Entre a
Terra e o Céu_33_Aprendizado
"Amaro e a família, coadjuvados por
alguns vizinhos, amortalhavam a forma hirta do menino, quando rumamos de volta ao
Lar da Bênção.
Notei que Júlio, asilado nos braços de Odila,
se mostrava aliviado e tranqüilo, como nunca o vira até então.
"Clarêncio informou, prestimoso:
- Júlio reajustou-se para a continuação
regular da luta evolutiva que lhe compete. O renascimento malogrado não teve
para ele tão somente a significação expiatória, necessária ao espírito que
deserta do aprendizado, mas também o efeito de um remédio curativo. A
permanência no campo físico funcionou como recurso de eliminação da ferida que
trazia nos delicados tecidos da alma. A carne, em muitos casos, é assim como um
filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos
males nela adquiridos.
"- Isso quer dizer que Júlio doravante
poderá exteriorizar-se num corpo sadio, conquistando merecimento para obter uma
reencarnação devidamente planejada, com elevados objetivos de serviço. Terá,
por alguns meses conosco, desenvolvimento natural, regressando à Terra, em
elogiáveis condições de harmonia consigo mesmo.
"- Essas anotações - ponderei - lançam
nova claridade em nosso estudo da vida. Compreendemos, assim, que as moléstias complicadas
e longas guardam função específica. Os aleijões de nascença, o mongolismo, a
paralisia...
- Sim - confirmou o orientador -, por vezes é
tão grande a incursão da alma nas regiões de desequilíbrio, que mais extensa se
faz para ela a viagem de volta `normalidade.
Sorrindo, acrescentou:
- O tempo de inferno restaurador corresponde
ao tempo de culpa deliberada. Em muitas fases de nossa evolução, somos imantados
às teias da carne, que sempre nos reflete a individualidade intrínseca, assim
como a argila é conduzida ao calor da cerâmica ou como o metal impuro é
arrojado ao cadinho fervente. A depuração exige esforço, sacrifício,
paciência...
"- Mas Júlio, antes de tornar ao mundo,
através do nosso amigo ferroviário - indaguei -, onde estaria?
- Depois de haver eliminado o próprio corpo,
satisfazendo a simples capricho pessoa, sofreu por muitos anos das tristes conseqüências
do ato deliberado, amargando nos círculos vizinhos da Terra as torturas do
envenenamento a se lhe repetirem no campo mental. A morte prematura, quando traduz
indisciplina diante das leis infinitamente compassivas que nos governam,
constrange o Espírito que a provoca a dilatada purgação na paisagem espiritual,
Não podemos trair o tempo, e a existência planificada subordina-se a
determinada quota de tempo, que nos compete escoar em trabalho justo. Quando esses
recursos não são suficientemente aproveitados, arcamos com tremendos
desequilíbrios na organização que nos é própria.
"- Os pensamentos dele se alimentavam da
atmosfera psíquica de Zulmira, Amaro e Silva, que lhe serviam de pontos básicos
ao ódio. Ensinava Jesus que o homem terá o seu tesouro onde guarde o coração e,
efetivamente, todos nos imantamos em espírito, às pessoas, lugares e objetos,
aos quais se liguem os nossos sentimentos.
"-... O ferroviário, na existência do
Espaço, conheceu-lhe a perseguição acérrima, ouvindo-lhe as acusações e as
queixas, nas regiões purgatoriais e, ao se reencarnar, na atual condição, foi
seguido de perto por Júlio, que lhe afligia a mente, dele exigindo o necessário
concurso à formação do novo corpo. Em razão da leviandade de Amaro, quando na
personalidade de Armando, caminhara para o suicídio. Por isso mesmo, a Lei permitia-lhe
a união com o amigo transformado em desafeto, companheiro esse do qual
reclamava a renovação da oportunidade.
Clarêncio fitou-nos, de modo especial, e
aduziu:
- Entre o credor e o devedor há sempre o fio
espiritual do compromisso.
- Amaro teria tido, dessa forma, uma
juventude algo conturbada - ponderei com objetivo de estudo.
- Sim, como acontece à maioria dos moços de
ambos os sexos, na luta vulgar, muito cedo acordou para o ideal da
paternidade. Em sonhos, fora do corpo denso, encontrava-se com o adversário que
lhe pedia o retorno ao mundo e, ansioso de reconciliação, pensava no
casamento com extremado desassossego, desejoso de saldar a conta que reconhecia
dever. Muito jovem, ainda, encontrou Odila que o aguardava, consoante o acordo
por ambos levado a efeito, na vida espiritual; no entanto, as vibrações de
Júlio eram efetivamente tão incômodas que a primeira esposa do nosso amigo não
conseguiu acolhê-lo, de imediato, recebendo Evelina, em primeiro lugar, de vez
que a ligação do casal com ela se baseia em doces afinidades. Somente depois da
primogênita é que se ambientou para a incorporação do suicida em sofrimento...
"- Sim - confirmou o Ministro -, grande
número de paixões afetivas no mundo correspondem a autênticas obsessões ou psicoses
que só a realidade consegue tratar com êxito. Em muitas ocasiões, por trás do
anseio de união conjugal, vibra o passado, através de requisições dos amigos ou
inimigos desencarnados, aos quais devemos colaboração efetiva para a
reconquista do veículo carnal, a inquietação afetiva pode expressar escuros
labirintos da retaguarda...
"... Os anjos da guarda estão em nossa
esfera?
Clarêncio encarou-me, admirado, e sentenciou:
- Os Espíritos tutelares encontram-se em
todas as esferas, contudo é indispensável tecer algumas considerações sobre o
assunto. Os anjos da sublime vigilância, analisados em sua excelsitude divina,
seguem-nos a longa estrada evolutiva.
Desvelam-se por nós, dentro das Leis que nos
regem, todavia não podemos esquecer que nos movimentamos todos em círculos
multidimensionais. A cadeia de ascensão do espírito vai da intimidade do abismo
à suprema glória celeste.
"- Anjo, segundo a acepção justa do
termo, é mensageiro. Ora, há mensageiros de todas as condições e de todas as
procedências e, por isso, a antigüidade sempre admitiu a existência de anjos
bons e anjos maus. Anjo de guarda, desde as concepções religiosas mais antigas,
é uma expressão que define o Espírito celeste que vigia a criatura em nome de Deus
ou pessoa que se devota infinitamente a outra, ajudando-a e defendendo-a.
... A família espiritual é uma constelação de Inteligências, cujos membros
estão na Terra e nos Céus...Todas as criaturas, individualmente, contam com
louváveis devotamentos de entidades afins que se lhes afeiçoam. A orfandade
real não existe. Em nome do amor, todas as almas recebem assistência onde quer
que se encontrem. . . . Com toda a veneração que lhes devemos, importa
reconhecer, nos Espíritos familiares que nos protegem, grandes e respeitáveis
heróis do bem, mas ainda singularmente distanciados da
angelitude eterna. ... Por esse motivo, com muita propriedade, nas
diversas escolas religiosas, escutamos a intuição popular asseverando: -
"nossos anjos de guarda não combinam entre si", ou ainda, "façamos
uma oração aos anjos de guarda", reconhecendo-se, instintivamente, que os
gênios familiares de nossa intimidade ainda se encontram no campo de afinidades
específicas, e precisam, por vezes, de apelos à natureza superior para
atenderem a esse ou àquele gênero de serviço.
"Blandina, porém, veio até nós e
perguntou ao orientador, sensibilizada:
- Generoso amigo, podemos estar realmente
convictos de que Júlio devia desencarnar, agora?
- Perfeitamente. A Lei funcionou exata. Não
há lugar para qualquer dúvida.
- E aqueles jatos de pensamento escuro que
partiram do enfermeiro, como que envenenando o nosso doentinho?
- Se não estivéssemos junto dele - disse o
Ministro -, teriam efetivamente abreviado a morte da criança e, ainda assim, a
Lei ter-se-ia cumprido; entretanto, aqueles pensamentos escuros de Mário
voltaram para ele mesmo. Emitiu-os, com o evidente propósito de matar e, em
razão disso, experimenta o remorso de um verdadeiro assassino. ...
- Permaneçamos convencidos, minha filha, de
que, em qualquer lugar e em qualquer tempo, receberemos da vida, de acordo com
as nossas próprias obras."
QUESTÕES PARA ESTUDO
1 - Qual a função do corpo físico, no
processo de regeneração do espírito?
2 - Clarêncio fala em "tempo de inferno
restaurador". Essa idéia está de acordo com o conceito tradicional de
"inferno"?
3 - Comentando sobre os casamentos que se
realizam na Terra, o instrutor afirma que "em muitas ocasiões, por trás do
anseio de união conjugal, vibra o passado, através de requisições dos amigos ou
inimigos desencarnados, aos quais devemos colaboração efetiva para a
reconquista do vínculo carnal. A inquietação afetiva pode expressar escuros
labirintos da retaguarda...". O que pretendeu Clarêncio ensinar com esta
afirmação?
4 - Como
podemos entender os chamados "anjos de guarda", ante os ensinamentos
deste capítulo? Seriam espíritos puros? Estariam permanentemente ao
nosso lado?
5 - O
Ministro explica que, se não tivesse neutralizado os jatos de pensamento escuro
que partiram do enfermeiro, Júlio teria sua morte antecipada. Como entender,
diante da Justiça Divina, o fato de uma criança enferma ficar sujeita a esse tipo
de influência destruidora? Qualquer pessoa está sujeita a essa circunstância?
6 - Vamos interpretar algumas citações de
André Luiz, extraídas da preleção de Clarêncio:
a) "... por vezes é tão grande a
incursão da alam nas regiões de desequilíbrio, que mais extensa se faz a viagem
de volta à normalidade."
b) "Entre o credor e o devedor há sempre
o fio espiritual do compromisso."
c)
"... as vibrações de Júlio eram efetivamente tão incômodas que a primeira
esposa do nosso amigo não conseguiu acolhê-lo, de imediato, ..."
d)
"A família espiritual é uma constelação de Inteligências, cujos membros
estão na Terra e nos Céus."
"O
homem não conhece os atos que praticou em suas existências pretéritas, mas pode
sempre saber qual o gênero das faltas de que se tornou culpado e qual o cunho predominante
do seu caráter. Bastará então julgar do que foi não pelo que é, sim pelas suas
tendências." (O Livro dos Espíritos)
Conclusão:
1 - Qual a função do corpo físico, no
processo de regeneração do espírito?
O corpo físico funciona como uma espécie de
dreno, permitindo que as lesões provocadas pelo espírito em seu organismo
perispiritual sejam expurgadas. Como explicou Clarêncio, a carne é como um
filtro que retém as impurezas que adquirimos em razão de nosso comportamento
contrário às leis naturais, limpando as matrizes perispirituais. Assim, o corpo
físico doente não é apenas um veículo que possibilita a expiação regeneradora.
É, também, um instrumento de depuração, que limpará o perispírito para a
plasmação de um corpo sadio em reencarnação futura.
2 -
Clarêncio fala em "tempo de inferno restaurador". Essa idéia está de
acordo com o conceito tradicional de "inferno"?
Dessa expressão do instrutor podemos extrair
duas idéias que contraditam o conceito tradicional de inferno, adotado por
várias denominações religiosas: temporalidade e restauração. Temporariedade da
pena, que deve se restringir ao tempo necessário para que o espírito se
conscientize do erro, arrependa-se e decida-se pela reparação do mal causado ao
próximo. Restauração, porque o objetivo da pena é a recuperação do espírito
faltoso e não, simplesmente, a sua punição.
3 -
Comentando sobre os casamentos que se realizam na Terra, o instrutor afirma que
"em muitas ocasiões, por trás do anseio de união conjugal, vibra o
passado, através de requisições dos amigos ou inimigos desencarnados, aos
quais devemos colaboração efetiva para a reconquista do vínculo carnal. A
inquietação afetiva pode expressar escuros labirintos da retaguarda...". O
que pretendeu Clarêncio ensinar com esta afirmação?
Num planeta de provas e expiações, como este
em que estamos encarnados, a grande maioria das uniões conjugais têm suas
motivações no passado. Foi nesse sentido o ensinamento de Clarêncio. São
espíritos que se reencontram, como cônjuges e filhos, para os reajustes
necessários, impostos por débitos mutuamente contraídos em experiências anteriores.
Dessa maneira, o anseio pela união conjugal,
sentido por muitas pessoas, pode ser o resultado das intensas vibrações de
espíritos que, no plano espiritual, aguardam o momento de retornarem ao mundo
físico por seus intermédios. São espíritos que devem se reencontrar para o reajuste.
Nos momentos de desprendimento pelo sono físico, essas pessoas encontram-se com
os desafetos de outrora, desencarnados, que lhes cobram a oportunidade
reencarnatória. Quando em vigília, recebem as impressões desses encontros e o
desejo de reconciliação se manifesta, fazendo-as ansiarem por uma união
conjugal que a possibilite.
4 - Como
podemos entender os chamados "anjos de guarda", ante os ensinamentos
deste capítulo? Seriam espíritos puros? Estariam permanentemente ao nosso
lado?
Esses espíritos protetores, que muitos
denominam "anjos guardiães" ou "anjos de guarda", são
espíritos de elevada ordem, que recebem a missão de nos guiar pela senda do
bem, auxiliando-nos com suas orientações e nos consolando nos momentos de
provações. Não são, contudo, seres angelicais, espíritos puros, que já
concluíram a sua evolução.
São espíritos ainda em evolução e a missão de
atuarem na nossa proteção constitui, para eles, uma oportunidade de progresso.
Sua missão não implica em permanecer o tempo todo ao nosso lado. Há momentos
em que o espírito protetor não precisa estar junto de seu protegido.
Todavia, nunca o perde de vista e está sempre a postos para socorrê-lo.
5 - O Ministro explica que, se não tivesse
neutralizado os jatos de pensamento escuro que partiram do enfermeiro, Júlio teria
sua morte antecipada. Como entender, diante da Justiça Divina, o fato de uma
criança enferma ficar sujeita a esse tipo de influência destruidora? Qualquer
pessoa está sujeita a essa circunstância?
O corpo era uma criança mas o espírito não.
Por trás daquele corpinho enfermo estava um espírito que já vinha de outras experiências,
que já tinha uma história. E como o enfermeiro era um antigo desafeto, as
vibrações que trocavam entre si eram maléficas. Júlio, por essa razão,
permitia uma sintonia com os fluidos emanados pelos
pensamentos do enfermeiro. Não fosse a intercessão dos benfeitores
espirituais, essa descarga fluídica teria antecipado o momento da sua
desencarnação.
Portanto, a Lei Divina não permite que
sejamos alcançados pelo desejo de alguém que nos queira fazer o mal sem que tenhamos
dado causa. O objetivo somente será atingido se nos mantivermos na mesma
sintonia do agressor.
6 - Vamos interpretar algumas citações de
André Luiz, extraídas da preleção de Clarêncio:
a)
"... por vezes é tão grande a incursão da alma nas regiões de
desequilíbrio, que mais extensa se faz a viagem de volta à normalidade."
Os sofrimentos a que somos submetidos nas
reencarnações sucessivas são proporcionais ao grau de violação das leis naturais
ocasionados pelo nosso comportamento. Quando a gravidade da infração é extensa,
o refazimento do espírito passa por uma estrada mais longa, tornando-se mais
demorado o reencontro com o equilíbrio. No caso em estudo, vimos
que foram muitos os desacertos dos personagens da história, que se envolveram
em traições, assassínios e suicídios. A reparação,
então, teria que se fazer à custa de um longo período de dor e sofrimento.
b)
"Entre o credor e o devedor há sempre o fio espiritual do
compromisso."
Os vínculos entre os espíritos podem se
estabelecer pelos mais variados motivos. Quando estabelecido pelo mal causado por
uma das partes envolvidas, instala-se um compromisso espiritual a que não há
como fugir. Cedo ou tarde a lei cobrará o reajuste indispensável.
c)
"... as vibrações de Júlio eram efetivamente tão incômodas que a primeira
esposa do nosso amigo não conseguiu acolhê-lo, de imediato,..."
Como vimos em capítulo anterior, durante o
processo de gravidez, a mãe e o reencarnante passam por uma verdadeira simbiose
espiritual, com a gestante recebendo, em seu veículo físico, a presença do
espírito que está voltando. Suas mentes se justapõem em comunhão de
pensamentos, provocando uma troca de sensações. A aproximação de Júlio fazia
com que a futura mãe recebesse as vibrações negativas que a desafeição mútua do passado
provocava. Em decorrência, Zulmira não conseguia acolhê-lo, somente o
conseguindo após o trabalho intercessório da equipe de benfeitores
espirituais.
Interessante a reflexão feita pelo Márcio,
durante o estudo, sobre a possibilidade de muitos casos de aborto espontâneo terem
suas causas numa possível incompatibilidade vibratória existente entre mãe e
filho. É, realmente, uma hipótese viável, que a medicina materialista não
consegue perceber.
d)
"A família espiritual é uma constelação de Inteligências, cujos membros
estão na Terra e nos Céus."
A família espiritual é bem mais ampla que a
família consangüínea em torno da qual nos unimos para as experiências terrenas
necessárias à nossa evolução. Como temos visto, muitas das vezes, a família
consangüínea congrega espíritos em desajustes, que se juntam para saldarem
compromissos mutuamente assumidos no passado. A família espiritual, ao
contrário, se forma pela afinidade de pensamentos e de sentimentos. Há sempre
um elo espiritual entre os seus membros. Nem sempre, porém, os membro dessa
família se encontram reunidos. Há momentos em que as necessidades evolutivas de
cada um os separam. Enquanto uns retornam às lides terrenas, outros permanecem
no mundo espiritual, zelando pelos que estão encarnados. E assim, ao longo das
reencarnações, vamos ampliando a nossa família espiritual, através dos laços
eternos que vamos formando e que só o amor pode construir.
Dia virá em que o amor reunirá todos os espíritos
numa só e única família: a família universal. E se cumprirá o que Jesus nos
ensinou nessa passagem evangélica narrada por Mateus:
"Enquanto ele ainda falava às multidões,
estavam do lado de fora sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe. Disse-lhe
alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e procuram falar contigo.
Ele,
porém, respondeu ao que lhe falava: - Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?
E,
estendendo a mão para os seus discípulos disse: - Eis aqui minha mãe e meus
irmãos.
Pois
qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão,
irmã e mãe."
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