INFORMAÇÃO
ESPÍRITA
CONVERSA
BREVE
JUVENTUDE
O
JOVEM E SEUS PROBLEMAS
MUNDOS
SUPERIORES
Às
vezes, não acredito que estou vivendo num mundo tão violento como o
nosso, onde o egoísmo predomina, fazendo vítimas. Gostaria de viver
num mundo superior, onde o homem não tivesse mais necessidade de
mentir, de corromper e de agredir violentamente seu semelhante por
causa de dinheiro. ( NEUZA MARISA GENTIL MAE, BAURU-SP)
Acontece,
prezada leitora, que não pertencemos à Humanidade por acaso. Este
mundo em que vivemos, da forma como se nos apresenta, com todas suas
contradições e absurdos, desonestidade e violência, é o mundo que
temos construído para nós, ao longo dos milênios. Já não estamos
mais num mundo primitivo, porque superamos essa fase inicial da
experiência humana, e tampouco nos encontramos num mundo superior,
porque ainda não reunimos condições para tanto. O ambiente
cultural da Terra retrata exatamente o nível de evolução de seus
habitantes, que somos nós.
Espíritos
superiores, quando reencarnam em nosso Planeta, não são aceitos
pelos homens e quase sempre se tornam vítimas de sua incompreensão,
justamente porque procedem de um mundo onde o nível moral é bem
superior ao da Terra. Por outro lado, nós, que aqui vivemos –
hoje, no início do século XXI - ainda não estamos preparados para
viver num mundo sem violência e dominação; nossas atitudes e
comportamentos feririam logo seus princípios, causariam perturbação
e desequilíbrio e nós, não os compreendendo, seríamos
desajustados em seu ambiente, do mesmo modo que um troglodita, pela
sua condição de homem primitivo, se sentiria perdido e confuso se
tivesse que conviver numa família civilizada de nosso tempo.
ESPÍRITO
DE VERDADE
Solicitaria especial obséquio de me
informarem qual é o certo: “Espírito da Verdade”, “Espírito
de Verdade” ou “Espírito Verdade”. ( JOSÉ ESTEVES FERNANDES
JUNIOR, CAMPINAS-SP)
Não
percebemos haja um consenso em relação ao nome exato do Espírito
que, desde o início da Codificação, se manifestou a Kardec .
Alguns chegam a afirmar que não se trata apenas de um Espírito, mas
de uma falange de Espíritos, mas não é isso que vemos em OBRAS
PÓSTUMAS. Traduções brasileiras antigas das obras kardequianas,
como O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, de Torrieri Guimarães,
revista por Carlos Imbassahy, Editora LAKE, utilizam “Espírito da
Verdade”. Herculano Pires, Roque Jacintho, Salvador Gentile
preferem “Espírito de Verdade”. E é com esta mesma grafia que
encontramos as traduções da FEB. Aliás, há uma versão dessa
obra, editada pela FEB ( “L´EVANGILE SELON LE SPIRITISME”, 3ª
edição, revista, corrigida e alterada) do
original francês de 1866 (Dentu, Fred. Henri, librairies, au
Palais-Royal), com a subscrição na mensagem inicial “L´Esprit de
Verité” ( Espírito de Verdade). Enquanto isso, Canuto de Abreu
optou por “Espírito Verdade” , conforme apresenta na edição
comemorativa do centenário de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, texto bilíngüe
(francêsportuguês) editado pela Companhia Editora Ismael; Canuto
chega a traduzir a palavra “verité”, utilizada nos textos por
Kardec, por “Espírito Verdade”, considerando que o Codificador,
em OBRAS PÓSTUMAS, chamou de “Verdade” o Espírito orientador
que, em 21/03/1856, se comunicou pela médium, Srta. Baudin,
dando-lhe oportunas instruções; entretanto, mais adiante, o próprio
Kardec, na mesma obra, a ele se refere como “Espírito de Verdade”,
que nos parece ser a denominação mais utilizada.
INTERVENÇÃO
DA ESPIRITUALIDADE
“
Está chovendo aqui em Viçosa há
uns dois dias e, na madrugada de ontem, um barraco foi soterrado,
quando o dono saía para ver se havia riscos. Dentro da casa ficaram
a esposa, grávida de sete meses e duas filhinhas. Todas morreram.
Estou triste e chocada e não paro de pensar se há explicação para
tais tipos de fatos. Não seriam os Espíritos de Luz ou Anjos da
Guarda desses inocentes capazes de protegê-los?” ( JULIANA,
VIÇOSA-AL)
Como
você se diz espírita, não é difícil responder a sua questão.
Quando nos deparamos com um acontecimento, como esse que você citou,
devemos procurar avaliá-lo não apenas e tão somente do ponto de
vista de seu resultado imediato – para nós, uma lamentável
tragédia. A Doutrina Espírita nos convida a buscar explicação
mais ampla nas Leis Naturais que regem a vida e que concorrem
efetivamente para a nossa felicidade futura. O sofrimento de hoje
pode se tornar num grande benefício amanhã. O que vemos, diante de
nós, são fatos isolados de um contexto mais amplo das experiências
reencarnatórias dessa mãe e de seus filhos. Não sabemos, no
entanto, que realidade existe atrás de tudo isso e que significado
esse amargo acontecimento tem na evolução desses Espíritos. Muitas
vezes, se soubéssemos as vantagens que se escondem atrás de uma
aparente derrota, não quereríamos sequer experimentar o gosto da
pretensa vitória. Assim, é possível que esse trágico
acontecimento represente um resgate para os Espíritos envolvidos ou
mesmo um salto evolutivo na sua jornada reencarnatória.
Quanto
aos seus Espíritos Protetores, eles têm um papel importante, mas
sua capacidade de ação está limitada a leis maiores, essas mesmas
que regem a vida de seus protegidos. Em razão disso e diante de
determinadas situações, muitas vezes eles não podem mudar o rumo
dos acontecimentos e, de outras, eles permitem que tudo aconteça
porque sabem que as conseqüências serão benéficas para seus
tutelados no futuro, assim como um pai permite que o filho sofra para
aprender a viver melhor. Ademais, estudando a Doutrina Espírita,
sabemos perfeitamente que a vida é constituída de obstáculos,
problemas e desafios a serem experenciados por cada um de nós, ao
longo de nossa jornada.
Considerar
que os “maus acontecimentos” só nos prejudicam seria fazer uma
idéia negativa de Deus e achar que Ele se diverte às nossas custas.
Leia e reflita sobre as questões 963 e 964 de O LIVRO DOS ESPÍRITOS.
FREQUENTE
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