Pensar o Espiritismo
Codificação
*A IMPORTÂNCIA DOS LIVROS DA CODIFICAÇÃO*
A Doutrina
dos Espíritos foi codificada por Allan Kardec, pseudônimo de Hipollyte Léon
Denizard Rivail, a partir de 18 de abril de 1857, quando do lançamento de O Livro dos Espíritos. Os seus
princípios fundamentais estão expostos nos livros básicos. Para apreendê-la,
devemos nos debruçar sobre esses livros.
Os livros da
codificação ou o Pentateuco Espírita são: O
Livro dos Espíritos (1857), O Livro
dos Médiuns (1861), O Evangelho
Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e
o Inferno (1865), A Gênese
(1868). Além desses livros, denominados de obras básicas, há também os que
compõem as obras complementares, mediúnicas e não-mediúnicas. José Herculano Pires, Deolindo Amorim,
Camille Flammarion e Léon Denis são alguns dos autores não-mediúnicos; Francisco
Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e outros são classificados como autores
de livros mediúnicos.
Tomando
consciência da existência dos livros da codificação, pergunta-se: por qual
deles começar? Resposta: O Livro dos
Espíritos. Qual a razão? É que O
Livro dos Espíritos contém, na sua generalidade, o resumo da Doutrina dos
Espíritos. Nele encontraremos perguntas e respostas a respeito da origem do
Universo, de Deus, dos Espíritos etc. Há também comentários e explicações sobre
os problemas fundamentais de nossa existência: de onde viemos? Para aonde
vamos? O que estamos fazendo aqui? O que podemos esperar depois da morte?
Há, para se
começar por este livro – O Livro dos
Espíritos –, uma razão mais técnica, ou seja, a de que todo o aprendizado
deve ser iniciado pela sua generalidade. Ao estudá-lo, entramos em contato com
os problemas mais gerais do Espiritismo. É a aplicação prática da regra da
leitura de um livro qualquer: primeiro o folheamos por inteiro, analisando o
seu conteúdo; depois, vamos nos aprofundando nos tópicos ou capítulos que
aguçaram o nosso interesse ou a nossa necessidade.
Debruçarmo-nos
sobre as obras básicas da Doutrina Espírita têm as suas recompensas. Em 1.º
lugar, aproveitamos o tempo, que poderia estar sendo desperdiçado em outras
leituras superficiais. Em 2.º lugar, evitamos o erro da absolutização do
relativo, que é tomar a parte pelo todo. Em 3.º lugar, temos a melhor das
recompensas, que é a compreensão da dor e do sofrimento. O espírita sincero
acaba passando por um paradoxo: muitas vezes está com mil problemas e parece
que não tem nenhum.
A Doutrina
Espírita existe e está nos livros. Podemos ouvir palestras e comentários dos
diversos divulgadores espíritas. Contudo, o Espiritismo só será aprendido
eficazmente se cada um de nós se predispor a estar constantemente estudando as
obras da codificação.
ARTIGOS DE SÉRGIO BIAGI GREGÓRIO
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