*educar_010f_Tema
Uniões Infelizes Separações Divórcios - conclusão*
CVDEE
- Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
O
tema essa semana foi super bom e bem conversado, né mesmo? Isso é super bom
pois nos faz refletir, nos faz indagar, nos faz olhar para dentro de nós mesmos
e de como estamos atuando ao redor de nós.
O
tema é extenso e poderíamos ainda ficar um bom tempo conversando sobre ele e
com certeza ainda ficamos com muitas dúvidas e indagações interiores, mas
ainda retornaremos ao tópico para mais um pouquinho de reflexões conjuntas, ok?
Kardec,
no item 696, de O Livro dos Espíritos, comenta que "O casamento é um dos
primeiros atos de progresso nas sociedades humanas porque estabelece a
solidariedade fraterna e se encontra entre todos os povos."
A
lei dos homens, com um caráter disciplinador, por muito tempo veio fazendo
acreditar na indissobilidade absoluta do casamento, visão esta, que através dos
tempos, teve que ser revista, face à existência prática de cada vez mais
separações e divórcios.
Os
motivos de separação, conforme Jesus esclareceu aos Fariseus, e até hoje
persistem, revelam-se pelo atraso moral dos homens, pela dureza existente em
seus corações e pela ignorância reinante quanto à Lei Divina. Sendo o não
exercício dessa lei a causa das uniões infelizes e consequentes divórcios.
Assim,
necessário se faz dizer que imutável é somente o que vem de Deus e quando Jesus
afirmou que "não separe, pois, o homem o que Deus juntou."(ESE, Cap.
XXII), afirmava ele a união de amor, ou seja, a união divina, indissolúvel,
qual seja: a união de dois seres pelos laços da Alma ou do Espírito.
Sendo,
pois, unicamente imutável a união que Deus nos oferta como lei, aquela que
tem sua causa no afeto entre dois seres, a união somente se tornará feliz
quando, conscientes do estágio imperfeito que ainda nos encontramos, o casal
for construindo dia-a-dia, passo-a-passo, enfrentando juntos os obstáculos e as
dificuldades naturais do caminho e, com isto, formando o relacionamento de
forma a lhe dar a durabilidade e a felicidade almejada.
No
entanto, a atualidade demonstra que, ao invés da conscientização da
responsabilidade e do compromisso que se assume quanto à união, banal se tornou
ao invés de tolerância, compreensão, respeito e amor; verificar-se o
egoísmo, o orgulho, o desrespeito, a falta de amor.
Existem,
no entanto, casos, efetivamente, onde o divórcio se faz necessário, tal como,
por exemplo, onde há violência, agressividade extrema, onde, ao invés de
reajustes a continuidade do casamento se revelará um agravamento.
Cabe
e caberá às religiões levar a conscientização moral do homem; também e
inclusive ao Espiritismo. Deixando, pois, todas elas ou o preconceito ou as
justificativas permissivas ou liberativas do divórcio de lado, para levarem o
homem à conscientização da Lei Divina; quando. Então, estivermos todos nós
devidamente conscientes e instruídos, o divórcio não será mais existente, uma vez
que as uniões serão realizadas através do amor e da real afinidade entre os
espíritos, cuja consequência será a de compreender que é dentro do lar e da
família que se encontram as maiores e melhores oportunidades de crescimento e
de evolução do Espírito.
Para
encerrarmos, por ora, uma reflexão sobre um trecho de texto redigido pela
Equipe do Momento Espírita:
*AMAR
É UMA DECISÃO*
Um
homem foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que estava passando por
muitas dificuldades em seu casamento. Falou-lhe que já não amava sua mulher e
que pensava em separação...
O
sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe: ame-a!
Mas
já não sinto nada por ela! Retrucou o homem.
Ame-a!
Disse-lhe novamente o sábio.
Diante
do desconcerto do homem, depois de um breve silêncio, o sábio lhe disse o
seguinte: "amar é uma decisão; é dedicação e entrega; é ação...
Portanto,
para amar é preciso apenas tomar uma decisão.
Quando
você se decide a cultivar um jardim, você sabe que é necessário preparar o
terreno, semear, regar, esperar a germinação e a floração.
Você
sabe que haverá pragas, ervas daninhas, tempos de seca ou de excesso de chuva,
mas se você está decidido a ter um belo jardim, jamais desistirá, por maiores
que sejam as dificuldades.
Assim
também acontece no campo do amor. É preciso dedicação, cuidado, espera.
Portanto,
se quiser cultivar as flores da afeição, dedique-se. Ame seu par, aceite-o,
valorize-o, respeite-o, dê afeto e ternura, admire-o e compreenda-o...
Isso
é tudo...
Apenas
ame!
**
O
amor é lei da vida. Se não houvesse amor nada faria sentido.
Busquemos,
então, meditar sobre o que temos e o que não temos, sobre quem somos e sobre
quem não somos, a respeito do que fazemos e do que não fazemos, guardando a
convicção de que sem a presença do amor naquilo que temos, no que fazemos e no
que somos, estaremos imensamente pobres, profundamente carentes,
desvitalizados.
A
inteligência sem amor, nos faz perversos.
A
justiça sem amor, nos faz insensíveis e vingativos.
A
diplomacia sem amor, nos faz hipócritas.
O
êxito sem amor, nos faz arrogantes.
A
riqueza sem amor, nos faz avaros.
A
pobreza sem amor, nos faz orgulhosos.
A
beleza sem amor, nos faz ridículos.
A
autoridade sem amor, nos faz tiranos.
O
trabalho sem amor, nos faz escravos.
A
simplicidade sem amor, nos deprecia.
A
oração sem amor, nos faz calculistas.
A
lei sem amor, nos escraviza.
A
política sem amor, nos faz egoístas.
A
fé sem amor nos torna fanáticos.
A
cruz sem amor se converte em tortura.
A
vida sem amor... Bem, sem amor a vida não tem sentido...
*Equipe
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Lu e Ivair)*
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