Céu inferno_025_2ª
parte cap. II - Espíritos Felizes - Jobard
1. Como você descreveria o desencarne de
Jobard, já que ele detinha certo conhecimento a respeito do mundo espiritual?
Isso pode significar uma diferença na hora da morte física?
2. Jobard poderia tornar-se visível para seus
amigos? Por que não o viam? Que categoria de médium poderia vê-lo?
3. Por
que Jobard diz que nesta encarnação que acabara de deixar realizou os sonhos do
mecânico que foi numa encarnação anterior? É possível continuar uma obra
iniciada numa encarnação passada?
4. Quando
morre uma pessoa muito conhecida como um artista por exemplo, logo aparecem
comunicações suas em vários lugares, do que temos inúmeros exemplos. O que
Jobard diz a respeito disso? Por que você acredita que isso acontece?
5. Jobard
teve algumas desilusões vendo suas teorias serem desmentidas depois que
desencarnou. Como se dá essa lucidez do espírito já que quando morre o corpo
físico e o espírito se liberta ele não muda, permanece sendo o mesmo homem? O
que provoca essa lucidez?
6. Jobard
diz que agora - no momento da comunicação - vai viver mais feliz e tranqüilo. O
que o estava perturbando até então?
Conclusão:
1. Jobard desencarnou "suavemente"
se poderia dizer, pois apesar de não lembrar da vida espiritual foi
"reconhecendo" à medida em que se habituava a ser apenas espírito
novamente. O conhecimento da vida espiritual pode auxiliar muito o indivíduo na
hora do desencarne, porque ele já espera o que vai encontrar e não será nenhum
choque para ele.
2. Poderia se quisesse, pois como espírito
tinha esta habilidade, porém os amigos não o viam porque não o olhavam com os
olhos da alma o que seria fácil a um médium vidente.
3. Na espiritualidade ele lembrou-se da sua
encarnação anterior e pode ver que já havia iniciado o aprendizado desta última
ainda no passado. Como o que o espírito aprende fica gravado no seu
perispírito, é perfeitamente possível, numa vida posterior, seguir o mesmo
caminho complementando seu aprendizado. Por isso algumas pessoas têm tanta
facilidade para adquirir certa habilidade. Muitas vezes ela já vem de vidas
anteriores. Se for uma necessidade do espírito para aquela vivência isso lhe é
facultado.
4. Essa evocação insistente perturba muito o
espírito que, na maioria das vezes, ainda se encontra abalado pela morte
física. Jobard também sentia-se incomodado por este chamamento das pessoas e
creditou este fato a ele ser bastante conhecido na comunidade onde vivia.
5. Como espírito temos a nossa percepção das
coisas muito mais exacerbada e, então, temos mais facilidade para analisar e
compreender as teorias defendidas enquanto encarnados. Foi o que aconteceu com
Jobard. Desencarnado e com sua percepção aumentada, pode perceber os pontos em
que esteve equivocado.
6. Ele acreditava que daí em diante as
pessoas o esqueceriam e parariam de evocá-lo, dando-lhe sossego para trabalhar,
estudar e comunicar-se quando quisesse e/ou pudesse.
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