sexta-feira, 15 de maio de 2020
sexta-feira, 29 de março de 2019
terça-feira, 26 de março de 2019
A Lógica do Espiritismo Ante a Paz e a Felicidade
INFORMAÇÃO
ESPÍRITA
A
Lógica do Espiritismo Ante a Paz e a Felicidade
NINGUÉM
FOGE DE SI MESMO!...
Haverá
princípio capaz de infundir mais confiança na Justiça de Deus que
este?
A
partir dele entende-se a recomendação de Jesus quanto ao “não
julgar”, pois ele conhecia o sentido oculto do “a
cada um conforme as próprias obras”. Através dele, temos
a garantia de que todos, do explorador ao explorado, do corruptor ao
corrupto, do algoz à vítima, do opressor ao oprimido, todos enfim,
experimentarão os efeitos das próprias ações ou reações no
devido tempo.
Estamos
destinados ao progresso espiritual (fim) através das vidas
sucessivas (meio), que nos conduzirá à felicidade e à paz
tão sonhada, tendo como roteiro o caminho do auto-descobrimento, do
auto-conhecimento.
Uma
reencarnação sob o ângulo da Eternidade, representa “menos
que um relâmpago”, como informaram os Espíritos à Allan
Kardec (questão 738, L.E.), e inexoravelmente o pedágio da morte
aguarda a todos na estrada da vida.
O
Codificador através de observações, comparações, deduções e
conclusões, analisando o depoimento de centenas de espíritos,
delineou o conjunto que ele denominou CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA,
inserido no livro “O CÉU E O INFERNO” (Capítulo 7), ou a
Justiça Divina Segundo o Espiritismo.
Por
serem informações que precisam ser difundidas e meditadas para que
um número cada vez maior desperte para a responsabilidade de viver,
alinhamos a seguir alguns desses artigos.
1-
Onde está escrita a Lei de Deus?
– Na
consciência.
2-
A
completa felicidade prende-se à perfeição, isto é, à purificação
completa do Espírito. Toda imperfeição é, por sua vez, causa de
sofrimento e da privação da satisfação, do mesmo modo que toda
perfeição adquirida é fonte de prazer e atenuante de sofrimentos
(2.º).
3-
O
Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a
conseqüência das suas imperfeições. As misérias, as vicissitudes
padecidas na vida corpórea, são oriundas das nossas imperfeições,
são expiações de faltas cometidas na presente ou em precedentes
existências. Pela natureza dos sofrimentos e vicissitudes da vida
corpórea, pode julgar-se a natureza das faltas cometidas em anterior
existência, e das imperfeições que as originaram. (10.º)
4-
Não
há uma única imperfeição da alma que não importe funestas e
inevitáveis conseqüências, como não há uma só qualidade boa que
não seja fonte de prazer. (3.º)
5-
Toda
falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que
deverá ser paga; se não for em urna existência, sê-lo-á na
seguinte ou seguintes. (9.º)
6-
O
arrependimento,
conquanto seja o primeiro passo para a regeneração, não basta por
si só; são precisas a expiação
e
a reparação.
Arrependimento,
expiação
e
reparação
constituem,
portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de
uma falta e suas conseqüências. O arrependimento
suaviza
os travos da expiação,
abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação,
contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Do contrário,
o perdão seria uma graça, não uma anulação. (16.º)
7-
O
arrependimento
pode
dar-se por toda parte e em qualquer tempo; se for tarde, porém, o
culpado sofre por mais tempo. Até que os últimos vestígios da
falta desapareçam, a expiação
consiste
nos sofrimentos físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na
vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova
existência corporal. A reparação
consiste
em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal. Quem não repara
os seus erros numa existência, por fraqueza ou má-vontade,
achar-se-á numa existência ulterior em contacto com as mesmas
pessoas que de si tiverem queixas, e em condições voluntariamente
escolhidas, de modo a demonstrar-lhes reconhecimento e fazer-lhes
tanto bem quanto mal lhes tenha feito. Nem todas as faltas acarretam
prejuízo direto e efetivo; em tais casos a reparação
se
opera, fazendo-se o que se deveria fazer e foi descurado; cumprindo
os deveres desprezados, as missões não preenchidas; praticando o
bem em compensação ao mal praticado, isto é, tornando-se humilde
se se tem sido orgulhoso, amável se se foi austero, caridoso se se
tem sido egoísta, benigno se se tem sido perverso, laborioso se se
tem sido ocioso, útil se se tem sido inútil, frugal se se tem sido
intemperante, trocando em suma por bons os maus exemplos perpetrados.
E desse modo progride o Espírito, aproveitando-se do próprio
passado. (17.º)
NOTA
– A
necessidade da reparação é um princípio de rigorosa justiça, que
se pode considerar verdadeira lei de reabilitação moral dos
Espíritos. Entretanto, essa doutrina religião alguma ainda a
proclamou. Algumas pessoas repelem-na porque acham mais cômodo o
poder quitarem-se das más ações por um simples arrependimento, que
não custa mais que palavras, por meio de algumas fórmulas; contudo,
crendo-se, assim, quites, verão mais tarde se isso lhes bastava. Nós
poderíamos perguntar se esse princípio não é consagrado pela lei
humana, e se a justiça divina pode ser inferior à dos homens? E
mais, se essas leis se dariam por desafrontadas desde que o indivíduo
que as transgredisse, por abuso de confiança, se limitasse a dizer
que as respeita infinitamente. Por que hão de vacilar tais pessoas
perante uma obrigação que todo homem honesto se impõe como dever,
segundo o grau de suas forças?
Quando
esta perspectiva de reparação for inculcada na crença das massas,
será um outro freio aos seus desmandos, e bem mais poderoso que o
inferno e respectivas penas eternas, visto como interessa à vida em
sua plena atualidade, podendo o homem compreender a procedência das
circunstâncias que a tornam penosa, ou a sua verdadeira situação.
8-
A
expiação
varia
segundo a natureza e gravidade da falta, podendo, portanto, a mesma
falta determinar expiações diversas, conforme as circunstâncias,
atenuantes ou agravantes, em que for cometida. (11.º)
9-
A
responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por erros
alheios, salvo se a eles dê origem, quer provocando-os pelo exemplo,
quer não os impedindo quando poderia fazê-lo. Assim, o suicida é
sempre punido; mas aquele que por maldade impele outro a cometê-lo,
esse sofre ainda maior pena. (21.º)
10-
Dependendo
o sofrimento da imperfeição, como o gozo da perfeição, a alma
traz consigo o próprio castigo ou prêmio, onde quer que se
encontre, sem necessidade de lugar circunscrito. O inferno está por
toda parte em que haja almas sofredoras, e o céu igualmente onde
houver almas felizes. (5.º)
11-
O
único meio de evitar ou atenuar as conseqüências futuras de uma
falta, está no repará-la, desfazendo-a no presente. Quanto mais nos
demorarmos na reparação de uma falta, tanto mais penosas e
rigorosas serão, no futuro, as suas conseqüências. (27.º)
12-
A
situação do Espírito, no mundo espiritual, não é outra senão a
por si mesmo preparada na vida corpórea. Mais tarde, outra
encarnação se lhe faculta para novas provas de expiação e
reparação, com maior ou menor proveito, dependentes do seu
livre-arbítrio; e se ele não se corrige, terá sempre uma missão a
recomeçar, sempre e sempre mais acerba, de sorte que pode dizer-se
que aquele que muito sofre na Terra, muito tinha a expiar; e os que
gozam uma felicidade aparente, em que pesem aos seus vícios e
inutilidades, paga-la-ão mui caro em ulterior existência. Nesse
sentido foi que Jesus disse: – "Bem-aventurados
os aflitos, porque
serão
consolados," (O
Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V.) (28.º)
13-
O
bem e o mal que fazemos decorrem das qualidades que possuímos. Não
fazer o bem quando podemos é, portanto, o resultado de uma
imperfeição. Se toda imperfeição é fonte de sofrimento, o
Espírito deve sofrer não somente pelo mal que fez como pelo bem que
deixou de fazer na vida terrestre. (6.º)
14-
O
Espírito sofre pelo mal que fez, de maneira que, sendo a sua atenção
constantemente dirigida para as conseqüências desse mal, melhor
compreende os seus inconvenientes e trata de corrigir-se. (7.º)
15-
Sendo
infinita a Justiça de Deus, o bem e o mal são rigorosamente
considerados, não havendo uma só ação, um só pensamento mau que
não tenha conseqüências fatais, como não há uma única ação
meritória, um só bom movimento da alma que se perca, mesmo para os
mais perversos, por isso que constituem tais ações um começo de
progresso. (8.º)
16-
Não
há regra absoluta nem uniforme quanto à natureza e duração do
sofrimento: – a única lei geral é que toda falta terá punição,
e terá recompensa todo ato meritório, segundo o seu valor. (12.º)
17-
A
duração do sofrimento depende da melhoria do Espírito culpado.
Nenhuma condenação por tempo determinado lhe é prescrita.
O
que Deus exige por termo de sofrimentos é um melhoramento sério,
efetivo, sincero, de volta ao bem. Deste modo o Espírito é sempre o
árbitro da própria sorte, podendo prolongar os sofrimentos pela
pertinácia no mal, ou suavizá-los e anulá-los pela prática do
bem. Uma condenação por tempo predeterminado teria o duplo
inconveniente de continuar o martírio do Espírito renegado, ou de
libertá-lo do sofrimento quando ainda permanecesse no mal. Ora,
Deus, que é justo, só pune o mal enquanto existe, e deixa de o
punir quando não existe mais; por outra, o mal moral, sendo por si
mesmo causa de sofrimento, fará este durar enquanto subsistir
aquele, ou diminuirá de intensidade à medida que ele decresça.
(13.º)
18-
Como
o Espírito tem sempre o livre-arbítrio, o progresso por vezes se
lhe torna lento, e tenaz a sua obstinação no mal. Nesse estado pode
persistir anos e séculos, vindo por fim um momento em que a sua
contumácia se modifica pelo sofrimento, e, a despeito da sua
jactância, reconhece o poder superior que o domina. Então, desde
que se manifestam os primeiros vislumbres de arrependimento, Deus lhe
faz entrever a esperança. Nem há Espírito incapaz de nunca
progredir, votado a eterna inferioridade, o que seria a negação da
lei de progresso, que providencialmente rege todas as criaturas.
(19.º)
19-
Em
virtude da lei do progresso que dá a toda alma a possibilidade de
adquirir o bem que lhe falta, como de despojar-se do que tem de mau,
conforme o esforço e vontade próprios, temos que o futuro é aberto
a todas as criaturas. Deus não repudia nenhum de seus filhos, antes
recebe-os em seu seio à medida que atingem a perfeição, deixando a
cada qual o mérito das suas obras. (4.º)
20-
Dependendo
da melhoria do Espírito a duração do sofrimento, o culpado que
jamais melhorasse sofreria sempre, e, para ele, a pena seria eterna.
(14.º)
21-
Uma
condição inerente à inferioridade dos Espíritos é não verem o
termo da provação, acreditando-a eterna, como eterno lhes parece
deva ser um tal sofrimento. (15.º)
Esta
série foi originalmente produzida na década de 70 e pela permanente
atualidade a estamos reeditando e ampliando.
OBRAS
CONSULTADAS
KARDEC,
Allan; O CÉU E O INFERNO, FEB, Capítulo VII.
OBS.:
O
ordenamento dos artigos objetiva induzir uma reflexão e comparação
entre a postura pessoal e a condição ideal.
KARDEC,
Allan; O LIVRO DOS ESPÍRITOS, FEB, na questão 1.
FREQUENTE UMA CASA ESPÍRITA,
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RESPOSTAS?
ENCONTRE-AS
NO LIVRO DOS ESPIRITOS.
LEIA,
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A PRECE DE EUSÉBIO
Olá...
Booom diaaa!!! :-)
Como vai vc? Tudo
em paz?!:)
Que sua terça
seja feita de confiança...
A PRECE DE EUSÉBIO
Senhor da Vida,
Abençoa-nos o propósito
De penetrar o caminho da Luz!...
Somos Teus filhos,
Ainda escravos de círculos restritos,
Mas a sede do Infinito
Dilacera-nos os véus do ser.
Herdeiros da imortalidade,
Buscamos-Te as fontes eternas
Esperando, confiantes, em Tua misericórdia.
De nós mesmos, Senhor, nada podemos.
Sem Ti, somos frondes decepadas
Que o fogo da experiência
Tortura ou transforma...
Unidos, no entanto, ao Teu Amor,
Somos continuadores gloriosos
De Tua Criação interminável.
Somos alguns milhares
Neste campo terrestre;
E, antes de tudo,
Louvamos-Te a grandeza
Que não nos oprime a pequenez...
Dilata-nos a percepção diante da vida,
Abre-nos os olhos
Enevoados pelo sono da ilusão
Para que divisemos Tua glória sem fim!...
Desperta-nos docemente o ouvido,
A fim de percebermos o cântico
De tua sublime eternidade.
Abençoa as sementes de sabedoria
Que os teus mensageiros esparziram
No campo de nossas almas;
Fecunda-nos o solo interior,
Para que os divinos germens não pereçam.
Sabemos, Pai,
Que o suor do trabalho
E a lágrima da redenção
Constituem adubo generoso
A floração de nossas sementeiras;
Todavia,
Sem Tua bênção,
O suor enlanguesce
E a lágrima desespera...
Sem Tua mão compassiva,
Os vermes das paixões
E as tempestades de nossos vícios
Podem arruinar-nos a lavoura incipiente.
Acorda-nos, Senhor da Vida,
Para a luz das oportunidades presentes;
Para que os atritos da luta não as inutilizem,
Guia-nos os pés para o supremo bem;
Reveste-nos o coração
Com a Tua serenidade paternal,
Robustecendo-nos a resistência!
Poderoso Senhor,
Ampara-nos a fragilidade,
Corrige-nos os erros,
Esclarece-nos a ignorância,
Acolhe-nos em Teu amoroso regaço.
Cumpram-se, Pai Amado,
Os Teus desígnios soberanos,
Agora e sempre.
Assim seja.
Abençoa-nos o propósito
De penetrar o caminho da Luz!...
Somos Teus filhos,
Ainda escravos de círculos restritos,
Mas a sede do Infinito
Dilacera-nos os véus do ser.
Herdeiros da imortalidade,
Buscamos-Te as fontes eternas
Esperando, confiantes, em Tua misericórdia.
De nós mesmos, Senhor, nada podemos.
Sem Ti, somos frondes decepadas
Que o fogo da experiência
Tortura ou transforma...
Unidos, no entanto, ao Teu Amor,
Somos continuadores gloriosos
De Tua Criação interminável.
Somos alguns milhares
Neste campo terrestre;
E, antes de tudo,
Louvamos-Te a grandeza
Que não nos oprime a pequenez...
Dilata-nos a percepção diante da vida,
Abre-nos os olhos
Enevoados pelo sono da ilusão
Para que divisemos Tua glória sem fim!...
Desperta-nos docemente o ouvido,
A fim de percebermos o cântico
De tua sublime eternidade.
Abençoa as sementes de sabedoria
Que os teus mensageiros esparziram
No campo de nossas almas;
Fecunda-nos o solo interior,
Para que os divinos germens não pereçam.
Sabemos, Pai,
Que o suor do trabalho
E a lágrima da redenção
Constituem adubo generoso
A floração de nossas sementeiras;
Todavia,
Sem Tua bênção,
O suor enlanguesce
E a lágrima desespera...
Sem Tua mão compassiva,
Os vermes das paixões
E as tempestades de nossos vícios
Podem arruinar-nos a lavoura incipiente.
Acorda-nos, Senhor da Vida,
Para a luz das oportunidades presentes;
Para que os atritos da luta não as inutilizem,
Guia-nos os pés para o supremo bem;
Reveste-nos o coração
Com a Tua serenidade paternal,
Robustecendo-nos a resistência!
Poderoso Senhor,
Ampara-nos a fragilidade,
Corrige-nos os erros,
Esclarece-nos a ignorância,
Acolhe-nos em Teu amoroso regaço.
Cumpram-se, Pai Amado,
Os Teus desígnios soberanos,
Agora e sempre.
Assim seja.
(Do livro "No Mundo Maior", cap. 1, André Luiz, Francisco Cândido Xavier)
Um dia todinho
iluminado de fraternidade,
todinho florido de
felicidade,
todinho perfumado de
amor,
pra vc e todos ao
seu redor.
Abraços com carinho
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Educação - Reflexões
INFORMAÇÃO
ESPÍRITA
VERDADE
E LUZ
Órgão
de Divulgação do Movimento Espírita de Ribeirão Preto e região.
USE
INTERMUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO
Educação
Reflexões
Nilza
Teresa Rotter Pelá
(ropela.nilza
@gmail.com)
Quanto
à discussão sobre a descriminalização do aborto, hora em
andamento na esfera do poder judiciário, realizou-se audiência
pública na qual a Federação Espírita Brasileira (FEB) se fez
representar pelo confrade Luciano Alencar da Cunha que, de maneira
feliz e doutrinária, fez defesa do direito à vida como premissa
básica da Doutrina Espírita.
Adentrando
sua fala colocou que a Fraternidade deve ser um paradigma de todas as
ações humanas e que os espíritas entendem que todos os problemas
da humanidade só se resolverão pela via do Amor e da Educação.
Depois
de brilhante argumentação, quase ao final de sua fala, aborda as
questões da Educação Sexual, do planejamento familiar e de
políticas públicas de proteção à gestante e ao infante. Com
relação à educação sexual aponta para que o processo ocorra
tanto na família, como nas escolas e nas instituições. Isso nos
leva a refletir que o processo educativo não se conclui na
adolescência, mas deve alcançar todas as faixas etárias, pois em
todas elas ainda se encontram pessoas pensando no aqui e agora sem
deduzir consequências para seus atos, inclusive o advento de
gravidez indesejada.
Há
irmãos nosso de variadas correntes religiosas que argumentam que
fazer educação sexual levaria a uma “sexualização” precoce
das crianças e dos adolescentes. A educação sexual não “erotiza”
a criança; se feita de maneira adequada e partindo de conteúdos
mais simples para os mais complexos, de acordo com idade, e sendo
alicerçada na moral e na ética do respeito humano para consigo e
para com os outros. Ensina também a deduzir consequências de todos
os comportamentos e só é possível deduzir consequências quando
temos conteúdo intelecto-moral para isso.
Se
não ocorre a educação sexual, devidamente encaminhada, onde os
infantes e os púberes obterão seus conhecimentos? Entre seus
colegas não mais esclarecidos que eles ou em publicações
destinadas, estas sim, em “erotizar” pessoas, com forte exposição
de comportamentos ligados às parafilias.
Emmanuel
(1)
nos
oferece um importante paradigma para o processo de educação sexual:
“Não
proibição, mas educação.”
“Não
abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos
outros e a si mesmo.”
“Não
indisciplina, mas controle.”
“Não
impulso livre, mas responsabilidade.”
“Fora
disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender
com a experiência.”
André
Luiz (2)
também
dá a sua contribuição:
“Distinguir
no sexo a sede de energias superiores que o Criador concede à
criatura para equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no dever de
resguardá-la contra os desvios suscetíveis de corrompê-la. O sexo
é uma fonte de bênçãos renovadoras do corpo e da alma.”
Quanto
à gravidez indesejada que possa ocorrer durante o namoro, comenta
Emmanuel (1):
“Isso porque a doação de si mesmos à comunhão sexual, em regime
de prazer sem ponderação, não os exonera dos vínculos cármicos
para com os seres que trazem à luz do mundo...”.
Falar
de sexo e energia sexual, dentro do clima afetuoso e esclarecedor,
incentivando o desenvolvimento de conduta responsável é
imprescindível e urgente para que nós humanos atendamos os
desígnios evolutivos que todos nos necessitamos.
Fonte:
1.
Xavier, F.C. pelo Espírito Emmanuel: Sexo e Vida. Rio de Janeiro.
FEB. 3a
ed. s/d.
2.Vieira,
W. pelo Espírito André Luiz: Conduta Espírita. Rio de Janeiro.
FEB. 7a
ed. s/d.
Nilza
Teresa Rotter Pelá, reside na cidade de Ribeirão Preto, no estado
de São Paulo. Nasceu em Araçatuba, SP, cidade onde concluiu curso
colegial. Em 1959 mudou-se para Ribeirão Preto, onde reside até
hoje, para cursar enfermagem, curso que concluiu em 1963. Fez
carreira universitária na USP onde se doutorou e se aposentou como
professora titular. Casada, tem dois filhos e um neto. Espírita
desde a infância milita no movimento espírita como oradora,
articulista e orientadora.
Você
é Espírita ou simpatizante?
Espírita
Qual
a cidade que reside?
Ribeirão
Preto
Qual
Estado e País?
São
Paulo
Frequenta
alguma Casa Espírita? Qual o nome da casa espírita, qual a cidade e
estado?
Meimei
Ribeirão Preto
Faz
parte de algum grupo de estudos?
Sim
Qual
o gênero de livros ESPÍRITAS que você prefere?
Todos
Em
que ano iniciou seus primeiros contatos com a Doutrina Espirita?
1949
Você
já leu as Obras Básica?Quais?
Evangelho
Segundo o Espiritismo, Livro dos Médiuns, Livro dos Espíritos, A
Gênese, Céu e Inferno, Todas
Exerce
alguma atividade na Casa Espírita ou no Movimento Espírita? Quais
Outras
FONTE
http://www.redeamigoespirita.com.br/profile/NilzaTeresaRotterPela
http://ismaelgobbo.blogspot.com/2010/09/focalizando-o-trabalhador-espirita_26.html
ESTUDE
KARDEC
FREQUENTE
UMA CASA ESPÍRITA,
QUER
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ENCONTRE-AS
NO LIVRO DOS ESPIRITOS .
LEIA,
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O PROBLEMA DAS PSICOSES
INFORMAÇÃO
ESPÍRITA
ABORDAGEM
ESPÍRITA E CIENTÍFICA
Nessa
secção procuraremos fazer uma abordagem da depressão à luz da
Doutrina Espírita e da ciência através de TEXTOS
PARA ESTUDO
Além
dessas abordagens abriremos também um espaço para MENSAGENS
DE CONFORTO E ESPERANÇA,
a fim de apaziguar os corações sofridos com a depressão e outras
dores da alma.
O
PROBLEMA DAS PSICOSES
Exigindo
uma anamnese mais cuidadosa, severa, o mapeamento das causas
psicóticas conduz o pesquisador a estudos mais profundos do que no
caso das neuroses, porquanto aquelas dizem respeito a problemáticas
menos graves que se repetem nos painéis do organismo físico e
mental em formas transitórias...
Não
obstante a demorada discussão em torno de as psicopatias
manifestarem-se no corpo ou na mente, já não resta dúvidas quanto
aos seus fatores causais, classificados como endógenos e enógenos,
que facultam a eclosão do terrível mal, responsável por torpes
alienações .
Essas
doenças mentais, genericamente classificadas como psicoses, impõem,
às vezes, desvios qualificativos, mesmo nos casos de aparente e puro
desvio quantitativo, nos valores de caráter do homem. Em face de
complexidade, multiplicidade de tais desvios, uma classificação
exata dos fenômenos psicóticos é sempre difícil.
Há,
sem dúvida, além dos fatores psicológicos, uma vasta gama de
incidentes sociais que conduzem a psicoses múltiplas, num emaranhado
causal relevante.
Nos
fatores enógenos, há causas externas (tóxicos, infecções) e
corpóreas (doenças de outros órgãos, distúrbios do metabolismo,
amências, estados crepusculares, delírios confusionais a se
expressarem não especificamente como derivados de várias
etiologias, mal de Basedow, do diabete, uremia), como, também, nos
de ordem endógena (a esquizofrenia, as perturbações mentais da
epilepsia, a psicose maníaco-depressiva), em que as psicoses se
expressam como um processo de auto-punição que o espírito se impõe
pelos malogros e os crimes cometidos em outras vidas, que não foram
alcançados pela legislação humana.
O
psicótico maníaco-depressivo, por exemplo, traz gravado nas
paisagens do inconsciente os hediondos desvios morais pregressos que
escaparam à justiça estabelecida nos códigos da humana legislação
e que ora expungem, como tendência à fuga ao dever e à
responsabilidade, pelo suicídio.
O
esquizofrênico, na sua múltipla classificação, é igualmente um
espírito revel, enredado nas malhas dos abusos que praticou noutra
vida e que, sem embargo, passaram desconsiderados quanto ignorados
pelos compares da existência anterior.
Não
nos desejando fixar, apenas nessas, constatamos que, mesmo as
psicoses de climatério, cujas causas são óbvias, fazem-se
escoadouro purificador, recurso de que se utilizam as Leis Divinas
para alcançar os infratores e relapsos que pretenderam ludibriar o
código de ética universal, inviolável.
Em
todo problema de psicoses, seja ele de natureza neurótica ou
psiconeurótica, tenha o gravame da psicopatia ou não, o ser
espiritual é sempre o responsável pela conjuntura que padece.
Aqui
se podem incluir as psicoses de guerra como instrumento da vida a fim
de justiçar arbitrários campeões do crime.
No
espírito, encontram-se latentes os valiosos recursos que o podem
incitar à liberação do carma pela importância da terapêutica
tradicional, quando o paciente resolve ajudar-se; pela técnica
fluidoterápica da Ciência Espírita, quando o alienado deseja
cooperar; mediante os recursos valiosos da psicoterapia através da
auto, da hetero-sugestão do otimismo, da oração, da edificação
em si mesmo, quando o enfermo deseja submeter-se espontaneamente.
Em
qualquer problema de ordem mental como psicológica, o terreno em que
se desbordam as enfermidades e distonias é o mesmo que agasalha os
sêmens de vida e saúde, aguardando que a primavera da boa vontade
do espírito, colhido pela impertérrita justiça de Deus, lhe faculte
o surgimento em forma de paz.
Nesse
sentido, a caridade fraternal junto aos psicóticos, a solidariedade
gentil diante deles, a paciência irrefragável para com eles, a
intercessão generosa a benefício deles são contribuições
inestimáveis que o espírita a todos tem o dever de oferecer,
particularmente em se tratando dos irmãos tombados no aturdimento
interior.
Simultaneamente,
a evangelização do enfermo, a disciplina que a si se deve impor, a
diretriz de reabilitação por meio de um roteiro de trabalho
renovador e produtivo são indispensáveis recursos utilizados para
que o ser espiritual abandone as províncias da sombra em que se acha
enjaulado, interiormente, e possa recompor os painéis mentais
desarticulados de que se utiliza para a andadura material na Terra.
Entretanto,
no caso das ulcerações dos tecidos orgânicos, das intoxicações
que deixam rastro de várias degenerescências, havendo já
insculpida, seja na paisagem mental, seja no organismo físico, a
presença do desequilíbrio, esta se revela como distonia
perturbante. A crença de que o “cérebro não pode adoecer” tem
cedido lugar ao conceito griesingeriano, após demoradas
investigações fisiológicas como psicológicas.
Mesmo
nas paralisias gerais, nas doenças encefálicas complexas,
decorrentes de causas sifilíticas, com alteração da personalidade
que padece demência, delírios, em cima de psicose perfeita, o
espírito se reajusta à ordem universal, resgatando gravames...
Não
há porque se desesperarem os que se atribuem o dever da enfermagem
fraternal. Máquina em desequilíbrio - dificuldade para o condutor.
Condução
irresponsável - maquinaria em desarticulação.
Sempre
se pode ajudar, mesmo não se esperando uma reabilitação imediata,
ao menos uma liberação do compromisso negativo, tendo em vista que
a vida não se circunscreve ao breve período da reencarnação,
dilatando-se além do desequilíbrio orgânico e da degeneração
celular, na direção da imortalidade.
E
como o procedimento orgânico e o moral, não raro, acompanham o
viandante da eternidade, ajudar alguém a desembaraçar-se de
psicoses com vistas a melhores dias espirituais, é também terapia
preventiva ou assistência curadora, que não pode ser relegada a
plano secundário.
A
saúde é um estado interior que nasce no espírito, mas a felicidade
deve ser a meta que todos almejam para agora, amanhã ou mais tarde,
devendo ser trabalhada desde hoje, mediante os atos de enobrecimento
e elevação que cada um se pode e deve impor, imediatamente.
Carneiro
Campos.
(Texto
extraído da obra Sementes de Vida Eterna, psicografia de Divaldo P.
Franco, ditada por diversos Espíritos, 1ª ed., págs. 55 a 59,
1978, LEAL.)
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quinta-feira, 1 de novembro de 2018
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Aprendendo Sempre - Início às 20h - José A. Cintra Oliveira - SBEBM
Доктринальная лекция
Источник: КНИГА НАДЕЖДЫ, Эммануэль
Евангелие по спиритизму - LE - LM
Начало 20 ч. 20 ч. 30 м. - Обучение всегда
Комментатор: Хосе А. Цинтра Оливейра
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
RELIGIÃO E POLÍTICA
INFORMAÇÃO
ESPÍRITA
JUVENTUDE
O
JOVEM E SEUS PROBLEMAS
Interessar-se
pelo conhecimento da Doutrina Espírita, acaba gerando no jovem
perquiridor de nosso tempo, dúvidas e mais dúvidas sobre
pontos que não se encontram ampla e explicitamente tratados nas
obras disponíveis.
Essa
a razão pela qual mantém-se este espaço de “INFORMAÇÃO.”
RELIGIÃO
E POLÍTICA
“Porque
a religião e a política se parecem tanto? Há guerra entre os
partidos e como as guerras entre as diversas religiões, cheia de
paixão e ódio e acusações...”
Porque
elas têm praticamente a mesma origem e sempre estiveram lutando pelo
poder. Aliás numa retrospectiva da História, vamos perceber que a
religião antecedeu em muito a política. Na pré-história, o poder
está nas mãos do “feiticeiro”, o homem que fala com os
Espíritos ou Deuses e que pode ter acesso ao conhecimento do
sobrenatural, que conhece o futuro das pessoas e da própria tribo,
os métodos de cura e os ministérios da natureza: ele tem o
poder (porque tem o conhecimento) e por isso, é sempre ouvido
respeitado e temido, mesmo pelo chefe que lhe atende as mais absurdas
recomendações. As grandes nações da História antiga são
teocracias, visto que governadas por homens que se intitulam Deuses
ou se arvoram em detentores da ordenação divina, como os faraós do
Egito rodeados pelos sacerdotes. Ou mesmo Moisés, o chefe dos
hebreus, escolhido pelo seu deus Iavé. O absolutismo, poder político
concentrado na vontade do homem, o rei, por largo tempo passa a noção
de que o soberano representa a própria vontade de Deus. A Igreja
Católica desde a oficialização do Cristianismo como religião do
Estado Romano no século IV, sempre exerceu esse poder de forma
opressora, tendo nas mãos soberanos QUE LHE PRESTAM CEGA OBEDIÊNCIA.
O triste episódio da Santa Inquisição, verdadeiro holocausto em
nome da fé, mostra quanto foi opressor o poder da religião
intolerante, que perseguiu torturou e matou durante séculos,
milhares de pessoas que discordavam de sua linha de pensamento ou
ousavam desagradar o clero. Tão forte é o poder político da
religião que ainda hoje, ano 2000, temos estados governados por
chefes religiosos, caso do Irã (governado pelo Aiatolá), onde a
intolerância é marca indispensável desse poder, promovendo
verdadeiro regime do terror. O Brasil até antes da república tinha
como religião oficial o Catolicismo Romano (como Portugal o tem até
hoje), onde uma religião gozava de todos os privilégios em prejuízo
das outras, exercendo sozinha decisiva influência em todas as
questões de interesse social. Mesmo em nosso dias, quando a
Constituição Federal nos caracteriza como um País democrático,
onde há lugar para todas as crenças e cultos, por causa desse
atavismo religioso arraigado em nossas estruturas arcaicas, o Brasil
ainda depende muito da posição da Igreja para resolver seus mais
graves problemas. Kardec, em OBRAS PÓSTUMAS, tem um artigo
intitulado “AS ARISTOCRACIAS”, em que faz rápido comentário
sobre o caminhar da Humanidade em matéria do poder político,
assinalando as conquistas democráticas que vem sendo alcançadas ao
longo do tempo para a solução dos problemas humanos. Desse modo,
você percebe que a política é filha das religiões e instituições
humanas que sempre se impuseram por meios escusos e métodos
opressores, sonegando a verdade, esclarecendo conflitos e promovendo
guerras de conquistas em torno de interesses exclusivamente
materiais, tudo em nome de Deus, do Bem e da Verdade. As religiões
do presente herdam esse triste caráter da religião do passado
instigando-se os adeptos ao desprezo e ao ódio em relação as
outras crenças.
Nem
mesmo as que se dizem adeptas de Jesus, levam em conta que o
carpinteiro de Nazareth, pregava o amor para com os adversários,
porque isso simplesmente não lhes interessa. Elas querem um Jesus
politicamente agressivo, tão intolerante como elas mesmas,
estabelecendo divisões, preferências, privilégios e condenações,
porque isso lhes garante o poder. A Doutrina Espírita, saída das
mãos de Allan Kardec, nos meados do século passado, veio justamente
combater esse estado de coisas recusando-se terminantemente a ser uma
adversária a mais na saturada arena da competição religiosa,
estruturada em conceitos científicos e filosóficos com
conseqüências morais inatacáveis, ela não é uma instituição
religiosa salvacionista, nem se proclama dona exclusiva da Verdade,
mas representa a síntese de uma evolução do pensamento humano, que
defende a liberdade de crença como condição para o próprio
progresso da Humanidade. Deve-se colocar acima das questiúnculas que
dividem as pessoas ou os grupos religiosos, para proclamar a
verdadeira religião. Não está nesta ou naquela denominação, na
utilização deste ou aquele culto, na freqüência deste ou daquele
tempo, mas na conduta do homem e das coletividades ante os valores
universais do amor e da solidariedade humana.
Atenção!
Todas
as frases apresentadas ao final das matérias deste número foram
extraídas de obras psicografadas pelo médium F. C. Xavier.
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segunda-feira, 1 de outubro de 2018
sábado, 29 de setembro de 2018
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