Powered By Blogger

Pesquisar este blog

Páginas

sábado, 28 de fevereiro de 2015

EXTERIOR E CONTEÚDO

Acautelai-vos, que ninguém vos engane.  Jesus.
(Mateus, 24:4)

Os fenômenos espíritas, longe de abonarem os falsos Cristos e os falsos profetas, como a algumas pessoas apraz dizer, golpe mortal desferem neles. Não peçais ao Espiritismo prodígios, nem milagres, porquanto ele formalmente declara que os não opera.
(ESE, Cap. 21.7)

Forçoso distinguir sempre o exterior do conteúdo.
Exterior atende à informação e ao revestimento.
Conteúdo, porém, é substância e vida.
Exterior, em muitas ocasiões, afeta unicamente aos olhos.
Conteúdo alcança a reflexão.
Simples lições de cousas aclaram-nos o propósito.
A casa impressiona pelo feitio.
O interior, contudo, é que lhe decide o aproveitamento.
A máquina atrai pelo tipo.
A engrenagem, todavia, é que lhe revela a função.
Exterior consegue enganar.
Um frasco indicando medicamento é capaz de trazer corrosivo. Uma bolsa aparentemente inofensiva pode encerrar uma bomba.
Conteúdo, entretanto, fala por si. A essência disso ou daquilo é ou não é.
Imperioso considerar ainda que todas as aquisições, conhecidas por fora, somente denotam valor real se filtradas por dentro.
Cultura é patrimônio incorrutível, no entanto apenas vale para a vida, no exemplo de trabalho daquele que a possui.
Título profissional tem o crédito apreciado pelo bem que realiza.
Teoria de elevação não vai sem a prática.
Música é avaliada na execução.
Atendamos, pois, às definições espíritas, que nos traçam deveres imprescritíveis, confessando nos espíritas e abraçando atitudes espíritas, mas sem esquecer que Espiritismo, na esfera de nossas vidas, em tudo e por tudo, é renovação moral.

Emmanuel (Espírito). Livro da Esperança. (psicografado por) Francisco Cândido Xavier. Uberaba: Comunidade Espírita Cristã. Capítulo Setenta e Três.,

O AVISO OPORTUNO


   Não há maior alegria que a de doutrinar os Espíritos perturbados  dizia Noé Silva, austero orientador de antiga instituição destinada à caridade , e não existe para mim lição maior que a dos campeões da mentira e da treva, quando desferem gritos de dor, ante a realidade.  Com a volúpia do pescador que recolhe o peixe, depois de longa expectativa, exclamava, gritante:   Afinal de contas, outro destino não poderiam esperar os sacripantas do mundo, agarrados ao ouro e aos prazeres, senão os padecimentos atrozes da incompreensão, além da morte.  Sorrindo, triunfante, rematava:   E, acima de tudo, devem agradecer a Deus a possibilidade de encontrarem a minha palavra sincera e clara.  Tenho bastante paciência para aturá-los e conduzi-los para a luz.
Era assim o rígido mentor das sessões. Alma franca e rude, demasiadamente convencido quanto aos próprios méritos.  Mas, na vida comum, Noé Silva transformava a lealdade em vestimenta agressiva. Junto dele, respirava-se uma atmosfera pesada, como se estivesse repleta de espinhos invisíveis.  Analfabeto da gentileza, atirava os pensamentos que lhe vinham à cabeça qual se houvera recebido do Céu a triste missão de salientar os defeitos do próximo.  A palavra dele era uma chuva de seixos.  Se um companheiro demorava-se para a reunião, clamava, colérico:   Que estará fazendo esse hipócrita retardatário?  Se um médium não conseguia recursos para interpretar, com segurança, as tarefas que lhe cabiam nos trabalhos de assistência, indagava, irritadiço:   Que faltas terá cometido esse infeliz?  Se o condutor do ônibus parecia vacilar em certos momentos, bradava, impulsivo:   Desgraçado, cumpra o seu dever!  Se o rapaz de serviço, no café, cometia qualquer leve deslize, protestava, exigente:   Moço, veja lá onde tem a cabeça!... O senhor permanece aqui para servir...
Se alguém lhe trazia alguma confidência dolorosa, buscando entendimento e consolo, repetia, severo:   Meu irmão, quem planta, colhe. Você não estaria sofrendo se não houvesse praticado o mal.  Na via pública, não hesitava. Se algum transeunte lhe impedia o passo rápido, dava serviço aos cotovelos e em seus trabalhos profissional era sobejamente conhecido pelas frases fortes com que despejava a sua vocação de fazer inimigos.  Se um irmão de ideal lhe exprobrava o procedimento, respondia, célere:   Se essa gente não puder entender-me as boas intenções, esperá-la-ei nas minhas preces.  Depois da morte, todas as pessoas compreendem a verdade...   O tempo rolava, infatigável, quando, no vigésimo aniversário do agrupamento que dirigia, um dos orientadores desencarnados se manifesta, em sinal de regozijo, felicitando a todos.  Um carinho aqui, um abraço ali, o amigo espiritual confortava os presentes, mas, em se despedindo sem dizer palavra ao mentor da casa, Noé, desapontado, perguntou, ansiosamente:   E para mim, meu irmão, não há qualquer mensagem?  O visitante sorriu e falou, bem humorado:   Tenho sim, tenho um recado para o seu coração.  Não espere a morte para extinguir os desafetos. Cultive a plantação da simpatia, desde hoje. A nossa fé representa a Doutrina do Amor e a cordialidade é o princípio dela. Não se esqueça do verbo silencioso do bom exemplo, das lições de renúncia e dos ensinamentos vivos com adequadas demonstrações. Se você estima o Espiritismo prático, não olvide o Espiritismo praticado. Você está sempre disposto a doutrinar os ignorantes e os infelizes do Espaço, mas  está superlotando o seu espaço mental com adversários que esperam gostosamente o tempo de doutriná-lo.  Um carinho aqui, um abraço ali, o amigo espiritual confortava os presentes, mas, em se despedindo sem dizer palavra ao mentor da  E num gesto de carinhosa fraternidade, rematou em seguida a pequena pausa:   Noé, esvazie o cálice de fel, desde agora; diminua a reprovação e reduza a extensão do espinheiral...  O nosso problema, meu caro, é o de não encher...  A sessão foi encerrada.   E enquanto os companheiros permutavam expressões de Júbilo, o arrojado doutrinador, com a cabeça mergulhada nas mãos, permaneceu sozinho, sentado á mesa, pensando, pensando...

  Pelo Espírito Irmão X - Do livro: Contos e Apólogos, Médium: Francisco Cândido Xavier.
 

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

AULAS E DINÂMICAS PARA A JUVENTUDE


Quarto momento: sugestões de atividades.
Atividade 1: as crianças do segundo ciclo, terceiro ciclo e grupos de jovens podem ser dividas em grupos e distribuídas perguntas com a indicação das respostas em O Livro dos Espíritos, cap. XI, Dos Três Reinos. Posteriormente os grupos devem explicar uns aos outros o que entenderam da questão do seu grupo. Abaixo algumas sugestões de perguntas.
         - Um ser humano pode reencarnar em um corpo de animal? Questão 612.
         - Os animais têm alma? Questão 597.
         - Os animais possuem inteligência? Questão 593.
         - Os animais gozam de livre-arbítrio de seus atos? Questão 595.
         - Os animais evoluem? Questão 601.
         - O que acontece com a alma dos animais após a morte? Questão 600.
Atividade 2: Cruzadinha.
Os animais
Na casa da Natureza, o Pai espalhou com arte.
As bênçãos de luz da Vida, que brilham em toda parte.
Essas bênçãos generosas, tão ricas, tão naturais,
São notas de amor divino, na esfera dos animais.
Não te esqueças no caminho, praticando o bem que adores,
Busca ver em todos eles, os nossos irmãos menores.
A Providência dos Céus jamais esquece ninguém;
Deus que é Pai dos homens sábios, é Pai do animal também.
A única diferença, em nossa situação,
É que o animal não chegou às vitórias da razão.
Entretanto observamos, em toda a sua existência
Os princípios sacrossantos de amor e de inteligência.
Vejamos a abelha amiga no grande armazém do mel,
A galinha afetuosa, o esforço do cão fiel.
O boi tão útil a todos, é  bondade e temperança;
O muar de força hercúlea obedece a uma criança.
Ampara-os sempre que possas, nas horas de tua lida.
O animal de tua casa tem laços com tua vida.
A lei é conjunto eterno de deveres fraternais:
Os anjos cuidam dos homens, os homens dos animais.
(Livro Cartilha da Natureza - Casimiro Cunha, psicografia Chico Xavier)


A
C
H
O
C
R
O
C
A
L
I
S
S
M
I
Z
U
R
N
O
S
S
O
S
I
R
M
Ã
O
S
S
C
T
L
P
V
M
O
D
I
V
E
Z
Q
E
I
O
L
Ã
I
M
R
T
E
X
I
S
T
E
N
C
I
A
S
E
O
Q
N
O
U
N
A
V
Q
U
E
R
T
I
N
B
I
F
K
I
V
V
S
L
I
T
I
P
I
C
R
I
S
S
I
Ç
N
I
O
O
V
N
A
M
I
G
A
X
M
E
Q
E
P
G
D
I
C
H
O
B
O
I
A
Z
R
A
L
H
L
O
U
E
X
A
S
R
E
N
T
I
P
A
I
R
E
N
Z
E
N
C
B
G
A
L
I
N
H
A
Z
S
O
I
V
I
M
C
H
C
A
C
H
A
N
A
M
A
T
R
X
U
C
H
I
O
V
I
D
A
V
A
I
O
B
O
N
D
A
D
E
A
M
P
A
R
A
N
B
O
R
P
O
N
G
R
A
L
C
M
I
N
C
H
I
F
R
A
T
E
R
N
A
I
S
F
E
G
J
I
R
T
I
U
M
I
N
X
C
H
A
S
L
A
Ç
O
S
B
E
N
Ç
Ã
O
S
M
I
X
T
V
O
I
T
S
O
Ç
E
O
S
O
R
A
Z
Ã
O
Z
A
R
C
R
I
A
N
Ç
A
V
E
R
E
F
R
I
Z
Z


Atividade 3: o evangelizando pega de dentro de uma caixa um desenho de animal (pode ser, também, o nome). Através de mímica, desenho do habitat do animal, dicas dos cuidado que devemos ter, características, demonstrar o animal. Essa dinâmica poderá ser realizada em grupos ou o evangelizando poderá escolher um colega para responder.
Atividade 4: faça um cartaz com frases que revelem boas atitudes para com os animais e cole recortes de revistas com fotos de animais.
         Sugestões de leitura
         * O Livro dos Espíritos, cap. XI, Os Três Reinos.
        * O Livro dos Médiuns, cap. 12.
         * A questão espiritual dos animais, de Irvênia Prada, Editora FE.
         * Animais, Nossos Irmãos, Eurípedes Kohl, Editora Petit.
         * Histórias Animais que as Pessoas Contam, Marcel Benedeti, Editora Mundo Maior.
         * Francisco de Assis, João Nunes Maia, Editora Espírita Cristã Fonte Viva.
         * Educação do Espírito, Walter Oliveira Alves, Instituto de Difusão Espírita.
         * Revista Internacional de Espiritismo, abril de 2004, p. 142 a 144.
         * Revista Internacional de Espiritismo, março de 2004, p. 72 e 73.
Prece de encerramento.
Responsabilidade: Grupo Espírita Seara do Mestre
Organização/correção: Claudia Schmidt
Preserve os direitos autorais