**INFORMAÇÃO ESPÍRITA**
CIÊNCIA
**ENQUANTO VIVEM NA ESCURIDÃO**
Rubens Santini Oliveira
O trato com os Espíritos desencarnados e desequilibrados
requer preparo e sensibilidade para que os resultados sejam percebidos.
Não basta apenas a boa vontade. Necessário treinamento,
como estamos observando nesta série.
Este mês, vamos nos enriquecer com uma abordagem
interessante sobre o papel da prece nesses processos.
**XIV - O PODER DA PRECE**
Hermínio C. Miranda, em “DIÁLOGO COM AS SOMBRAS”, sempre nos alerta que a fé e o amor são
os dois grandes instrumentos de trabalho do doutrinador. Associados a essas
virtudes, a prece é de grande eficácia para levar os Irmãos sofredores à
reflexão de suas dores. A prece envolve a Entidade em vibrações pacificadoras,
lhe dando o carinho que há muito tempo não encontrava.
“No momento propício, e mais uma vez temos que recorrer à
intuição e ao senso de oportunidade, convém dirigir-se ao próprio Espírito e
propor-lhe a prece. Dificilmente ele recusará, e, ainda que recuse, devemos
fazê-la, mesmo porque não devemos pedir-lhe permissão para orar, e sim
comunicar-lhe que vamos fazê-lo. Basta dizer, por exemplo:
- Vamos orar?
Ou:
- Agora vou fazer uma prece.
Como disse, dificilmente ele se oporá. Poderá, no máximo,
dar um muxoxo desinteressado, ou fazer um comentário condescendente:
- Pode orar, se quiser ...
(...) A prece deve ser dita de preferência de pé, ao lado
do companheiro manifestado, com as mãos estendidas para ele, como que a concentrar
nele as vibrações e as bênçãos que invocamos. Alguns informam depois, ou durante
a prece, que se acham “defendidos”, “protegidos” por “couraças” e “capacetes” invioláveis,
nos quais, esperam eles, as energias suscitadas pela prece não poderiam
penetrar.
Dirija a sua prece a Deus, a Jesus ou a Maria, pedindo
ajuda para o companheiro que sofre.
Se já dispõe de alguma informação sobre ele, fale
especificamente de seu problema, como um intermediário entre ele e os poderes supremos
que nos orientam e amparam. Eles se esqueceram, às vezes por séculos, e até milênios,
de que esses canais de acesso estão abertos também a eles. Não têm mais vontade,
ou interesse, de se dirigirem a Deus.
Ou lhes falta coragem, por julgarem-se além de toda
recuperação, indignos e incapazes de projetarem o pensamento a tão elevadas Entidades.
Em alguns casos, costumo orar não apenas pelo Espírito
manifestante, mas como se fosse ele próprio, com as palavras e as emoções que
ele mesmo escolheria para dirigir-se ao Pai ou Jesus, se estivesse em condição
de fazê-lo.”
“Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso
meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor.” (“A GÊNESE” – Allan Kardec)
O hábito da prece
O hábito da prece mantém o médium em estado de vigilância,
imprescindível ao bom êxito de sua tarefa.
Através da oração, isolamo-nos das influências negativas,
sintonizando-nos com as forças espirituais que iluminam.
A prece não nos isenta das provas, mas dá-nos forças para
suportá-las.
“Nos momentos de dificuldade e sacrifício, vamos lembrar
de orar para Nosso Pai.
A oração é um santo remédio para os nossos males.
Não é só nas horas de aflição é que devemos recorrer a
esse recurso maravilhoso.
Ela deve ser feita todos os dias. Pela manhã, agradecendo
pelo descanso de nosso corpo físico, e pedir proteção para mais um dia de trabalho
aqui na Terra. Ao anoitecer, antes de dormir, agradecendo pelo dia que tivemos,
e pedindo para que nosso Espírito possa estar com nossos Amigos Espirituais,
buscando novos esclarecimentos para nosso aprimoramento espiritual.
Lamentamos que muitas pessoas só recorrem à oração para
pedir a conquista de bens materiais. Conquistas essas que são perecíveis com o
tempo. Devemos pedir, sim, uma boa saúde para o nosso corpo físico, para que
possamos ter a força e a energia necessária para cumprir com grande sucesso o
que nos foi planejado pelo Plano Espiritual.
Devemos pedir a proteção, os bons conselhos e as
inspirações de nossos Guias Protetores para a resolução de nossos problemas em que,
por ventura, estejamos atravessando.
Mas, devemos orar não só para pedir, mas também para
agradecer pelas nossas conquistas do dia a dia e pelas dádivas recebidas.
Podemos orar para emitir vibrações positivas para aqueles entes queridos que estejam
doentes ou em dificuldades.
Devemos orar, também, e isto mostra a nossa grandeza e
elevação de nossa alma, para os nossos inimigos e por todos aqueles que nos
desejam o mal. Vamos perdoar-lhes cada ato infeliz e impensado que tenha sido desferido
contra nós. Vamos mostrar-lhes o nosso carinho, o nosso Amor, a nossa tolerância,
e pedir à Deus para que façam rever seus gestos, suas posturas. E que as Entidades
Benevolentes possam iluminá-los para a prática de atos mais elevados.
Lembrem-se: a oração é uma benção Divina.
Podemos recorrer a ela a todos os instantes.
A oração é um ato de Amor, um elo de ligação entre o Plano
Espiritual e o Terreno.
Para orar, não há necessidade de palavras decoradas, ditas
sem nenhum sentimento.
Mais valem dez palavras expressas com amor e devoção... Muitos
falam que não sabem rezar. Basta humildemente, com suas próprias palavras, com
uma devoção muito grande, acreditando naquilo que está sendo pedido, ser
concretizado. Vamos lembrar o que o Nosso Mestre Jesus nos disse: “Pedi e se vos dará“. Acima de tudo, devemos
orar com muita fé!”
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