*educar_010d_Tema
Uniões Infelizes Separações Divórcios - nosso papo sobre*
CONTINUAÇÃO
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Olha, particularmente
você contribuiu muito! Eu passo por esse problema.
Meu noivo é católico,
digamos, bem católico, de família católica e nós divergimos muito de opinião.
Ele é bem cético com relação ao espiritismo e simplesmente não acredita em nada
relacionado.
Eu não tenho a menor
pretensão de trazê-lo para o espiritismo. Acho que as pessoas são livres para
escolher no que acreditar e que religião seguir. Só exijo respeito. Se uma
pessoa me diz que "acredita numa pedra" e aquela pedra é capaz me
mudar a sua vida, eu vou respeitar.
Agora, claro que é
difícil, porque a religião é seu modo de enxergar a vida, de levar a vida.
Então, muitas vezes discutíamos seriamente por esse assunto. Mas como a
sabedoria popular diz "religião não se discute". Hoje, nós tentamos
mutuamente amenizar mais essa diferença. Muitas vezes paramos para conversar
sobre a Doutrina e eu muitas vezes também me interesso pelo Catolicismo. Eu vou
ao Centro e ele, apesar de não gostar nem um pouco, Às vezes me acompanha. Ele
vai à Igreja e eu, apesar de ñ gostar, às vezes o acompanho. E acho que é por
aí. Todos nós temos diferenças e elas devem ser conversadas, discutidas e
acordadadas.
Eu passei por
problemas na minha família (católica) quando assumi minha postura espírita. Me
chamavam de macumbeira, não aceitavam o fato de eu não frequentar mais a
Igreja, não assistir à missa. Mas isso tudo foi superado quando provei que a
razão está acima disso e que Deus é um só, a maneira como o vemos é que difere.
E, se você pratica o bem, a caridade, prega isso no seu dia-a-dia, Deus estará
feliz e você, com certeza, terá muitos créditos a seu favor. Cada um tem sua
hora...
Com relação ao
casamento, nós sempre conversamos sobre isso. Eu não faço questão de me casar
na Igreja, mas se for preciso, se for da vontade dele, sem problemas. E como
ambas as famílias são católicas, também não vejo problema em "fazer a
vontade" deles, para deixá-los mais felizes e satisfeitos. Eu não vou
perder minhas crenças, nem vou deixar de ser espírita por causa disso. E todos
vão ficar felizes. Claro que vou querer ler uma prece espírita e vou ver as coisas
por um outro ângulo, mas não acho que devemos fazer da religião, um problema.
Afinal temos que pregar a paz e o amor e isso deve ser feito em toda e qualquer
religião.
O Brasil é um país em
que as pessoas de diversas religiões convivem muito bem, não há problemas étnicos
e religiosos e devemos ficar muito felizes por esse privilégio. Porque o que
temos visto no mundo, são pessoas se matando em prol de uma religião. Cada um
achando que está mais certo que o outro. Não foi isso que Jesus pregou, não é
esse o caminho que nos levará à evolução espiritual.
O divórcio, faz parte
de nosso livre arbítrio. Só acho que ele deve ser feito da melhor maneira
possível de forma a não prejudicar nem o casal, nem terceiros. Acho que deve
ser ´visto como a última das últimas opções, principalmente se ainda há amor.
Acho eu enquanto há amor, há maneiras de resolver tudo.
Espero Também ter contribuído
com a minha opinião.
Abraços, ótimo dia
para todos!
Vivian
*educar_010e_Tema
Uniões Infelizes Separações Divórcios - nosso papo sobre*
Esta é a primeira vez
que participo da sala, mas leio os e-mails todos os dias. Realmente, o maior
problema que os espíritas enfrentam quando assumem sua religião é o preconceito
dos familiares. Sou espírita, filha de católicos não praticantes, e moro com um
rapaz que não segue religião nenhuma. Tenho um filho de um ano, que não batizei
até hoje, principalmente, porque sei que ninguém precisa passar por nenhum
ritual para ser aceito por Deus. E que não é por que um padre vai jogar água na
testa dele que ele vai ser mais Cristão que um outro que não foi batizado.
Segundo o catolicismo, todas as crianças pagãs são jogadas direto no inferno,
não importando o bem que tenham feito em suas vidas. E, justamente por pensar
dessa maneira, eu e meu filho sofremos todo o tipo de preconceito dos nossos
familiares. Dizem que crio meu filho como cachorro, que tenho que batizar,
senão ele morre pagão, etc.
Acho um absurdo
Essa discussão sobre
religião aconteceu comigo quando fui marcar meu casamento. Eu e meu noivo somos
espíritas e participamos de várias atividades no CE. Mas quando falamos em
casa, logo meus pais disseram "Tem que casar na igreja", mas eu não
queria (Também porque nunca tive este sonho…).
Meus pais são
católicos porque no Brasil esta é a religião oficial (como dizem!!) e nunca vão
a igreja, então comecei a usar deste argumento para não casar na igreja e fui
explicando a moral do Cristo, através da conversas.
Consegui fazer com
que eles cedessem, se realmente entenderam não sei, mas eles não compreendem
muito a doutrina, se ligam em promessas, etc..... Como fazemos evangelho no
lar, eu vou tentando esclarece-los.
Mas as vezes essas
situações são muito complicadas, quando as pessoas são inflexíveis ....
Um abraço amigo a
todos,
Luciana
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Olha, compreendo sua
colocação, mas tente não ficar indignada porque isso só prejudica você!
Sabe, essa coisa de
religião, tem muito a ver com a cultura. E esses ritos na verdade, não passam
disso, cultura. Portanto se for pra ficar em paz, batize seu filho, mas não
como religião e sim como um evento cultural.
Sabe, eu sofri muito
com meus familiares e sabe qual foi minha posição? Eu tenho 20 anos e não moro
com meus pais desde os 14 por problemas de relacionamento. Eu morava no apto da
minha avó, sozinha, pois ela morava com meus pais. Mas, o simples fato do apto
ser deles, lhes "dava o direito" de querer controlar a minha vida da
pior forma possível. Então, assim que pude, digo que foi até um ato
desesperado, disse "TCHAU!"
Ao invés de brigar
como já estava cansada de fazer há 6 anos, aluguel um apto pequenininho com
ajuda de uma amiga minha, que alugou o apto em seu nome, pois eu sou estagiária
e não tenho comprovação de renda. Saí de um ótimo apto no bairro que eu amava
para morar num apto bem menor, num bairro nem tão legal, para poder ter PAZ!
Mas, o q estou descobrindo com essa experiência, é que a PAZ está conosco,
dentro de nós. Claro que hoje as coisas estão 1.000.000 de vezes melhores, mas
os problemas que estavam em mim e que eu julgava culpa das outras pessoas,
continuam comigo...
Portanto amiga, pense
e faça o que for melhor pra vc. Mas o fato de você se indignar mostra que as
pessoas não compreendem a sua opinião e você não compreende as delas. Procure
não se incomodar com o que falam, não se abale se a sua verdade te traz paz e
te deixa feliz!
E conte comigo!
Bjs
Ví
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Boa Noite aos amigos,
Companheiros de
religiões diferentes.
Quero deixar aqui meu
depoimento, sou filha de presbiteriana, meu marido vem, de família evangélica,
sofri muito no começo quando optei pelo espiritismo, fui chamada de macumbeira
também, deixei por muitos anos de fazer a escola de doutrina, era alucinada
para estudar, os anos foram passando mais ou menos quase dez anos, neste tempo
fui lendo tudo que caia em minhas mãos, agora faz sete anos que faço a escola,
mas foi duro fazer este povo entender que o espiritismo falava de Jesus ,que
era uma religião que mudava as pessoas, tive que esconder os livros do meu
marido ,e o pessoal mais experiente e de mais bagagem dizia para mim ,não
brigue ,dê o exemplo de conduta ,em vez de responder tome água e saia de perto
,e assim foi por anos afio ,e ai teve um dia que me rebelei e fui para a escola
,no começo tive que ter muito jeitinho ,tentar que não houvesse brigas ,hoje
minha mãe diz assim ,sabe filha você vai para o inferno ,por causa do
espiritismo ,mas tenho que reconhecer que você mudou por demais está mais calma
,mais paciente muito diferente (gente vindo dela é um elogio ,como o inferno não
existe ,não fico nem preocupada !!!!) meu marido aos poucos foi vendo o que eu
estudava ,e também passamos por problemas graves pessoais ,e que caiu a ficha
dele ,percebeu que se eu não estivesse na doutrina, as consequências teriam
sido muito graves ,e ai me deu o computador para eu acessar a Internet ,fazer
minhas lições ,e hoje respeita ,não gosta ,mas hoje já não fica tão indignado
quando chamo ele para ir para a palestra ,não foi ainda ,mas já fala que
qualquer dia ele vai , não para a escola jamais!! (O tempo vai dizer se ele vai
para a escola ou não).
Eu não concordo que
quando a gente ame pessoas de religiões diferentes ,tenha que abrir mão dessa
pessoa ,tem que se ter consciência que não é fácil, mas a religião é para nos
ligar a Deus ,e não para brigar ,e sim respeitar o direito do outro ir para
onde quiser ,também não acho nada demais ser espirita e casar em uma igreja
isto não vai mudar nossas convicções ,não vamos deixar de ser espiritas
,vivemos em sociedade e se tem regras ,acho mais difícil explicar para o povo o
porquê de não casar na igreja ,um cede um pouco e o outro cede mais um
pouquinho ,eu concordo que o evangélico é meio duro ,chega a ser radical ,mas
não podemos ser iguais ,o melhor argumento é o nosso exemplo de conduta. Um dia
na boa nova escutei assim: Todas as religiões levam a Deus, só que cada um vai
de um jeito: uns de ônibus, outros de metro, alguns de avião, mas o destino é o
mesmo.
Em tudo na vida acho
que o caminho do meio é sempre a solução, sempre digo a meu marido vou com você
em qualquer religião que você queira ,mas não abro mão de ser espirita
,gostaria muito que ele tivesse pelo menos a fé mais fortalecida ,não
importando qual o caminho que ele escolhesse ,e fico muito feliz quando
pego ele dizendo minha mulher é espirita ,mas vê se vocês não confundem com a
umbanda ou macumba ,não tem nada a ver ,ela estuda o evangelho ,conversa com
ela para ver como ela conhece ( já me sinto muito feliz por isso ,mas não
o esqueço em minhas orações e peço sempre aos mentores ,abra seu coração
,aproveitem qualquer oportunidade ,e eu sei que eles o fazem.)
Ninguém pode ser
feliz abrindo mão do que acredita, Um abraço a todos, gente o casamento não é
fácil, temos que ser malabaristas !!!! Maria Luiza
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a minha opinião uma
vez que já conto com algumas décadas na Doutrina Espírita. Lá no meu centro, o
marido de uma companheira se tornou Evangélico e não aceitava de forma alguma a
Doutrina Espírita, dizia que Espiritismo era coisa do diabo. As brigas entre os
dois eram ferrenhas e a companheira não sabia mais o que fazer; certo dia eu a
chamei em particular e disse a ela que seria bom para a união do casal que ela
se tornasse também Evangélica tomando por base que o companheiro equivocado na
sua fé não abria mão de sua posição, e mandou que ela escolhesse ou ele ou a
doutrina Espírita. Graças a Deus eles estão unidos e felizes, hoje ela é
Evangélica e diga-se de passagem uma excelente e operosa trabalhadora em prol do
bem do próximo. Se amanhã esta diferença de posicionamento religioso tiver a desgastar
a sua convivência com o seu noivo, não pense duas vezes, torne-se católica. O
mais inteligente, o mais esclarecido é que abre mão da posição.
Para o Cristão, não
interessa a denominação religiosa em que está agremiado, o que interessa ao
cristão, é seguir os mandamentos de Jesus.
Um abraço
Edson
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Eu concordo com seu
ponto de vista, em parte. Acho que quando a gente ama existe o respeito. E o
respeito é mútuo. Isto é, todos nós temos diferenças e todos nós temos
defeitos. Para um relacionamento dar certo, as diferenças têm que ser relevadas
e os defeitos ponderados.
Agora eu não preciso
trocar de religião para que, só assim, obtenha respeito do meu companheiro.
Então vamos fazer assim: ele ñ fala da sua religião pra mim, e eu não falo da
minha pra ele. Mas acho que você tem razão no que diz respeito aos Evangélicos.
Veja bem, eu não tenho NADA contra eles. Só acho que eles são muito fechados na
religião deles, eles não aceitam em hipótese alguma qualquer outra religião. Aí
eu acho que fica difícil realmente. E caberia a mim escolher se era melhor
trocar de religião ou terminar o relacionamento. No meu caso, eu não seria
feliz sendo evangélica porque não concordo com a visão deles. E em não sendo
feliz, acabaria descontando no meu parceiro, culpando-o. Acho que só estaria
adiando o fim. Mas, se sua amiga está feliz, maravilhoso! Dê meus parabéns a
ela, porque ela tomou a posição correta no caso dela, encontrou a felicidade
assim. E é isso que é válido, independente da religião. Fazer o bem sem olhar a
quem.
Mas eu acho que esse,
é um caso extremo. Sempre há um meio termo, isto é, a possibilidade de
convivência fraterna independentemente da religião. Pq, num relacionamento cada
um tem que abrir mão de algumas coisas. Mas acho que não de tudo. Pq aí, eu
acabo perdendo a minha personalidade e vivendo a vida do outro. Isso, no nosso
estado evolutivo, na maioria das vezes, não acaba bem, desenvolve uma frustação
muito grande.
Agora, cada um sabe
de si. Só não podemos nos esquecer de nos amar uns aos outros, sem preconceitos
de nenhuma forma.
Bjs
Ví
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Dos dois não arreda
pé, é necessário que o mais flexível arrede, é isto que eu desejei dizer, e foi
o que ocorreu com a companheira lá do centro, o marido dela não aceitava em
hipótese alguma a Doutrina Espírita. Neste caso, o que fazer? Separarem-se? É
claro que não, sendo assim, ela mais esclarecida arredou o pé e aderiu a fé
dele. Foi como na parábola que diz:
"Se a montanha
não vem a Maomé, então Maomé vai a montanha”. Temos que ter em mente, que nem
todos estão no mesmo nível de entendimento, e até quem sabe se uma situação
dessas, não foi para testar a tolerância da irmã, com respeito a
irredutibilidade do marido? Nunca sabemos, portanto o mais flexível tolera a
intolerância do outro. Veja o meu caso, a minha esposa não quer nem ouvir falar
de Espiritismo aqui em casa; e ai o que eu faço? `Nem trago os livros da
Doutrina aqui para casa, se ela não quer, eu respeito. O que me dizes? A
questão Vivian, não é necessitar ou não de trocar de religião, a questão é que
há momentos que há necessidade de se recuar alguns metros, para se avançar
alguns ou muitos quilômetros, entende. Se o seu marido impõe, que você não
deverá ir ao Centro Espírita, o que irás fazer?
Vai entrar em choque
com ele? Não pode, há que se ter paciência e perseverança, Deus sabe o que faz.
Edson
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Me desculpa se pareci
inflexível. Não foi isso que quis dizer. Eu acho sua postura correta. Como
contei, minha família, católica, tb ñ aceitava que eu fosse espírita e os
primeiros livros que comprei, eles simplesmente tacaram fogo. Eu era tachada de
macumbeira pra baixo, que eu ia fazer macumba para matá-los, coisas absurdas. Então,
durante algum tempo, meus livros ficaram escondidos, eu não falava quando ia ao
centro e etc. ... Só que na minha opinião, isso falando de mim, eu não
conseguiria me tornar Evangélica como sua amiga fez. A admiro por isso. Eu não
seria feliz, estaria fazendo aquilo só pela outra pessoa. Se meu noivo me exigir
que eu pare de ir ao centro, eu vou dizer pacientemente: não exijo que vc pare
de fazer suas coisas por minha causa. O respeito é isso, é vc aceitar as
diferenças. Não acho que se faz necessário trocar de religião. É como aquele
antigo comercial de cigarro: "Cada um na sua mas com alguma coisa em
comum" E essa coisa em comum, é o amor, que faz com que Como ficou a
cabeça de sua amiga depois de Evangélica? E os conceitos nos quais ela
acreditava? Pq, eu sei pouco, mas o que sei é que a DE é bem diferente dos
Evangélicos Ela deixou de acreditar nos espíritos, na evolução? na
reencarnação? Assim, de repente, por vontade de outra pessoa? Ou ela diz que é
evangélica mas continua acreditando no espiritismo?
Amor, respeito não
depende da religião da pessoa...É incondicional
Bjs Ví
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Olá, Edson!
Eu tb acho complicado
uma pessoa mudar de religião por causa de outra. Vc até pode vir a frequentar
uma outra igreja e a participar de suas atividades, mas como mudar suas
convicções?
O que mais gosto da
DE é justamente a primeira frase do Evangelho segundo o Espiritismo que diz:
"Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face em
todas as épocas da Humanidade." Sendo assim, como abrir mão de minha fé,
que é racionada?
[]s,
---
*SEGUE*
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