*Reflexões sobre
o Natal*
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Por: Valter P. Viana
Ficou
convencionado de que o dia 25 de dezembro como sendo a data em que se celebra
o nascimento de Jesus. O Natal, a data máxima da Cristandade.
Entendemos
que a data, como muitas outras, está permeada de tradições, rituais e
simbolismos, dos quais não participa a Doutrina Espírita o que não afasta o
nosso dever de, como espíritas, respeitar e reconhecer que, no período
natalino permea um clima especial, onde a fraternidade é realçada e os
corações ficam menos endurecidos, enfim, o amor está “no ar”.
Observamos,
contudo que Jesus anos após anos permanece essencialmente imêmore, pois a
nossa prioridade ainda é o corre-corre, as sacolas cheias de presentes, a
mesa farta, as bebidas, a ceia, a distribuição de lembranças e o “aniversariante”, infelizmente, mais
uma vez fica esquecido, pois não tivemos tempo para refletir sobre o que Ele
mais gostaria de “ganhar”.
Como
vivemos, ainda, em um mundo de provas e expiações, somos todos imperfeitos e
conseqüentemente sujeitos a equívocos e erros e como espíritas temos ciência
de que cada um de nós se encontra em determinado ponto na escala evolutiva
portanto, não podemos desprezar e/ou condenar ninguém que tenha comportamento
diferente do nosso, porém cumpre-nos esclarecer que acreditamos que o Natal
não deve estar pautado com o nascimento físico do Mestre Jesus, mas sim com o
seu nascimento "espiritual"
em nossas almas, de forma que permitamos que Jesus possa nascer efetivamente
em nossos corações, pois desta forma aperfeiçoaremos o nosso comportamento,
as nossas atitudes, a nossa compreensão e aí sim estaremos celebrando o Natal
de uma maneira em que o “aniversariante”
com certeza ficará feliz.
Compreendemos
que a melhor forma de “homenagear”
Jesus é despojar o “homem velho” e
fazer eclodir em nós o "homem novo"
onde o perdão, os ideais nobres, as obras meritórias, a fraternidade e,
principalmente, o amor ao próximo, serão vivenciados todos os dias do nosso
calendário e não apenas “lembrados”
e por vezes praticados em apenas um dos dias e, com estas atitudes, estaremos
também dizendo que a Sua vinda à terra por nós não foi em vão e que,
finalmente, entendemos a frase: "Eu
sou o caminho, a verdade e a vida".
Querido(a)
companheiro(a) de jornada, aproveite a data e dê, a você próprio, o melhor
presente do mundo: pare e “ouça” o
Mestre, permita que a presença de Jesus permaneça em você e não se surpreenda
se ouvir em seu íntimo uma voz dizendo “Eu
estou aqui e feliz, pois você me descobriu”.
Desejamos
que o espírito do Natal permaneça em você, o ano inteiro.
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
*Reflexões sobre o Natal*
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