*A
CONSCIÊNCIA E O AUTOPERDÃO*
Quando
os Espíritos Superiores que orientavam Allan Kardec afirmaram que a
Lei Divina está escrita na consciência de cada ser, estavam
proporcionando à humanidade encarnada uma das mais importantes faces
da Revelação, pois, até então, normalmente, os crentes das várias
correntes religiosas acreditavam que ela estivesse contida nos seus
respectivos Livros ditos “sagrados”: Tora para os judeus, Alcorão
para os muçulmanos, Novo Testamento para os cristãos etc.
A
noção do que é a consciência pressupõe a existência do
Espírito, pois não se pode entender que esteja localizada no corpo
de carne, que se desagrega com a morte.
Partindo
dessa premissa nova, nunca antes idealizada por qualquer corrente
religiosa ou filosófica, os seres humanos encarnados passaram a ter
de assumir uma obrigação inarredável, qual seja a de consultar a
própria consciência antes e depois de tomarem qualquer atitude ou
fazerem alguma opção importante na vida.
Todavia,
como acreditar que a consciência realmente aponta a forma correta de
pensar, sentir e agir? Não estará ela sujeita a enganar-se? – A
resposta só pode ser uma: se ali está escrita a Lei Divina,
representa o ponto de contato entre as criaturas e o Pai Celestial,
Fonte da própria Lei.
A Lei
Divina, evodentemente, é uma só para todo o Universo, ou seja, o
conjunto formado por tudo que o Pai Celestial criou, englobando, nas
suas regras, todas as possibilidades possíveis de acontecimentos,
cujas consequências estarão também ali previstas em sua infinidade
de variantes imagináveis.
Em “O
Livro dos Espíritos”, na parte que trata das “Leis Morais”, os
Espíritos Superiores informaram quais são as regras que regem o
Universo, naturalmente que limitando suas informações aos limites
da compreensão humana máxima possível para nós enquanto
encarnados naquele momento histórico, ou seja, a segunda metade do
século XIX. Na certa que no mundo espiritual, verdadeira pátria
espiritual, essas regras são conhecidas e estudadas de forma mais
abrangente, pois ali temos mais condições de compreendê-las
melhor.
Sabemos
que nem sempre agimos de acordo com essas regras, gerando, por via de
consequência, resultados negativos para nossa vida, fazendo com que
a consciência analise e exija a necessária recomposição, que se
antecede pelo arrependimento e se faz suceder pelo autoperdão.
Depois
de cair em si, a criatura humana literalmente deve pagar seu débito
moral e, com isso, perdoar-se, ou seja, a consciência sinalizar que
a dívida com a Lei Divina já se encontra quitada.
Tentar enganar a consciência é impossível, pois ela atua automaticamente, como um ponto nervoso sensível, que sinaliza através da dor ou do bem estar conforme o tipo de valores morais escolhidos pela criatura.
Tentar enganar a consciência é impossível, pois ela atua automaticamente, como um ponto nervoso sensível, que sinaliza através da dor ou do bem estar conforme o tipo de valores morais escolhidos pela criatura.
O
autoperdão tem sido objeto de estudo e orientação do Espírito
Joanna de Ângelis, em vários dos seus livros, ditados através de
Divaldo Pereira Franco, cuja consulta se aconselha para conhecimento
da Psicologia Espírita, especialidade a que se dedica essa luminosa
Orientadora Espiritual.
Autoconhecer-se
é uma das mais importantes realizações humanas, representando uma
das questões primordiais para a evolução intelecto-moral, ao lado
da prática da caridade, igualmente imprescindível.
Os
ensinos da Série Psicológica de Joanna de Ângelis representa uma
das principais fontes de aprendizado para a evolução do Espírito.
Luiz
Guilherme Marques
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