**INFORMAÇÃO ESPÍRITA**
A
fé sem obras está morta
**17.
O pensamento de João**
Iniciamos a análise do pensamento
de João, com os comentários dos que aceitam a graça pela fé apenas que “a sua
primeira carta já mostra a quem são as exortações às boas obras. Amados, agora
somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos
que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o
veremos”. Citam ainda os que aceitam a graça pela fé apenas que: “Se alguém é tido como filho de Deus, como diz
João, não ama de palavra, mas de obras e em verdade (I Jo 3:18)”.
Concordamos, pois não somente pela fé, mas ao texto aludido que apresentamos de
I Jo 3:17-18 encontramos que não amemos de palavra, nem de língua, mas por
obra e em verdade. Com efeito, se é através das boas obras que devemos
amar verdadeiramente, nem é preciso dizer mais nada, João Evangelista já
encerrou o princípio de que a fé sem
obras é morta e os demais apóstolos e o próprio Jesus institui o caráter
de julgamento como sendo “a cada um
segundo as suas obras”. De tudo isso, não há como fugir.
**Considerações
Finais**
Caro Leitor, pudemos
apresentar-vos e entendemos que conseguimos firmar a tese em bases profundas na
pedra angular de que verdadeiramente “a
fé sem obras é morta”, que o caráter de julgamento é “a cada um segundo as suas obras”, e
somente se pegarmos versículos isolados de seu contexto, poderemos provar que a
fé somente é suficiente. Todavia, faz-se necessário buscar a essência dos
ensinamentos do Mestre e dos demais apóstolos em conjunto de que será através
da prática das boas obras de “amor ao
próximo” que iremos alcançar a perfeição e o nosso galardão para com o Pai.
Esta é a conclusão que chegamos,
os que aceitam a graça pela fé apenas chegam à seguinte conclusão de que a “fé
sem obras é morta, mas apenas as obras não são suficientes para termos a
Salvação”. E a fé sem obras é suficiente para angariarmos a salvação? Enfim, o
que efetivamente nos salva? A resposta é sintomática: A PRÁTICA DOS
ENSINAMENTOS DE JESUS.
Entretanto, ainda encerram os que
aceitam a graça pela fé apenas em dizer que: “não adianta pinçar da Bíblia
mandamentos de Cristo para que façamos boas obras como se elas nos garantissem
a salvação”. E se não praticarmos as boas obras, a nossa fé será viva? Cremos
que não, muitos que aceitam a graça pela fé apenas se furtam do direito de
fundamentar algo sobre tal ensinamento (Mt 25:31-46), se desviou para o dogma
das penas eternas. Resumindo, a fé sem obras está morta, e o que fundamentamos
é que seremos julgados pelas obras, e não pela fé. Se sem fé é impossível
agradar a Deus, mas se esta fé não tiver as boas obras, será morta. Ou seja, é
preciso crer em Jesus, mas só provaremos a nossa crença Nele através de nossas
atitudes (boas obras). Assim como nos disse Ele: Porque o Filho do Homem há
de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.
(Mt 16:27). Não serei eu que vou contestar Jesus, pois estou com Ele e não
abro, creio que será dado “a cada um segundo as suas obras”. A separação que
haverá, não será através da fé, mas sobre justos e injustos (Mt 25:31-46).
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Referências
bibliográficas:
Bíblia Sagrada, São
Paulo: SBB, 2000.
Bíblia Sagrada, Editora
Ave Maria, São Paulo, SP, 68ª edição, 1989.
Bíblia de Jerusalém, nova
edição. São Paulo: Paulus, 2002.
Bíblia Sagrada, Edição
Pastoral, Paulus, São Paulo, SP, 43ª edição, 2001.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo
o Espiritismo, São Paulo: PETIT, 2004.
KARDEC, A. O Livro dos
Espíritos, São Paulo: PETIT, 2004.
KARDEC, A. A Gênese,
Editora, São Paulo: PETIT, 2004.
PALHANO JR, L. Aos Gálatas – a
carta da redenção. Niterói, RJ: Lachâtre, 1999.
SOBRINHO, P. S. N. O que
efetivamente nos salva? Belo Horizonte, 2003,
http://www.apologiaespirita.org/apologia/artigos/025_O_que_efetivamente_nos_salva.pdf,
acesso em 04.2006.
Internet:
[1]
http://pt.wikipedia.org/wiki/95_teses_de_Lutero, consultada julho 2006.
Thiago Toscano Ferrari
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