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domingo, 20 de dezembro de 2015

Nl04 10 Em Aprendizado - Livro em estudo: Libertação

Nl04 10 Em Aprendizado

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
Sala Nosso Lar

Livro em estudo: Libertação
Tema: Em aprendizado
Referência: Capítulo X

RESUMO DO CAPÍTULO
De retorno a casa, com indisfarçável estranheza reparei que o nosso Instrutor não empreendia qualquer ataque em defesa da doente querida.
A jovem senhora, novamente metida no leito, semi-aniquilada, punha os olhos no ar vazio, absorvida de indefinível pavor.
Um dos insensíveis magnetizadores presentes, à insinuação de Saldanha, começou a aplicar energias perturbadoras, ao longo dos olhos, torturando as fibras de sustentação. Não somente no cristalino, em ambos os órgãos visuais, denunciava fenômenos alucinatórios, mas também as artérias oculares revelavam-se sob fortes modificações.
Percebi a facilidade com que os seres perversos das sombras hipnotizaram as suas vítimas, impondo-lhes os tormentos psíquicos que desejam.
Dilacerada, a mente aflita e sofredora tiranizava o coração que batia, precipite, imprimindo graves alterações em todo o cosmos orgânicos.
(...)
Margarida, ainda que o desejasse, agora não conseguiria erguer-se. Compacta emissão de fluidos misturava-se à linfa dos canais semi-circulares.
(...)
A sós com o temível obsessor, Gúbio procurou sondar-lhe o íntimo, discretamente.
- Sem dúvida que a sua fidelidade aos compromissos assumidos - declarou o nosso orientador, atencioso - é bastante significativa.
E enquanto Saldanha sorria envaidecidamente, continuou, de olhar penetrante e doce:
- Que razões teriam conduzido Gregório a conferir-lhe tão delicada missão?
- O ódio, meu amigo, o ódio! - explicou o interpelado decidido.
- À senhora? - aduziu Gúbio, indicando a doente.
- Não propriamente a ela, mas ao pai, juiz sem alma que me devastou o lar. Faz onze anos, precisamente, que a sentença cruel de um magistrado caiu sobre os meus descendentes, exterminando-os...
(...)
- Tão logo abandonei o corpo físico, premido por uma tuberculose galopante, revoltado, com a pobreza que me lançara à extrema penúria, não pude afastar-me do ambiente doméstico. Minha infortunada Iracema herdou-me um filho querido, a quem não pude legar qualquer recurso apreciável. Jorge e a sua genitora passaram desse modo, a enfrentar dificuldades e aflições que não posso relembrar sem imensas angústias... Ainda assim, Jorge contraiu núpcias, muito cedo, com uma colega de trabalho, que a seu turno, lhe deu uma filhinha atormentada e sofredora. A vida corria desesperadamente para o lar subalimentado e desprotegido, quando certo crime, constituído de roubo e assassínio, sobreveio na organização em que meu desventurado rapaz trabalhava, e toda a culpa, em face de circunstancias inextricáveis, recaiu sobre ele.....Ora, eu que me anexara aos parentes, desde o instante horrível, para mim, da transição corporal, jamais me senti disposto à submissão. A experiência humana não me proporcionou tempo a estudos religiosos ou filosóficos. Habituei-me muito cedo à rebelião contra aqueles que gozam os benefícios do mundo em detrimento dos desfavorecidos da sorte e, reconhecendo que o túmulo não me revelara qualquer milagroso domínio, preferi a continuidade da vida em seu escuro pardieiro, onde a convivência de Iracema, através de profundos laços magnéticos, de algum modo me reconfortava...
(...)
Meu filho sofreu todo o gênero de atrocidades morais e físicas, castigado por um delito que não cometeu....procurei o juiz da causa, na esperança de interferir beneficamente. O magistrado, porém, longe de aceitar-me a inspiração que  o convidava à justiça e à piedade, preferiu ouvir pareceres de amigos influentes na política dominante, que vivamente se interessavam pela indébita condenação, na ânsia de exculpar o verdadeiro criminoso...
(...)
Jorge recebeu dolorosa pena, quando seu corpo vacilava sob maus tratos, e Irene, minha nora, conturbada pela necessidade e pelo infortúnio, esqueceu as obrigações de mãe e suicidou-se para imantar-se ao espírito de meu pobre filho, já de si mesmo tão infeliz. Torturada pelos sucessos aflitivos, minha esposa desencarnou num catre de indigência, reunindo-se, por sua vez, ao angustiado casal. Minha neta, hoje, menina e moça mas ameaçada por incerto porvir, atende a serviço doméstico, aqui mesmo nesta casa, onde o tresloucado irmão de Margarida procura arrastá-la sutilmente a grave desvio moral.
(...)
Muita gente convida-me à transformação espiritual, concitando-me ao perdão estéril. Não aceito, porém, qualquer alvitre desse jaez. Meu desventurado Jorge, sob a pressão mental de Irene, dilacerada, e de Iracema, oprimida, não resistiu e perturbou-se.  Enlouquecendo no cárcere, foi  transferido de cela úmida para misérrimo hospício.
(...)
Mostrava o relógio um quarto para o meio dia, quando alguns passos se fizeram ouvidos.
- É o médico - elucidou Saldanha, com manifesta expressão de sarcasmo -; debalde, porém, procura lesões e micróbios...
(...)
A conversação ia a meio, quando uma entidade, evidentemente bem intencionada, compareceu. Viu-nos e demonstrou compreender-nos a posição, porque fixou em nós cauteloso olhar sem dizer palavra, acercando-se do médico, solicitamente, qual se lhe fora dedicado enfermeiro.
 O especialista não parecia profundamente ingressado no caso, mas, ao auscultar Margarida, entregue a torpor inquietante, conversou com o marido da vítima de maneira superficial. Declarou que a jovem senhora, em sua opinião, certamente se mantinha sob o império da epilepsia secundária e que, em última análise, se socorreria da colaboração de colegas eminentes para submetê-la a exame particularizado  da lesão cérebro-meningea, seguido, possivelmente, de intervenção cirúrgica aconselhável.
Em seguida, porém, observei que a entidade espiritual recém-chegada e que o assistia, com desvelo, pousou a destra em sua fronte, como se desejasse transmitir-lhe algum alvitre providencial.
O médico relutou bastante, mas ao cabo de alguns minutos, constrangido por sugestão exterior que não saberia compreender exatamente, convidou Gabriel a um dos ângulos  do quarto e lembrou:
- Por que não tenta o Espiritismo? Conheço ultimamente alguns casos intricados que vão sendo resolvidos, com êxito, pela psicoterapia...
(...)
Gúbio conversou qualquer coisa com o inquisidor desencarnado e, em seguida, dirigiu-se a mim, esclarecendo:
- André, combinamos que, para observações, deves seguir o médico....
... Acerquei-me da personalidade que assistia o médico de perto e entabulamos amistoso diálogo.
 O novo amigo atendia pelo nome de Maurício, fora enfermeiro do esculápio que protegia e recebera, com satisfação, a tarefa de ampará-lo nos empreendimentos profissionais.
- Todos os médico- asseverou-me, convicto -, ainda mesmo quando materialista de mente impermeável à fé religiosa, contam com amigos espirituais que os auxiliam. A saúde humana é dos mais preciosos dons divinos.Quando a criatura, por relaxamento ou indisciplina, delibera menosprezá-la, faz-se difícil o socorro aos seus centros de equilíbrio, porque, em todos os lugares, o pior surdo é aquele que não quer ouvir. Todavia, por parte de quantos ajudam a marcha humana, da esfera espiritual, há sempre medidas de proteção à harmonia orgânica, para que a saúde das criaturas não sejam prejudicada. Claro que há erros tremendo em medicina e que não podemos evitar. Nossa colaboração não pode ultrapassar o campo receptivo daquele que se interessa pela cura alheia ou pelo próprio reajustamento. Entretanto, realizamos sempre em favor da saúde geral quanto nos é possível.
(...)
Neste instante, alcançamos o ponto de destino,...
A residência confortável, não obstante o formoso jardim que a circundava, permanecia transbordante de fluidos desagradáveis.
O clima doméstico era perturbador.
(...)
... O duelo mental nesta casa é enorme. Ninguém cede, ninguém desculpa e o combate espiritual permanente transforma o recinto numa arena de trevas.
  Calou-se o informante, enquanto entrávamos e pude notar que , efetivamente, a ex-dona da casa sem o corpo físico, em singular posição de revolta ali se achava, abraçada a um dos filhos, moço de dezoito anos presumíveis, que fumava nervosamente numa espreguiçadeira.
(...)
O filho atacou o genitor com recriminações acerbas,...
(...)
A esposa desencarnada veio igualmente sobre ele, furiosamente...
(...)
Neste ínterim, a pequena família se reuniu ao redor da mesa posta, e a segunda esposa do médico me impressionou pelo apuro da apresentação... Socialmente, aquela dama devia ser das de mais fino trato; contudo, terminado o repasto, deixou positivamente evidenciada sua deplorável condição psíquica. Depois de uma discussão menos feliz com o marido, a jovem mulher buscou o sono da sesta, num divã largo e macio.
Intencionalmente, Maurício convidou-me a espreitar o repouso e, com enorme surpresa, aturdido mesmo, não lhe vi os mesmos traços  fisionômicos na organização perispiritual que abandonava a estrutura carnal, entregue ao descanso....a senhora se tornara-se irreconhecível.Estampava no semblante os sinais das bruxas dos velhos contos infantis. A boca, os olhos, o nariz e os ouvidos revelavam algo de monstruoso.
(...)
- Esta irmã desventurada permanece sob o império de Espíritos gozadores e animalizados que, por muito tempo, a reterão em lastimáveis desequilíbrios. Acreditamos que ela, sem fé renovadora, sem ideais santificantes e sem conduta digna, não se precatará, tão cedo dos perigos que corre e somente se lembrará de chorar, aprender e transformar-se para o bem, quando se agastar, em definitivo, do vaso de carne, na condição de autêntica bruxa.

QUESTÕES PARA ESTUDO

1) Como os seres perversos conseguem, com facilidade, hipnotizar suas vítimas?

2) De acordo com a Doutrina como podemos explicar que "inocente" pague pelo erro de outro, no caso, a filha sofrendo pelo erro do pai?

3) No texto, vemos que Saldanha, na  sua experiência humana, não tinha tido qualquer estudo religioso. Seria essa a razão porque Kardec nos diz que primeiramente devemos amarmos uns aos outros e depois instruirmo-nos? Saldanha teria tido um comportamento diferente se, encarnado, tivesse tido uma orientação religiosa? Justifique.

4) Saldanha nos diz que seu filho era inocente do crime que fora acusado. Será que a Justiça Divina permite que isso ocorra ou outras razões existem, que desconhecemos? Justifique

5) Na opinião de Saldanha o perdão é estéril. Doutrinariamente, quais os benefícios que o perdão nos proporciona, principalmente, depois que desencarnamos ?

6) Neste capitulo, vemos que a maioria das pessoas encarnadas são obsediadas pelos próprios familiares. Sabemos que é uma situação muito comum na nossa passagem  como encarnados. Como devemos proceder, enquanto na matéria, para evitar que isso nos ocorra, quando desencarnados?

7) Como devemos agir para nos protegermos dessas obsessões, durante a nossa passagem pela carne?

Bibliografia:

O Livro dos Médiuns - Cap. XXIII
O Evangelho Segundo o Espiritismo:      Cap. X / 6 - Cap. XII - 5, 6 / Cap. XXVIII - 81

Conclusão:

Retornando do culto religioso a que comparecera acompanhada do marido e das entidades obsessoras, a enferma continuou seu padecimento, fortemente vigiada por seus algozes que a tudo monitoravam.  Gúbio procura sondar o chefe da operação, buscando espaço para iniciar o trabalho de doutrinação, objetivando a sua transformação moral e a conseqüente libertação da obsidiada. Saldanha, no entanto,  demonstrava-se inflexível, movido por forte desejo de vingança contra o pai de Margarida, que lhe servia de instrumento aos seus objetivos.

QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO

1)  Como os seres perversos conseguem, com facilidade, hipnotizar suas vítimas?
Os espíritos perversos, perseverantes na prática do mal, hipnotizam suas vítimas porque elas lhes facultam a sintonia que precisam para agir. Na realidade, são co-responsáveis pelo estado em que se encontram, pois, através de seus atos e pensamentos, identificam-se com os obsessores, freqüentando a mesma faixa vibratória que eles e aceitando a dominação mental. É essa identidade no modo  de  pensar  e  agir  que  possibilita  a atuação sobre a mente da vítima.

2)  De acordo com a Doutrina como podemos explicar que "inocente" pague pelo erro de outro, no caso, a filha sofrendo pelo erro do pai?
Segundo o ensinamento de Jesus, a cada um é dado segundo as suas obras. Seria impossível conciliar o atributo da justiça de Deus com a possibilidade de uma filha ser castigada pelo erro do pai.  Configurar-se-ia, nessa hipótese, uma situação de flagrante injustiça, em que um inocente pagaria pelo culpado, inaceitável, até, pelos que se encontram ainda muito afastados da divindade. Sendo Deus soberana e infinitamente bom e justo, não permitiria jamais que isso viesse a acontecer.
Os espíritos obsessores, como nos relata André Luiz, atuavam motivados pelo desejo de vingança contra o pai da enferma, que, como magistrado, agira de maneira injusta e desonesta, em detrimento do filho da entidade que comandava as ações obsessivas. Todavia, Margarida não era uma vítima inocente. Como vimos no capítulo anterior, a ausência de sentimentos elevados e de uma fé sincera eram características da família. Com isso, ela e o marido tornavam-se uma porta aberta à ação das entidades dedicadas ao mal, pois não faziam por merecer a proteção dos benfeitores espirituais que estão sempre a postos para nos auxiliar. Seus sentimentos eram de tal ordem pouco elevados e sua fé tão inconsistente que a ida ao culto  religioso  não  logrou  operar  qualquer melhora em seu estado e permitiam ação das forças malignas.

3)  No texto, vemos que Saldanha, na  sua experiência humana, não tinha tido qualquer estudo religioso. Seria essa a razão porque Kardec nos diz que primeiramente devemos amarmos uns aos outros e depois instruirmo-nos? Saldanha teria tido um comportamento diferente se, encarnado, tivesse tido  uma  orientação  religiosa?
Justifique.
Sem dúvida, a orientação espiritual, proporcionada por religião séria, funciona como um antídoto para que  o espírito, no estado de encarnado ou fora do corpo físico, venha a adotar atitudes como a de Saldanha. Como não recebeu qualquer orientação nesse sentido, não se encontrava em condições de entender a necessidade do perdão, como ele próprio afirmou. Sua mente estava voltada, unicamente, para a dor que herdara da vida física e para o desejo de vingança contra aqueles que o faziam sofrer.

4)  Saldanha nos diz que seu filho era inocente do crime que fora acusado. Será que a Justiça Divina permite que isso ocorra ou outras razões existem, que desconhecemos?
Justifique.
A Justiça Divina não permite que um inocente pague por um erro que não cometeu. O filho de Saldanha era inocente naquele episódio que gerou a sua condenação pela justiça dos homens. Mas, certamente, embora não tenhamos essa informação no relato de André Luiz, sob pena de se comprometer o caráter de justiça da divindade, seu filho errara em outra ocasião, naquela ou em existência pretérita, e se encontrava impune.  Ao proferir a sentença equivocada e injusta diante da circunstância, atendendo a injunções de amigos interessados em condenar o inocente, o magistrado, em verdade, fez justiça, mas de forma torta e, por isso, ele também estava sofrendo a conseqüência de seu ato, através do padecimento da filha. Deus não concede a ninguém a tarefa de fazer-se executor da Justiça Divina. O filho de Saldanha haveria de ser responsabilizado, um dia, pelo seu possível erro, sem necessidade da interferência humana, pois a lei de ação e reação é inexorável.
5)  Na opinião de Saldanha, o perdão é estéril. Doutrinariamente, quais os benefícios que o perdão nos proporciona, principalmente depois que desencarnamos?
Saldanha, como o próprio reconheceu, não teve nenhuma educação espiritual. Em conseqüência, ainda se encontrava fortemente ligado à vida material e aos problemas que dela se originam. E nessa sua visão unicamente sob a ótica da matéria, não havia espaço para a compreensão da necessidade de se praticar o perdão, por ele considerado estéril.
O Espiritismo, porém, nos ensina, ratificando o ensinamento de Jesus, que, ao contrário do  que  pensava  o obsessor, o perdão, absolutamente, não é estéril. É um ato que dá muitos frutos a quem o pratica. O mal praticado e o ódio que dele possa resultar àquele que o sofre criam um vínculo entre ambos - a quem o pratica e a quem não perdoa - através de laços fluídicos deletérios, que geram uma troca de energias negativas.  Aquele que perdoa, assim como aquele que roga o perdão, com essa atitude, libera-se desse vínculo, deixando ao outro,  que persiste na situação, toda a energia negativa.
Para se ter idéia da importância do perdão, lembremos da passagem evangélica que dá conta de que, ao ser indagado por Pedro sobre se deveria perdoar até sete vezes, Jesus respondeu-lhe que deveria se perdoar não sete vezes, mas sete vezes setenta vezes, ou seja, sempre. Ao desencarnarmos, é da maior  importância  que  não levemos para o plano espiritual aquele vínculo fluídico negativo. Por isso, Jesus também nos recomendou entrar em acordo com o nosso adversário enquanto estamos com ele a caminho, para que não levemos a desavença para o túmulo.
   
6)  Neste capitulo, vemos que a  maioria  das  pessoas  encarnadas  são  obsediadas  pelos  próprios  familiares.
Sabemos que é uma situação muito comum na nossa passagem como encarnados.  Como devemos proceder, enquanto na matéria, para evitar que isso nos ocorra, quando desencarnados?
O grupo familiar consangüíneo nos ensina a Doutrina, é programado quando ainda nos encontramos no plano espiritual, preparando-nos para a reencarnação. Ninguém é pai, mãe, filho, irmão ou cônjuge de outro por acaso. Há um magnetismo no Universo, que ainda não estamos em condições de compreender totalmente, que atrai os espíritos que devem constituir o núcleo familiar terrestre.
O que motiva essa atração é o merecimento para estarem juntos espíritos afins, que se unem para prosseguirem juntos a marcha evolutiva, uns auxiliando os outros ou a necessidade de se harmonizarem antigos desafetos em outras passagens. Como o Planeta é de provas e expiações, onde, salvo os raros casos de missionários, somente reencarnam espíritos devedores para com a Lei, a quase totalidade do grupo familiar na Terra é formada por espíritos em  desarmonia, que reencarnam novamente juntos para o fim de resgates uns com os outros.
Dentro desse quadro, o único procedimento positivo é procurarmos entender essa situação e nos harmonizarmos com a nossa parentela consangüínea, evitando que a reencarnação se frustre e a desarmonia seja levada de volta à vida espiritual.
   
7)  Como devemos agir para nos protegermos dessas obsessões, durante a nossa passagem pela carne?
A única maneira é procurarmos cumprir as leis morais trazidas pelo Cristo e que o Espiritismo trouxe interpretação correta, principalmente a lei de adoração a Deus e de justiça, amor e caridade. Sintonizando-nos  com  o  bem,  não permitiremos que o mal se instale em nossas vidas e os obsessores não encontrarão campo para atuação,  quer estejamos na carne ou fora dela.

Um grande abraço a todos.

Equipe Nosso Lar

CVDEE

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