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segunda-feira, 7 de maio de 2018

TEMA: VIDA EM FAMÍLIA - A DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA


**INFORMAÇÃO ESPÍRITA**



REUNIÃO PÚBLICA

TEMA: VIDA EM FAMÍLIA

PALESTRA 2 - MISSÃO DOS PAIS

Texto doutrinário
“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior que o descrente.” Paulo (I Timóteo, 5:8).

A DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA

“[...] Quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa, lesa o outro na sustentação do equilíbrio emotivo, seja qual for o campo de circunstâncias em que esse compromisso venha a ser efetuado. Criada a ruptura no sistema de permuta das cargas magnéticas de manutenção, de alma para alma, o parceiro prejudicado, se não dispõe de conhecimentos superiores na auto-defensiva, entra em pânico, sem que se lhe possa prever o descontrole que, muitas vezes, raia na delinqüência. Tais resultados da imprudência e da invigilância repercutem no agressor, que partilhará das conseqüências desencadeadas por ele próprio, debitando-se-lhe ao caminho a sementeira partilhada de conflitos e frustrações que carreará para o futuro.” (Emmanuel, Vida e sexo, 15. ed., p. 30-31).

“É comum observar-se que o casamento promissor repentinamente adoece.

Desvelam-se empeços dos cônjuges no ramerrão do cotidiano. Conflitos, moléstias, desníveis, falhas de formação e temperamento.

Em certos lances da experiência, é a mulher que se consorciou acreditando encontrar no esposo o retrato psicológico do pai, a quem se vinculou desde o berço; em outros, é o homem a exigir da companheira a continuidade da genitora, a quem se jungiu desde a vida fetal.

Ocorre, porém, que o matrimônio é uma quebra de amarras através da qual o navio da existência larga o cais dos laços afetivos em que, por muito tempo, jazia ancorado. Na viagem, que se inicia a dois, parceiro e parceira se revelarão, um à frente do outro, tais quais são e como se encontram na realidade, evidenciando, em toda a extensão, os defeitos e as virtudes que, porventura, carreguem. Desajustes e inadaptações costumam repontar, ameaçando a estabilidade da embarcação doméstica, atirada ao navegar nas águas da experiência.

É razoável se convoque o auxílio de técnicos capazes de sanar as lesões no barco em perigo, como sejam médicos e psicólogos, amigos e conselheiros, cuja contribuição se revestirá sempre de inapreciável valor; entretanto, ao desenrolar de obstáculos e provas, o conhecimento da reencarnação exerce encargo de importância por trazer aos interessados novo campo de observações e reflexões, impelindo-os à tolerância, sem a qual a rearmonização acena sempre mais longe. Homem e mulher, usando a chave de semelhante entendimento, passam mecanicamente a reconhecer que é preciso desvincular e renovar sentimentos, mas em bases de compreensão e serenidade, amor e paz.

Urge perceber que o ‘nós’ da comunhão afetiva não opera a fusão dos dois seres que o constituem.” (Emmanuel, Vida e sexo, 15. ed., p. 53-54).

“Uma vez que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se, como é que, entre os encarnados, freqüentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero amor se vê acolhido com indiferença e, até, com repulsão? Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio?

Não compreendes então que isso constitui uma punição, se bem que passageira? Depois, quantos não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver com as pessoas amadas, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material!” (Allan Kardec, O livro dos espíritos, 76. ed., perg. 939).

PONTOS PERIGOSOS PARA OS PAIS

“Desconsiderar a importância do exemplo na escola do lar.

Ignorar que os filhos chegam à reencarnação através deles, sem serem deles.

Transformar as crianças em bibelôs da família, fugindo de ajudá-las na formação do caráter desde cedo.

Ajudar os filhos inconsideradamente tanto quanto sobrecarregá-los de obrigações incompatíveis com a saúde ou a disposição que apresentem.

Distanciar-se da assistência necessária aos pequeninos sob pretexto de poderem remunerar empregados dignos, mas incapazes de substituí-los nas responsabilidades que receberam.

Desconhecer que os filhos são Espíritos diferentes, portadores da herança moral que guardam em si mesmos, por remanescentes felizes ou infelizes de existências anteriores.

Desejar que os filhos sejam satélites, olvidando que eles caminham na trajetória que lhes é peculiar, com pensamentos e atitudes pessoais.

Desinteressar-se pelo estudo que lhes dizem respeito.

Relegar-lhes as mentes às superstições e fantasias, sem prestar-lhes explicações honestas em torno do mundo e da vida.

Não lhes pedir trabalho e cooperação na medida das possibilidades.

Conceder-lhes mesadas e facilidades, sem espírito de justiça.

Incentivá-los à superestimação do próprio valor, sob a desculpa de serem inteligentes.

Cultivar preferências.

Acolher intrigas.

Repreender por simples capricho ou deixar de corrigir quando necessário.

Forçá-los a receber preconceitos e tradições.

Impor-lhes determinada carreira profissional, sem observar-lhes as tendências.

Obrigar-lhes a casar ou deixar de casar, como também frustrar-lhes a liberdade de escolha da companheira ou do companheiro.

Não auxiliá-los na independência de que carecem para seguir sua trilha justa.

Esquecer que os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com as quais nos reencontraremos na Vida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a Paternidade de Deus.” André Luiz (Emmanuel e André Luiz, Estude e viva, 4. ed., p. 218-219).



SEGUE
Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza




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