INFORMAÇÃO
ESPÍRITA
Eixo
Temático: A Busca da Felicidade
Vivendo
com Jesus
(Amélia
Rodrigues, psicografia de Divaldo Franco – do livro “Vivendo com
Jesus”)
A
Sua voz despertara-lhes a dignidade ultrajada, que fora esmagada
pelos poderosos do mundo de tal forma que desaparecera completamente,
anulando-lhes o sentido existencial, a sua realidade humana.
Haviam-nO ouvido na montanha fronteiriça ao mar da Galileia, e o Seu
verbo penetrara-lhes os refolhos do ser, como jamais alguma coisa
houvesse logrado um resultado semelhante.
A
Sua mensagem impregnara-os de doçura, e o Seu porte altivo e nobre
deslumbrara-os, porquanto permitia que todos com Ele se
identificassem, pois, o que Ele falava ultrapassava tudo quanto antes
pensavam, e nunca mais seriam os mesmos.
Nas
tardes formosas em Cafarnaum, quando a Natureza suspirava o hálito
gentil do crepúsculo, na barca de Simão ou na praça do mercado,
Ele aparecia e enunciava ditos que nunca foram pronunciados
anteriormente. A Sua voz era calma e doce, porém penetrante como um
bálsamo delicado, não permitindo que pessoa alguma permanecesse
indiferente. As lições, sempre profundas, iam ao encontro direto da
Realidade Imortal, sendo que as recomendações psicoterapêuticas de
Jesus tinham procedência, porque todas as aflições procedem do ser
interior, dos seus atos, devendo-se recompor as paisagens morais a
fim de que os males não voltem a povoar o mundo íntimo, dando lugar
a danos maiores do que os anteriores.
A
palavra do incomparável Rabi permanece como o único roteiro de
segurança para os caminhantes terrestres que se perderam no orgulho,
no egoísmo, na insensatez, nas estradas do prazer utópico e
alucinante, gerando os tormentos.
A
necessidade de não voltar aos comportamentos anteriores é o
primeiro passo para a recuperação do bem-estar, e quando ainda se
encontre sob as chuvas das consequências dos erros anteriores, a
mudança de pensamento e de atitude para o Bem logo proporciona
alteração emocional que irá contribuir eficazmente para a alegria
de viver e a paz. Lamentavelmente vive-se o primado da ilusão, da
busca das sensações em clima de renovação incessante, dos
prazeres que levam à exaustão, embora o conhecimento que se
encontra em abundância em toda parte, convidando a reflexões
profundas a respeito do significado existencial, dos objetivos
terrestres.
A
ilusão campeia assustadoramente, o seu ópio, que fascina, entorpece
os sentimentos e anestesia o discernimento, mantendo as suas vítimas
em estado de confusão e ansiedade.
Embora
haja o progresso da Ciência e da Tecnologia, tal avanço está
distante dos sentimentos morais e dos compromissos espirituais.
Ainda
hoje, vinte séculos transcorridos da vinda de Jesus, da mesma
maneira que naquela época, vários habitantes da Terra exigem
fenômenos espetaculares, curas fantásticas, surpreendentes
acontecimentos, sem a consequente responsabilidade de aplicar os seus
ensinamentos na conduta real, de maneira a integrar-se nos elevados
postulados da Verdade e do Bem. Esquece-se, portanto, que Ele não
veio para curas físicas e fenômenos impactantes, mas sim promover a
transformação moral do indivíduo, convidando-o para a ética e o
estudo da Vida, para o amor e o conhecimento,
para
o autoaperfeiçoamento e a prática da caridade.
As
modernas Betsaidas, assinaladas pelos paralíticos da alma, ao mesmo
tempo que fornecem ao Planeta apóstolos como Pedro, André e Filipe,
também promovem templos ao paganismo do prazer, olvidando-se da
mensagem dEle.
Aquele
Homem especial rompia todos os limites impostos pela prepotência e
abuso do poder.
A
Sua presença agitava as massas ansiosas e inquietava os governantes
injustos e exploradores.
A
Sua voz cantava o hino das bem-aventuranças, convocando as vidas à
abnegação, ao dever, à pureza dos sentimentos. Ele era uma aragem
perfumada e balsâmica na ardência dos desesperos que dominavam as
existências a se estiolarem nas enfermidades, nas provações
inomináveis que cada um daqueles indivíduos provocou para si mesmo.
Com
a palavra sublime, Ele renovava o solo dos corações e tocava a
todos nas fibras mais íntimas, e todos fascinavam-se com o Seu
comando, deixando-se arrastar pelo seu verbo flamívomo e
incorruptível.
O
Seu verbo quente e gentil traçava normativas de vida e de renovação,
proporcionando dignidade de recuperação dos valores morais
perdidos.
Não
eram as aquisições externas que importavam, mas as incomparáveis
aquisições do Espírito, que o acompanhariam indefinidamente, o que
proporcionava um sentido existencial de alta significação.
Usando
o valioso recurso das parábolas, ensinava a multidão a ver na
escuridão, a escutar na balbúrdia, a viver no opróbrio, porém,
dele saindo de imediato.
Aqueles
dias, de alguma forma assemelham-se a estes dias da sociedade
iluminada pelo conhecimento e atormentada nos sentimentos,
cambaleante e exausta do prazer ilusório, anelando pela paz e pela
real significação existencial.
Tomando
da palavra e iluminando-a com a Verdade, respondeu ao ouvinte que Lhe
perguntara porque são poucos os que se salvam. (Lucas, 13: 22 a 27)
"Porfiai por entrar pela porta estreita; porque vos digo que
muitos procurarão entrar e não poderão."
O
Mestre jamais desdenhou desafios e dificuldades, demonstrando que
toda ascensão exige sacrifício e que a libertação das heranças
infelizes é trabalho contínuo de longo curso, dependendo o
resultado do esforço pessoal de cada um.
(...)
Jesus seguia a Jerusalém e narrou inúmeras parábolas, de tal forma
que as Suas lições permaneceram envoltas no tecido da palavra,
porém, com todo o vigor da Sua personalidade invulgar, convidando à
plenitude.
Ele
oferecia a cura da alma para sempre, e todos optavam pela recuperação
do corpo, mesmo que sofrendo o retorno das enfermidades dilaceradoras
cujas causas encontravam-se no ser profundo.
Ele
amava e sacrificava-se, ensinando a libertação do mal através da
transformação moral; no entanto, os que O buscavam prosseguiam na
luta para manter-se na ilusão tormentosa do cotidiano.
Ele
era a luz que podia anular a treva interior da ignorância, porém,
as massas infelizes sedentas de prazer, beneficiavam-se um pouco e
logo atiravam-se nos calabouços da demorada prisão em que se
compraziam, povoada de crimes.
Ele
propunha a paz, e quase todos esperavam a guerra contra os outros,
olvidando os inimigos reais que se encontram no seu mundo íntimo.
Apesar
disso, Ele prosseguiu estoico e perseverante até o momento da morte
infamante, procurando aplacar as tempestades dos corações...
(...)
E voltou, aureolado de ternura e carinho, confirmando o Seu amor por
todos aqueles que são colhidos pelas tormentas internas, no mar
proceloso das reencarnações purificadoras.
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