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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Programa 1 # Tomo I # Modulo Ii # Roteiro 6 # Nascimento E Infancia De Jesus 1

Programa 1 # Tomo I # Modulo Ii # Roteiro 6 # Nascimento E Infancia De Jesus 1

NASCIMENTO E INFANCIA DE JESUS

INDICE
OBJETIVO DO TEMA 2
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL 2
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 2
 OBJETIVO DO TEMA
Elaborar um síntese histórica a respeito das previsões da vinda do Cristo, do seu nascimento e da sua infância
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
O Evangelho Segundo o Espiritismo  (Allan Kardec) Capitulo
O Livro dos Espíritos  (Allan Kardec)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
O REDENTOR  CAPITULO 3  O NASCIMENTO DO MESSIAS
PROFECIAS:
As profecias sobre o nascimento do Messias cumpriram-se em quase todos os detalhes e o próprio Jesus, nos diferentes atos de sua curta vida pública de três anos, a elas se referia sempre e lhes dava constantes testemunhos, colaborando para seu cumprimento.
Isso fazia não só para prestigiar os profetas, como canais que eram da revelação, como para demonstrar que esta antecede sempre os acontecimentos relevantes da vida da humanidade e que, uniformemente, expressam-se os mandatários siderais pela boca dos profetas ou médiuns.
As profecias hebréias, referentes ao advento do Messias redentor, confirmavam outras anteriores, proferidas em outras regiões do mundo de então, no sentido de um nascimento miraculoso, contrário as leis naturais, através de uma virgem, sem contatos humanos que, conforme referiam, ocorrera com outros missionários religiosos ou fundadores de movimentos espiritualizantes como, por exemplo, Zoroastro, Krisna, Buda.
Essa concordância permitia supor que os profetas hebreus deixaram-se influenciar por essas notícias que, gravadas em seus subconscientes, vieram à tona no transe das revelações, ou que, então, foram realmente verdadeiras, como verdadeiras foram todas as demais que proferiram sobre, por exemplo: a fixação de. Jesus na Galiléia, da qual fez centro para seus movimentos e pregações; os sofrimentos do Messias; seus sacrifícios; a traição de Judas; as atormentações e torturas na noite de sua prisão; a morte na cruz; a ressurreição, etc.
Mas, se todas as profecias hebréias foram confirmadas, esta, entretanto, do nascimento virginal não o foi mas, ao contrário, até hoje vem se tornando motivo de controvérsias entre cristãos.
Quando o excelso Missionário, custodiado pelos seus luminosos assistentes espirituais, aproximou-se da atmosfera terrestre, no crucial sofrimento da redução vibratória para adaptação ao nosso mundo material denso, onde seus assistentes já lhe haviam preparado o nascimento físico, quatro grupos de iniciados maiores, pertencentes aquelas correntes a que já nos referimos atrás, pressentiram essa aproximação e também se prepararam para apoiar e receber condignamente tão sublime visitante; foram eles: os sacerdotes do Templo-Escola do Monte Horeb na Arábia, dirigido por Melchior; os Ruditas, solitários dos Montes Sagros, na Pérsia, cujo culto era baseado no Zend-Avesta de Zoroastro e cujo chefe era Baltazar; os solitários do Monte Zuleiman, junto ao Rio Indo, dirigidos por Gaspar, Senhor de Srinagar e príncipe de Bombaim; e finalmente, os Essênios, da Palestina, que habitavam santuários e mosteiros isolados e inacessíveis, nas montanhas desse país, da Arábia e da Fenícia.
A esses iniciados foi revelado mediunicamente a próxima encarnação do Messias, há tanto tempo esperado.
Melchior, Baltazar e Gaspar foram os visitantes piedosos que a tradição evangélica chama de "Reis Magos" e que visitaram o Menino-Luz nos primeiros dias do seu nascimento, em Belém. Foram tidos como magos porque vieram da direção do oriente, onde ficavam a Caldéia, a Assíria, a Pérsia, a Índia e onde a ciência da astrologia, da magia teúrgica e de outras espécies eram praticadas livremente.
Aliás, o próprio Evangelho justifica os títulos, pondo na boca de um dos magos, à sua chegada a Jerusalém, a seguinte frase:
"Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Vimos sua estrela no oriente e viemos adorá-lo". (Mateus 2:2)
Para a encarnação do anjo planetário, o vaso carnal escolhido e já compromissado desde antes de sua reencarnação na Terra, foi Maria, virgem hebréia de família sacerdotal, filha de Joaquim e Ana. Moravam em Jerusalém, fora dos muros, junto ao caminho que ia para Betânia. Ele era de Belém, da tribo de Leví, da família de Aarão, e ela de Nazaré, da tribo de Judá, da família de Davi. Já estavam ambos em idade avançada quando lhes nasceu uma lilha que foi chamada Maria, cujo nome significa beleza, poder, iluminação. Com a morte de seus pais foi ela internada por parentes no Templo de Jerusalém, junto as Virgens de Sião, que nas grandes festividades cantavam em coro os salmos de Davi e os hinos rituais, pois que as jovens descendentes de tais famílias tinham esse direito e podiam ser educadas primorosamente no Templo, consagrando-se, caso o quisessem, a seus serviços internos.
Dois anos depois, segundo revelações mediúnicas, José, carpinteiro residente em Nazaré, cidadezinha da província da Galiléia, usando de um direito que também lhe pertencia por descender da família de Davi, tendo enviuvado de sua mulher Débora, filha de Alfeu e ficado com cinco filhos menores, bateu às portas do Templo pedindo que lhe fosse designada uma esposa.
Nestes casos, a designação era feita pela sorte e a indicada foi Maria.
A expectativa por um Messias nacional nesse tempo, era geral na Palestina, região agravada pela pesada ocupação romana, que repercutia também, fundamentalmente, no Templo, por causa da redução de autoridade e de prestígio do clero, até então dominante e arbitrário; e uma tarde, dias antes de sua indicação, estando Maria sozinha em uma das dependências do Templo, recordando o quanto também sofrera seu progenitor com essa situaçào e as preces que fazia pela libertação de Israel adormeceu e teve um sonho, ou melhor dito, uma visão (pois era dotada de aprimoradas faculdades psíquicas) durante a qual um anjo a visitou e a saudou como predestinada a gerar o Messias esperado.
Atemorizada, guardou silêncio sobre o ocorrido, mas seus temores aumentaram quando, como era de praxe. Foi escolhida pela sorte para esposa do pretendente José, também pertencente a família de Davi, em cuja linhagem, pelas Escrituras, o Messias nacional deveria nascer. Este fato, para ela, foi uma evidente confirmação da visão que tivera e elas palavras do anjo que a visitara, e seu Espírito ingênuo e místico compreendeu que sua aquiescência aquele consórcio era imperativa.
A partir de sua chegada a Nazaré e após as comemorações rituais das bodas, cerimoniais que, segundo os costumes, duravam vários dias, dedicou-se aos afazeres domésticos sem poder, contudo, esquivar-se à lembrança dos acontecimentos do Templo; e a vida do casal, desde o primeiro dia, ressentiu-se daquelas apreensôes e temores.
Foi-se retraindo o mais que pôde da vida social e das intimidades domésticas, recolhendo-se a prolongadas meditações e alheamentos, a ponto de provocar reprovações de conhecidos, parentes e familiares.
Vivia como dentro de um enlevo permanente, no qual vozes misteriosas lhe falavam das coisas celestiais, de alegrias sobre-humanas, de sofrimentos e de dores que lhe estavam reservadas no futuro, exatamente como, bem se lembrava, estava escrito nas Escrituras Santas do seu povo. Por fim, sentindo-se grávida, confessou seus temores a José, de cuja paternal bondade estava certa poder esperar auxílio e compreensão.
Surpreendido pela revelação, José, dentro da sensatez que lhe era atributo sólido, guardou silêncio, aguardando o perpassar dos dias; mas estando evoluindo para termos finais a gestação e não podendo confiar em estranhos ou parentes ali residentes, resolveu levar a jovem esposa para Belém, onde ela ficaria sob os cuidados maternais da sua tia Sara.
Pois foi ali, naquela cidade histórica, por ter sido onde Samuel sagrou a Davi como rei, que deu-se o nascimento transcendente do Messias Redentor, ao qual foi dado o nome de Jesus. Este fato tão relevante ocorreu no ano 747 da fundação de Roma e 1° da era cristã, conforme admitimos por conveniência expositiva.
Contam as escrituras que o evento se deu num estábulo, o que não é ele se estranhar, tendo em vista a pobreza e a exigüidade das habitações do povo naquela época, e o fato de que os estábulos nem sempre eram lugares destinados a conter o gado, servindo também de depósito de material, forragem, etc. É de se admitir que os hóspedes tenham sido acomodados em um compartimento desses, mais afastado do bulício da casa e da curiosidade dos estranhos.
Em Belém se encontram ainda vários estábulos desse tipo, que servem, ora para habitação, ora para depósito de combustível e forragem, ora ainda de acomodação de pastores nômades, quando vêm à cidade a negócios.

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