CONSOLADOR
PROMETIDO
Consolar – do lat. Consolare – significa aliviar ou suavizar
a aflição, o sofrimento, o padecimento; dar lenitivo a, mitigar, confortar. Prometer
– Do lat. promittere, “atirar
longe”, obrigar-se verbalmente
ou por escrito a (fazer ou dar
alguma coisa); comprometer-se a;
pressagiar, anunciar, dar esperança.
“Se vós me amais, guardai meus mandamentos; e eu pedirei a meu Pai, e ele
vos enviará um outro Consolador, a fim de que permaneça eternamente convosco: o
Espírito de Verdade, que o
mundo não pode receber, porque não o vê e não o
conhece. Mas quanto
a vós, vós o conhecereis, porque permanecerá convosco
e estará em vós. Mas o
Consolador, que é o Santo Espírito, que
meu Pai enviará em meu nome, vos
ensinará todas as coisas e vos fará
relembrar de tudo aquilo que eu vos tenho dito”. (São João, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26).
Jesus, personificador da segunda revelação divina, abriu caminho
para o advento do Espiritismo. O início do cristianismo, ou seja, a propagação dos ensinos de Cristo, foi
caracterizado pelo clima de
opressão em que viviam os judeus. Todos estavam esperando
o Salvador. Este
chega numa manjedoura
e educa-se junto à carpintaria. Jesus falava por
parábolas, isto é, colocava um véu sobre
certos aspectos da vida
espiritual. Contudo, prometeu o
“Consolador”.
Espiritismo vem, no tempo marcado, cumprir
a promessa do
Cristo: o Espírito de Verdade preside a sua instituição, chama os homens
à observância da lei e ensina todas as coisas em fazendo
compreender o que foi dito por
Cristo através das parábolas. O
Espiritismo vem abrir os nossos olhos e ouvidos, porque fala sem
figuras e sem alegorias; ele ergue o véu deixado propositadamente sobre
certos mistérios. Vem,
por fim, trazer
uma suprema consolação aos que sofrem, dando uma causa
justa e um fim útil a todas as dores.
O Consolador veio para consolar.
Nesse sentido, os
espíritas devem preparar-se para
serem os fiéis intérpretes dos Benfeitores
Espirituais. Renunciar ao
ponto de vista pessoal e
eliminar preconceitos auxiliam
sobremaneira. Ainda: o espírita deve
estar sempre estudando
o conteúdo doutrinário, a fim de
que possa penetrar
nos meandros da alma alheia e fornecer-lhe o
alimento espiritual de que
necessita.
Sejamos o sal da terra. Que a
nossa palavra possa sempre ser um refrigério para as almas que nos procuram.
SÉRGIO BIAGI GREGÓRIO
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