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segunda-feira, 7 de maio de 2018

TEMA: VIDA EM FAMÍLIA - VIVER EM FAMÍLIA


**INFORMAÇÃO ESPÍRITA**

REUNIÃO PÚBLICA


TEMA: VIDA EM FAMÍLIA

PALESTRA 2 - MISSÃO DOS PAIS

Texto doutrinário
“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior que o descrente.” Paulo (I Timóteo, 5:8).

VIVER EM FAMÍLIA

Os pais

“Existem genitores que apenas procriam, fugindo à responsabilidade.

Não compete, porém, aos filhos julgá-los com severidade, desde que não são dotados da necessária lucidez e correção para esse fim.

Se fracassaram no sagrado ministério, não se furtarão à consciência, em forma da presença da culpa neles gravada. [...].

A ingratidão dos filhos para com os pais é dos mais graves enganos a que se pode permitir o Espírito na sua marcha ascensional.

A irresponsabilidade dos progenitores de forma alguma justifica a falência dos deveres morais por parte da prole.” (Joanna de Ângelis, Leis morais da vida, 6. ed., p. 72).

Os filhos

“Os filhos não são cópias xerox dos pais, que apenas produzem o corpo, graças aos mecanismos do atavismo biológico.

As heranças e parecenças físicas são decorrências dos gametas, no entanto, o caráter, a inteligência e o sentimento procedem do Espírito que se corporifica pela reencarnação, sem maior dependência dos vínculos genéticos com os progenitores.

Atados por compromissos anteriores, retornam, ao lar, não somente aqueles seres a quem se ama, senão aqueloutros a quem se deve ou que estão com dívidas... [...].

Adversários reaparecem como membros da família para receber amor, no entanto, na batalha das afinidades padecem campanhas de perseguição inconsciente, experimentando o pesado ônus da antipatia e da animosidade.

A família é, antes de tudo, um laboratório de experiências reparadoras, na qual a felicidade e a dor se alternam, programando a paz futura. [...].

E a Doutrina Espírita estabelece com segurança:

‘Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre - tal é a lei. Fora da caridade não há salvação.” (Joanna de Ângelis e outros espíritos, S.O.S. família, 7. ed., p. 23-25).

INFLUÊNCIA DOS PAIS SOBRE OS FILHOS

Nenhuma influência exercem os Espíritos dos pais sobre o filho depois do nascimento deste?

Ao contrário: bem grande influência exercem. Conforme já dissemos, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constituiu-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” (Allan Kardec, O livro dos espíritos, 72. ed., perg. 208).

A EDUCAÇÃO RELIGIOSA DOS FILHOS

“Os pais espiritistas devem ministrar a educação doutrinaria a seus filhos ou podem deixar de fazê-lo invocando as razões de que, em matéria de religião, apreciam mais a plena liberdade dos filhos?

O período infantil, em sua primeira fase, é o mais importante para todas as bases educativas, e os pais espiritistas cristãos não podem esquecer seus deveres de orientação aos filhos, nas grandes revelações da vida. Em nenhuma hipótese, essa primeira etapa das lutas terrestres deve ser encarada com indiferença. [...]

Os pais espiritistas devem compreender essa característica de suas obrigações sagradas, entendendo que o lar não se fez para a contemplação egoística da espécie, mas, sim, para o santuário onde, por vezes, se exige a renúncia e o sacrifício de uma existência inteira.” (Emmanuel, O consolador, 10. ed., perg. 113).

Depoimento de uma mãe

“A evangelização espírita é essencial à formação do caráter e personalidade de todos.

Quanto mais cedo for iniciada, seus efeitos serão igualmente mais profundos, permanentes e eficazes.

Cabe a nós, pais espíritas, cônscios da responsabilidade que nos foi delegada por Deus no encaminhamento de nossos filhos na senda do aperfeiçoamento espiritual, providenciarmos para que não nos falte a preciosa orientação através da evangelização.

Esta, contudo, não deve ser imposta. Com carinho, devemos alertar os nossos filhos do significado, do grande valor das aulas de evangelização, explicando-lhes que, através dos princípios do Espiritismo nela aprendidos, está sendo construído o baluarte no qual eles se apoiarão em seus momentos de dor, incerteza e amarguras.

Tenho tido grandes alegrias: meu filho, aluno da escolinha do Grupo Espírita, ‘Leôncio de Albuquerque’, desde pequeno, vem crescendo denotando um grande carinho pelos animais, plantas, seres necessitados; é amoroso, responsável, sempre pronto a colaborar nas atividades programadas (estas, por sua vez, são essenciais para a aplicação prática dos ensinamentos transmitidos em aula). Sábado passado, sensibilizado com a triste situação dos velhinhos abrigados que visitou com sua turminha, disse-me ao chegar:

‘- Mamãe, você e papai nunca irão para um asilo!’

Obrigada, meu Deus, pela a orientação que tive a felicidade de receber em minha infância, de acordo com o espiritismo. Isto me deu condições de, igualmente, poder conduzir meu filho em tão maravilhosos caminhos.

Que Deus abençoe o trabalho e a vida de tão abnegados evangelizadores, aos quais, confiante, entrego o meu filho.” (A evangelização espírita da infância e da juventude na opinião dos espíritos, Separata do Reformador, 3. ed., p. 30-32.).



SEGUE
Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza




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