Céu inferno_023_2ª
parte cap. II - Espíritos Felizes - Sanson
1. Para alguns espíritos a morte é uma
passagem muito dolorosa; outros "dormem" antes de iniciar o processo;
outros, ainda, o fazem com tranqüilidade e com leve ou nenhuma perturbação. Por
que ocorrem estas diferenças no momento do desencarne?
2. O
materialista acredita que a morte é o fim de tudo, que nada há para esperar
durante a morte. Ele desencarna com esta certeza? Explique como se dá seu
desprendimento.
3. O dito
popular costuma falar, e criar lendas, sobre a lucidez do espírito no momento
da morte. O que, de verdade, contém esta crença?
4. Por
que Sanson nos dá este conselho: Sabei que a felicidade, como vós outros a
compreendeis, não passa de uma ficção. Vivei sabiamente, santamente, pela
caridade e pelo amor, e tereis feito jus a impressões e delícias que o maior
dos poetas não saberia descrever?
Conclusão:
1. Essas diferenças se dão pelo grau
evolutivo em que a pessoa se encontra; quando mais "materializado" é
o espírito, maior dificuldade ele terá para desapegar-se do corpo físico.
Consequentemente, maior será sua perturbação no momento do desencarne.
2. No momento em que seu espírito começa o
processo de desprender-se da carne, já ele começa a vislumbrar a verdade: tem a
intuição de que existe algo mais além do corpo físico e, depois da terrível
perturbação por que passa (muitos sofrem por anos se acreditando vivos, sem
compreender porque todos o ignoram), vai lembrando pouco a pouco do mundo
espiritual e, na maioria das vezes, sofre mais ainda por perceber que
desperdiçou toda uma encarnação que, afinal, é uma oportunidade bem difícil de
se conseguir, pois existem muitos espíritos "na fila" de espera.
3. Muitas
vezes, no momento supremo que antecede a morte o espírito vislumbra todo o seu
passado na presente encarnação como se fizesse um balanço das seus atos; isso
pode deixar o espírito aliviado, sabendo que fez mais do que havia planejado
ou, no mínimo, não agregou mais dívidas às existentes e, também, pode deixá-lo
tristemente e tardiamente arrependido de não ter se esforçado mais.
4. A
felicidade a que o espírito almeja (embora a gente não lembre) é a felicidade
de ser puro, de estar com Deus e em Deus, como os espíritos já muito elevados
como Jesus, por exemplo, mas muitas da vezes ainda nos enganamos, crendo que as
coisas materiais (das quais somos apenas depositários temporários) ou o amor
possessivo é que nos trarão a felicidade e deixamos de nos preocupar com o
nosso crescimento moral e com a o próximo que, afinal, é o que realmente
importa.
Na maioria das vezes, quando nos damos conta,
já é tarde demais e perdemos uma oportunidade essencial de evolução que
demorará para acontecer de novo.
Portanto,
amigos, orar e vigiar, ficar "esperto" enfim, antes que seja tarde!
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