sábado, 17 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
PALAVRAS DE VIDA ETERNA - ESTUDO 54
PALAVRAS DE VIDA ETERNA - ESTUDO 55
Livro: "PALAVRAS
DE VIDA ETERNA" - Emmanuel / F. C. Xavier
Estudo n. 55 - "SUPORTEMOS"
"Tenha a paciência a sua obra perfeita"
(TIAGO, 1:4)
Paciência,
segundo definição do dicionário, é a virtude de saber esperar com calma, de
suportar problemas sem reclamações, sem se revoltar ou se irritar.
Portanto,
"Suportemos", como título da lição é um convite a que tenhamos fé,
confiança e resignação diante de todo tipo de dificuldade.
O Apóstolo
Tiago ensina na sua carta, que devemos ter como motivo da maior alegria, todas
as tribulações que nos sucedem, porque elas representam os testes que comprovam
nossa fé, sendo, que a fé verdadeira produz a paciência, que por sua vez produz
obras perfeitas.
Paciência
total e obras perfeitas somente as de Deus, porque Ele é a Perfeição Absoluta,
mas podemos, com esforço e perseverança consegui-las em atitudes relativas à
nossa condição evolutiva.
A dor, os
sofrimentos, enfim, não devem se encarados como algo ruim, que só traz
aflições.
Ninguém
gosta de sofrer, mas, quando o sofrimento aparecer, suportemos com resignação,
pois, ele representa oportunidade de crescimento, desde que saibamos
enfrentá-lo com paciência, com o entendimento de que tudo se modifica, que as
tribulações não são eternas.
Analisando
as dificuldades com olhar atento, podemos perceber quantas são as bênçãos que
recebemos, e que elas são mais numerosas que o sofrimento.
Quantas
vezes somos auxiliados pelos benfeitores espirituais e não nos damos conta do
amparo que recebemos, do quanto os Espíritos bondosos se movimentam em nosso
favor.
Na
impaciência que caracteriza o ser humano, não refletimos que tudo tem o seu
caminhar natural, que por pior que seja a dor, o sofrimento, a decepção, no
tempo certo tudo se ajeita, tudo se define.
Paciência representa
confiança na sabedoria e bondade de Deus Nosso Pai.
Jesus, Nosso
Guia e Modelo ensinou e exemplificou, aceitando e respeitando os companheiros
que não possuíam a Sua evolução espiritual.
A paciência
dá força e inspiração para agirmos com discernimento e sem precipitação, não
tendo outra atitude senão aguardar trabalhando em atitudes renovadoras o que
nos leva a não confundir omissão com paciência, porque a primeira é negligente,
descuidada, não produz, enquanto que a segunda é atenciosa, cuidadosa,
produtiva.
A lição traz
reflexões muito importantes a respeito do tema, porque é muito comum, termos
dúvidas não só em relação ao desenvolvimento físico e mental de uma criança,
mas, porque somos precipitados, muitas vezes, duvidamos da capacidade das pessoas
e somos surpreendidos com o resultado que elas apresentam. Da mesma forma esquecemos o quanto somos beneficiados pela Paciência Divina, e não temos
para com os companheiros de caminhada, a calma e a serenidade que deveríamos
ter, quando a situação exige isso de nós.
Deus,
Paciência Perfeita, sem precipitação e respeitando o livre-arbítrio de cada um,
aguarda pelo aperfeiçoamento dos seus filhos que, embora lento, Ele sabe, será
alcançado um dia.
Citações Biblicas
TIAGO 1
4 e a
perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos,
não faltando em coisa alguma.
Maria Aparecida Ferreira Lovo
Janeiro / 2006
Centro
Espírita Batuira
cebatuira@cebatuira.org.br
Rua Rodrigues Alves,588
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Vila Tibério - Cep 14050-390
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Reconhecido de Utilidade Pública pela Lei
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O LIVRO DOS MÉDIUNS - Estudo 44
O LIVRO DOS MÉDIUNS
(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
SEGUNDA PARTE
DAS MANIFESTAÇÕES
ESPIRITAS
BICORPOREIDADE E TRANSFIGURAÇÃO
Estudo 44 - Item 125 - Agênere
O que é um agênere? É uma aparição em que o desencarnado se reveste de
forma mais precisa, das aparências de um corpo sólido, a ponto de causar
completa ilusão ao observador, que supõe ter diante de si um ser corpóreo.
Esse
fato ocorre devido à natureza e propriedades do perispírito que possibilitam ao
Espírito, por intermédio de seu pensamento e vontade, provocar modificações
nesse corpo espiritual a ponto de torná-lo visível. Há uma condensação (os Espíritos usam essa palavra a
título de comparação apenas) tal, que o perispírito, por meio das moléculas que
o constituem, adquire as características de um corpo sólido, capaz de produzir
impressão ao tato, deixar vestígios de sua presença, tornar-se tangível,
conservando as possibilidades de retomar instantaneamente seu estado etéreo e
invisível.
Para
que um Espírito condense seu perispírito, tornando-se um agênere, são necessárias, além da sua
vontade, uma combinação de fluidos afins peculiares aos encarnados, permissão,
além de outras condições cuja mecânica se desconhece. Nesses casos a
tangibilidade pode chegar a tal ponto que é possível ao observador tocar,
palpar, sentir a resistência da matéria, o que não impede que o agênere
desapareça com a rapidez de um relâmpago, através da desagregação das moléculas
fluídicas.
Os
seres que se apresentam nessas condições não nascem e nem morrem como os
homens; daí o nome: agênere - do grego: a privativo, e géine, géinomai, gerado: não gerado,
ou seja, que não foi gerado.
Podendo
ser vistos, não se sabe de onde vieram, nem para onde vão. Não podem ser presos,
agredidos, visto que não possuem um corpo carnal. Desapareceriam, tão logo
percebessem a intenção diferente ou que os quisessem tocar, caso não o queiram
permitir.
Os
agêneres, embora possam ser confundidos com os encarnados, possuem algo de
insólito, diferente. O olhar não possui a nitidez do olhar humano e, mesmo que
possam conversar, a linguagem é breve, sentenciosa, sem a flexibilidade da
linguagem humana. Não permanecem por muito tempo entre os encarnados, não
podendo se tornar comensais de uma casa, nem figurar como membros de uma
família.
Transcrevemos
a seguir um exemplo extraído da Revista Espírita de 1859 - Fevereiro (EDICEL):
"Uma
pobre mulher estava na igreja de Saint-Roque em Paris, e pedia a Deus vir em ajuda
de sua aflição. Em sua saída da igreja, na rua Saint-Honoré, ela encontrou um
senhor que a abordou dizendo-lhe: "Minha brava mulher, estaríeis contente
por encontrar trabalho? - Ah! Meu bom senhor, disse ela, pedia a Deus que me
fosse achá-lo, porque sou bem infeliz. - Pois bem! Ide em tal rua, em tal
número; chamareis a senhora T...; ela vo-lo dará." Ali continuou seu
caminho. A pobre mulher se encontrou, sem tardar, no endereço indicado - Tenho,
com efeito, trabalho a fazer, disse a dama em questão, mas como ainda não
chamei ninguém, como ocorre que vindes me procurar? A pobre mulher, percebendo
um retrato pendurado na parede, disse: - Senhora, foi esse senhor ali, que me
enviou. - Esse senhor! Repetiu a dama espantada, mas isso não é possível; é o retrato
de meu filho, que morreu há três anos. - Não sei como isso ocorre, mas vos
asseguro que foi esse senhor, que acabo de encontrar saindo da igreja onde fui
pedir a Deus para me assistir; ele me abordou, e foi muito bem ele quem me
enviou aqui.
O
Espírito São Luiz consultado a respeito, forneceu instruções muito
interessantes:
- Reafirma:
- não basta a vontade do Espírito; é também necessário permissão para
ocorrer o fenômeno.
- Existem,
muitas vezes na Terra, Espíritos revestidos dessa aparência.
- Podem
pertencer à categoria de Espíritos elevados ou inferiores.
- Têm
as paixões dos Espíritos, conforme sua inferioridade; se inferiores buscam
prazeres inferiores; se superiores visam fins elevados.
- Não
podem procriar.
- Não
temos meios de identificá-los, a não ser pelo seu desaparecimento
inesperado.
- Não
têm necessidade de alimentação e não poderiam fazê-la; seu corpo não é
real.
Encerrando
nosso estudo sobre os agêneres, relembramos que, por mais extraordinário que
possam parecer, esses fatos se produzem dentro das leis da Natureza, sendo
apenas efeito e aplicação dessas mesmas leis. Recomendamos aos leitores
continuem a pesquisa sobre o tema nas Obras Básicas e na Revista Espírita,
Fevereiro de 1859, 1860 e 1863.
BIBLIOGRAFIA:
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap VII - 2ª Parte.
KARDEC, Allan - Revista Espírita - 1859 - Fevereiro: 1. ed. São Paulo: EDICEL, 1985.
Tereza Cristina D'Alessandro
Março / 2005
Março / 2005
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