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LIVRO É NOTÍCIA
OLHOS DE VER, O DESAFIO DA CEGUEIRA
Ninguém
melhor que Luiz Antonio Millecco com os seus “Olhos de Ver”, para
nos
transmitir, com a visão de um cego de nascença, o real sentido da passagem
evangélica narrada por João, no capítulo 9 do seu Evangelho. Ao viver “o sério
e estimulante desafio” da deficiência sensorial, Millecco mostrou em seu livro
que soube aproveitar, ao máximo, a escolha feita para uma encarnação que lhe
propiciaria vencer etapas no seu processo evolutivo espiritual.
E assim foi:
conquistou espaços com amor, de maneira pacífica, não-violenta, mas com decisão
e energia. Venceu preconceitos, na luta de auto-superação, transcendendo os
impedimentos da matéria, enfrentando com coragem o trabalho em busca da emancipação
social de seus irmãos deficientes visuais.
Hermínio
Miranda, consagrado escritor e pesquisador espírita, ao prefaciar o livro de
Millecco, afirma: “O relacionamento com o Pai se dá com os sensores da alma, ou,
se você quiser ser mais específico, com os do coração, da sensibilidade total
que não se fragmenta em compartimentos. Destes só precisamos para lidar com as
coisas da vida terrena, quando metidos em corpos físicos”. E, mais adiante: “É
esse mundo paralelo, no qual temos que nos guiar pela luz interior, que
Millecco nos leva a visitar, mostrando-nos o roteiro por ele percorrido para
realizar, no tempo devido, o seu impossível.
Millecco não
ficou de braços cruzados, a lamentar-se pelos cantos, venceu obstáculos,
instruiu-se, conquistou títulos e tornou-se uma liderança no meio espírita e
fora dele, na tarefa de abrir espaço na sociedade como um todo para os
deficientes visuais. Neste livro, discorre ele sobre suas experiências
mediúnicas, fala de suas tarefas assistenciais, de seu trabalho na direção de
instituições empenhadas em levar aos cegos e ao videntes a mensagem da realidade
espiritual, em palestras, entrevistas, conversas pessoais de aconselhamento e
incentivo e, principalmente, na divulgação de textos transcritos em Braille”. E
conclui:
“O livro de
Millecco ensina, serve e nos ajuda a aprender mais para melhor servir, mesmo
porque – ensina ele – não somos nós que fazemos o ‘impossível’, é o próprio
Deus em nós, dado que no dicionário d’Ele, essa palavra não existe”.
Dividido em
três partes, o livro apresenta, na primeira, a posição do cego ao longo da
história, os preconceitos, o Sistema Braille, e as conseqüências psicológicas da
cegueira; na segunda, a visão espírita das funções da dor; na terceira, alinha dados
históricos sobre o desenvolvimento do seu trabalho na Sociedade Pró-Livro Espírita
em Braille; a realização do 1o Congresso Internacional de Cegos Espíritas; as pesquisas
realizadas com cegos em torno dos fenômenos de vidência mediúnica e o desdobramento
lúcido, sematologia com o copo, as dificuldades para o intercâmbio com o plano
espiritual, a psicofonia.
No Epílogo,
declara o autor: “Rompendo com todas as verdades tradicionais, afirma a física
moderna que o universo é regido por aparentes paradoxos. Parodiando esse
conceito, e até usando a linguagem eminentemente visual do nosso tempo,
diríamos que o médium cego, paradoxalmente e apesar de cego, pode
concorrer para que se faça mais luz no mundo”.
“Olhos de
ver – o desafio da cegueira” tem 95 páginas, 21x13cm e é um lançamento da
Editora Lachâtre. Os direitos autorais da edição foram integralmente doados à
Sociedade Pró-Livro Espírita em Braille, onde também o livro pode ser
encontrado.
www.spleb.org.br.
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