Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”
Francisco C. Xavier / Emmanuel
Estudo n. 23
TEMA: "ADORAÇÃO E
FRATERNIDADE"
"Ora,
temos da parte dele este mandamento, que aquele que ama a
Deus, ame também a seu irmão". - João. (I João, 4:21)
Deus, ame também a seu irmão". - João. (I João, 4:21)
A adoração consiste na elevação do pensamento a Deus. E o homem se
aproxima de Deus através da adoração.
Os espíritos Superiores ensinaram a Kardec que a adoração é um
sentimento inato no homem, da mesma forma que o sentimento da existência de
Deus.
Disseram, também, que ela faz parte da lei natural, ou seja, do conjunto
de forças naturais que constituem o mundo, ao qual o homem naturalmente
pertence.
Mostraram como a lei de adoração se desenvolve nas sociedades humanas,
até atingir a fase superior, que é quando a criatura aprende que a verdadeira
adoração é a do coração.
Nesse momento, a lei de adoração é vivida de dentro para fora em todos
os atos do ser, uma vez que percebeu que ele, homem, está em Deus como Deus, o
Pai está nele. Descobriu aí a imanência onde não mais
precisa pensar, elevar, buscar Deus _ todos os atos marcham em constante
exteriorização de atitudes leais, probas, delicadas, fraternas.
Nesse espírito não há como não amar o próximo.
Amar a si mesmo é desenvolver potencialidades que serão direcionadas ao
próximo. Amando o próximo, estaremos amando Deus.
Nosso amor é, ainda, imperfeito; a maioria sente Deus superficialmente.
Daí que o amor a nós mesmos deve ser entendido como esforço próprio em
auto-educação, em observação do dever, em obediência às leis de realização e de
trabalho. Com perseverança na fé, no desejo sincero de aprender com o Guia e
Modelo, que é Jesus.
Quem se ilumina cumpre a missão da luz sobre a Terra. E a luz não
necessita de outros processos para revelar a verdade, senão o de irradiar
espontaneamente o tesouro de si mesma.
Demonstra-se amor a Deus de várias maneiras, pronunciando orações
sublimes, comoventes; construindo santuários belíssimos; escrevendo livros
admiráveis, comentando a sabedoria, etc. Contudo, se não houver
amor ao próximo, através de atitudes fraternas, de que adiantam as
demonstrações exteriores de amor ao Pai?
Somente amparando irmãos inexperientes e frágeis, é que efetivamente
honraremos as bênçãos que recebemos.
Estar conscientes de que todo bem conseguido, feito, oferecido, em
proveito do próximo, é o bem da própria alma, em virtude da realidade da lei do
amor, e de um só dispensador que é Deus.
"Ama, portanto, pelo caminho enquanto possas plantas, animais,
homens e te descobrirás, por fim, amando a Deus ".
Bibliografia:
O Consolador - q. 350/351 - Emmanuel/F. C. Xavier
Maria Aparecida Ferreira Lovo
Maio / 2003
CENTRO ESPÍRITA BATUÍRA - RIB. PRETO – SP
cebatuira@cebatuira.org.br
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