Céu inferno_021_1ª
parte capítulo XI - Da proibição de evocar os mortos
1. Com referência a Doutrina Católica:
a) Quais são os três estados possíveis da
alma após a morte?
b) Estando a alma num destes estados,
poderiam ser evocadas e nos fazer algum mal?
2. Com referência a lei de Moisés:
a) Por que esta lei é inadequada a nossa
época atual?
c) Como se poderia interpretar a proibição de
Moisés de se interrogar os mortos?
3. Com referência ao Espiritismo:
a) Por que o Espiritismo não proíbe a
comunicação com os mortos?
b) Com que finalidade estes são evocados?
c) O que dizem os críticos do espiritismo a
respeito desta prática? Quem são este críticos?
4. Com referência aos Espíritos:
a) A evocação traz algum prejuízo ao
espírito?
b) Os espíritos estão sujeitos a nossa
vontade?
c) Por que eles se manifestam?
5. Qual o significado da assertiva: O culto
que estiver com a verdade absoluta nada terá que temer da luz, pois a luz faz
brilhar a verdade e o demônio nada pode contra esta.
Céu inferno_022_2ª
. parte Exemplos - Cap. I - O passamento
1. Existem duas situações em que uma pessoa
que desencarna depois de uma longa moléstia pode se encontrar após a morte do
corpo. Quais são e o que acontece com a doença que ocasionou a morte?
2. Em casos de morte violenta, como se dá
este desenlace?
3. Como podemos preventivamente estar
preparados para uma morte violenta?
4. Crer na vida espiritual após a morte do
corpo físico é suficiente para ter um desenlace tranquilo e rápido?
5. O Espiritismo pode nos auxiliar muito
nestas transições. De que maneira isto acontece?
Conclusão:
1.Também na hipótese de moléstia prolongada a
situação do espírito após a desencarnação será definida pelo grau de
desmaterialização que tenha alcançado. Quanto mais desmaterializado for o
espírito, mais frágeis são os laços fluídicos que o prendem ao corpo,
rompendo-se com mais suavidade e mais rapidamente. A compreensão do fenômeno da
morte e a confiança na vida futura faz o espírito menos apegado à matéria
encarar a desencarnação como uma redenção e as conseqüências dela advindas como
um prova necessária à sua evolução. O espírito que nada vê além da vida
material, ou seja, que está a ela ainda fortemente apegado, ao contrário,
resiste com todas as forças ao abandono do corpo, podendo esta circunstância
perdurar dias, semana ou meses.
Com relação à enfermidade que se abateu sobre
seu corpo, extingue-se com a morte. Porém, para o espírito ainda fortemente
materializado, as conseqüências perduram enquanto os laços fluídicos que o unem
ao corpo não forem desfeitos, fazendo-o ressentir-se e sofrer com as impressões
que guarda da enfermidade.
2. Nos casos de morte violenta, o
desprendimento apenas começa após a sua ocorrência, demorando mais a
completar-se do que nas desencarnações que se seguem a prolongada enfermidade.
Nestas situações, a desagregação do organismo físico dá início à separação do
espírito ainda durante a vida física. Na morte violenta, porém, a vida orgânica
é colhida ainda em plena vitalidade, de improviso, deixando o espírito aturdido
e acreditando-se ainda vivo, estado que se prolonga até que compreenda a nova
situação.
3. A maneira de o espírito se preparar para
uma eventual circunstância desta natureza é procurar desenvolver seus
conhecimentos a respeito da vida espiritual e buscar progredir moralmente. Para
o espírito que já conseguiu algum progresso no tocante a estas questões, um
desprendimento antecipado como que se desenvolve em seu pensamento, abreviando
o período que levará para se concretizar o desenlace, mesmo se considerando a
morte violenta.
4. O conhecimento da vida espiritual após a
morte do corpo físico, como dissemos, facilita ao espírito ter um desenlace
mais rápido e tranqüilo. Porém, não é o suficiente. É imprescindível que cada
um trabalhe pela sua reforma moral, reprimindo suas más tendências, dominando
suas paixões e abdicando das vantagens imediatas proporcionadas pela matéria em
prol do futuro. Não basta, portanto, a crença na vida espiritual. É preciso
identificar-se com ela, dirigir-lhe nossas aspirações e priorizá-la, em vez de
darmos preferência à vida terrena.
5. Pelos conhecimentos que fornece, o Espiritismo
é um poderoso instrumento de auxílio no momento em que se dá a transição de um
plano de vida para outro. O Espiritismo inspira-nos a fé racional, inabalável e
prática de sentimentos nobres, principalmente o de caridade; demonstra a nossa
natureza espiritual, colocando-nos como espíritos imortais em evolução para a
perfeição possível; faz-nos compreender a necessidade de nos melhorarmos, única
maneira que nos levará à felicidade definitiva; dá-nos os meios de auxiliar o
desprendimento de outros espíritos, abreviando-lhes a perturbação;
demonstra-nos a eficácia da prece, como instrumento de magnetização espiritual;
possibilita o esclarecimento a outros espíritos, pela comunicação mediúnica,
fazendo-os compreender mais rapidamente sua nova situação e, aos sofredores,
incute-lhes o arrependimento como meio de abreviar seus sofrimentos.
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