INFORMAÇÃO
ESPÍRITA
ENQUANTO
VIVEM NA ESCURIDÃO
(Orientações
Práticas para atividades de Desobsessão
V
- Entidades Manifestantes
(9)”As
instituições das trevas são estruturadas numa rígida concentração
de poder, na mão de alguns líderes. (...) Seus organogramas são
bem planejados e implementados como os de uma empresa. (...) Têm
seus chefes, seus planeja-dores, seus executores, operários,
guardas. (...) Seus métodos são os do terror pela violência, sua
incontestável hierarquia apoia-se num regime disciplinar implacável,
rígido, inflexível. Não se tolera a falta, o deslize, a revolta, a
desobediência. (...)”
“Aqueles,
pois, que resolvem organizar um grupo mediúnico de desobsessão,
devem estar bem preparados para enfrentá-los. É preciso
enfrentá-los com paciente firmeza e confiança nos poderes que nos
sustentam. Nada de ilusões, porém. Não podemos abrir brechas em
nossa vigilância, porque penetrarão, sem nenhuma cerimônia, pelas
portas das nossas fraquezas, se assim o permitirmos, de vez que nada
lhes é sagrado, e tudo se lhes permite.”
Dentro
os tipos de Entidades que fazem parte dessas falanges, e se
manifestam em nossos trabalhos, podemos destacar:
(1)
O Dirigente das Trevas(9) – “Esta é uma figura freqüente nos
trabalhos de desobsessão. Comparece para observar, estudar as
pessoas, sondar o doutrinador, sentir mais de perto os métodos de
ação do grupo, a fim de poder tomar suas “providências”. Foi
geralmente um encarnado poderoso, que ocupou posições de mando.
Acostumado ao exercício da autoridade incontestada, é arrogante,
frio, calculista, inteligente, experimentado e violento. Não dispõe
de paciência para o diálogo, pois está habituado apenas a expedir
ordens e não a debater problemas, ainda mais com seres que considera
inferiores e ignorantes, como os pobres componentes de um grupo de
desobsessão. Situa-se num plano de olímpica superioridade e nada
vem pedir; vem exigir, ordenar, ameaçar, intimidar. (...) Não são
executores, gostam de deixar bem claro: são chefes. Estão ali
somente para colher elementos para suas decisões; a execução
ficará sempre a cargo de seus asseclas. Comparecem cercados de toda
a pompa, envolvidos em imponentes “vestimentas”, portanto
símbolos, anéis, indicadores, enfim, de “elevada” condição.”
9
Texto extraído de “Diálogo com as sombras” – Hermínio C.
Miranda - FEB
(2)
O Planejador(9)– “Este é frio, impessoal, inteligente, culto.
Maneja muito bem o sofisma, é excelente dialético, pensador sutil e
aproveita-se de qualquer descuido ou palavra infeliz do doutrinador
para procurar confundi-lo. Mostra-se amável, aparentemente tranqüilo
e sem ódios. Não se envolve diretamente com os métodos de trabalho
das organizações trevosas, ou seja, não expede ordens, nem as
executa; limita-se a estudar a problemática do caso e traçar os
planos com extrema habilidade. Os planejadores são elementos
altamente credenciados e respeitados na comunidade do crime
invisível. (...) O planejador exerce função importante, porque é
dos poucos, ali, que conservam a cabeça fria para conceber os planos
estratégicos indispensáveis. Seus companheiros de ação costumam
ser impetuosos homens de ação, que se entregam facilmente ao
impulso desorientado de partir para ação pessoal isolada, se não
tiverem quem os contenha dentro de um inteligente planejamento
global, que proteja não apenas os interesses de cada dos componentes
isoladamente, mas também a segurança da organização.(...) O
planejador é, pois, figura importantíssima na ordenação das
tarefas maquiavélicas. Sua perda acarreta uma desorientação geral.
É difícil, senão impossível, para os companheiros que permanecem
na organização das sombras que alguém tão lúcido e brilhante se
tenha deixado convencer por um doutrinador encarnado.”
(3)
O Executor(9) – “Sente-se totalmente desligado da
responsabilidade, quanto às atrocidades que pratica, pois não é o
mandante; apenas executa ordens. Usualmente, nada tem de pessoal
contra usa vítimas inermes. Agasalham-se na crueldade agressiva e
fria, sem temores, sem remorsos, sem dramas de consciência. Quantos
deles encontramos nos trabalhos de desobsessão! São remunerados das
maneiras mais engenhosas e diversas, as que mais se ajustam à sua
psicologia, aos seus vícios e às suas deformações.”
(4)
O Religioso(9) – “É impressionante a elevada participação de
transviados “religiosos” no trágico e doloroso desfile de
Espíritos em lamentável desequilíbrio nas sessões de desobsessão.
Multidões de ex-prelados debatem-se, no mundo póstumo, em angústias
e rancores inomináveis, que se arrastam, às vezes, pelos séculos.
Apresentam-se, quase sempre, Enquanto vivem na escuridão como
zelosos trabalhadores do Cristo, empenhados na defesa da “sua
Igreja”. São argutos, inteligentes, agressivos, violentos,
orgulhosos, impiedosos e arrogantes. Parece terem freqüentado a
mesma escola no Além, pois costumam trazer os mesmos argumentos, a
mesma teologia, deformada, com a qual justificam seus impulsos e sua
tática.”
(5)
O Vingador(9) – “Vingar-se é ir à forra, punir alguém por
aquilo que fez ao vingador e, por isso, vingança é uma
palavra-chave nos trabalhos de desobsessão e esclarecimento. Aquele
que se dedica a essas tarefas, precisa estudá-la a fundo, suas
origens, suas motivações, seus mecanismos e as soluções que lhe
estão abertas. É preciso entender o vinga-dor e aceitá-lo como ele
se apresenta, se é que pretendemos ajudá-lo, pois, ele é, antes de
tudo, um prisioneiro de si mesmo, através da sua cólera e da sua
frustração. Sua maior ilusão é a de que a vingança aplaca o
ódio, quando, na realidade, o alimenta e o mantém vivo. Sua lógica
é, ao mesmo tempo, fria e apaixonada, calculada e impulsiva,
paciente e violenta, e sempre implacável. Envolvido no seu processo,
ele nem sequer admite o perdão, e é capaz de perseguir sua vítima
através séculos e séculos, ao longo de muitas vidas, tanto aqui,
na carne, como no mundo espiritual. Quase sempre a vingança
desdobra-se a partir de um caso pessoal, mas é comum encontrarmos
também o vingador impessoal, aquele que trabalha para uma
organização opressora. O vingador observa, planeja e espera a
ocasião oportuna e o momento favorável. Não se precipita, mas não
esquece; sempre que pode, interfere, ainda que seja somente para
espetar uma agulha em sua vítima indefesa. Casos tremendos e
persistentes de obsessão vingativa resultam de amores frustrados,
traídos ou indiferentes. Paixões irrealizadas ou aviltadas
despertam os mais profundos sentimentos de revolta. De outras vezes,
são crimes horrendos, como a assassinatos, espoliações, desonras,
difamações, iniquidades de toda sorte. O vingador é aquele que
tomou em suas mãos os instrumentos da justiça divina. Não confia
nela, ignora-a ou não tem paciência de esperar por ela. Não sabe
ainda, que o reajuste virá fatalmente, através da lei da causa e
efeito.”
(6)
Magos e Feiticeiros – “Muitas vezes são Entidades ligadas aos
trabalhos de magia e despachos de terreiro. Geralmente aparecem
utilizando as vestimentas dos rituais e de todos apetrechos
necessários para as suas sessões. Chegam nos trabalhos de
desobsessão agressivos e indignados por estarem ali contra a sua
vontade, prometendo fazer um “trabalho pesado” para acabar com o
grupo. Temos que utilizar de uma certa energia com este tipo de
Entidade, muitas vezes pedindo para que ele jogue no chão todo o
material que trouxe consigo e para que possamos realizar uma
verdadeira “queimada” destes objetos, mostrando a ele que a força
do Cristo é muito mais eficaz que aqueles rituais que ele pratica
nos terreiros. Muitas vezes estes “magos” são inteligentes, com
muita experiência e com muito conhecimento das fraquezas humanas,
pois vivem disso nas suas práticas ritualísticas. Na sua maioria
são insensíveis aos apelos do Amor e do Perdão.”
(7)
Espíritos Suicidas – “Geralmente aparecem nas reuniões de
desenvolvimento mediúnico. Não necessitam de doutrinação, e sim
do choque anímico (energia animalizada do médium) para poder se
recompor. Algumas vezes estão revivendo, em forma de alucinação, o
momento do ato impensado do suicídio. O doutrinador deverá dar-lhe
muito amor e carinho, cabendo ao grupo intensificar as vibrações
para acalmar este Irmão que tanto está sofrendo. Uma prece,
juntamente com um passe, são os melhores remédios para este
momento!”
(8)
Espíritos Desafiadores(10) – “Vêm desafiar-nos. Julgam-se
fortes, invulneráveis e utilizam-se desse recurso para amedrontar.
Ameaçam os presentes com as mais variadas perseguições e
desafiam-se a que prossigamos interferido em seus planos.”
Geralmente utilizam frases do tipo:
10
Baseado em “Obsessão e Desobsessão” – Suely Caldas Schubert -
FEB
-
“Deixe-me em paz ou lhe mostrarei quem sou...”
-
“Você não sabe com quem está lidando...”
-
“Você me paga...”
-
“Eu os acompanharei, cada passo...”
-
“Estarei vigiando dia e noite...”
-
“Tenho poderes que você desconhece...”
“O
doutrinador recorrerá a energia equilibrada, dosada no amor, serena
e segura, quando sentir necessidade. Espíritos desse padrão
vibratório, quase sempre têm que se comunicar Enquanto vivem na
escuridão mais vezes. O que se observa é que a cada semana eles se
apresentam menos seguros, menos firmes e fortes que na anterior. Até
que se atinge o momento do despertar da consciência.”
(11)
“O doutrinador não deve sustentar o medo, em nenhuma circunstância
e por razão nenhuma (...) E para combatê-lo nada mais justo que o
inteirar-se da Verdade já revelada, assenhoreando-nos das Leis
Espirituais que regem o intercâmbio ostensivo ou oculto entre
encarnados e desencarnados e que se encontram muito bem estudadas e
codificadas por Allan Kardec”.
11
Texto extraído de “Doutrinação” – Roque Jacintho – Ed. Luz
no Lar
(9)
Espíritos Sofredores – Todos as Entidades que se manifestam são,
na verdade, Espíritos Sofredores. Aqui apenas queremos realçar
aqueles Irmãos que ainda apresentam os males e sofrimentos no
momento da desencarnação. Sejam as dores de uma doença, ou das
dores de um acidente automobilístico, de um assassinato, ... Aqui
podemos utilizar a técnica da “Indução Hipnótica”, que será
estudada em um capítulo especial. Mas, podemos aliviar as suas dores
também através da Prece e do Passe Magnético.
“...há
também as Entidades que desejam perturbar o desenvolvimento das
tarefas programadas. Para isso tentam envolver os médiuns e demais
participantes em vibrações de torpor, agindo por hipnose, à qual
todos devem reagir para não serem dominados pela sonolência. Também
aqueles Espíritos que se sentem enfraquecidos, debilitados e em
estado de prostração podem transmitir ao médium o desejo de
dormir.”
“Obsessão/Desobsessão”
– Suely Caldas Schubert
Rubens
Santini – Distribuição gratuita
(rubens.santini@gmail.com)
LEIA,
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NO LIVRO DOS ESPIRITOS
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