O GRANDE ALIADO
Quando atribuímos ao passado algo que não conhecemos ou conseguimos compreender sobre nossas reações e escolhas, estamos nos furtando da investigação nem sempre agradável que deveríamos proceder para encontrar as razões de tais sentimentos na vida presente. O que sentimos hoje, tenha raízes no pretérito distante ou não, é do hoje e deve ser tratado como algo que guarda uma matriz na vida presente, que precisa de reeducação e disciplina.

Viver o momento é viver a realidade. Por necessidades de controlar tudo, caminhamos para frente ou para traz em lamentável falta de confiança na vida e em seus Sábios Regimentos. A pensadora Louise L. Hay diz que o passado é passado e não pode ser modificado. Todavia, podemos alterar nossos pensamentos em relação ao passado. Essa a finalidade do esquecimento: alterar o que sentimos e pensamos, sob a imensa coação dos instintos e tendências que ainda nos inclinam a retroceder e parar no tempo evolutivo.

O ensino do Evangelho reconcilia-te depressa com teu adversário enquanto estás a caminho com ele é um roteiro claro. Essa reconciliação depende da nossa disposição de encarar a realidade sobre nós próprios, olhar para o desconhecido mundo interior, vencer as camadas de orgulho do ego, superar as defesas que criamos para esconder as sombras e partir para uma decidida e gradativa investigação sobre o mundo das reações pessoais, através da auto-análise, sem medo do que encontraremos. Fazemos isso enquanto estamos no caminho carnal ou então as Leis Imutáveis da vida espiritual levar-nos-ão ao espelho da verdade, nos camarins da morte, no qual teremos que minar as imagens reais daquilo que somos, despidos das ilusões da matéria. Postergar essa tarefa é desamor e invigilância. A desencarnação nos aguarda a todos na condição do mecanismo divina que nos devolve à realidade.
(Obra: Reforma Íntima Sem Martírio - Médium Wanderley S. De Oliveira/Espírito Ermance Dufaux)
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