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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

FUMO: NOVOS PREJUÍZOS


FUMO: NOVOS PREJUÍZOS

NOTAS DA GRANDE IMPRENSA


Não bastasse todos os males até agora conhecidos provocados pelo fumo, um recente estudo revelou que crianças expostas à fumaça dos cigarros, os chamados fumantes passivos, apresentam baixo rendimento escolar. “Quanto maior o contato, pior é o desempenho na escola” – afirmou a equipe de pesquisadores do Centro de Saúde Ambiental da Criança, nos Estados Unidos, que observaram, por um período de quatro anos, 4,4 mil crianças. O estudo foi feito a partir da análise dos níveis de cotinina (um dos derivados da nicotina), encontrada no sangue, urina, saliva ou cabelo das crianças expostas ao fumo passivo.

Os jovens que apresentaram índices mais elevados tiveram queda de um ponto nas notas de leitura e, no teste de matemática, quase dois pontos, o que comprova que o fumo, ainda que passivo, é capaz de afetar as habilidades cognitivas e acadêmicas.

Estendendo ainda mais a visão do problema, a Doutrina Espírita mostra que a ação do fumo vai além da vida física. No livro “Novo mundo”, por exemplo, em transcrição de entrevista concedida por Chico Xavier a Fernando Worm da revista “Planeta”, edição especial de 1991, fica bem evidente os aspectos nocivos do fumo. Na oportunidade, Chico Xavier revela até quando ficam registradas, no perispírito, as impressões do cigarro.

“O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do perispírito, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo correspondente ao tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante.

Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige cotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo” – diz Chico, que em outra resposta define o fumo como uma espécie de suicídio em “câmera lenta”.

“Creio que o hábito de fumar não pode ser definido por suicídio conscientemente considerado. Será um prejuízo que o fumante causa a si mesmo, sem a intenção de se destruir, mas prejuízo que se deve estudar com esclarecimento, sem condenação, para que a pessoa se conscientize quanto às conseqüências do fumo, no campo da vida, de maneira a fazer as suas próprias opções” – diz.

Em outro momento, o repórter da “Planeta” indaga a Chico Xavier se ele teria tido condições de desempenhar seu mandato mediúnico se tivesse o hábito de fumar.

 “Creio que não, com referência ao tempo de trabalho, de vez que a ingestão de nicotina agravaria as doenças de que sou portador, mas não quanto a supostas qualidades espirituais para o mandato referido, de vez que considero o ‘hábito de cultivar pensamentos infelizes’ uma condição pior que o uso ou o abuso da nicotina e, sinceramente, do ‘hábito de cultivar pensamentos infelizes’ ainda não me livrei” – declarou o médium, com sua humildade habitual.

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