Programa 1 # Tomo I # Modulo Ii # Roteiro 6 #
Nascimento E Infancia De Jesus 1
NASCIMENTO E
INFANCIA DE JESUS
INDICE
OBJETIVO DO TEMA
2
BIBLIOGRAFIA
PRINCIPAL 2
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR 2
OBJETIVO
DO TEMA
Elaborar um
síntese histórica a respeito das previsões da vinda do Cristo, do seu
nascimento e da sua infância
BIBLIOGRAFIA
PRINCIPAL
O Evangelho
Segundo o Espiritismo (Allan Kardec) Capitulo
O Livro dos
Espíritos (Allan Kardec)
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
O REDENTOR
CAPITULO 3 O NASCIMENTO DO MESSIAS
PROFECIAS:
As profecias
sobre o nascimento do Messias cumpriram-se em quase todos os detalhes e o
próprio Jesus, nos diferentes atos de sua curta vida pública de três anos, a
elas se referia sempre e lhes dava constantes testemunhos, colaborando para seu
cumprimento.
Isso fazia não
só para prestigiar os profetas, como canais que eram da revelação, como para
demonstrar que esta antecede sempre os acontecimentos relevantes da vida da humanidade
e que, uniformemente, expressam-se os mandatários siderais pela boca dos
profetas ou médiuns.
As profecias
hebréias, referentes ao advento do Messias redentor, confirmavam outras
anteriores, proferidas em outras regiões do mundo de então, no sentido de um
nascimento miraculoso, contrário as leis naturais, através de uma virgem, sem
contatos humanos que, conforme referiam, ocorrera com outros missionários
religiosos ou fundadores de movimentos espiritualizantes como, por exemplo,
Zoroastro, Krisna, Buda.
Essa
concordância permitia supor que os profetas hebreus deixaram-se influenciar por
essas notícias que, gravadas em seus subconscientes, vieram à tona no transe
das revelações, ou que, então, foram realmente verdadeiras, como verdadeiras
foram todas as demais que proferiram sobre, por exemplo: a fixação de. Jesus na
Galiléia, da qual fez centro para seus movimentos e pregações; os sofrimentos
do Messias; seus sacrifícios; a traição de Judas; as atormentações e torturas
na noite de sua prisão; a morte na cruz; a ressurreição, etc.
Mas, se todas
as profecias hebréias foram confirmadas, esta, entretanto, do nascimento
virginal não o foi mas, ao contrário, até hoje vem se tornando motivo de
controvérsias entre cristãos.
Quando o
excelso Missionário, custodiado pelos seus luminosos assistentes espirituais,
aproximou-se da atmosfera terrestre, no crucial sofrimento da redução
vibratória para adaptação ao nosso mundo material denso, onde seus assistentes
já lhe haviam preparado o nascimento físico, quatro grupos de iniciados
maiores, pertencentes aquelas correntes a que já nos referimos atrás,
pressentiram essa aproximação e também se prepararam para apoiar e receber
condignamente tão sublime visitante; foram eles: os sacerdotes do Templo-Escola
do Monte Horeb na Arábia, dirigido por Melchior; os Ruditas, solitários dos
Montes Sagros, na Pérsia, cujo culto era baseado no Zend-Avesta de Zoroastro e
cujo chefe era Baltazar; os solitários do Monte Zuleiman, junto ao Rio Indo,
dirigidos por Gaspar, Senhor de Srinagar e príncipe de Bombaim; e finalmente,
os Essênios, da Palestina, que habitavam santuários e mosteiros isolados e
inacessíveis, nas montanhas desse país, da Arábia e da Fenícia.
A esses
iniciados foi revelado mediunicamente a próxima encarnação do Messias, há tanto
tempo esperado.
Melchior,
Baltazar e Gaspar foram os visitantes piedosos que a tradição evangélica chama
de "Reis Magos" e que visitaram o Menino-Luz nos primeiros dias do
seu nascimento, em Belém. Foram tidos como magos porque vieram da direção do
oriente, onde ficavam a Caldéia, a Assíria, a Pérsia, a Índia e onde a ciência
da astrologia, da magia teúrgica e de outras espécies eram praticadas
livremente.
Aliás, o
próprio Evangelho justifica os títulos, pondo na boca de um dos magos, à sua
chegada a Jerusalém, a seguinte frase:
"Onde está
aquele que é nascido rei dos judeus? Vimos sua estrela no oriente e viemos
adorá-lo". (Mateus 2:2)
Para a
encarnação do anjo planetário, o vaso carnal escolhido e já compromissado desde
antes de sua reencarnação na Terra, foi Maria, virgem hebréia de família
sacerdotal, filha de Joaquim e Ana. Moravam em Jerusalém, fora dos muros, junto
ao caminho que ia para Betânia. Ele era de Belém, da tribo de Leví, da família
de Aarão, e ela de Nazaré, da tribo de Judá, da família de Davi. Já estavam
ambos em idade avançada quando lhes nasceu uma lilha que foi chamada Maria,
cujo nome significa beleza, poder, iluminação. Com a morte de seus pais foi ela
internada por parentes no Templo de Jerusalém, junto as Virgens de Sião, que
nas grandes festividades cantavam em coro os salmos de Davi e os hinos rituais,
pois que as jovens descendentes de tais famílias tinham esse direito e podiam
ser educadas primorosamente no Templo, consagrando-se, caso o quisessem, a seus
serviços internos.
Dois anos
depois, segundo revelações mediúnicas, José, carpinteiro residente em Nazaré,
cidadezinha da província da Galiléia, usando de um direito que também lhe
pertencia por descender da família de Davi, tendo enviuvado de sua mulher
Débora, filha de Alfeu e ficado com cinco filhos menores, bateu às portas do
Templo pedindo que lhe fosse designada uma esposa.
Nestes casos, a
designação era feita pela sorte e a indicada foi Maria.
A expectativa
por um Messias nacional nesse tempo, era geral na Palestina, região agravada
pela pesada ocupação romana, que repercutia também, fundamentalmente, no
Templo, por causa da redução de autoridade e de prestígio do clero, até então
dominante e arbitrário; e uma tarde, dias antes de sua indicação, estando Maria
sozinha em uma das dependências do Templo, recordando o quanto também sofrera
seu progenitor com essa situaçào e as preces que fazia pela libertação de
Israel adormeceu e teve um sonho, ou melhor dito, uma visão (pois era dotada de
aprimoradas faculdades psíquicas) durante a qual um anjo a visitou e a saudou
como predestinada a gerar o Messias esperado.
Atemorizada,
guardou silêncio sobre o ocorrido, mas seus temores aumentaram quando, como era
de praxe. Foi escolhida pela sorte para esposa do pretendente José, também
pertencente a família de Davi, em cuja linhagem, pelas Escrituras, o Messias
nacional deveria nascer. Este fato, para ela, foi uma evidente confirmação da
visão que tivera e elas palavras do anjo que a visitara, e seu Espírito ingênuo
e místico compreendeu que sua aquiescência aquele consórcio era imperativa.
A partir de sua
chegada a Nazaré e após as comemorações rituais das bodas, cerimoniais que,
segundo os costumes, duravam vários dias, dedicou-se aos afazeres domésticos
sem poder, contudo, esquivar-se à lembrança dos acontecimentos do Templo; e a
vida do casal, desde o primeiro dia, ressentiu-se daquelas apreensôes e
temores.
Foi-se
retraindo o mais que pôde da vida social e das intimidades domésticas,
recolhendo-se a prolongadas meditações e alheamentos, a ponto de provocar
reprovações de conhecidos, parentes e familiares.
Vivia como
dentro de um enlevo permanente, no qual vozes misteriosas lhe falavam das
coisas celestiais, de alegrias sobre-humanas, de sofrimentos e de dores que lhe
estavam reservadas no futuro, exatamente como, bem se lembrava, estava escrito
nas Escrituras Santas do seu povo. Por fim, sentindo-se grávida, confessou seus
temores a José, de cuja paternal bondade estava certa poder esperar auxílio e
compreensão.
Surpreendido
pela revelação, José, dentro da sensatez que lhe era atributo sólido, guardou
silêncio, aguardando o perpassar dos dias; mas estando evoluindo para termos
finais a gestação e não podendo confiar em estranhos ou parentes ali
residentes, resolveu levar a jovem esposa para Belém, onde ela ficaria sob os
cuidados maternais da sua tia Sara.
Pois foi ali,
naquela cidade histórica, por ter sido onde Samuel sagrou a Davi como rei, que
deu-se o nascimento transcendente do Messias Redentor, ao qual foi dado o nome
de Jesus. Este fato tão relevante ocorreu no ano 747 da fundação de Roma e 1°
da era cristã, conforme admitimos por conveniência expositiva.
Contam as
escrituras que o evento se deu num estábulo, o que não é ele se estranhar,
tendo em vista a pobreza e a exigüidade das habitações do povo naquela época, e
o fato de que os estábulos nem sempre eram lugares destinados a conter o gado,
servindo também de depósito de material, forragem, etc. É de se admitir que os
hóspedes tenham sido acomodados em um compartimento desses, mais afastado do
bulício da casa e da curiosidade dos estranhos.
Em Belém se
encontram ainda vários estábulos desse tipo, que servem, ora para habitação,
ora para depósito de combustível e forragem, ora ainda de acomodação de pastores
nômades, quando vêm à cidade a negócios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário