INFORMAÇÃO
ESPÍRITA
CONVERSA
BREVE
SERVIÇO
PARA
SEMPRE NA MEMÓRIA
5
- O Brilho de sua Luz
Afirmou
um pensador certa vez, que o verdadeiro sábio é o que sabe que nada
sabe.
Esta
definição se aplica perfeitamente ao foco da coletânea programada
para este ano.
O
material que levamos a seguir é parte de um pronunciamento feito de
improviso por Chico Xavier quando do lançamento da obra “DIVALDO
PEREIRA FRANCO EM UBERABA”, nas dependências do Tênis Clube
daquela cidade mineira, perante várias autoridades da sociedade
local.
Denota,
como veremos, a simplicidade da figura impar que é o respeitado
medianeiro.
“Quero
agradecer a tantos Benfeitores Espirituais que não cogitaram de
minhas imperfeições, que se esqueçam dos meus defeitos e que me
tomaram a serviço deles, impedindo
que as minhas imperfeições se manifestassem com mais amplitude
nesta existência...
A
minha voz é simplesmente para agradecer...
Quero
lembrar-lhes da noite de 27 de junho, quando foi fundado o Centro
Espírita “Luiz Gonzaga”, em Pedro Leopoldo, mas especialmente
quero, com o vosso consentimento, recordar o primeiro grupo no qual
recebemos a primeira mensagem, na noite de 8 de julho de 1927.
Conquanto
a nossa fé fosse viva e sincera, o meu espanto foi muito grande e
não posso apagar da memória aquele grupo de companheiros que
durante alguns meses e alguns
poucos anos me acompanharam, oferecendo-me o melhor de seus corações
e de
suas vidas. Quero dizer da herança de amor que eles me transmitiram,
da bondade com
que me toleraram, do carinho que me ofereceram para que naquelas
primeiras horas em minha fragilidade, eu não esmorecesse.
Lembro-me
de D. Josefa Barbosa Chaves, em cuja residência efetuávamos as
nossas primeiras
reuniões e que ao partir para a Vida Espiritual depois de alguns
meses, após a noite de 8 de julho de 1927, à vista de problemas
coronarianos que se agravaram de uma hora para outra... Me recordo
daquelas mãos que apertaram as minhas e disseram: - Eu não tenho
coisa alguma para dar a você, mas esteja certo que vou orar muito
porque pressinto a Espiritualidade perto de mim; darei a você as
minhas preces, e pedirei a Deus proteção para os seus passos...
Depois
de poucos dias, aquele que presidia a nossa casa, Ataliba Ribeiro
Viana, sofria ruptura
de vasos cerebrais e tornou-se hemiplégico, com a desencarnação
chegando em poucas semanas; e ao partir ele me recordou: - A mensagem
que eu tenho para você é a certeza de que a morte não existe e que
nós estaremos juntos sempre...
Logo
após, foi D. Joaninha Gomes, criatura de um maravilhoso coração
que ao se despedir de nós nesse Plano Físico, na véspera da sua
Grande Viagem, retirou de sob o travesseiro um pequeno envelope em
forma de carta e me entregou aquela relíquia asseverando ao meu
coração: - Isso é o que eu tenho para dar a você para o
caminho...
Na
mesma tarde que recebi semelhante brinde, abri o envelope: era a
cópia de uma “Prece de Caritas”...
Recordo
Agripino de Paula Cruz que, partindo logo após, na véspera da
grande transformação me ofereceu, um volume de “O EVANGELHO
SEGUNDO O ESPIRITISMO”.
Recordo
José Felizardo Sobrinho, coração grande com quem trabalhei em
regime de subalternidade, pois ele era o meu chefe, com quem
trabalhei nove anos antes que a mediunidade despontasse em meu
coração e em minhas mãos, esse mesmo companheiro que terminou os
seus dias na Terra esmolando, de porta em porta, o pão de cada dia,
no dia preciso em que nos deixava, me ofereceu por herança uma
efígie de Jesus Cristo, um quadro simples em que o olhar do Mestre,
parecia traspassar o meu coração...
Depois
de alguns poucos anos, um companheiro de que dispunha e que era meu
irmão na consanguinidade, José Cândido Xavier uma semana antes de
partir me comunicou com bondade: - Eu desejo tanto ficar com você.
Eu sinto que a minha viagem por este mundo é muito curta e que o meu
tempo se aproxima... O meu irmão, o nosso irmão na fé e no ideal
estava com 33 janeiros apenas e partiu depois de uma semana, após
confirmar os seus votos de boa vontade em meu favor...
Recordo
D. Júlia de Carvalho, que partiu com a provação da cegueira.
Movimentava-se através de uma corda que a ligava ao fundo de sua
pequena residência até a porta do terreno (...), para receber o pão
que lhe davam em consideração a sua bondade e a sua vida de outros
tempos...
Recordo
ainda com a vossa licença, aquela que foi a segunda esposa de meu
pai, Cidália Batista Xavier, que partiu da Terra, minha mãe e minha
melhor amiga, porque ela foi a sucessora daquela que me trouxe à
reencarnação.
Ela
me chamou e disse:
-
Chico, eu sei que parto mas eu vou pedir muito a Jesus por você...
Eu não sei se você lembra que muitas vezes me dizia ver Assembleias no ar...
-
Então eu lhe disse: - Porque a senhora vai nos deixar, quando eu
preciso tanto de alguém que me assista? Ela me respondeu:
-
Eu creio que você irá encontrar esses “Irmãos do Arco-íris”.
Eles existem em alguma
parte.
O que é que eu posso fazer por você?!
Ela
que me havia dado um livro de exemplos (...) ela que me havia
ensinado a encontrar a melhor diretriz, me falou com humildade:
-
O que é que eu posso fazer por você, se eu não sei ler?!
Observando-nos
nesta noite, eu me lembrei de que a maioria de vós outros deveis
naturalmente ser aqueles “Irmãos do Arco-íris”, aqueles que eu
via nos primeiros tempos das mensagens primeiras, que voltaram à
Terra, que tomaram o corpo e hoje estão na vida física, que se
identificaram outra vez com o trabalho espiritual e que sempre me
estendestes os corações e as mãos, através de gestos de bondade
que eu não saberia enumerar. Sois os “Irmãos do Arco-íris”,
aqueles que me tendes dado tudo, aqueles que os amigos das primeiras
horas me prometeram, aqueles que me deram tanto amor, tanta esperança
e paz...e aqui estou agradecendo a todos nós, pela magnamidade com
que sempre me recebestes, com que sempre me tolerastes, com que
sempre me ensinastes o caminho do Bem amando-me em minhas
dificuldades, em meus desacertos, em minhas lutas, em minhas
aspirações...
Agradeço-vos
por tudo e peço licença para dizer-vos algo que contrasta com as
minhas emoções e com as minhas lágrimas...
Tendo
recebido, para nossos companheiros de São Paulo, determinado preito
de amor que
pertencia e pertence a eles e não mim, determinada comissão de
companheiros nossos, de outras bandas de Minas Gerais, me procurou
numa das nossas reuniões da Comunhão Espírita Cristã, a cuja
bondade e cuja proteção tanto devo, essa comissão me procurou para
dizer que a recepção de título honorifico em São Paulo, era muito
envaidecimento da minha parte. Eu respondi que não tinha ido a São
Paulo para receber determinada homenagem para mim, que eu me fizera
interprete, qual se eu fosse o menor expoente de uma grande “firma“
de interesses espirituais para receber os certificados que pertenciam
e pertencem aos amigos e aos companheiros de São Paulo. Por mais que
eu dissesse que eu não havia recebido título para mim, alguns dos
nossos irmãos insistiam que o meu orgulho de vidas passadas estava
voltando, que a vaidade me tomara de novo o coração, que o egoísmo,
que a paixão pelo personalismo deprimente estavam tisnando a tarefa
de Emmanuel...
Eu
pedi a eles que considerassem que eu havia cumprido um dever, que eu
não havia feito
outra coisa senão ir a São Paulo, com a modéstia de minha vida de
pequenino servidor da nossa causa, simplesmente na condição de
instrumento para receber uma documentação que pertencia aos nossos
irmãos de lá e não a mim.
Os
nossos companheiros insistiam que eu devia orar muito. Eu falei que
estava orando, pedindo a Deus para que as minhas imperfeições não
viessem a ferir o nosso Movimento Espírita Cristão. Um deles me
falou com bastante severidade, sobre a queda em que eu havia
incorrido e que devia considerar tudo isso para poder continuar com
fidelidade à Doutrina, porque eu estava sendo um instrumento de
vaidade e de personalismo a dentro de nossos muros. (...) Sem nenhuma ideia de ofender os nossos irmãos, eu respondi:
-
Quanto a isso, que não há queda, eu rogo a vocês para que fiquem tranquilos, porque Deus há de me ajudar. Emmanuel há de nos
amparar e eu não vou cair... Quando eu disse assim, alguns de nossos
companheiros me disseram: - Basta essa sua afirmativa para mostrar a
que grau sobe a sua vaidade... Se você diz que confia em Deus,
confia em Emmanuel e que não vai cair, esse não vou cair que você
disse, isso denuncia a hipertrofia dos seus sentimentos, da
personalidade dilapidada pela vaidade e pelo orgulho... Porque é que
você não vai cair? Eu então respondi: - Eu não posso cair, porque
nunca me levantei!...” ( aplausos calouros, de pé...)
FONTE:
Bacelli,
Carlos A., “MEDIUNIDADE E CORAÇÃO”, Edição IDEAL
NÓS,
O BEM E OS ESPÍRITOS SUPERIORES
“Administra
com equilíbrio e abnegação os bens materiais e espirituais que a
Eterna Bondade te situou nas mãos, entretanto, não olvides que a
tua permanência na Terra guarda por objetivo essencial, acima de
tudo, ensinar-te a ser um Espírito sublime para a Verdadeira Vida,
além da morte, e que, um dia, partirás do mundo, carregando contigo
unicamente os valores que houveres entesourado dentro de ti”.
“Diante
de opiniões alheias, respeita no próximo o direito de emití-las
conquanto nem sempre te sintas no dever de adotá-las, reconhecendo
que os pensamentos de nossos vizinhos podem ser diferentes dos
nossos”.
Emmanuel
Atenção!
Todas
as frases apresentadas ao final das matérias deste número foram
extraídas de obras psicografadas pelo médium F. C. Xavier.
FREQUENTE
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NO LIVRO DOS ESPIRITOS.
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