*educar_010c_Tema Uniões Infelizes Separações Divórcios - nosso papo sobre*
CONTINUAÇÃO
*ANTE O DIVÓRCIO*
Tema: Lar e Divórcio
Toda perturbação no
lar, furtando-lhe a viagem no tempo, tem causa específica. Qual acontece ao
comboio, quando estaca indebitamente ou descarrila, é imperioso angariar a
proteção devida para que o carro doméstico prossiga adiante.
No transporte
caseiro, aparentemente ancorado na estação do cotidiano (e dizemos
aparentemente, porque a máquina familiar está em movimento e transformação incessantes),
quase todos os acidentes se verificam pela evidência de falhas diminutas que,
em se repetindo indefinidamente, estabelecem, por fim, o desastre espetacular.
Essas falhas, no
entanto, nascem do comportamento dos mais interessados na sustentação do
veículo ou, propriamente, do marido e da mulher, chamados pela ação da vida a
regenerar o passado ou a construir o futuro pelas possibilidades da
reencarnação no presente, falhas essas que se manifestam de pequeno desequilíbrio,
até que se desencadeie o desequilíbrio maior.
Nesse sentido, vemos
cônjuges que transfiguram conforto em pletora de luxo e dinheiro, desfazendo o
matrimônio em facilidades loucas, como se afoga uma planta por excesso de
adubo, e observamos aqueles outros que o sufocam por
abuso de sovinice;
notamos os que arrasam a união conjugal em festas sociais
permanentes e
assinalamos os que a destroem por demasia de solidão; encontramos os campeões
da teimosia que acabam com a paz em família, manejando atitudes do contra
sistemático, diante de tudo e de todos, e identificamos os que a exterminam
pelo silêncio culposo, à frente do mal; surpreendemos os fanáticos da limpeza,
principalmente muitas de nossas irmãs, as mulheres, quando se fazem mártires de
vassoura e enceradeira, dispostas a arruinar o acordo geral em razão de leve
cisco nos móveis, e somos defrontados pelos que primam no vício de enlamear a
casa, desprezando a higiene.
Equilíbrio e respeito
mútuo são as bases do trabalho de quantos se propõem garantir a felicidade
conjugal, de vez que, repitamos, o lar é semelhante ao comboio em que filhos,
parentes, tutores e afeiçoados são passageiros.
Alguém perguntará
como situaremos o divórcio nestas comparações. Divorciar, a nosso ver, é deixar
a locomotiva e seus anexos. Quem responde pela iniciativa da separação decerto
que larga todo esse instrumental de serviço à própria sorte e cada consciência
é responsável por si. Não ignoramos que o trem caseiro corre nos trilhos da
existência terrestre, com autorização e administração das Leis Orgânicas da
Providência Divina e, sendo assim, o divórcio, expressando desistência ou
abandono de compromisso, é decisão lastimável, conquanto às vezes necessária,
com raízes na responsabilidade do esposo ou da esposa que, a rigor, no caso,
exercem as funções de chefe e maquinista.
Espírito: Emmanuel.
Psicografia:
Francisco Cândido Xavier
Livro: Encontro
Marcado - Cap. 51
*DIVÓRCIO e LAR*
Indubitavelmente o
divórcio é compreensível e humano, sempre que o casal se encontre à beira da
loucura ou da delinquência .
Quando alguém se
aproxima, reconhecidamente, da segregação no cárcere ou no sanatório
especializado em terapias da mente, através de irreflexões com que assinala a
própria insegurança, é imperioso se lhe estenda recurso adequado ao
reequilíbrio.
Feita a ressalva, e
atentos que devemos estar aos princípios de causa e efeito que nos orientam nas
engrenagens da vida, é razoável se peça aos cônjuges o máximo esforço para que
não venham a interromper os compromissos a que se confiaram no tempo. Para que
se atenda a isso é justo anotar que, muitas vezes, o matrimônio, à feição de
organismo vivo e atuante, adoece por desídia de uma das partes.
Dois seres, em se
unindo no casamento, não estão unicamente chamados ao rendimento possível da
família humana e ao progresso das boas obras a que se dediquem, mas também e
principalmente --- e muito principalmente --- ao amparo mútuo.
Considerado o
problema na formulação exata, que dizer do homem que, a pretexto de negócio e
administração, lutas e questões de natureza superficial, deixasse a mulher sem
o apoio afetivo em que se comprometeu com ela ao buscá-la, a fim de que lhe
compartilhasse a existência?
E que pensar da
mulher que, sob a desculpa de obrigações religiosas e encargos sociais, votos
de amparo a causas públicas e contrariedades da parentela, recusasse o apoio
sentimental que deve ao companheiro, desde que se decidiu a partilhar-lhe o caminho?
Dois corações que se
entregam um ao outro, desde que se fundem nas mesmas promessas e realizações
recíprocas, passam a responder, de maneira profunda, aos impositivos de causa e
efeito, dos quais não podem efetivamente escapar.
Todos sabemos que no
equilíbrio emocional, entre os parceiros que se responsabilizam pela
organização doméstica, depende invariavelmente a felicidade caseira.
Por isso mesmo, no
diálogo a que somos habitualmente impelidos, no intercâmbio com os amigos
encarnados na Terra, acerca do relacionamento de que carecemos na sustentação
da tranquilidade de uns para com os outros, divórcio e lar constituem temas que
não nos será lícito esquecer.
- * -
Se te encontras nas
ondas pesadas da desarmonia conjugal, evoluindo para o divórcio ou qualquer
outra espécie de separação, não menosprezes buscar alguma ilha de silêncio a
fim de pensar.
Considera as próprias
atitudes e, através de criterioso auto-exame, indague por teu próprio
comportamento na área afetiva em que te comprometeste, na garantia da paz e da
segurança emotiva da companheira ou do companheiro que elegeste para a jornada
humana. E talvez descubras que a causa das perturbações existentes reside em ti
mesmo. Feito isso, se trazes a consciência vinculada ao dever, acabarás doando
ao coração que espera por teu apoio, a fim de trabalhar e ser feliz, a quota de
assistência que se lhe faz naturalmente devida em matéria de alegria e tranquilidade,
amor e compreensão.
Espírito: Emmanuel
Psicografia:
Francisco Cândido Xavier
Livro: Na Era do
Espírito - Cap. 20
*CASAMENTO E
DIVÓRCIO*
Divórcio, edificação
adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor.
Isso geralmente
porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os
direitos na instituição doméstica somam deveres iguais.
A Doutrina Espírita
elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e
entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos
anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da
reencarnação.
Dois espíritos sob o
aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando
necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio,
convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações
regenerativas.
Reincorporados,
porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos
da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território
da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em
felicidade de fantasia como as crianças admitem
a solidez dos pequeninos
castelos de papelão.
Surgem, no entanto,
as realidades que sacodem a consciência.
Esposo e esposa
reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa.
Sogro e sogra,
cunhados e tutores consanguíneos são também sócios comanditários, cobrando os
juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição
de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o
noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente
dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e
disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a
experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a
confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de
valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito.
Descobrem, por fim,
que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede
não somente plano e esperança, mas também suor e
por vezes aflição e
lágrimas.
Auxiliemos, na Terra,
a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões
mútuas, cuja falência é preciso evitar.
Divulguemos o
princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares
formados atendam à missão a que se destinam.
Compreendamos os
irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa
conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados,
mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma
perante Deus.
Esp.: André Luiz
Psicografia: Waldo
Vieira
Livro: Sol nas Almas
- Cap. 10 - Pág. 38
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Mando uma página da
Joanna de Angelis, do livro SOS família, Divaldo P. Franco.
Ë uma página que nos
faz refletir muito a respeito desta decisão que não envolve só duas pessoas e
sim filhos queridos que amamos mais do que tudo nesta vida.
*Desquite e divórcio*
"Na sua
generalidade o matrimonio é laboratório de reajustamentos emocionais e oficina
de reparação moral, através dos quais Espíritos comprometidos se unem para
elevados cometimentos no ministério familial.
Sem dúvida
reencontros de Espíritos afins produzem vida conjugal equilibrada, em clima de
continua ventura, através da qual missionários do saber e da bondade
estabelecem a união, objetivando nobres desideratos, em que empenham todas as forças.
Outra vezes,
programando a elaboração de uma tarefa relevante para o futuro deles mesmos, se
penhoram numa união conjugal que lhe enseje reparação junto aos desafetos e às vítimas
indefesas do passado, para cuja necessidade de socorrer e elevar compreendem
ser inadiável.
Fundamental, entretanto,
em tais conjunturas, a vitória doas cônjuges sobre o egoísmo, granjeando
recursos que os credenciem a passos mais largos, na esfera das experiências em comum.
Normalmente, porém
através do consórcio matrimonial, exercitam-se melhor as virtudes morais, que
devem ser trabalhadas a benefício do lar e da compreensão de ambos os
comprometidos na empresa redentora. Nessas circunstancias a prole quase sempre
vinculada por desajustes pretéritos é igualmente convocada ao buril da lapidação,
na oficina doméstica, de cujos resultados surgem compromissos vários em relação
ao futuro individual de cada membro da clã ,como do grupo em si mesmo.
Atraídos por
necessidades redentoras, mas despreparados para elas, os membros do programa afetivo,
não poucas vezes, descobrem, de imediato a impossibilidade de continuarem juntos.
De certo modo, a
precipitação resultante do imediatismo materialista que turba o discernimento
quase sempre pelo desequilíbrio no comportamento sexual, é responsável pelas
alianças de sofrimento, cuja harmonia difícil, quase sempre culmina em ódios
ominosos ou tragédias lamentáveis.
Indispensável no
matrimonio não se confundir paixão com amor, interesse sexual com afeição legitima.
Causa preponderante
nos desajustes conjugais o egoísmo, que se concede valores e méritos
superlativos em detrimento do parceiro a quem se está vinculado.
Mais fascinados pelas
sensações brutalizantes do que pelas emoções enobrecidas, fogem os nubentes
desavisados um do outro a princípio pala imaginação e depois pela atitude, a abandonando
a tolerância e a compreensão, de pronto iniciando o comércio de animosidade ou
ando corpo as frustrações que degeneram em atritos graves e enfermidades
perturbadoras.
Comprometessem-se, realmente,
a ajudar-se com lealdade, estruturassem-se nos elementos das lições evangélicas,
compreendessem e aceitassem como legitima a transitoriedade do corpo e o valor
da experiência provacional e se evitariam incontáveis dramas, inumeráveis
desastres do lar, que ora desarticulam as famílias e infelicitam a sociedade.
O casamento é
contrato de deveres recíprocos, em que se devem empenhar os contratantes a fim
de lograrem o êxito do cometimento.
A sociedade
materialista, embora disfarçada de religiosa, facilita o rompimento dos liames
que legalizam o desposório por questões de somenos importância, facultando a grande
maioria dos comprometidos perseguirem sensações novas, com que desbordam pela
via de alucinações decorrentes de sutis como vigorosas obsessões resultantes do
comportamento passado e do dessassisamento do presente.
O divórcio como o
desquite são, em consequência soluções legais para o que moralmente já se
encontra separado.
Evidente que tal
solução é sempre meritória por evita atitudes mais infelizes que culminam em
agravamento de conduta para os implicados na trama dos reajustamentos de que
não se evadirão.
Volverão a
encontrar-se sem dúvida, quiçá em posição menos afortunada oportunamente.
Imprescindível que
antes da atitude definitiva para o desquite ou o divorcio tudo se envide em
prol da reconciliação inda mais considerando quanto os filhos merecem que os
pais se imponham uma união respeitável, de cujo esforço muito dependerá a
felicidade deles.
PERÍODOS DIFÍCEIS
OCORREM EM TODO E QUALQUER EMPREENDIMENTO HUMANO.
Na dissolução dos
vínculos matrimoniais, o que padeça a prole, será considerado como
responsabilidade dos genitores, que se somassem esforços poderiam ter
contribuído com proficiência, através da renúncia pessoal, para a dita dos filhos.
*******
Se te encontra na
defecou conjuntura de uma decisão que implique em problema para os teu filhos,
para e medita. Necessitam de ti, mas também do outro membro-base da famélica.
Não te precipites,
através de soluções que ás vezes complicam as situações.
Dá tempo a que a
outra parte desperte, concedendo-lhe ensancha para o reajustamento.
De tua parte
permanece no posto.
Não sejas tu quem
tome a decisão.
A humildade e a
perseverança no dever conseguem modificar comportamentos, reacendendo a chama
do entendimento e do amor, momentaneamente apagada.
Não te apegues ao outro,
porém, até a consumação da desgraça.
Se alguém não mais deseja,
espontaneamente seguir contigo, não te transformes em algema ou prisão.
Cada ser ruma pela
rota que melhor lhe apraz e vive conforme lhe convém ...Estará porém, onde quer
que vá, sob o clima que merece.
Tem paciência e
confia em Deus.
Quando se modifica
uma circunstância ou muda uma situação, não infiras disso que a vida, a
felicidade se acabaram.
Prossegue animado de
que aquilo que hoje não tens será fortuna amanhã em tua vida.
Se estiveres a sós e
não dispuseres de forças, concede-te-te outra oportunidade que enobrecerás pelo
amor e pela dedicação.
Se te encontrares ao
lado de um cônjuge difícil ama-o assim mesmo, sem deserção, fazendo dele a alma
amiga com quem estás incurso pelo pretérito, para a construção de um porvir
ditoso que a ambos dará a paz, facultando, desse modo, a outros espíritos que
se revincularão pela carne, a ocasião excelente para a redenção.
Joanna de Angelis
(Que Jesus abençoe as
nossas famílias e tenhamos forças de levar nossas responsabilidades assumidas
no plano espiritual, com muita força, com muita fé, compreensão, e que esta página
seje um farol para aqueles que por algum motivo, pense em desfazer seu lar, Muita
Paz. Maria Luiza)
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