*Espiritismo Comparado*
ECONOMIA E ESPIRITISMO
Economia é o esforço que o homem faz
para transformar os bens naturais em bens úteis. Segundo a teoria econômica, os
bens são considerados úteis, porque obtêm preço no mercado. Em função da
escassez e limitação dos bens, os preços podem ser altos ou baixos. Exemplo: o
diamante tem preço alto porque é raro, enquanto a água tem preço baixo porque é abundante.
A economia
trata do bem-estar do homem. Sua finalidade é satisfazer às necessidades
humanas. De acordo com os princípios da racionalidade econômica, deve-se
produzir a maior quantidade de bens e serviços com o menor custo possível. Para
tanto, os empresários se utilizam da técnicas de produção cada vez mais
sofisticadas, a fim de aumentar a produtividade e ter ganhos crescentes na
escala de produção.
O
funcionamento de um sistema econômico baseia-se na produção, na repartição,
circulação e consumo das riquezas. Os agentes econômicos, ao transformarem os
bens naturais em bens úteis, incorrem em alguns custos: compra de matéria
prima, salários, juros, aluguel, impostos e outros. Após computar os gastos,
esperam obter um lucro pela venda do produto final.
A ciência
econômica contém os princípios que regem a obtenção da riqueza. O Espiritismo,
pelos conhecimentos morais que faculta, dá ao homem condições de saber ouso que
fará dela. A lei de oferta e procura expressa que quanto maior for a procura de
um bem, maior será o seu preço. Desconsiderando o fator moral, poderíamos
simplesmente produzir o que desse maior lucro. Porém, a Doutrina Espírita,
alerta-nos para os aspectos da evolução espiritual do ser humano.
O lucro é uma
necessidade enquanto represente a sustentação dos meios de produção. Para que
ele seja lídimo, deve provir de atividades que levem me conta as finalidades da
vida e a evolução dos indivíduos. Assim, os empresários, ao atenderem os
desejos e necessidades dos consumidores, deverão fazê-lo consoante os objetivos
maiores estabelecidos pelas leis naturais.
A reflexão sobre
os princípios codificados por Allan Kardec faculta-nos a possibilidade de
aplicarmos a economia do homem evoluído. Considerando-nos como usufrutuários
dos bens materiais, poderíamos, depois de vencer o egoísmo individual e
familial, direcionar todas as nossas
energias mentais para a melhoria da sociedade em que vivemos.
Fonte de Consulta
AMORIM, D. O
Espiritismo e os Problemas Humanos. São Paulo, USE, 1985.
CURTI, R. Espiritismo
e Questão Social (Problemas de Atualidade I). São Paulo, FEESP, 1983.
KARDEC, A. O Livro dos
Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.
ARTIGOS DE SÉRGIO BIAGI
GREGÓRIO
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