**INFORMAÇÃO ESPÍRITA**
REUNIÃO PÚBLICA
TEMA: VIDA EM FAMÍLIA
PALESTRA 2 - MISSÃO DOS PAIS
Texto doutrinário
“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e
especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior que o
descrente.” Paulo (I Timóteo, 5:8).
A
DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA
“[...] Quando um
dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa, lesa o outro na
sustentação do equilíbrio emotivo, seja qual for o campo de circunstâncias em
que esse compromisso venha a ser efetuado. Criada a ruptura no sistema de
permuta das cargas magnéticas de manutenção, de alma para alma, o parceiro
prejudicado, se não dispõe de conhecimentos superiores na auto-defensiva, entra
em pânico, sem que se lhe possa prever o descontrole que, muitas vezes, raia na
delinqüência. Tais resultados da imprudência e da invigilância repercutem no
agressor, que partilhará das conseqüências desencadeadas por ele próprio,
debitando-se-lhe ao caminho a sementeira partilhada de conflitos e frustrações
que carreará para o futuro.” (Emmanuel, Vida e sexo, 15. ed., p.
30-31).
“É comum
observar-se que o casamento promissor repentinamente adoece.
Desvelam-se
empeços dos cônjuges no ramerrão do cotidiano. Conflitos, moléstias, desníveis,
falhas de formação e temperamento.
Em certos lances
da experiência, é a mulher que se consorciou acreditando encontrar no esposo o
retrato psicológico do pai, a quem se vinculou desde o berço; em outros, é o
homem a exigir da companheira a continuidade da genitora, a quem se jungiu
desde a vida fetal.
Ocorre, porém,
que o matrimônio é uma quebra de amarras através da qual o navio da existência
larga o cais dos laços afetivos em que, por muito tempo, jazia ancorado. Na
viagem, que se inicia a dois, parceiro e parceira se revelarão, um à frente do
outro, tais quais são e como se encontram na realidade, evidenciando, em toda a
extensão, os defeitos e as virtudes que, porventura, carreguem. Desajustes e
inadaptações costumam repontar, ameaçando a estabilidade da embarcação
doméstica, atirada ao navegar nas águas da experiência.
É razoável se
convoque o auxílio de técnicos capazes de sanar as lesões no barco em perigo,
como sejam médicos e psicólogos, amigos e conselheiros, cuja contribuição se
revestirá sempre de inapreciável valor; entretanto, ao desenrolar de obstáculos
e provas, o conhecimento da reencarnação exerce encargo de importância por trazer
aos interessados novo campo de observações e reflexões, impelindo-os à
tolerância, sem a qual a rearmonização acena sempre mais longe. Homem e mulher,
usando a chave de semelhante entendimento, passam mecanicamente a reconhecer
que é preciso desvincular e renovar sentimentos, mas em bases de compreensão e
serenidade, amor e paz.
Urge perceber
que o ‘nós’ da comunhão afetiva não opera a fusão dos dois seres que o
constituem.” (Emmanuel, Vida e sexo, 15. ed., p.
53-54).
“Uma vez
que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se, como é que, entre os
encarnados, freqüentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero amor
se vê acolhido com indiferença e, até, com repulsão? Como é, além disso, que a
mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio?
Não compreendes
então que isso constitui uma punição, se bem que passageira? Depois, quantos
não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas
aparências, e que, obrigados a viver com as pessoas amadas, não tardam a
reconhecer que só experimentaram um encantamento material!” (Allan Kardec, O livro
dos espíritos, 76. ed., perg. 939).
PONTOS
PERIGOSOS PARA OS PAIS
“Desconsiderar a
importância do exemplo na escola do lar.
Ignorar que os
filhos chegam à reencarnação através deles, sem serem deles.
Transformar as
crianças em bibelôs da família, fugindo de ajudá-las na formação do caráter
desde cedo.
Ajudar os filhos
inconsideradamente tanto quanto sobrecarregá-los de obrigações incompatíveis
com a saúde ou a disposição que apresentem.
Distanciar-se da
assistência necessária aos pequeninos sob pretexto de poderem remunerar
empregados dignos, mas incapazes de substituí-los nas responsabilidades que
receberam.
Desconhecer que
os filhos são Espíritos diferentes, portadores da herança moral que guardam em
si mesmos, por remanescentes felizes ou infelizes de existências anteriores.
Desejar que os
filhos sejam satélites, olvidando que eles caminham na trajetória que lhes é
peculiar, com pensamentos e atitudes pessoais.
Desinteressar-se
pelo estudo que lhes dizem respeito.
Relegar-lhes as
mentes às superstições e fantasias, sem prestar-lhes explicações honestas em
torno do mundo e da vida.
Não lhes pedir
trabalho e cooperação na medida das possibilidades.
Conceder-lhes
mesadas e facilidades, sem espírito de justiça.
Incentivá-los à
superestimação do próprio valor, sob a desculpa de serem inteligentes.
Cultivar
preferências.
Acolher
intrigas.
Repreender por
simples capricho ou deixar de corrigir quando necessário.
Forçá-los a
receber preconceitos e tradições.
Impor-lhes
determinada carreira profissional, sem observar-lhes as tendências.
Obrigar-lhes a
casar ou deixar de casar, como também frustrar-lhes a liberdade de escolha da
companheira ou do companheiro.
Não auxiliá-los
na independência de que carecem para seguir sua trilha justa.
Esquecer que os
filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos
ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com as quais
nos reencontraremos na Vida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a
Paternidade de Deus.” André Luiz (Emmanuel e André Luiz, Estude e
viva, 4. ed., p. 218-219).
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