**INFORMAÇÃO ESPÍRITA**
REUNIÃO PÚBLICA
TEMA: VIDA EM FAMÍLIA
PALESTRA 2 - MISSÃO DOS PAIS
Texto doutrinário
“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e
especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior que o
descrente.” Paulo (I Timóteo, 5:8).
VIVER EM FAMÍLIA
Os pais
“Existem genitores que apenas procriam, fugindo à
responsabilidade.
Não compete, porém, aos filhos julgá-los com severidade,
desde que não são dotados da necessária lucidez e correção para esse fim.
Se fracassaram no sagrado ministério, não se furtarão à
consciência, em forma da presença da culpa neles gravada. [...].
A ingratidão dos filhos para com os pais é dos mais graves
enganos a que se pode permitir o Espírito na sua marcha ascensional.
A irresponsabilidade dos progenitores de forma alguma
justifica a falência dos deveres morais por parte da prole.” (Joanna de
Ângelis, Leis morais da vida, 6. ed., p. 72).
Os filhos
“Os filhos não são cópias xerox dos pais, que apenas produzem o corpo,
graças aos mecanismos do atavismo biológico.
As heranças e parecenças físicas são decorrências dos
gametas, no entanto, o caráter, a inteligência e o sentimento procedem do
Espírito que se corporifica pela reencarnação, sem maior dependência dos
vínculos genéticos com os progenitores.
Atados por compromissos anteriores, retornam, ao lar, não
somente aqueles seres a quem se ama, senão aqueloutros a quem se deve ou que
estão com dívidas... [...].
Adversários reaparecem como membros da família para receber
amor, no entanto, na batalha das afinidades padecem campanhas de perseguição
inconsciente, experimentando o pesado ônus da antipatia e da animosidade.
A família é, antes de tudo, um laboratório de experiências
reparadoras, na qual a felicidade e a dor se alternam, programando a paz
futura. [...].
E a Doutrina Espírita estabelece com segurança:
‘Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre - tal é a
lei. Fora da caridade não há salvação.” (Joanna de Ângelis e outros espíritos, S.O.S. família,
7. ed., p. 23-25).
INFLUÊNCIA DOS PAIS SOBRE OS FILHOS
“Nenhuma influência exercem os
Espíritos dos pais sobre o filho depois do nascimento deste?
Ao contrário: bem grande influência exercem. Conforme já
dissemos, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois
bem, os espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela
educação. Constituiu-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a
falir no seu desempenho.” (Allan Kardec, O livro dos espíritos,
72. ed., perg. 208).
A EDUCAÇÃO RELIGIOSA DOS FILHOS
“Os pais espiritistas devem ministrar a educação doutrinaria
a seus filhos ou podem deixar de fazê-lo invocando as razões de que, em matéria
de religião, apreciam mais a plena liberdade dos filhos?
O período infantil, em sua primeira fase, é o mais
importante para todas as bases educativas, e os pais espiritistas cristãos não
podem esquecer seus deveres de orientação aos filhos, nas grandes revelações da
vida. Em nenhuma hipótese, essa primeira etapa das lutas terrestres deve ser
encarada com indiferença. [...]
Os pais espiritistas devem compreender essa característica
de suas obrigações sagradas, entendendo que o lar não se fez para a
contemplação egoística da espécie, mas, sim, para o santuário onde, por vezes,
se exige a renúncia e o sacrifício de uma existência inteira.” (Emmanuel, O consolador,
10. ed., perg. 113).
Depoimento de uma mãe
“A evangelização espírita é essencial à formação do caráter
e personalidade de todos.
Quanto mais cedo for iniciada, seus efeitos serão igualmente
mais profundos, permanentes e eficazes.
Cabe a nós, pais espíritas, cônscios da responsabilidade que
nos foi delegada por Deus no encaminhamento de nossos filhos na senda do aperfeiçoamento
espiritual, providenciarmos para que não nos falte a preciosa orientação
através da evangelização.
Esta, contudo, não deve ser imposta. Com carinho, devemos
alertar os nossos filhos do significado, do grande valor das aulas de
evangelização, explicando-lhes que, através dos princípios do Espiritismo nela
aprendidos, está sendo construído o baluarte no qual eles se apoiarão em seus
momentos de dor, incerteza e amarguras.
Tenho tido grandes alegrias: meu filho, aluno da escolinha
do Grupo Espírita, ‘Leôncio de Albuquerque’, desde pequeno, vem crescendo
denotando um grande carinho pelos animais, plantas, seres necessitados; é
amoroso, responsável, sempre pronto a colaborar nas atividades programadas
(estas, por sua vez, são essenciais para a aplicação prática dos ensinamentos
transmitidos em aula). Sábado passado, sensibilizado com a triste situação dos
velhinhos abrigados que visitou com sua turminha, disse-me ao chegar:
‘- Mamãe, você e papai nunca irão para um asilo!’
Obrigada, meu Deus, pela a orientação que tive a felicidade
de receber em minha infância, de acordo com o espiritismo. Isto me deu
condições de, igualmente, poder conduzir meu filho em tão maravilhosos
caminhos.
Que Deus abençoe o trabalho e a vida de tão abnegados
evangelizadores, aos quais, confiante, entrego o meu filho.” (A evangelização espírita da infância e da juventude
na opinião dos espíritos, Separata do Reformador, 3. ed., p. 30-32.).
SEGUE
Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza
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