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quinta-feira, 14 de junho de 2018


**INFORMAÇÃO ESPÍRITA**


VENCENDO A DOR DA MORTE
(Célia Dinis)
1. ed. Catanduva, SP: InterVidas, 2016. 429 p.

Temática: Perdas de entes queridos, dor, superação, mediunidade e espiritismo.
               
O livro, quase autobiográfico, é densamente informativo, não só pelas experiências da autora, mas também pelas perguntas que recebe ao longo de suas palestras e suas respostas, sempre fundamentadas na Doutrina Espírita.

VENCENDO A DOR DA MORTE

AVALIADO POR: Luiz Fernando Regnier Marques.

Referência do Livro

DINIS, Célia. Vencendo a Dor da Morte. 1. ed. Catanduva, SP: InterVidas, 2016. 429 p.

Assunto temático

Perdas de entes queridos, dor, superação, mediunidade e espiritismo.

Livro Indicado para

• Complementar estudo do Atendente Fraterno no tocante a perdas severas.

• Atendidos que tiveram perdas de entes queridos.

• Pessoas (espíritas ou não) que desejam saber como superar o sofrimento da perda de entes queridos.

Apreciação Geral

  Esta obra é composta de 409 páginas, divididas em 35 capítulos, escritas em linguagem simples e franca. É uma conversa entre o leitor e a autora.

  Apresenta fotos de grande parte dos personagens presentes. O final de cada capítulo é encerrado com uma citação compatível com o assunto abordado.

  A autora narra com muita clareza as dores de várias pessoas que perderam filhos, além das suas perdas em duas ocasiões: seu filho Rangel e sua filha Mariana. Enquanto discorre sobre sua dor, vai informando os princípios doutrinários de vários assuntos pertinentes ao tema central e, principalmente, impressões de Chico Xavier com quem teve um convívio mais íntimo.

  Célia Dinis foi uma das mães cuja história foi narrada no filme “AS MÃES DE CHICO XAVIER” no qual relata o episódio do recebimento da carta psicografada pelo notável médium e de autoria de seu filhinho Rangel.

Resumo do assunto do livro e da abordagem do autor

  O livro, quase autobiográfico, é densamente informativo, não só pelas experiências da autora, mas também pelas perguntas que recebe ao longo de suas palestras e suas respostas, sempre fundamentadas na Doutrina Espírita.

  Ela inicia sua obra narrando que seu filho, Rangel, se foi em1983, após uma queda de bicicleta. Tinha quase três anos de idade. É indescritível a sua dor tanto nos momentos que antecederam como nos que se sucederam ao retorno de Rangel ao mundo espiritual. O esclarecimento que obteve do Chico foi que ele cumprira o reajuste que ele mesmo havia solicitado.

  Célia morou cinco anos, a partir de dezoito dias de nascida, na Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo, em uma das casas cedidas a alguns funcionários. Seu Pai, Lico, trabalhava como encarregado de toda construção de alvenaria do Ministério da Agricultura e Chico Xavier trabalhava como escriturário. Suas moradias eram muito próximas. “Portanto, teve um convívio íntimo com o Médium e, como espírita de berço, a compreensão das ‘mortes’ ocorridas em sua família foi facilitada”. Muitas informações prestadas foram obtidas através dele.

  “Por que Deus fez isso comigo”? Esta pergunta, que muitas mães leigas fazem ao perder seus filhos, ela não fez, graças ao conhecimento da consoladora Doutrina Espírita. Contudo, a dor foi inevitável.

  Celia perdeu, no decorrer de sua vida, vários personagens queridos: tios, sobrinhos, o pai Lico e a mãe Lia. Mas nada se compara com a dor sentida pela perda de um filho. Aos 27 anos, desencarna Mariana, sua segunda filha, com o diagnóstico de dengue hemorrágica. Que sofrimento! Também obteve o esclarecimento da razão do desencarne da filha amada: resgate de vidas passadas. Célia faz um extenso relato de sua amorosa convivência com a filha.

  Por ocasião das filmagens das “Mães de Chico Xavier”, participou como consultora.

Citações em destaque

• “As mortes coletivas não são programadas por Deus nem por seus Mensageiros“. Pag. 365.

• “O maior consolo é saber que nossos entes queridos não se foram para sempre, mas, sim, que estão vivos”. Pg.73

• “Tenha paciência, minha filha, essa dor vai passar” (Chico Xavier). Pg.83

• “Para você a dor chegou depois do Evangelho. Você não imagina o que sofrem as mãezinhas até encontrarem o Evangelho quando a dor vem primeiro”. Pg. 123

• “Na verdade, a dor nos alcança muitas vezes quando ainda temos total desconhecimento de nós mesmos. Antes de ela acontecer, não fazemos ideia de como nos comportaremos. Ninguém se acha preparado, e de fato não estamos”... Pg. 176

• “As lágrimas, porquanto necessárias para nos aliviar, não podem nos impedir de enxergar as bênçãos nem causar imensas tristezas ao coração daqueles que amamos”. Pg.323

• “Saudade é o amor que fica”. Pg. 357

Avaliação Subjetiva:

Este livro é um manancial de informações, não só das reações ao se perder um ente querido, mas de esclarecimento de fatos à luz da Doutrina Espírita, portanto merece a nota máxima na avaliação: nota 5.

Aspectos complementares.

Em contato com outros leitores do livro, pude constatar a sua plena aceitação, corroborando, portanto, a avaliação dada.


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