*NATAL*
Será que foi em 25 de dezembro
que Jesus nasceu?
Hoje se sabe seguramente que
não. Essa data foi escolhida pelos Homens, incorporando antigas tradições
pagãs, e a transformaram num marco para as Religiões Cristãs, em referência, em
símbolo.
Pobre em evolução espiritual,
a Humanidade terrestre ainda precisa de símbolos, de referências, de marcos, de
modo a melhorar seu aprendizado e suas reflexões. Nesse contexto, é preciso
lembrar que cerca de dois terços da população terrestre é não-cristã, e também
tem seus símbolos, suas datas, suas referências, similares às cristãs.
Mas Deus é único, independente
da denominação que os povos e religiões lhe deem. Na sua infinita bondade e
sabedoria, enviou muitos mensageiros a muitos povos, que trouxeram e viveram as
suas Leis, estabelecendo o ensino moral e ético da Lei Maior. Desse ensino, os
Homens criaram as diversas Religiões.
Jesus é o Grande Mensageiro
para uma parte da Humanidade, concentrando-se seus seguidores, em especial, no
Ocidente. E nessas regiões, comemora-se o nascimento do Mestre, convencionado
em 25 de dezembro, o Natal.
O Natal, dentro dessa análise,
é um Símbolo.
O Símbolo é importante pelo
conhecimento (e revelação) que contenha. Deve servir para que, através dele,
reflitamos e aprofundemos conhecimentos, para que nos recordemos de ensinos.
Nesse aspecto, na época do
Natal, esse símbolo faz com que muitas pessoas se recordem do ensino do Cristo,
e isso é muito positivo. Propicia um clima favorável à fraternidade e ao amor.
Infelizmente, para outros, o
Natal é visto apenas como oportunidade comercial ou material, uma época de
negócios, de satisfação de suas necessidades pessoais.
O Natal não objetiva comemorar
um aniversário, mas sim uma vida. Não deve lembrar uma data, mas sim um
conjunto de normas vivenciais. Não destina a lembrar de um fato, mas sim de um
modo de vida, de uma filosofia, de uma ideologia. Simboliza renascimento por
nos propor uma forma diferente de ser e de agir, mais apropriada ao trânsito
correto na Lei Divina ou Natural; para tal propõe que deixemos renascer em nós
o potencial divino, ascendendo-o ao controle de nossas ações.
Sem dúvida, essa época é
oportuna e deve ser enfatizada, mas enfocando-se o sentido do renascimento para
uma vida harmonicamente ligada a Lei Divina. Temos que aproveitar essa
oportunidade para refletirmos sobre o que o Mestre Jesus veio aqui fazer e o
que nos trouxe, o verdadeiro significado do seu Ensino.
Se entendermos isso, teremos
condição de utilizar melhor o Símbolo do Natal, recordando-nos dele não apenas
em 25 de dezembro, mas em todos os dias de nossa vida. E recordando-nos do
símbolo, deixarmos renascer em nós o Potencial Divino, pela aplicação diária do
Ensino de Jesus. Assim, Natal será efetivamente renascimento. Será decisão,
será libertação, será opção pela vida, pela emergência do novo ser, mais evoluído,
mais espiritualizado
Comemoremos. Não a data, mas
sim o renascimento. Por isso o Mestre Jesus veio. Vivamos o Natal, em todos os
dias de nossa vida
*Carlos Augusto Parchen*
Curitiba, Paraná
Centro Espírita Luz Eterna -
CELE
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