Programa 1 # Tomo I # Modulo I # Roteiro 4 #
O Judaismo1
O JUDAÍSMO
INDICE
OBJETIVO DO TEMA
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JUDAÍSMO
PONTOS EM COMUM
PREVENÇÃO
ESPINOSA
JUDEUS
O JUDAÍSMO PALESTINENSE NO TEMPO DE CRISTO
O CRISTIANISMO
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
O Evangelho Segundo o Espiritismo
(Allan Kardec) Capitulo
O Livro dos Espíritos (Allan Kardec)
Questões 221ª e Conclusão I
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
O Evangelho Segundo Mateus (NT) 9:34 e
12:24
O Evangelho Segundo Marcos (NT) 3:22
O Evangelho Segundo Lucas (NT) 11:15
A
Gênese - (Allan Kardec) - 33ª Ed. FEB Páginas 15/25 e 36 - 15/25 e 17/2
OBRAS PÓSTUMAS - 27ª ED. FEB Página 124
CAMINHO VERDADE E VIDA - (EMMANUEL /
FRANCISCO C XAVIER) - 9ª ED. FEB PAGINA 177
NO INVISÍVEL - 8ª ED. FEB Página 360 e 363 a 367
ATUALIDADE DO PENSAMENTO ESPÍRITA - 1ª ED.
ALVORADA Pagina192
Candeias Na Noite Escura (Emmanuel /
Francisco C Xavier) - 2ª Ed. FEB, 1992 Páginas 2
JUDAÍSMO
Conjunto do pensamento religioso, das
instituições religiosas do povo de Israel.
Religião fundada por Abraão, cujos
descendentes, os hebreus, após um tempo de exílio no Egito, se instalaram,
provavelmente no século XIII a.C., na terra de Canaã, que era terra prometida
por Deus.
Porém, antes de aí se fixar, permaneceram
durante anos no deserto, conduzidos por Moisés, que foi o legislador de Israel.
Para os judeus, a Bíblia é formada
unicamente pelos livros hebraicos e corresponde essencialmente ao Antigo
Testamento dos cristãos.
Existe também uma Lei dita oral, atribuída
a Moisés, o Talmude.
O maior teólogo judeu, Maimônides
(1135-1204), fixou em 13 os artigos de fé do judaísmo:
1) Deus é o criador e a providência do
mundo;
2) Ele é uno e único;
3) Ele é espírito e não pode ser representado
sob nenhuma forma;
4) Ele é eterno;
5) somente a Ele devemos elevar nossas
orações;
6) todas as palavras dos profetas de Israel
são verdadeiras;
7) Moisés foi o maior dos profetas;
8) a Lei conhecida pelos judeus foi dada
por Deus a Moisés;
9) ninguém tem o direito de substituí-la
nem de modificá-la;
10) Deus conhece todas as ações e todos os
pensamentos dos homens;
11) Ele recompensa aqueles que cumprem seus
mandamentos e pune aquele que os transgridem;
12) Ele enviará o messias anunciado pelos
profetas;
13) Ele dará vida aos mortos.
A profissão de fé judaica é a palavra de
Moisés: Ouve, ó Israel, o Eterno nosso Deus, o Eterno é o único. Esta é a
afirmação fundamental: a do monoteísmo.
PONTOS EM COMUM
São tão salientes os pontos de contato
entre o Catolicismo, o Protestantismo e o Judaísmo, suas práticas tão
semelhantes, que não é para admirar tenham os dois primeiros repelido o
Espiritismo, pelo mesmo motivo pelo qual o terceiro repeliu o Cristianismo e,
na impugnação, usando até a mesma proposição atirada à face do Cristo Jesus:
"Este não expulsa demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios".
CAIRBAR SCHUTEL em PARÁBOLAS E ENSINOS DE JESUS - 11ª ED. O CLARIM, PAGINA 73
PREVENÇÃO
O preconceito anti-espírita assemelha-se
muito à prevenção contra o Cristianismo, no mundo antigo. As pessoas que temem
o Espiritismo não conhecem a doutrina, dão ao termo aplicações indevidas e se
perdem num cipoal de lendas e suposições a respeito das sessões espíritas. O
Espiritismo não estabelece relações com o mundo invisível, que existem na vida
de todas as criaturas, mas apenas as explica e orienta, dando-lhes o verdadeiro
sentido no processo da existência. Temer o Espiritismo é temer a verdade que os
seus princípios nos revelam, apesar de todos os que lutam para deturpá-los. J.
HERCULANO PIRES em O HOMEM NOVO -1ª ED. CORREIO FRATERNO DO ABC 8
ESPINOSA
... Deus não é um mestre de
marionetes (manipulador de bonecos fantoche)....
Já estavam sentados em silêncio há algum
tempo.
Por fim, Sofia disse, apenas para distrair
Alberto:
- Descartes deve ter sido um homem
estranho. Ele era famoso?
Alberto respirou fundo por duas vezes com
dificuldade antes de responder:
- Ele obteve progressivamente uma grande
influência.
A mais importante foi talvez a exercida
noutro grande filósofo.
Estou a pensar no filósofo holandês Baruch
Espinosa, que viveu entre 1632 e 1677.
- Também vais falar sobre ele? - Sim, tinha
essa intenção.
E não nos vamos deixar atrasar por
provocações militares.
- Sou toda ouvidos. - Espinosa pertencia à
comunidade judaica de Amsterdã, mas foi excomungado devido às suas supostas
heresias.
Poucos filósofos da época moderna foram tão
escarnecidos e perseguidos por causa dos seus pensamentos como este homem.
Tentaram inclusivamente assassiná-lo, só
por ter criticado a religião oficial. Ele achava que apenas dogmas rígidos e
rituais exteriores mantinham o cristianismo e o judaísmo vivos.
Foi o primeiro a fazer uma interpretação
"histórico - crítica" da Bíblia.
-Tens que explicar isso melhor.
- Ele contestou que a Bíblia fosse
inspirada por Deus até à menor palavra. Quando lemos a Bíblia, segundo ele,
temos de ter em conta a época em que teve origem.
Esta leitura "crítica"
permite-nos reconhecer uma série de contradições entre os diversos Livros e
Evangelhos da Bíblia.
Sob a superfície dos textos do Novo
Testamento encontramos Jesus, o qual podemos designar por porta-voz de Deus.
A mensagem de Jesus significava
precisamente uma libertação do judaísmo rígido.
Jesus anunciou uma "religião
racional", para a qual o amor era o valor mais elevado.
Espinosa refere-se aqui tanto ao amor a
Deus como ao amor ao próximo.
Mas também o cristianismo se cristalizara
rapidamente em dogmas e rituais rígidos.
- Eu compreendo que essas idéias fossem
muito indigestas para as igrejas e para as sinagogas.
- Quando a situação se tornou mais grave,
Espinosa foi inclusivamente abandonado pela família.
Queriam deserdá-lo por heresia. O paradoxo
disto era que poucas pessoas tinham defendido tão energicamente a liberdade de
opinião e a tolerância religiosa como Espinosa.
As numerosas oposições com que teve de
lutar levaram-no por fim a escolher uma vida tranqüila, inteiramente dedicada à
filosofia.
Ganhava o seu sustento a polir vidros
óticos. Algumas destas lentes, como disse, foram adquiridas por mim. -
Impressionante.
O fato de ele viver de polir lentes é quase
simbólico.
Os filósofos devem ajudar os homens a ver a
realidade segundo uma perspectiva nova.
E é fundamental para a filosofia de Espinosa
o desejo de ver as coisas sob a "perspectiva da eternidade".
Livro: O Mundo de Sofia - CAPÍTULO XIX Espinosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário