*Espiritismo
Comparado*
*MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
E O ESPIRITISMO*
Meios de comunicação social são os diversos tipos de sinais
utilizados pelo homem para informar, persuadir, ou divertir o seu
semelhante. Acompanham a marcha do progresso humano: desde os sinais
puramente sonoros e visuais, como a linguagem oral, a mímica, a
linguagem escrita, o desenho, até os grandes veículos modernos: o
telégrafo, o telefone, o rádio, a televisão
A televisão chega a ser, para muitos, a única fonte de informação.
Estima-se que nos EUA, os jovens ficam entre trinta a quarenta horas
por semana em frente à tela; os adultos, quatro horas por dia. Além
disso, cinqüenta por centro dos adolescentes têm TV em seu quarto.
Neste contexto, a criança pajeada pela ”babá eletrônica” é a
mais prejudicada, em vista de ser obstruída em suas fugas para a
interiorização e reflexão, elementos essenciais na formação do
caráter.
Baseado nesses dados estatísticos, o grupo que integra a TV-Free
America (América livre de TV), uma instituição sem fins
lucrativos e que visa encorajar os americanos a ver menos TV, lançou
a proposta do National TV – Turnoff Week (americanos sem TV
durante uma semana), entre os dias 24 e 30 de abril de 1995. Alegando
que, sem percebermos, ficamos demasiadamente em frente à TV, o
referido grupo oferece-nos quarenta dicas para o uso alternativo do
tempo: escrever, pintar, desenhar etc.
De que maneira os avanços do rádio, da TV e do computador podem ser
vistos sob a ótica espírita? Primeiramente, é um fato e não pode
ser negado; em segundo lugar, e de acordo com o apóstolo Paulo,
devermos ler de tudo, porém ficarmos somente com aquilo que for bom.
O verdadeiro espírita não é dogmático, nem preconceituoso. Usando
o bom senso, saberá se defender das artimanhas da informação:
selecionará tempo para as devidas percepções do mundo espiritual.
A nova forma de linguagem, em que a ênfase é dada ao som e à
imagem, é um dos principais fatores de divergência entre adultos e
jovens. Acostumados aos raciocínios conceituais, os mais velhos têm
que se render ao enfoque visual. Renunciando ao racional, não
estaremos mais receptivos às influências dos mentores espirituais?
Diminuindo a força do pensamento discursivo, não estaremos
aumentando a capacidade da intuição?
Mente aberta é aquela que analisa os prós e os contras. Caminhar
exclusivamente para a crítica é prejudicial. Aceitar passivamente,
pior ainda. Cabe-nos, sim, trilhar o caminho do meio, que é de
ponderação, o único possível de nos direcionar para a verdadeira
felicidade.
Fonte de Consulta
MELO, J. M. de. Telemania –
Anestésico social. São Paulo, Loyola, 1981. (Série Comunicação
13).
Folha de São Paulo, 20/03/1995,
pág. 8 c.2.
*ARTIGOS DE SÉRGIO BIAGI
GREGÓRIO*
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