Nl04 10 Em Aprendizado
Centro Virtual de Divulgação e Estudo do
Espiritismo - CVDEE
Sala Nosso Lar
Livro em estudo: Libertação
Tema: Em aprendizado
Referência: Capítulo X
RESUMO
DO CAPÍTULO
De retorno a casa, com indisfarçável
estranheza reparei que o nosso Instrutor não empreendia qualquer ataque em
defesa da doente querida.
A jovem senhora, novamente metida no leito,
semi-aniquilada, punha os olhos no ar vazio, absorvida de indefinível pavor.
Um dos insensíveis magnetizadores presentes,
à insinuação de Saldanha, começou a aplicar energias perturbadoras, ao longo
dos olhos, torturando as fibras de sustentação. Não somente no cristalino, em
ambos os órgãos visuais, denunciava fenômenos alucinatórios, mas também as
artérias oculares revelavam-se sob fortes modificações.
Percebi a facilidade com que os seres
perversos das sombras hipnotizaram as suas vítimas, impondo-lhes os tormentos
psíquicos que desejam.
Dilacerada, a mente aflita e sofredora
tiranizava o coração que batia, precipite, imprimindo graves alterações em todo
o cosmos orgânicos.
(...)
Margarida, ainda que o desejasse, agora não
conseguiria erguer-se. Compacta emissão de fluidos misturava-se à linfa dos
canais semi-circulares.
(...)
A sós com o temível obsessor, Gúbio procurou
sondar-lhe o íntimo, discretamente.
- Sem dúvida que a sua fidelidade aos
compromissos assumidos - declarou o nosso orientador, atencioso - é bastante
significativa.
E enquanto Saldanha sorria envaidecidamente,
continuou, de olhar penetrante e doce:
- Que razões teriam conduzido Gregório a
conferir-lhe tão delicada missão?
- O ódio, meu amigo, o ódio! - explicou o
interpelado decidido.
- À senhora? - aduziu Gúbio, indicando a
doente.
- Não propriamente a ela, mas ao pai, juiz
sem alma que me devastou o lar. Faz onze anos, precisamente, que a sentença
cruel de um magistrado caiu sobre os meus descendentes, exterminando-os...
(...)
- Tão logo abandonei o corpo físico, premido
por uma tuberculose galopante, revoltado, com a pobreza que me lançara à
extrema penúria, não pude afastar-me do ambiente doméstico. Minha infortunada
Iracema herdou-me um filho querido, a quem não pude legar qualquer recurso
apreciável. Jorge e a sua genitora passaram desse modo, a enfrentar
dificuldades e aflições que não posso relembrar sem imensas angústias... Ainda
assim, Jorge contraiu núpcias, muito cedo, com uma colega de trabalho, que a
seu turno, lhe deu uma filhinha atormentada e sofredora. A vida corria
desesperadamente para o lar subalimentado e desprotegido, quando certo crime,
constituído de roubo e assassínio, sobreveio na organização em que meu
desventurado rapaz trabalhava, e toda a culpa, em face de circunstancias
inextricáveis, recaiu sobre ele.....Ora, eu que me anexara aos parentes, desde
o instante horrível, para mim, da transição corporal, jamais me senti disposto
à submissão. A experiência humana não me proporcionou tempo a estudos
religiosos ou filosóficos. Habituei-me muito cedo à rebelião contra aqueles que
gozam os benefícios do mundo em detrimento dos desfavorecidos da sorte e,
reconhecendo que o túmulo não me revelara qualquer milagroso domínio, preferi a
continuidade da vida em seu escuro pardieiro, onde a convivência de Iracema,
através de profundos laços magnéticos, de algum modo me reconfortava...
(...)
Meu filho sofreu todo o gênero
de atrocidades morais e físicas, castigado por um delito que não
cometeu....procurei o juiz da causa, na esperança de interferir beneficamente.
O magistrado, porém, longe de aceitar-me a inspiração que o convidava à
justiça e à piedade, preferiu ouvir pareceres de amigos influentes na política
dominante, que vivamente se interessavam pela indébita condenação, na ânsia de
exculpar o verdadeiro criminoso...
(...)
Jorge recebeu dolorosa pena, quando seu corpo
vacilava sob maus tratos, e Irene, minha nora, conturbada pela necessidade e
pelo infortúnio, esqueceu as obrigações de mãe e suicidou-se para imantar-se ao
espírito de meu pobre filho, já de si mesmo tão infeliz. Torturada pelos
sucessos aflitivos, minha esposa desencarnou num catre de indigência,
reunindo-se, por sua vez, ao angustiado casal. Minha neta, hoje, menina e moça
mas ameaçada por incerto porvir, atende a serviço doméstico, aqui mesmo nesta
casa, onde o tresloucado irmão de Margarida procura arrastá-la sutilmente a
grave desvio moral.
(...)
Muita gente convida-me à transformação
espiritual, concitando-me ao perdão estéril. Não aceito, porém, qualquer
alvitre desse jaez. Meu desventurado Jorge, sob a pressão mental de Irene,
dilacerada, e de Iracema, oprimida, não resistiu e perturbou-se.
Enlouquecendo no cárcere, foi transferido de cela úmida para
misérrimo hospício.
(...)
Mostrava o relógio um quarto para o meio dia,
quando alguns passos se fizeram ouvidos.
- É o médico - elucidou Saldanha, com
manifesta expressão de sarcasmo -; debalde, porém, procura lesões e
micróbios...
(...)
A conversação ia a meio, quando uma entidade,
evidentemente bem intencionada, compareceu. Viu-nos e demonstrou
compreender-nos a posição, porque fixou em nós cauteloso olhar sem dizer palavra,
acercando-se do médico, solicitamente, qual se lhe fora dedicado enfermeiro.
O especialista não parecia
profundamente ingressado no caso, mas, ao auscultar Margarida, entregue a
torpor inquietante, conversou com o marido da vítima de maneira superficial.
Declarou que a jovem senhora, em sua opinião, certamente se mantinha sob o
império da epilepsia secundária e que, em última análise, se socorreria da
colaboração de colegas eminentes para submetê-la a exame particularizado
da lesão cérebro-meningea, seguido, possivelmente, de intervenção
cirúrgica aconselhável.
Em seguida, porém, observei que a entidade
espiritual recém-chegada e que o assistia, com desvelo, pousou a destra em sua
fronte, como se desejasse transmitir-lhe algum alvitre providencial.
O médico relutou bastante, mas ao cabo de
alguns minutos, constrangido por sugestão exterior que não saberia compreender
exatamente, convidou Gabriel a um dos ângulos do quarto e lembrou:
- Por que não tenta o Espiritismo? Conheço
ultimamente alguns casos intricados que vão sendo resolvidos, com êxito, pela
psicoterapia...
(...)
Gúbio conversou qualquer coisa com o
inquisidor desencarnado e, em seguida, dirigiu-se a mim, esclarecendo:
- André, combinamos que, para observações,
deves seguir o médico....
... Acerquei-me da personalidade que assistia
o médico de perto e entabulamos amistoso diálogo.
O novo amigo atendia pelo nome de
Maurício, fora enfermeiro do esculápio que protegia e recebera, com satisfação,
a tarefa de ampará-lo nos empreendimentos profissionais.
- Todos os médico- asseverou-me, convicto -,
ainda mesmo quando materialista de mente impermeável à fé religiosa, contam com
amigos espirituais que os auxiliam. A saúde humana é dos mais preciosos dons
divinos.Quando a criatura, por relaxamento ou indisciplina, delibera
menosprezá-la, faz-se difícil o socorro aos seus centros de equilíbrio, porque,
em todos os lugares, o pior surdo é aquele que não quer ouvir. Todavia, por
parte de quantos ajudam a marcha humana, da esfera espiritual, há sempre
medidas de proteção à harmonia orgânica, para que a saúde das criaturas não
sejam prejudicada. Claro que há erros tremendo em medicina e que não podemos
evitar. Nossa colaboração não pode ultrapassar o campo receptivo daquele que se
interessa pela cura alheia ou pelo próprio reajustamento. Entretanto,
realizamos sempre em favor da saúde geral quanto nos é possível.
(...)
Neste instante, alcançamos o ponto de
destino,...
A residência confortável, não obstante o
formoso jardim que a circundava, permanecia transbordante de fluidos
desagradáveis.
O clima doméstico era perturbador.
(...)
... O duelo mental nesta casa é enorme.
Ninguém cede, ninguém desculpa e o combate espiritual permanente transforma o
recinto numa arena de trevas.
Calou-se o informante, enquanto
entrávamos e pude notar que , efetivamente, a ex-dona da casa sem o corpo
físico, em singular posição de revolta ali se achava, abraçada a um dos filhos,
moço de dezoito anos presumíveis, que fumava nervosamente numa espreguiçadeira.
(...)
O filho atacou o genitor com recriminações
acerbas,...
(...)
A esposa desencarnada veio igualmente sobre
ele, furiosamente...
(...)
Neste ínterim, a pequena família se reuniu ao
redor da mesa posta, e a segunda esposa do médico me impressionou pelo apuro da
apresentação... Socialmente, aquela dama devia ser das de mais fino trato;
contudo, terminado o repasto, deixou positivamente evidenciada sua deplorável
condição psíquica. Depois de uma discussão menos feliz com o marido, a jovem
mulher buscou o sono da sesta, num divã largo e macio.
Intencionalmente, Maurício convidou-me a
espreitar o repouso e, com enorme surpresa, aturdido mesmo, não lhe vi os
mesmos traços fisionômicos na organização perispiritual que abandonava a
estrutura carnal, entregue ao descanso....a senhora se tornara-se
irreconhecível.Estampava no semblante os sinais das bruxas dos velhos contos
infantis. A boca, os olhos, o nariz e os ouvidos revelavam algo de monstruoso.
(...)
- Esta irmã desventurada permanece sob o
império de Espíritos gozadores e animalizados que, por muito tempo, a reterão em
lastimáveis desequilíbrios. Acreditamos que ela, sem fé renovadora, sem ideais
santificantes e sem conduta digna, não se precatará, tão cedo dos perigos que
corre e somente se lembrará de chorar, aprender e transformar-se para o bem,
quando se agastar, em definitivo, do vaso de carne, na condição de autêntica
bruxa.
QUESTÕES PARA ESTUDO
1) Como os seres perversos conseguem, com
facilidade, hipnotizar suas vítimas?
2) De acordo com a Doutrina como podemos
explicar que "inocente" pague pelo erro de outro, no caso, a filha
sofrendo pelo erro do pai?
3) No texto, vemos que Saldanha, na sua
experiência humana, não tinha tido qualquer estudo religioso. Seria essa a
razão porque Kardec nos diz que primeiramente devemos amarmos uns aos outros e
depois instruirmo-nos? Saldanha teria tido um comportamento diferente se,
encarnado, tivesse tido uma orientação religiosa? Justifique.
4) Saldanha nos diz que seu filho era
inocente do crime que fora acusado. Será que a Justiça Divina permite que isso
ocorra ou outras razões existem, que desconhecemos? Justifique
5) Na opinião de Saldanha o perdão é estéril.
Doutrinariamente, quais os benefícios que o perdão nos proporciona,
principalmente, depois que desencarnamos ?
6) Neste capitulo, vemos que a maioria das
pessoas encarnadas são obsediadas pelos próprios familiares. Sabemos que é uma
situação muito comum na nossa passagem como encarnados. Como devemos
proceder, enquanto na matéria, para evitar que isso nos ocorra, quando
desencarnados?
7) Como devemos agir para nos protegermos
dessas obsessões, durante a nossa passagem pela carne?
Bibliografia:
O Livro dos Médiuns - Cap. XXIII
O Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap. X / 6 - Cap. XII - 5, 6 / Cap. XXVIII - 81
Conclusão:
Retornando do culto religioso a que
comparecera acompanhada do marido e das entidades obsessoras, a enferma
continuou seu padecimento, fortemente vigiada por seus algozes que a tudo
monitoravam. Gúbio procura sondar o chefe da operação, buscando espaço para
iniciar o trabalho de doutrinação, objetivando a sua transformação moral e a
conseqüente libertação da obsidiada. Saldanha, no entanto, demonstrava-se
inflexível, movido por forte desejo de vingança contra o pai de Margarida, que
lhe servia de instrumento aos seus objetivos.
QUESTÕES
PROPOSTAS PARA ESTUDO
1) Como os seres perversos conseguem,
com facilidade, hipnotizar suas vítimas?
Os espíritos perversos, perseverantes na
prática do mal, hipnotizam suas vítimas porque elas lhes facultam a sintonia
que precisam para agir. Na realidade, são co-responsáveis pelo estado em que se
encontram, pois, através de seus atos e pensamentos, identificam-se com os
obsessores, freqüentando a mesma faixa vibratória que eles e aceitando a
dominação mental. É essa identidade no modo de pensar e
agir que possibilita a atuação sobre a mente da vítima.
2) De acordo com a Doutrina como
podemos explicar que "inocente" pague pelo erro de outro, no caso, a
filha sofrendo pelo erro do pai?
Segundo o
ensinamento de Jesus, a cada um é dado segundo as suas obras. Seria impossível
conciliar o atributo da justiça de Deus com a possibilidade de uma filha ser
castigada pelo erro do pai. Configurar-se-ia, nessa hipótese, uma
situação de flagrante injustiça, em que um inocente pagaria pelo culpado,
inaceitável, até, pelos que se encontram ainda muito afastados da divindade.
Sendo Deus soberana e infinitamente bom e justo, não permitiria jamais que isso
viesse a acontecer.
Os espíritos obsessores, como nos relata
André Luiz, atuavam motivados pelo desejo de vingança contra o pai da
enferma, que, como magistrado, agira de maneira injusta e desonesta, em
detrimento do filho da entidade que comandava as ações obsessivas. Todavia,
Margarida não era uma vítima inocente. Como vimos no capítulo anterior, a
ausência de sentimentos elevados e de uma fé sincera eram características da
família. Com isso, ela e o marido tornavam-se uma porta aberta à ação das
entidades dedicadas ao mal, pois não faziam por merecer a proteção dos
benfeitores espirituais que estão sempre a postos para nos auxiliar. Seus
sentimentos eram de tal ordem pouco elevados e sua fé tão inconsistente que a
ida ao culto religioso não logrou operar qualquer
melhora em seu estado e permitiam ação das forças malignas.
3) No texto, vemos que Saldanha, na
sua experiência humana, não tinha tido qualquer estudo religioso. Seria essa
a razão porque Kardec nos diz que primeiramente devemos amarmos uns aos outros
e depois instruirmo-nos? Saldanha teria tido um comportamento diferente se,
encarnado, tivesse tido uma orientação religiosa?
Justifique.
Sem dúvida, a orientação espiritual,
proporcionada por religião séria, funciona como um antídoto para que o espírito,
no estado de encarnado ou fora do corpo físico, venha a adotar atitudes como a
de Saldanha. Como não recebeu qualquer orientação nesse sentido, não se
encontrava em condições de entender a necessidade do perdão, como ele
próprio afirmou. Sua mente estava voltada, unicamente, para a dor que herdara
da vida física e para o desejo de vingança contra aqueles que o faziam sofrer.
4) Saldanha nos diz que seu filho era
inocente do crime que fora acusado. Será que a Justiça Divina permite que isso
ocorra ou outras razões existem, que desconhecemos?
Justifique.
A Justiça Divina não permite que um inocente
pague por um erro que não cometeu. O filho de Saldanha era inocente naquele
episódio que gerou a sua condenação pela justiça dos homens. Mas, certamente,
embora não tenhamos essa informação no relato de André Luiz, sob pena de se
comprometer o caráter de justiça da divindade, seu filho errara em outra
ocasião, naquela ou em existência pretérita, e se encontrava impune.
Ao proferir a sentença equivocada e injusta diante da
circunstância, atendendo a injunções de amigos interessados
em condenar o inocente, o magistrado, em verdade, fez justiça, mas de forma
torta e, por isso, ele também estava sofrendo a conseqüência de seu ato,
através do padecimento da filha. Deus não concede a ninguém a tarefa de fazer-se
executor da Justiça Divina. O filho de Saldanha haveria de ser
responsabilizado, um dia, pelo seu possível erro, sem necessidade da
interferência humana, pois a lei de ação e reação é inexorável.
5)
Na opinião de Saldanha, o perdão é estéril. Doutrinariamente, quais os
benefícios que o perdão nos proporciona, principalmente depois que
desencarnamos?
Saldanha, como o próprio reconheceu, não teve
nenhuma educação espiritual. Em conseqüência, ainda se encontrava
fortemente ligado à vida material e aos problemas que dela se originam. E nessa
sua visão unicamente sob a ótica da matéria, não havia espaço para a
compreensão da necessidade de se praticar o perdão, por ele considerado
estéril.
O Espiritismo, porém, nos ensina, ratificando
o ensinamento de Jesus, que, ao contrário do que pensava o obsessor,
o perdão, absolutamente, não é estéril. É um ato que dá muitos frutos a quem o
pratica. O mal praticado e o ódio que dele possa resultar àquele que o sofre
criam um vínculo entre ambos - a quem o pratica e a quem não perdoa - através
de laços fluídicos deletérios, que geram uma troca de energias negativas.
Aquele que perdoa, assim como aquele que roga o perdão, com essa atitude,
libera-se desse vínculo, deixando ao outro, que persiste na situação,
toda a energia negativa.
Para se ter idéia da importância do perdão,
lembremos da passagem evangélica que dá conta de que, ao ser indagado
por Pedro sobre se deveria perdoar até sete vezes, Jesus respondeu-lhe que
deveria se perdoar não sete vezes, mas sete vezes setenta vezes, ou seja,
sempre. Ao desencarnarmos, é da maior importância que não levemos
para o plano espiritual aquele vínculo fluídico negativo. Por isso, Jesus também
nos recomendou entrar em acordo com o nosso adversário enquanto estamos com ele
a caminho, para que não levemos a desavença para o túmulo.
6)
Neste capitulo, vemos que a maioria das pessoas
encarnadas são obsediadas pelos próprios
familiares.
Sabemos que é uma situação muito comum na
nossa passagem como encarnados. Como devemos proceder, enquanto na
matéria, para evitar que isso nos ocorra, quando desencarnados?
O grupo familiar consangüíneo nos ensina a
Doutrina, é programado quando ainda nos encontramos no plano espiritual,
preparando-nos para a reencarnação. Ninguém é pai, mãe, filho, irmão ou cônjuge
de outro por acaso. Há um magnetismo no Universo, que ainda não estamos em
condições de compreender totalmente, que atrai os espíritos que devem
constituir o núcleo familiar terrestre.
O que motiva essa atração
é o merecimento para estarem juntos espíritos afins, que se unem para
prosseguirem juntos a marcha evolutiva, uns auxiliando os outros ou a
necessidade de se harmonizarem antigos desafetos em outras passagens. Como o
Planeta é de provas e expiações, onde, salvo os raros casos de missionários, somente
reencarnam espíritos devedores para com a Lei, a quase totalidade do grupo
familiar na Terra é formada por espíritos em desarmonia, que reencarnam
novamente juntos para o fim de resgates uns com os outros.
Dentro desse quadro, o único procedimento positivo
é procurarmos entender essa situação e nos harmonizarmos com a nossa parentela
consangüínea, evitando que a reencarnação se frustre e a desarmonia seja levada
de volta à vida espiritual.
7) Como devemos agir para nos
protegermos dessas obsessões, durante a nossa passagem pela carne?
A única maneira é procurarmos cumprir as leis
morais trazidas pelo Cristo e que o Espiritismo trouxe interpretação correta,
principalmente a lei de adoração a Deus e de justiça, amor e caridade.
Sintonizando-nos com o bem, não permitiremos que o mal
se instale em nossas vidas e os obsessores não encontrarão campo para atuação,
quer estejamos na carne ou fora dela.
Um grande abraço a todos.
Equipe Nosso Lar
CVDEE
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