*Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”*
F. C. Xavier/Emmanuel
*9 - SOCORRO E CONCURSO*
“Quantos pães tendes?” – Jesus.
(Marcos, 8:5.)
Observemos que o Senhor,
diante da multidão faminta, não pergunta aos companheiros: - " de quantos
pães necessitamos?" mas, sim, "quantos pães tendes?".
A passagem denota a
precaução de Jesus no sentido de alertar as discípulos para a necessidade de
algo apresentar a Providência Divina como base para o socorro que suplicamos.
Em verdade, o Mestre
conseguiu alimentar milhares de pessoas, mas não prescindiu das migalhas que os
apóstolos lhe ofereciam.
O ensinamento é precioso
para a nossa experiência de oração.
Não vale rogar as
concessões do Céu, alongando mãos vazias, com palavras brilhantes e comoventes,
mas sim pedir a proteção de que carecemos, apresentando, em nosso favor, as
possibilidades ainda que diminutas de nosso esforço próprio.
Não adianta solicitar as
bênçãos do pão imobilizando os braços no gelo da preguiça, como é de todo
Impróprio rogar aos talentos do amor, calcinando o coração no fogo do ódio.
Decerto, o Senhor operara
maravilhas, no amparo a todos aqueles que te partilham a marcha...
Dispensará socorro aos que
amas, transformará o quadro social em que te situas e exaltará o templo
doméstico em que respiras...
Contudo, para isso, e
necessário lhe ofereças os recursos que já conseguiste amontoar em ti mesmo
para a extensão do progresso e para a vitória do bem.
Não te esqueças, pois, de
que no auxílio aos outros não prescindirá o Senhor do uxilio, pequenino embora,
que deve encontrar em ti.
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