*INFORMAÇÃO ESPÍRITA*
A
fé sem obras está morta
**9.
O segundo capítulo da epístola de Tiago e a exortação das boas obras**
Sobre esta passagem, os que
aceitam a graça pela fé apenas questionam: “se ele (Abraão) entregasse o filho
por entregar, sem ter tido a fé, como muitos fazem hoje, tentam ser bons apenas
para se mostrarem, sem ter fé em Deus?”, Prosseguem os que aceitam a graça pela
fé apenas no seguinte questionamento: “assim como muitos oferecem ‘oferendas’ a
deus sem ter fé no verdadeiro Deus?” Esta segunda pergunta é tão sem nexo
quanto à primeira. Voltando à primeira pergunta e procurando aprofundar,
respondemos novamente: Em Primeiro lugar, o apóstolo Tiago evidencia uma
analogia a Abraão, realizando sacrifício de seu próprio filho Isaque, no altar
a Deus, este acontecimento está em consonância com a passagem do amparo ao
próximo, através das boas obras (Tg 2:14-26). Tiago vem a estabelecer dois
princípios que tratam de "amor a
Deus sobre todas as coisas", e a prova disso foi à oferta do
próprio filho da parte de Abraão a Deus sobre o altar de sacrifícios, sendo o
outro princípio o do "amar ao
próximo como a si mesmo" abordado do verso 14 a 17, tendo em vista
que o primeiro e maior mandamento deve vir primeiro, o que não discordamos.
Todos estes dois princípios se baseiam no ensino do Mestre Jesus e que iremos
demonstrar mais adiante.
Entendemos que se "toda a lei
e os profetas dependem destes dois mandamentos", podemos dizer que as
"boas obras" envolvem o dever do homem primeiro para com Deus e
segundo para com o próximo. Vejamos a passagem abaixo para corroborar o que
temos afirmado.
"Se alguém diz: Eu amo a
Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não
viu. E dele temos este mandamento, que quem ama a Deus ame também a seu irmão." (I Jo 4:20,21).
Caridade é amor e o amor é
caridade. A verdadeira caridade ou verdadeiro amor se manifesta em boas obras, nas três direções: Deus, nós mesmos e o próximo. Para
amarmos ao próximo como a si mesmo, devemos nos amar primeiro. Quem ama a Deus
deve se amar e amar ao próximo. Não existe caridade sem estes requisitos acima.
A questão esclarecida acima e em
conformidade com o que o apóstolo Tiago nos elucida no segundo capítulo de sua
epístola, são dois princípios de "amor
a Deus sobre todas as coisas" e "amar ao próximo como a si mesmo", sendo estes dois pilares toda
a essência da Torah e dos ensinamentos de Jesus. É isto que está claramente na
Bíblia e na passagem em análise, onde não procuramos inverter tal ordem, antes
ao contrário aproximamos essa ideia ainda mais ao âmago da questão.
Ainda em análise, segundo os que
aceitam a graça pela fé apenas: “foi à fé que moveu a obra, e não o contrário. A obra aperfeiçoou a fé (Tg 2:22), ou
seja, já havia a fé em Deus, se não houvesse fé a obra iria aperfeiçoar o que?”
Se acreditarmos que a fé por si só move as boas obras, como poderia algo que é
inoperante, operar algo (Tg 2:20)? O que fica claro no texto é que a obra quem
moveu e aperfeiçoou a fé, e não o inverso (Tg 2:22). Havia a fé em Deus, assim
como até os “demônios” também acreditam, todavia, não havia o "amor a Deus sobre todas as coisas"
e este se consumou através da obra de Abraão em oferecer o seu único filho (Tg 2:21).
Com efeito, elaboramos um terceiro
questionamento: Diante do exposto, concordam
que segundo Tiago a fé de Abraão, até aquele momento, era morta? Caros
leitores, segundo alguns que aceitam a graça pela fé apenas: “o contexto que
entram as exortações de Tiago para se identificar alguém que tem fé ou não, afinal, crer em Deus até os demônios crêem (Tg
2:19)”. Nesta passagem de Tiago, fica claro que se a fé sem obras realmente nos
garantissem a salvação, até os demônios se salvariam, pois eles também
acreditam em Deus. Contudo, concluem os que aceitam a graça pela fé apenas
dizendo que “serão as nossas obras perante Deus, como afirmam que não são
apenas as obras com intuito de ajuda ao próximo, a exemplo o caso de Abraão”.
Como foi dito anteriormente, Tiago vem a estabelecer dois princípios que tratam
de "amor a Deus sobre todas as
coisas", e a prova disso foi à oferta do próprio filho da parte de
Abraão, sendo o outro princípio o do "amar ao próximo como a si mesmo" abordado do verso 14 a 17,
tendo em vista do que temos que realizar uns para com os outros. Todos estes
dois princípios se baseiam no ensino do Mestre Jesus e neste contexto elucidado
de Tiago.
Thiago Toscano Ferrari
GRUPOS
UNIVERSO ESPÍRITA
- 16 9
97935920 - 31 8786-7389
WHATSAPP E
TELEGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário