Estudo Evangélico
Livro: “PALAVRAS
DE VIDA ETERNA”
Francisco
C. Xavier / Emmanuel
Estudo n. 13
TEMA: “AJUDEMOS TAMBÉM"
“Ele respondeu e
disse: Dai-lhes vós de comer..."
( Marcos, 6:37)
Nesta frase,
"Dai-lhes vós de comer", vamos recordar a passagem narrada por Marcos
sobre a multiplicação dos pães, feita por Jesus.
O ensinamento fala
claramente das atitudes pessoais diante das necessidades humanas, sejam elas
materiais ou espirituais.
Se alguém está
faminto a caridade pede sim saciá-lo em suas necessidades básicas, passando-nos
o ensinamento de que além de rogarmos ajuda espiritual, temos por obrigação
agir com nossa própria capacidade.
Somos seres com
potencial Divino, logo dentro de relativa perfeição podemos tudo, não podendo
assim passar adiante responsabilidades que são nossas.
Os Benfeitores
Espirituais nos amparam, para que possamos realizar um bom trabalho, mas por
amor, permitem que através de nossos esforços tenhamos o mérito do acerto, na
prática do Bem. Nas inúmeras oportunidades diárias, por falta de confiança ou
acomodação, solicitamos ajuda primeiro do céu, esquecendo que esta ajuda já nos
envolve aguardando nosso agir para que possam sustentar-nos, ampliar essa ação
a campos que talvez nem percebamos num primeiro momento.
Jesus conhecia as
necessidades daqueles que ali estavam, mas enfatiza que a oportunidade de
servir era de cada um.
Por hora podiam
dar-lhes de comer, o alimento físico, mas depois por certo poderiam, também,
dar-lhes o alimento espiritual.
A fome era
naturalmente do corpo, mas, ainda e sempre, vemos a multidão carente de amparo,
dominada pela fome de luz e de harmonia, devido à própria incompreensão.
Jesus afirmou que
somos deuses, e que faríamos o que Ele fez e muito mais, dependendo isso do
quanto cada um trabalhar consigo no sentido de ampliar esse potencial
perfectível. Assim, comecemos pelas pequenas tarefas:
* um doente na rua
* um parente necessitado
* um obsesso que sofre
* a casa conflagrada do vizinho
* o companheiro algemado ao leito, e tantas outras situações que mostram
que as oportunidades são infinitas a esperar por nosso despertamento.
* A fome de pão é a que mais comove, porém, não é a mais digna de
lástima.
Outras há que são escondidas cuidadosamente.
A fome de amor, de
conhecimentos, de paz, etc.
"Não só de pão
vive o homem", suas aspirações, seus anseios mais íntimos, são súplicas de
famintos.
Para ajudar é
necessário que arregimentemos em nós valores e que prontamente nos disponhamos
a ser tolerância, compreensão, humildade,,paciência, amor enfim..
Apresentemos
possibilidades, ainda que pequenas, não importa, dizendo: Senhor é tudo o que
temos, e Ele multiplicará nossas pequenas ofertas, como fez com os pães.
Bibliografia:
Fonte Viva – F. C. Xavier/Emmanuel – lição 131
Marilisa Carvalho / Maria Ap. F. Lovo
Julho / 2002
Centro Espírita Batuira
cebatuira@cebatuira.org.br
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