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preleção de Eusébio LIVRO MUNDO MAIOR
Conclusão do estudo
Neste capítulo II, estamos estudando a
palestra que o Instrutor Eusébio proferiu aos espíritos que compareceram à
assembléia reunida para ouvir suas orientações. Eram espíritos que ainda
se encontravam na experiência corporal e que ali compareciam libertos do corpo
físico pela ação do sono.
Embora com propósitos de se iniciarem no
edificante trabalho do bem, ainda se debatiam em dúvidas e costumes que
obstaculavam sua transformação, adquiridos ao longo da existência. O
nobre benfeitor, então, aproveitou a oportunidade para proferir palavras de
advertência que os levavam a uma reflexão sobre os reais objetivos da nossa
passagem pelo mundo material.
Questões propostas para estudo:
1- O que Eusébio quis dizer com a
expressão: “... Enquanto vossa organização fisiológica repousa à distância,
exercitando-se para a morte..."?
Quis o Instrutor dizer que, naquele exato
momento em que os espíritos estavam nesta reunião, na Terra se
encontravam em repouso seus corpos físicos, já em exercício inconsciente
para o momento da desencarnação. Sabemos que, ao dormir, o espírito se
liberta da matéria, tal como ocorre após a morte do veículo físico. Na preleção,
o Instrutor qualificou esse estado de emancipação como uma espécie de treino
para o que certamente acontecerá mais tarde, só que, aí, em caráter definitivo.
2- A crença na imortalidade da alma é o
suficiente para que estejamos caminhando em direção à Luz Divina?
O
conhecimento da imortalidade da alma é o primeiro passo em direção à Luz
Divina. Mas não é o bastante. É em razão desse conhecimento que nos
conscientizamos da necessidade de atentarmos para os preceitos contidos nas
Leis Morais, ditados à Kardec pelos Espíritos. O seu cumprimento é que
nos colocará em sintonia com Jesus, o caminho que nos levará ao Criador.
3- Podemos entender que a evolução do mundo
é na verdade, o reflexo da evolução espiritual da humanidade? Que posição
devemos adotar com essa onda evolucionista que varre os ambientes da
Terra"?
Sem que sua humanidade evolua, os mundos
também não podem evoluir. Assim, a evolução espiritual dos habitantes da
Terra é que a impelirá à evolução. É o que estamos presenciando nesse
momento, em que a transformação da Terra de mundo de provas e de expiações em
mundo de regeneração já se iniciou, através de um processo de seleção
espiritual.
Eusébio se referiu a essa transformação, a
que chamou de "onda evolucionista que varre os ambientes da Terra".
Advertiu, todavia, que essa transformação causa perturbação à maioria
esmagadora de tímidos e invigilantes que se encontra em toda a parte. E,
por isso, recomendou que
"... acendamos o coração em amor
fraternal, à frente do serviço.
Não bastará, em nossas realizações, a crença
que espera; indispensável é o amor que confia e atende, transforma e eleva,
como vaso legítimo da Sabedoria Divina".
4- Qual deve ser a postura do verdadeiro
espírita ante a afirmação "abandonai a ilusão, antes que a ilusão vos
abandone"?
Devemos nos conscientizar de que ninguém
alcançará o Reino do Céu através milagres nem pelas mãos dos benfeitores
espirituais. Advertiu-nos o Instrutor que somente usando as "asas
próprias" é que triunfaremos sobre os obstáculos que se nos aparecem ao
longo da caminhada. Que não devemos cobiçar",,, o repouso das mãos e
dos pés ..." sem procurar " ... a paz interior na suprema
tranqüilidade da consciência". A postura que devemos adotar é a de
não nos deixar levar pela ilusão de uma vida fácil, para que essa ilusão
não nos abandone.
5- Qual
é a grande lição que Eusébio nos passa em suas palavras?
Buscou o
ilustre Instrutor a conscientização daqueles Espíritos - e, aproveitando-nos do
relato de André Luiz, conscientizemo-nos todos nós, também - de que somente
mediante a entrega ao trabalho regenerador é que aproveitaremos utilmente a
experiência carnal.
Ensinou que "somente os servos que
trabalham gravam no tempo os marcos da evolução; só os que se banham no suor da
responsabilidade conseguem cunhar novas formas de vida e de ideal renovador. Os
demais, chamem-se monarcas ou príncipes, ministros ou legisladores, sacerdotes
ou generais, entregues à ociosidade, classificam-se na ordem dos sugadores da
Terra".
Concluiu aconselhando:
"Equilibrai-vos, pois, na edificação
necessária, convictos de que é impossível confundir a Lei ou trair-lhe os
ditames universais!".
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