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segunda-feira, 9 de abril de 2018

OBSESSÃO

👉🏿 *INFORMAÇÃO ESPÍRITA*


COMUNICAÇÃO




*SÉRIE ENCONTRO COM CHICO E DIVALDO*

OBSESSÃO


Quais os métodos terapêuticos ideais contra o processo obsessivo?

Chico Xavier - Os Bons Espíritos são unânimes em afirmar que quanto mais nos melhorarmos em Espírito, menores serão sempre as nossas possibilidades de ligação com as forças desequilibradas das sombras.

Há também um tema de grande importância no Movimento Doutrinário, O Espírita deve manter trabalhos de desobsessão? Como?

Divaldo - A função do Centro Espírita, é muito complexa: escola, hospital e lar. A escola não é somente o lugar em que se transmitem experiências orais, mas também experiências vividas e vívidas. Falando-se tanto da Psicoterapia aos alienados mentais, aos que sofrem de parasitose espiritual, é necessário que a Casa mantenha um departamento de desobsessão para pôr em prática os postulados que transmite. Faz-se imprescindível que toda Casa Espírita mantenha um trabalho de desobsessão, mas que não seja a desobsessão a função da Casa, única e exclusivamente. Que a desobsessão seja um passo adiantado da vivência da Casa Espírita, que deve iniciar os seus labores pelo estudo da Doutrina, para que se saiba, primeiro, o que é o Espiritismo, quais as suas metas, como aplicá-las no dia-a-dia da vida e depois começar a vivenciá-las, incluindo, como é lógico, o tratamento desobsessivo no seu programa de socorro aos necessitados. A sessão de desobsessão é de muita importância, não só para os que estão obsidiados, na alienação, como para aqueles que estão sob a injunção de entidades perversas e ainda não se deram conta — não podemos esquecer que estamos sob a alça-de-mira de adversários muito severos, inimigos pessoais de ontem, inimigos doutrinários de muito tempo e inimigos do progresso, porque há entidades no mundo espiritual, que são inimigas do progresso da Humanidade e que investem contra todos aqueles que se propõem mudar o comportamento da comunidade. É necessário que os trabalhadores da causa
espírita estejam vigilantes, porquanto o simples fato de aderir ao Cristo, significa romper os vínculos com a treva. E, como treva é violência, o fato de rompermos o vínculo com os seus famanazes não implica que eles vão deixar-nos tranqüilos.

A desobsessão é uma oportunidade também de lhes falarmos e de nos melhorarmos, desintoxicando-nos das viciações que eles insistentemente mantém conosco.

Sobre isto temos experiências pessoais e de outros companheiros, muito características.

Certa feita, fomos procurados por um moço que era portador de uma problemática muito grave. Ele nos pedia ajuda. Havia estado com um psicanalista e este mandou que ele assumisse o problema. Porque agora está na moda assumir a loucura, mas nunca assumir o Bem. Quando é para assumir o Bem, diz-se: “tenha cuidado, hem? Não vá meter-se nisso.

Não se engaje nessa coisa! Fique na periferia!”

Como me referiu uma senhora: “Eu quero entrar no Espiritismo, mas não quero entrar muito, porque, se eu entrar muito, posso desequilibrar-me”. Quando é de referência às paixões negativas, às tendências infelizes, aos desvios de comportamento, estimula-se: 

“Assuma, porque isto é muito bom para nós”.

Infelizmente, o indivíduo que assumir os problemas terá mais conflito: vai jogá-los nos outros. O psicanalista estimulou-o dizendo:

“Agora é assim mesmo: a gente tem que assumir, tem que ser por fora o que é por dentro”.

Mais amargurado, o moço me disse: “Eu não posso. A minha formação não me permite. O Sr. me poderia ajudar de alguma forma, através do Espiritismo?” Respondi-lhe: “Como não, meu filho! Você deve assumir os valores positivos da vida; assumir esta luta; conscientizar-se e lutar frontalmente. Não arranje anestésicos, desvios. Examine em profundidade o problema, veja como você poderá superá-lo e você irá vencendo. Eu me proponho a colaborar com você. Em de terminados momentos, você vem conversar comigo, faremos psicoterapia verbal. Você vem aqui e como temos sempre pessoas doentes, pessoas que estão precisando tomar banho, cortar unhas, cabelos, fazer sopa. Durante o tempo em que você estiver auxiliando nestes misteres, não lembrará do problema. Você está na monoidéia. Nós lhe vamos dar uma polivalência de idéias e, à medida em que
essas idéias forem tomando conta da sua mente, irá diminuindo a força da monoidéia.

Simultaneamente, faremos a terapia espírita, a fluidoterapia. Pediremos a amigos para lhe aplicarem passes, como também o aplicaremos Você irá ler, compreender as causas, etc.”.

Interessei-me muito pelo problema do jovem. Era uma pessoa tão honesta, tão desejosa de melhorar-se, que procuramos auxiliar com os ensinos espíritas.

O moço começou a ir à nossa casa, passamos a dialogar. Fui notando uma coisa curiosa: à medida em que eu me ia aprofundando no problema dele, passei a sentir um inexplicável mal-estar psíquico e físico. Quando ele chegava, dava-me uma sensação de desagrado pela sua pessoa.

Quando ele começava a narrar-me as dificuldades, eu reflexionava: “Meu Deus, o que é que está havendo?” Passei a viver uma dicotomia emocional. Aquela boa-vontade e o mal-estar, prazer e desestímulo em atendê-lo. Depois que ele saía, eu ficava com uma certa indisposição. Orava, então:

“Meu Deus, não estou bem de saúde”. (A gente arranja logo uma desculpa: eu não estava bem era de espírito e não de saúde física.) Fui lutando, lutando.
Ao fim de duas semanas, eu estava realmente indisposto, mesmo sem a
presença do moço: Então dei-me conta: isto aqui tem um sinal vermelho, chamando-me a atenção. Recolhi-me à oração, orei demoradamente, procurei fazer uma avaliação, meditei bastante. Por fim, quando eu estava orando, apareceu-me um Espírito, que me disse: “Bom, já que você insiste tanto em querer saber a causa, eu lhe vou dizer: é você mesmo!” Retruquei: Eu sei, sim, que a causa está em mim, porque se eu não sintonizasse, não teria a comunicação.

Mas, por que o irmão disse que a causa sou eu? Ele respondeu-me: “Porque aquele sujeito é meu escravo. Eu me locupleto com ele, dele me utilizo, como você se utiliza de uma máquina para conseguir determinados objetivos. Sou eu quem o leva a delinquir, porque ele me pertence”. E narrou-me a história da vida pregressa (da encarnação anterior do jovem). “Como ele me traiu, quando vivíamos juntos, eu agora lhe cobro a dívida.

Vou levá-lo a uma situação insuportável, porque o que eu espero dele é o suicídio. Se ele se matar, eu o terei do lado de cá.

Enquanto ele estiver escondido no corpo, eu o terei, apenas, parcialmente. Mas eu não vou matá-lo! Vou induzi-lo a que se mate! Vou tornar a sua situação tão insuportável, que ele terá idéia de fugir como solução. E a melhor porta que lhe sugerirei, será esta, para que ele venha cair nos meus braços. Aí é que eu irei cobrar a dívida”. Eu interpus: “Mas, meu irmão, eu não estou entendendo: você quer matá-lo e me atrapalha? Por quê?” Ele respondeu-me:

“Porque você me está atrapalhando. Para que você entenda: eu morava numa ilha com um escravo que me entendia e nós ambos gozávamos. De repente, foi colocada uma ponte. Alguém chegou e disse: ‘Venha, saia daí, você vai ter um continente, ao invés de uma ilha. Venha para a liberdade’, O meu escravo parte. Eu o vejo evadir-se, O que deverei fazer?” Respondi-lhe: “Deixar-se ir”.

Ele ripostou: “É, por que o escravo não é seu; ele é meu e eu não o vou deixar. Mas, como ele está sendo atraído por uma voz carinhosa e mais forte do que a minha...” Interrompi-o, inquirindo: “Que voz é esta?” Ele reagiu, informando: “A do outro”. “Quem?” indaguei, e ele: “O tal do Cordeiro. Como eu não posso matar o Cordeiro, que já foi sacrificado, eu vou quebrar a ponte e a ponte é você. O Cordeiro chama; se ele se for, se afoga. Mas eu quebrando a ponte, ele não sai. Prepare--se, porque eu vou atacar você. Mas meu escravo não sairá das minhas mãos”. Tentei pedir-lhe que atacasse ao meu patrão, porque eu também sou escravo d’Ele. Como estava agindo não era justo. “Por que é que você não vai quebrar o Chefe? Quebrar a mim é covardia”. Ele sorriu, cínico, e arengou: “Covardia ou não, cada um pega o que está mais fácil e eu vou pegar você!”

Silenciei, vigiando e orando. Posteriormente, eu disse ao rapaz: “Meu filho, você terá que fazer um esforço dobrado, por que seu caso me está afetando, tal a gravidade de que se reveste. Através de um trabalho continuado, e largo esforço do paciente, fomos tentando conquistar esse Espírito, até que ficamos amigos os três. Hoje o moço está tranqüilo, o Espírito resolveu colaborar com ele e tudo vai bem. Mas tudo logramos, através das sessões de desobsessão. 

😆

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