*educar_010c_Tema Uniões
Infelizes Separações Divórcios - nosso papo sobre*
CONTINUAÇÃO
Oi Tati Boa Tarde!
Bom, eu sou bem
inexperiente na Doutrina, mas pelo pouco que sei, posso te dizer que a maioria
dessas dúvidas são originadas na nossa cabeça sabe, não tem muito a ver com a
espiritualidade em si. Claro que se você está com o seu noivo, você tem um
papel muito importante na vida dele. E esse papel é dar o melhor de si para ele
e para a sua relação. Cada pessoa que passa na nossa vida deixa uma experiência
e essas experiências, se nós soubermos as aproveitar, só tem a facilitar os
nossos futuros relacionamentos.
Agora, esqueça o que
passou, comece uma vida nova com seu noivo, aproveite esses momentos, que são
únicos e tão legais, não é mesmo?
Sabe, eu falo isso
por ser uma pessoa muito ciumenta e meu noivo nunca casou nem morou com
ninguém, mas os mesmos pensamentos que você tem, eu também tenho. E percebo que
muitas brigas são causadas por esses pensamentos. Procure, (assim como eu estou
tentando hihihihihi) ter só pensamentos bons, ações boas, palavras boas. Pense,
fale e aja só no bem, assim você estará atraindo para si só energias boas e
entidades elevadas que irão te ajudar a responder todas essas questões. O tempo
é nosso maior aliado, só que infelizmente, devido à nossa pouca evolução, nós
não sabemos o aproveitar e enfiamos os pés pelas mãos (estou falando de mim,
tá? hahahahaha)
Nos prendemos à
questões sem importância e esquecemos de aproveitar os pequenos e valiosos
momentos. Não se culpe pelas suas questões. Confie da infinita sabedoria de
Deus que une e desune as pessoas sempre de acordo com o melhor pra nós. Ele é
como um pai que muitas vezes precisa dizer "não" para um filho e
deixá-lo triste momentaneamente por que vê que aquele "não" vai ser
de extrema importância para o futuro de seu filho.
(Nossa, agora preciso
aplicar isso tudo pra mim também hahahahahaha!)
Olha, agora que nos
conhecemos, conte comigo sempre que precisar e sempre que essas nuvenzinhas
aparecerem por perto, Ok?
PS: Que bom que você
já marcou a data do casamento, meus parabéns! Eu fiquei noiva em janeiro agora
e estou esperando meu noivo terminar o mestrado para que possamos estabilizar
melhor nossa vida. Qualquer coisa, me escreva!
Bjs
Ví
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Uma dúvida meio boba,
Porque a gente
precisa ter tantos encontros afetivos com diferentes pessoas? Porque a gente
gosta de várias pessoas? Porque a gente gosta e depois desgosta?
É uma necessidade que
a gente conheça várias pessoas? Todas elas teriam mesmo que passar por nossa
vida para algum resgate ou coisa assim?
---
Tentando responder
algumas perguntas da Sandra: penso que muitos de nossos relacionamentos tem
relação com carmas/dramas de outras encarnações, são pessoas que atraímos ou
somos atraídos por afinidades (acho que explica porque às vezes achamos que
amamos depois descobrimos que não é amor) ou por algum motivo espiritual
específico. Acredito, também, que nosso espírito sinta necessidade de estar ao
lado de alguém (nossa alma gêmea) e assim sentir-se completo, mas muitas vezes
não a encontramos ou não a reconhecemos e acabamos nos relacionando com várias
outras almas na tentativa de encontrá-la. E, li em um livro espírita (não
lembro o nome, era um romance), que as almas gêmeas nem sempre andam juntas -
encarnadas ou desencarnadas - e não estão obrigatoriamente no mesmo nível
espiritual, sendo assim fica bem difícil reconhecermos e aceitarmos nossa(s)
"metade(s)" exatamente como ela é.... Por isso entendo, que devemos
nos preparar espiritualmente e emocionalmente, pra atraí-la e reconhecê-la.
Acredito que se estivermos tranquilos, felizes e com muito amor no coração,
atrairemos alguém exatamente assim, pois como sabemos semelhantes se atraem,
não é verdade?!?!?!
Obrigada pela
oportunidade de expor minhas ideias, espero ter conseguido passar meu
recadinho. . . Beijos com carinho,
Alice
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Oi Alice Muito
obrigada pelas explicações... Mas ainda tenho dúvidas...
Todos as pessoas com
as quais nós nos relacionamos são carmas/darmas ou são atraídos por afinidades. O que acontece
quando por ex, um casal se separa, mas uma das partes ainda está amando e sofre
com essa perda? De quem é a responsabilidade por esse sofrimento? Será que pelo
fato de eu estar fazendo alguém sofrer, não estou aí desenvolvendo mais um
débito?
---
Os encontros e desencontros
creio fazer parte da nossa necessidade de intercâmbio emocional, afetivo, de
desenvolvimento da personalidade, de descobertas de nós mesmos; ou pelo menos deveríamos
aproveitá-los para tal; fazendo parte também de nossa evolução e aprendizado
para uma vida afetiva mais rica.
Não há como se
responder firmemente que os diversos encontros são programados pela necessidade
de reajuste entre aqueles dois espíritos, mas provavelmente há a necessidade da
passagem do aprendizado com o relacionamento que se tem, até que se chegue, se
for aquela uma das previsões da encarnação, a encontrar a alma afim para um
encontro maior que culminará na formação do lar, em uma responsabilidade maior
(maior porque os outros encontros também são de responsabilidade, ou deveriam
ser).
A informação correta
seria almas afins, conforme exposto no LE, na explicação dada no anexo existente
em o livro O Consolador e no Livro do Roberto Lúcio (Sexualidade).
*educar_010d_Tema
Uniões Infelizes Separações Divórcios - nosso papo sobre*
Oi Pessoal, espero
ter contribuído perante o tema.
Abraços
José Valdir
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*OS ESPÍRITAS E O
CASAMENTO*
Casamento: união
espiritual e física
À luz do Espiritismo,
o casamento monogâmico, união permanente de um homem e uma mulher:
– é um progresso na
marcha da humanidade (representa um estado superior ao de natureza, em que
vivem os animais);
– atende à afinidade
(que une os semelhantes) ou à necessidade de expiações (resgate ou correção de
erros cometidos anteriormente), ou a missões (que regeneram e santificam);
– resulta de
resoluções tomadas na vida do infinito, antes da reencarnação dos espíritos
(livremente assumidas pelos que já sabem e podem fazê-lo; sob orientação dos
mentores mais elevados, os que não estão habilitados para isso).
Tem, pois, o
casamento um iniludível caráter e implicações espirituais. Deve-se basear no
afeto e na responsabilidade recíprocos e ser respeitado e mantido o mais
possível.
Empenhemo-nos com
toda boa vontade, tolerância e devotamento aos nossos compromissos conjugais.
Divórcio: possível
mas não aconselhável
O casamento, na Terra,
não é indissolúvel de um modo absoluto, porque os espíritos aqui encarnados
geralmente são pouco evoluídos: nem sempre atendem ao que ficara planejado na
vida espiritual e nem sempre respeitam os compromissos que assumiram. A
impossibilidade de separação do casal traria, em alguns casos, grandes danos
morais e psicológicos aos cônjuges e poderia levar a atitudes desesperadas,
como o suicídio ou o homicídio, sendo preferível, antes, a separação.
Respondendo aos
israelitas sobre o divórcio, Jesus esclareceu: “Moisés vos permitiu repudiar
vossas mulheres por causa da dureza dos vossos corações, mas ao princípio não
foi assim”. (Mt. 19:8) É ainda pela dureza dos corações humanos que muitos
casamentos se desfazem e o divórcio acontece.
Antes de
concretizarmos uma separação conjugal, recorramos a todos os recursos de
compreensão e harmonização possíveis:
– aconselhamento de
psicólogos experimentados em assuntos de casais;
– meditação, oração e
reuniões de assistência espiritual (muitas vezes a desarmonia do casal é
provocada ou estimulada por nossos adversários espirituais).
Em caso da separação
se tornar inevitável, convém que os cônjuges aguardem algum tempo sem assumirem
novos interesses ou compromissos afetivos, para não obstar uma possível
reconciliação.
Quando o divórcio
acontece, não acaba com o objetivo espiritual daquele casamento, que apenas
fica adiado e terá de ser retomado em outra oportunidade (talvez em outra
encarnação). Só que a situação poderá ter-se agravado e ficado mais difícil
para o cônjuge faltoso, pelo ressentimento e desconfiança que gerou ou por
haver perdido a condição mais propícia para concretizar aquele objetivo.
Os cônjuges que
souberem respeitar seu compromisso conjugal, tolerando-se e ajudando-se
mutuamente, só terão a ganhar espiritualmente. Além de terem vencido suas
provas ou expiações e de bem haverem cumprido seus deveres junto aos filhos,
terão desenvolvido ou solidificado entre si invisíveis e duradouros laços de
confiança e estima que os unirão de modo amigo e feliz, aqui e na vida do Além.
Quem cumpre fielmente
seu papel espiritual e material no casamento, mesmo que seu cônjuge não cumpra
bem sua parte, ficará liberado no plano espiritual da obrigação que o trouxera
a esse casamento aqui na Terra.
*O casamento dos espíritas*
Que forma social ou
religiosa devem os espíritas dar ao seu casamento?
Deve estar faltando
orientação sobre isso nos centros espíritas porque, quando chega o momento de
casar, muitos espíritas ainda não se sentem suficientemente esclarecidos ou
convictos a respeito.
Examinemos, portanto,
a questão. Faremos o estudo por etapas, pois apresenta diversos aspectos.
Quando os noivos são,
ambos, espíritas.
O casamento civil
sempre será observado, pois o Espiritismo, seguindo o evangélico preceito “daí
a César o que é de César”, recomenda obediência às leis humanas que visam à
ordem social.
Mas nenhuma cerimônia
religiosa deverá ser programada, pois o Espiritismo – que procura nos libertar
das exterioridades para nos ligar diretamente à vida espiritual – não tem
sacramentos, dogmas ou rituais quaisquer nem sacerdócio organizado para
efetuá-los.
Não quer dizer que
falte ao espírita, em seu casamento, o aspecto espiritual. Pelo contrário, a
espiritualidade estará presente em tudo.
Vejamos, por exemplo
(relato ao final deste capítulo), como foi feito o casamento de Mário e
Antonina, ambos espíritas, contado por André Luiz, no seu livro Entre o Céu e a
Terra, psicografado por Francisco C. Xavier:
– houve cerimônia
civil;
– não houve cerimônia
religiosa;
– a comemoração
espiritual não foi realizada em centro espírita (para não dar o caráter de
cerimônia religiosa oficial);
– a prece foi
proferida por um familiar dos noivos (para fazê-la não é preciso convidar um
presidente de centro, um orador espírita, um médium, nem é preciso que um
espírito se comunique para “dar a bênção”);
– houve intensa
participação espiritual dos noivos, dos familiares e convidados, bem como dos
amigos desencarnados.
Os noivos que forem
verdadeiramente espíritas – mesmo que suas famílias não o sejam e queiram dar
outra opinião – já sabem como se casar perante a sociedade e a espiritualidade.
E nenhum centro ou
sociedade verdadeiramente espírita deverá realizar casamentos (quer em sua
sede, quer em casa dos noivos ou outro local), pois o Espiritismo não instituiu
sacramentos, cerimônias, rituais ou dogmas.
Quando só um dos
noivos é espírita
Neste ponto, vamos
expender uma opinião pessoal, que formulamos buscando o melhor entendimento
espírita para a atualidade que vivemos. Que esta opinião seja meditada pelos
confrades e aceita ou não, segundo o livre-arbítrio de cada um.
Inicialmente, é
preciso considerar que vivemos numa sociedade em que predominam, de longa data,
ideias e fórmulas religiosas diferentes das verdades espíritas. Nessa
sociedade, os espíritas verdadeiros são ainda minoria e é pequena a
probabilidade de que os seus pares para o casamento estejam na minoria de
verdadeiros espíritas. E se nós, espíritas, não mais nos prendemos a essas ideias
e fórmulas religiosas predominantes, outros (que são a maioria) ainda não
conseguem se libertar delas.
Por outro lado, é
certo que o espírita precisa ajudar a renovação das idéias religiosas e não
conseguirá isso, se ocultar sempre o que já conhece e se ceder sempre aos
atuais costumes religiosos. Além do que, o espírita tem o direito de não ficar
preso às fórmulas religiosas que nada mais lhe significam.
Como fará, então, o
espírita, quando o par escolhido for de outra religião? Parece-nos que deverá:
– procurar, logo na
fase de namoro, verificar o entendimento religioso do futuro cônjuge;
– se houver
possibilidade evolutiva no parceiro, trazê-lo ao entendimento espírita;
– não havendo essa
possibilidade, analisar se, mesmo assim, os fatores de união persistem ou se é
preferível não levar adiante o namoro.
Se, apesar da
divergência religiosa, os laços afetivos e compromissos anteriores (assumidos
no plano do espírito, como diz Emmanuel) levarem ao casamento, então o espírita
se defrontará com a questão da forma de realizar esse casamento.
Quando o parceiro
não-espírita tiver sincero fervor na religião que professa, a ponto de
sentir-se “em pecado” e com traumas morais sem a cerimônia que o seu credo
estabelece, parece-nos que o espírita (que está mais livre de injunções
dogmáticas) poderá aceitar a forma externa do casamento segundo o costume da
religião do seu cônjuge. Que “pecado” poderá haver, do ponto de vista
espiritual, em comparecermos a uma igreja qualquer e partilharmos de uma prece,
feita ela deste ou daquele modo?
Esta tolerância,
porém, tem seus limites. Só se justifica diante de uma verdadeira necessidade
espiritual do parceiro e não quando ele for religioso apenas de rótulo ou por
convenção social. Nem deverá ser concedida quando a exigência da cerimônia é
feita pela família dos noivos, sem qualquer necessidade espiritual destes.
Também não irá a
tolerância a ponto de o espírita aceitar os sacramentos individuais (batismo,
confissão, comunhão) para a realização da cerimônia. Somos livres para
acompanhar o cônjuge à cerimônia indispensável para ele, mas, também, somos
livres para não aceitar imposições pessoais, a que só com hipocrisia poderíamos
atender. Caberá à outra parte conseguir a dispensa dos sacramentos individuais
para o espírita.
E o vestido branco?
Vestir-se a noiva de
branco faz parte dos costumes e tradições de nosso povo mas, a rigor, não é
obrigatório nem mesmo na Igreja Católica.
Case-se com esse
traje a jovem que assim o quiser, usando-o no civil ou na festa familiar, sem
precisar querer uma cerimônia religiosa só para vestir o seu vestido branco,
pois essa moda nada tem a ver com religião ou espiritualidade.
O casamento de Mário
e Antonina
“Mário e a viúva
esperavam efetuar o matrimônio em breves dias. Visitamos o futuro casal,
diversas vezes, antes do enlace que todos nós aguardávamos, contentes.
Amaro e Zulmira,
reconhecidos aos gestos de amizade e carinho que recebiam constantemente dos
noivos, ofereceram o lar para a cerimônia que, no dia marcado, se realizou com
o ato civil, na mais acentuada simplicidade.
Muitos companheiros
de nosso plano acorreram à residência do ferroviário, inclusive as freiras
desencarnadas que consagravam ao enfermeiro particular estima. A casa de
Zulmira, enfeitada de rosas, regurgitava de gente amiga.
A felicidade
transparecia de todos os semblantes. À noite, na casinha singela de Antonina,
reuniram-se quase todos os convidados novamente.
Os recém-casados
queriam orar, em companhia dos laços afetivos, agradecendo ao Senhor a ventura
daquele dia inolvidável. O telheiro humilde jazia repleto de entidades
afetuosas e iluminadas, inspirando entusiasmo e esperança, júbilo e paz. Quem
pudesse ver o pequeno lar, em toda a sua expressão de espiritualidade superior,
afirmaria estar contemplando um risonho pombal de alegria e de luz.
Na salinha estreita e
lotada, um velho tio da noiva levantou-se e dispôs-se à oração. Carência
abeirou-se dele e afogou-lhe a cabeça que os anos haviam encanecido, e seus
engelhados lábios, no abençoado calor da inspiração com que o nosso orientador
lhe envolvia a alma, pronunciaram comovente rogativa a Jesus, suplicando-lhe
que os auxiliasse a todos na obediência aos seus divinos desígnios”.
(Do livro Entre o Céu
e a Terra, de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier.).
*Avaliação:*
1) Por que os
espíritas precisam casar no civil?
2) Há necessidade de
cerimônia religiosa para o casamento? Por quê?
3) O aspecto
espiritual estará presente no casamento de espíritas:
( ) No
sentimento verdadeiro que leva os cônjuges a voluntariamente se unirem,
assumindo responsabilidade espiritual pela vida em comum.
( ) No pedido
de orientação e proteção espiritual que fazem os noivos, seus familiares e
amigos, em favor do novo lar que se está formando.
*Bibliografia:*
*De Allan Kardec:*
– O Evangelho segundo
o Espiritismo, cap. XXII;
– O Livro dos
Espíritos, perguntas 695 a 701.
*De Emmanuel:*
– O Consolador,
pergunta 179.
(José Valdir)
*SEGUE*
https://t.me/joinchat/AAAAAAkY1Wo3nrEsfUJ20A
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