(Espiritismo)
- Nl08 05 Células E Corpo Espiritual
Centro Virtual de Divulgação e Estudo do
Espiritismo - CVDEE
Sala de Estudos André Luiz
Livro em estudo: Evolução em dois mundos
Primeira parte
Capítulo V - Células e corpo espiritual
Comentários: Eurípides Kühl
V - Células e corpo espiritual
PRINCÍPIOS INTELIGENTES RUDIMENTARES
Com o
transcurso dos evos, surpreendemos as células como princípios inteligentes de
feição rudimentar, a serviço do princípio inteligente em estágio mais nobre nos
animais superiores e nas criaturas humanas, renovando-se continuamente, no
corpo físico e no corpo espiritual, em modulações vibratórias diversas,
conforme a situação da inteligência que as senhoreia, depois do berço ou depois
do túmulo.
Comentário:
Decorrido
bastante tempo da criação do Princípio Inteligente (P.I.) vamos encontrar cada
célula, de alguma forma, agindo qual um _sub-P.I._, isto é, um P.I. rudimentar,
sendo mais nobre nos animais superiores e nos seres humanos.
Característica fundamental dos seres é a
renovação celular, a qual ocorre durante toda a vida, tanto no corpo físico,
quanto no perispírito.
A modulação vibratória das células é
diretamente proporcional ao estado inteligente e evolutivo do ser, animal ou
homem.
FORMAS
DAS CÉLULAS
Animálculos
infinitesimais, que se revelam domesticados e ordeiros na colméia orgânica,
assumem formas diferentes, segundo a posição dos indivíduos e a natureza dos
tecidos em que se agrupam, obedecendo ao pensamento simples ou complexo que lhes
comanda a existência.
São cenositos ou microrganismos que podem
viver livremente, como autositos, ou como parasitos; sincícios ou massa de
células que se fundem para a execução de atividade particular, como, por
exemplo, na musculatura cardíaca ou na camada epitelial que compõe a parte
externa da placenta, com ação histolítica sobre a estrutura da organização
materna; células anastomosadas, como as que se coordenam na formação dos
tecidos conjuntivos; células em grupos coloniais, com movimentos perfeitamente
coordenados, quais as que se mostram nos volvocídeos; células com matriz
intersticial, que elaboram substâncias imprescindíveis à conservação da vida na
província corpórea, e as células que podem diversificar-se, constituindo-se
elementos livres, como na preparação dos glóbulos da corrente sanguínea.
Articulam-se em múltiplas formas,
adaptando-se às funções que lhes competem, no veículo de manifestação da
criatura que temporariamente as segrega, à maneira de peças eletromagnéticas
inteligentes, em máquina eletromagnética superinteligente, atendendo com
precisão matemática aos apelos da mente, assemelhando-se, de certo modo, no
organismo, aos milhões de átomos que constituem harmonicamente as cordas de um
piano, acionadas pelos martelos minúsculos dos nervos, ao impacto das teclas
que podemos simbolizar nos fulcros energéticos do córtice encefálico,
movimentado e controlado pelo Espírito, através do centro coronário que
sustenta a conjunção da vida mental com a forma organizada em que ela própria
se expressa.
Comentário:
Células
têm diferentes formas, mas, modo geral, assemelham-se a infinitesimais
_abelhas_ da colméia orgânica na qual vivem.
A variedade de formas decorre das múltiplas
funções que cada uma irá desempenhar (formação dos tecidos) e isso em
obediência ao comando mental responsável por sua existência.
Agregam-se quase que inteligentemente por
eletromagnetismo, sob comando da mente, obviamente subordinada ao controle do
Espírito.
OBS 1 Julgamos oportuno citar as quatro
forças fundamentais que regem o Universo:
1ª - GRAVIDADE: Por ex., mantém os planetas
numa órbita regular em torno do Sol;
2ª - ELETROMAGNÉTICA: Mantém os átomos
inteiros (é o caso das células);
3ª - FORÇA NUCLEAR FRACA: Responsável pela
produção de energia do Sol;
4ª - FORÇA NUCLEAR FORTE: Mantém unidos os
tijolos fundamentais de toda matéria (os quarks).
(Atualmente há quem preconize a existência
de uma 5ª força, mas não vem ao caso discutir isso, aqui).
OBS 2 No mongolismo/cegueira de
nascença/defeitos congênitos: tudo indica que a mente está desestruturada, pelo
que o centro coronário preside formação anormal de dependência do projeto do
corpo, material ou espiritual.
MOTORES
ELÉTRICOS MICROSCÓPICOS
Dispostas
na construção da forma em processo idêntico ao da superposição dos tijolos numa
obra de alvenaria, as células são compelidas à disciplina, perante a idéia
orientadora que as associa e governa, quanto os tijolos vulgares são
constrangidos à submissão ante as linhas traçadas pelo arquiteto que lhes
aproveita o concurso na concretização de projeto específico.
É assim que são funcionárias da reprodução
no centro genésico, trabalhadoras da digestão e absorção no centro gástrico,
operárias da respiração e fonação no centro laríngeo, da circulação no centro
cardíaco, servidoras e guardiãs fixas ou migratórias do tráfego e distribuição,
reserva e defesa no centro esplênico, auxiliares da inteligência e elementos de
ligação no centro cerebral, e administradoras e artistas no centro coronário,
amolgando-se às ordens mentais recebidas e traduzindo na região de trabalho que
lhes é própria a individualidade que as refreia e influencia, com justas
limitações no tempo e no espaço.
Temo-las, desse modo - repetimos - por
microscópicos motores elétricos, com vida própria, subordinando-se às
determinações do ser que as aglutina e que lhes imprime a fixação ou a
mobilidade indispensáveis às funções que devam exercer no mar interior do mundo
orgânico, formado pelos líquidos extracelulares, a se definirem no líquido
lacunar que as irriga e que circula vagarosamente; na linfa que verte dos
tecidos, endereçada ao sangue; e no plasma sanguíneo que se movimenta, rápido,
além de outros líquidos intersticiais, característicos do meio interno.
Comentário:
Podemos
inferir que as células assemelham-se a funcionárias posicionadas com
disciplina, segundo a obra que formarão:
a.
reprodução, no centro genésico
b.
trabalhadores da digestão
c.
operárias da respiração/fonação/circulação, etc.
Sublime é essa funcionalidade individualizada
das células, que se agrupam para formar estruturas físicas, parciais, que
somadas às outras estruturas feitas por suas colegas, no conjunto erigirão os
corpos (material e perispiritual).
Temos assim que cada célula pode ser
considerada um motor microscópico, qual mini-usina, isto é, com vida própria.
A ação das células é mantida e vivificada
no ambiente interno do organismo pelos líquidos que as visitam, energizando-as.
O TODO INDIVISÍVEL DO ORGANISMO
Lógico
entender, dessa forma, que, diante do governo mental, a reunião das células
compõe tecidos, assim como a associação dos tecidos esculpe os órgãos, partes
constituintes do organismo que passa a funcionar, como um todo indivisível em
sua integridade, cingido pelo sistema nervoso e controlado pelos hormônios ou
substâncias produzidas em determinado órgão e transportadas a outros arraiais
da atividade somática, que lhes excitam as propriedades funcionais para certos
fins, hormônios esses nascidos de impulsão mecânica da mente sobre o império
celular, conforme diferentes estados emotivos da consciência, enfeixando cargas
de elementos químicos em nível ideal, quando o equilíbrio íntimo lhe preside as
manifestações, e consubstanciando recursos de manutenção e preservação da vida
normal, perfeitamente isoláveis pela ciência comum, como já acontece com a
adrenalina das supra-renais, com a insulina do pâncreas, a testosterona dos testículos
e outras secreções glandulares do cosmo orgânico.
Comentário:
Não
será demais repetir que é sempre sob comando da mente que as células compõem
tecidos, e estes, órgãos.
O conjunto passa a funcionar, indivisível,
sob controle do sistema nervoso e pela ação de hormônios específicos
(adrenalina, insulina, testosterona, etc.).
AUTOMATISMO CELULAR
É da
doutrina celular corrente no mundo que as células tomam aspectos diferentes
conforme a natureza das organizações a que servem, compelindo-nos desenvolver
mais amplamente o acerto, para asseverar que a inteligência, influenciando o
citoplasma, que é, no fundo, o elemento intersticial de vinculação das forças
fisiopsicossomáticas, obriga as células ao trabalho de que necessita para
expressar-se, trabalho este que, à custa de repetições quase infinitas, se
torna perfeitamente automático para as unidades celulares que se renovam, de
maneira incessante, na execução das tarefas que a vida lhes assinala.
Comentário:
As
células adquirem aspectos diversos, mas pelas incontáveis e milenares
repetições, sua atividade se torna automática para a tarefa que a Vida lhes
reserva.
EFEITOS DO AUTOMATISMO
Perfeitamente
compreensíveis, nessa base, os estudos científicos que reconhecem os
agrupamentos colaboracionistas das células especializadas, através da cultura
artificial dos tecidos orgânicos, em que um fragmento qualquer desses mesmos
tecidos, seja da epiderme ou do cérebro, permanece vivo, por muito tempo,
quando mergulhado em soro que, cuidadosamente imunizado e mantido na
temperatura correspondente à do corpo físico, acusa uma vida intensa.
Decorridas algumas horas, os produtos de excreta intoxicam o soro, impedindo o
desenvolvimento celular; mas, se o líquido for renovado, continuam as células a
crescer no mesmo ritmo de movimento e expansão que lhes marca a atividade no
edifício corpóreo.
Todavia, fora do governo mental que as
dirigia, não se revelam iguais às suas irmãs em função orgânica.
As células nervosas, por exemplo, com as
suas fibrilas especiais, não produzem células com fibrilas análogas, e as que
atendem nos músculos aos serviços da contração se desdiferenciam, regredindo ao
tipo conjuntivo.
Todas as que se ausentam do conjunto
estrutural do tecido inclinam-se para a apresentação morfológica da ameba,
segundo observações cientificamente provadas.
Isso ocorre porque as células, quando
ajustadas ao ambiente orgânico, demonstram o comportamento natural do operário
mobilizado em serviço, sob as ordens da Inteligência, comunicando-se umas com
as outras sob o influxo espiritual que lhes mantém a coesão, e procedem no soro
quais amebas em liberdade para satisfazer aos próprios impulsos.
Comentário:
Estudos
sobre células especializadas, com cultura em fragmentos de tecidos demonstram
que tais tecidos podem ser mantidos vivos, em soro adequado, desde que mantidos
em temperatura semelhante à do corpo humano. Porém, logo excretam produtos que
intoxicam o soro, exigindo renovação deste. Fora do comando da mente
comportam-se como amebas: liberdade para agir, pelos próprios impulsos.
OBS: Muito diferente da época em que este
livro foi elaborado é a atual manutenção de células, que permanecem intactas:
em hidrogênio líquido, a uma temperatura de -196°C.
FENÔMENOS
EXPLICÁVEIS
Dentro
do mesmo princípio de submissão das células ao estímulo nervoso, é que a
experiência de transplante dos tecidos de embriões entre si, com alguns dias de
formação, pode oferecer resultados surpreendentes, de vez que as células
orientadas em determinado sentido, quando enxertadas sobre tecidos outros in vivo,
conseguem gerar órgãos extras, em regime de monstruosidade, obedecendo a
determinações especializadas resultantes das ordens magnéticas de origem que
saturavam essas mesmas células. E é ainda aí, pelo
mesmo teor de semelhante saturação, que vamos entender as demonstrações do
faquirismo e outras realizadas em sessões experimentais do Espiritismo, nas
quais a mente super concentrada pode arremessar fluidos de impulsão sobre vidas
inferiores, como seja a das plantas, imprimindo-lhes desenvolvimento anormal, e
explicar os fenômenos da materialização mediúnica. Neste caso, sob condições
excepcionais e com o auxílio de Inteligências desencarnadas, o organismo do
médium deixa escapar o ectoplasma ou o plasma exteriorizado, no qual as
células, em tonalidade vibratória diferente, elastecem-se e se renovam, de
conformidade com os moldes mentais que lhes são apresentados, produzindo os
mais significativos fenômenos em obediência ao comando da Inteligência, por
intermédio dos quais a Esfera Espiritual sugere ao Plano Físico a imortalidade
da alma, a caminho da Vida Superior.
Uberaba, 29/1/58
Comentário:
Células
com poucos dias de formação (embrionárias), se forem enxertadas em outros
tecidos in vivo, conseguem gerar órgãos-extras, por vezes monstruosos...
(Essa, a realidade em 1958).
OBS: Na atualidade, vislumbramos no
fantástico elenco de possibilidades que as chamadas células-tronco ofertam à
Medicina, prova cabal do quanto o Alto vem repassando à humanidade para
melhoria da vida física. Convém ressaltar: células-tronco, só as do próprio
indivíduo e para fins terapêuticos, jamais embrionárias ou para eventual
clonagem humana.
Faquirismo em sessões experimentais de
Espiritismo: sob comando mental superior, arremessando fluidos de impulsão em
plantas, estas crescem de modo anormal. Pelo mesmo processo se explicam as
materializações mediúnicas (o ectoplasma que escapa do médium atua sobre
células que, exteriorizadas, sob comando do Espírito desencarnado, produzem
fenômenos incríveis, todos demonstrando a imortalidade da alma).
OBSERVAÇÕES
CÉLULA = unidade morfológica dos seres
vivos; variáveis na dimensão e forma, contudo todas têm a mesma estrutura:
limitadas por uma membrana, apresentam duas partes: o citoplasma (substância
fundamental) e o núcleo (geralmente é único) onde se encontram os cromossomos,
que contêm o DNA, que contêm os genes; em suma: o núcleo é o responsável pela
transmissão dos caracteres hereditários;
- Para ocorrer fecundação, temos que duas
células germinativas se encontram: um espermatozóide e um óvulo;
- Ocorrida a fecundação, as duas células se
transformam em apenas uma, que pode ser denominada de zigoto, ovo ou embrião;
(Algo a ver com as palavras de Jesus, em
Mt. 19:5: Dois serão uma só carne?)
- Logo o zigoto começa a se subdividir
(clonagem natural) em progressão aritmética: 2, 4, 8, 16, 32, etc.;
(Eis aqui o primeiro dos automatismos
biológicos em ação, maravilha que só mesmo Deus poderia engendrar)
- Por volta do terceiro dia de existência
do zigoto ele já está com aproximadamente de 32 a 64 células, num esboço
embrionário denominado mórula (aspecto de amora);
- Do terceiro ao quinto dias, já serão de
100 a 200 células, não especializadas, que são as atualmente famosíssimas
_células-tronco_, num conjunto denominado blastócito;
- Em uma semana já estarão definidos todos
os rumos das células-tronco, que sempre se subdividindo, irão formar os tecidos
e órgãos do corpo humano;
Até um mês, esse conjunto
ainda é microscópico!
- Em três meses o conjunto se denomina
feto;
- Em nove meses nascerá _ é o bebê(!);
- Por volta dos vinte anos, formado de 30 a
40 mil genes, o conjunto terá aproximadamente três trilhões de células. E
PENSAR QUE TUDO COMEÇOU DE APENAS UMA!!!
QUESTÕES PARA ESTUDO
1.- Como se explica a existência de
diferentes formas de células?
2.- Por que André Luiz define as células
como "motores elétricos microscópicos"?
3.- A que podemos atribuir a ocorrência das
enfermidades, diante das explicações sobre o funcionamento do organismo, contidas
no item "o todo indivisível do organismo"?
4.- Que conseqüências são acarretadas a
células retiradas do organismo e conservadas em produtos químicos, se não forem
mantidas em ambiente adequado? Por quê?
5.- Como podemos entender o mecanismo dos
fenômenos de materialização, diante dos ensinamentos de André Luiz no último
item deste capítulo?
Conclusão:
QUESTÕES
PROPOSTAS PARA ESTUDO
1.- Como se explica a existência de
diferentes formas de células?
R - As células que compõem o nosso corpo
físico apresentam-se em múltiplas formas, atendendo às funções que lhes
competem desempenhar no conjunto de toda a complexa organização corporal. Cada
uma toma a forma adaptada à sua função na formação dos tecidos a cujo órgão se
destinam (coração, pulmão, rins, etc). São como peças eletromagnéticas
inteligentes, no dizer de André Luiz. Esta adaptação não ocorre aleatoriamente,
por acaso, mas, sim, obedece a um comando inteligente, que direciona o seu
destino. Através do centro coronário, que governa a vida mental, esta força
inteligente é o espírito, que age por meio do eletromagnetismo, fazendo
projetar no corpo espiritual, primeiramente e no corpo material, depois, o
reflexo do seu estado psíquico.
2.- Por que André Luiz define as células
como "motores elétricos microscópicos"?
R - André Luiz define as células como
"motores elétricos microscópicos" por terem vida própria, autônoma,
embora submetidas à disciplina que lhes é ditada por um comando maior,
que é o espírito, através de suas ondas mentais. No centro genésico, por
exemplo, trabalham para a reprodução; no centro gástrico, auxiliam na digestão
e absorção dos alimentos que ingerimos; no centro cerebral, são auxiliares da
inteligência e assim de acordo com a função a ser exercida por cada órgão. O
nosso corpo físico, na imagem criada pelo Autor, pode ser comparado a um
edifício, onde as células fazem a função dos tijolos. À moda do engenheiro que
edifica um prédio determina a disposição dos tijolos, o espírito as aglutina e
governa com o objetivo de concretizar o projeto específico.
"O corpo humano, como o de todos os
outros organismos multicelulares é, em certo sentido, uma comunidade e
organismos unicelulares, uma república de células. Apesar de milhões de anos de
evolução e de uma divisão de trabalho que transforma algumas poucas células
embrionárias idênticas em cerca de 200 tipos diferentes de células
especializadas no corpo adulto, cada célula conserva a capacidade primordial
para viver independentemente." (Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio
Linhares)
3.- A
que podemos atribuir a ocorrência das enfermidades, diante das explicações
sobre o funcionamento do organismo, contidas no item "o todo indivisível
do organismo"?
R - Conforme vimos acima, André Luiz
explica que é ao comando da mente que acontece toda a organização celular que
compõe o organismo; que é através deste governo que todos os componente
químicos e fisiológicos envolvidos nessas operações interagem e cumprem seu
papel. Sendo assim, também é ao comando mental do indivíduo que se deve o
contrário, ou seja, a desorganização, a quebra dessa harmonia e equilíbrio
natural, o que vem causar a doença.
"Toda doença é resultado de processos
no interior da célula ou entre células que cometem erros. Câncer e resfriado
comum, doenças cardíacas, até mesmo Aids e artrite - todas atormentam pessoas
por causa de mecanismos falhos no interior das células. Por isso é que os
biólogos dizem que a pesquisa básica - destinada mais a entender o funcionamento
das células do que a vencer determinada doença - promete conhecimentos que
podem ser usados para atacar muitas doenças, senão todas.
A anemia falciforme, por exemplo, é
resultado de uma única molécula anormal nas hemáceas de uma pessoa. A molécula
"errada" entorta as células, fazendo-as adquirir a forma de uma foice
(daí o nome falciforme - em forma de foice). Algumas formas de diabetes são
causadas por moléculas defeituosas chamadas receptores, que estão implantadas
nas membranas em volta de certas células. Essas moléculas são porteiros
especializados para reconhecer e introduzir insulina na célula. Mas, se a sua
estrutura estiver errada, não podem fazer isso. O corpo adoece como se não
tivesse insulina, o hormônio que permite o organismo metabolizar o
açúcar." Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares
Juntando isso com o conhecimento de que é o
espírito que está no comando dessa república de células e que, com a desarmonia
da mente, desarmonizamos o automatismo funcional das células, compreendemos
melhor o processo de formação das doenças.
4.- Que conseqüências são acarretadas a
células retiradas do organismo e conservadas em produtos químicos, se não forem
mantidas em ambiente adequado? Por quê?
R - As células cultivadas em soro adequado,
com temperatura ideal (semelhante ao do corpo humano), continuam vivas. Mas,
logo começam a excretar produtos que intoxicam o soro, exigindo a renovação do
mesmo. Segundo André Luiz, fora do corpo estas células não agem do mesmo modo
que suas irmãs localizadas no corpo humano. Ele cita, como exemplo, as células
nervosas, que não produzem fibrilas análogas às existentes no cérebro humano e
aquelas que atendem aos músculos, que se diferenciam, pois não há o estímulo da
contração muscular, voltando ao estado conjuntivo. Elas se apresentam como a
ameba: agem pelos próprios impulsos.
Portanto, fora do governo mental do
espírito, as células não se revelam iguais às que se mantém em função orgânica,
num corpo físico. Deixam de se comportar como um operário disciplinado, cônscio
de suas responsabilidades. Fora do comando da mente, comportam-se como amebas,
liberadas para agirem pelos próprios impulsos.
Grande parte dos progressos da biologia
celular é atribuída a um fato surpreendente : diversos tipos de células podem
ser removidas do corpo para viver como organismos independentes. Muitas células
em cultura, especialmente as procedentes de tumores, continuam vivas e se reproduzindo
há anos. Por exemplo, as células cervicais cancerosas de Henrietta Lacks, de
Baltimore, estão vivendo em laboratórios pelo mundo afora, 37 anos depois de
sua morte. Nos grandes laboratórios, cuidar de culturas de células é um
trabalho em tempo integral para os técnicos. As células devem ser alimentadas,
e o meio de cultura mudado. Quando os vasos ou garrafas ficam povoados demais
por células que se dividem rapidamente, as populações devem ser distribuídas
para novos recipientes. Os pesquisadores descobriram que muitos dos processos
vitais podem acontecer num tubo de ensaio, inteiramente separados de uma célula
viva." Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares
5.-
Como podemos entender o mecanismo dos fenômenos de materialização, diante dos
ensinamentos de André Luiz no último item deste capítulo?
R - O ectoplasma fornecido pelos médiuns e
utilizado nas materializações também é constituído de células, em tonalidade
vibratória diferente do mundo físico, mas que igualmente são organismos vivos,
sujeitos à renovação e à adaptação aos fins a que são destinadas. Assim, sobre
estas células, do mesmo modo que acontece no organismo físico dos encarnados,
entidades desencarnadas atuam, conforme os moldes mentais que lhes são
próprios, dando-lhes forma e produzindo efeitos materiais, o que serve, dentre
outras coisas, para comprovar ao mundo físico a imortalidade do espírito em
evolução rumo à perfeição possível.
Com a colaboração de Eloci, DAndréa e
Fúlvia
Um grande abraço a todos
Equipe CVDEE
Sala André Luiz
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