CAPÍTULO 4 = JESUS E AMOR
A figura humana de Jesus confirma
a Sua procedência e realização como o Ser mais perfeito e integral jamais
encontrado na Terra.
Toda a Sua vida se desenvolveu num
plano de integração profunda com a Consciência Divina, conservando a
individualidade em um perfeito equilíbrio psicofísico.
Como consequência, transmitia
confiança, porque possuía um caráter com transparência diamantina, que nunca se
submetia às injunções vigentes, características de uma cultura primitiva, na
qual predominavam o suborno das consciências, o conservadorismo hipócrita, uma
legislação tão arbitrária quanto parcial e a preocupação formalística com a
aparência em detrimento dos valores legítimos do indivíduo.
Portador de uma lidima coragem, se
insurgia contra a injustiça onde e contra quem se apresentasse, nunca se
omitindo, mesmo quando o consenso geral atribuía legalidade ao crime.
Paciente e pacífico, mantinha-se em
serenidade nas circunstâncias mais adversas, e jovial, nos momentos de alta
emotividade, demonstrando a inteireza dos valores íntimos em ritmo de harmonia
constante.
Numa sociedade agressiva e perversa,
elegeu o amor como a solução para todos os questionamentos, e o perdão
irrestrito como terapêutica eficaz para todas as enfermidades.
Não apenas ministrava-o através de
palavras, mas, sobretudo, mediante atitudes claras e francas, arriscando-se por
dilatá-lo especialmente aos infelizes, aos detestados, aos segregados, aos
carentes.
Em momento algum submeteu-se às
conveniências perniciosas de raça, ideologia, partido e religião, em detrimento
do amor indistinto quanto amplo a todos que O cercavam ou O encontravam.
*
Por amor, elegeu um samaritano
desprezado, para dele fazer o símbolo da solidariedade.
Com amor, liberou uma mulher
equivocada, tirando-lhe o complexo de culpa.
Pelo amor, atendeu à estrangeira
siro-fenícia que Lhe pedia socorro para a enfermidade humilhante.
De amor estavam repletos Seu coração e
Suas mãos para esparzi-lo com os espezinhados, fosse um cobrador de Impostos,
uma adúltera, o filho pródigo, a viúva necessitada, ou a mãe enlutada.
Sempre havia amor em Sua trajetória,
iluminando as vidas e amparando as necessidades dos corpos, das mentes, das
almas.
*
Compadecia-se de todos; no entanto,
mantinha a energia que educa, edifica, disciplina e salva.
Chorou sobre Jerusalém, invectivou
a farsa farisaica, advertiu os distraídos, condenou a hipocrisia e deu a
própria vida em holocausto de amor.
Invectivou vem do verbo invectivar. O
mesmo que: acometeu, descompôs, desfeiteou, doestou, ...
Nunca se perdeu em sentimentalismos
pueris ou agressividades rudes.
O amor norteava-lhe os passos, as
palavras e os pensamentos.
Tornou-se e prossegue como sendo o
símbolo do amor integral em favor da humanidade, à qual auspicia um sentimento
humano profundo e libertador.
JESUS E ATUALIDADE
DIVALDO PEREIRA FRANCO
DITADO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário