FUMO: NOVOS PREJUÍZOS
NOTAS DA GRANDE IMPRENSA
Não bastasse todos os males até agora conhecidos provocados
pelo fumo, um recente estudo revelou que crianças expostas à fumaça dos
cigarros, os chamados fumantes passivos, apresentam baixo rendimento escolar.
“Quanto maior o contato, pior é o desempenho na escola” – afirmou a equipe de
pesquisadores do Centro de Saúde Ambiental da Criança, nos Estados Unidos, que
observaram, por um período de quatro anos, 4,4 mil crianças. O estudo foi feito
a partir da análise dos níveis de cotinina (um dos derivados da nicotina), encontrada
no sangue, urina, saliva ou cabelo das crianças expostas ao fumo passivo.
Os jovens que apresentaram índices mais elevados tiveram queda
de um ponto nas notas de leitura e, no teste de matemática, quase dois pontos,
o que comprova que o fumo, ainda que passivo, é capaz de afetar as habilidades
cognitivas e acadêmicas.
Estendendo ainda mais a visão do problema, a Doutrina
Espírita mostra que a ação do fumo vai além da vida física. No livro “Novo
mundo”, por exemplo, em transcrição de entrevista concedida por Chico Xavier a
Fernando Worm da revista “Planeta”, edição especial de 1991, fica bem evidente
os aspectos nocivos do fumo. Na oportunidade, Chico Xavier revela até quando ficam
registradas, no perispírito, as impressões do cigarro.
“O problema da dependência continua até que a impregnação
dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à
normalidade do perispírito, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo
correspondente ao tempo em que o hábito perdurou na existência física do
fumante.
Quando a vontade do interessado não está suficientemente
desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no
Mundo Espiritual, ainda exige cotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns,
com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao
paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer
dependência do fumo” – diz Chico, que em outra resposta define o fumo como uma espécie
de suicídio em “câmera lenta”.
“Creio que o hábito de fumar não pode ser definido por
suicídio conscientemente considerado. Será um prejuízo que o fumante causa a si
mesmo, sem a intenção de se destruir, mas prejuízo que se deve estudar com
esclarecimento, sem condenação, para que a pessoa se conscientize quanto às conseqüências
do fumo, no campo da vida, de maneira a fazer as suas próprias opções” – diz.
Em outro momento, o repórter da “Planeta” indaga a Chico
Xavier se ele teria tido condições de desempenhar seu mandato mediúnico se
tivesse o hábito de fumar.
“Creio que não, com
referência ao tempo de trabalho, de vez que a ingestão de nicotina agravaria as
doenças de que sou portador, mas não quanto a supostas qualidades espirituais
para o mandato referido, de vez que considero o ‘hábito de cultivar pensamentos
infelizes’ uma condição pior que o uso ou o abuso da nicotina e, sinceramente, do ‘hábito de
cultivar pensamentos infelizes’ ainda não me livrei” – declarou o médium, com
sua humildade habitual.
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