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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Educação - Reflexões


INFORMAÇÃO ESPÍRITA



VERDADE E LUZ
Órgão de Divulgação do Movimento Espírita de Ribeirão Preto e região.

USE INTERMUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO

  Educação

Reflexões

Nilza Teresa Rotter Pelá
(ropela.nilza @gmail.com)

Quanto à discussão sobre a descriminalização do aborto, hora em andamento na esfera do poder judiciário, realizou-se audiência pública na qual a Federação Espírita Brasileira (FEB) se fez representar pelo confrade Luciano Alencar da Cunha que, de maneira feliz e doutrinária, fez defesa do direito à vida como premissa básica da Doutrina Espírita.

Adentrando sua fala colocou que a Fraternidade deve ser um paradigma de todas as ações humanas e que os espíritas entendem que todos os problemas da humanidade só se resolverão pela via do Amor e da Educação.

Depois de brilhante argumentação, quase ao final de sua fala, aborda as questões da Educação Sexual, do planejamento familiar e de políticas públicas de proteção à gestante e ao infante. Com relação à educação sexual aponta para que o processo ocorra tanto na família, como nas escolas e nas instituições. Isso nos leva a refletir que o processo educativo não se conclui na adolescência, mas deve alcançar todas as faixas etárias, pois em todas elas ainda se encontram pessoas pensando no aqui e agora sem deduzir consequências para seus atos, inclusive o advento de gravidez indesejada.

Há irmãos nosso de variadas correntes religiosas que argumentam que fazer educação sexual levaria a uma “sexualização” precoce das crianças e dos adolescentes. A educação sexual não “erotiza” a criança; se feita de maneira adequada e partindo de conteúdos mais simples para os mais complexos, de acordo com idade, e sendo alicerçada na moral e na ética do respeito humano para consigo e para com os outros. Ensina também a deduzir consequências de todos os comportamentos e só é possível deduzir consequências quando temos conteúdo intelecto-moral para isso.

Se não ocorre a educação sexual, devidamente encaminhada, onde os infantes e os púberes obterão seus conhecimentos? Entre seus colegas não mais esclarecidos que eles ou em publicações destinadas, estas sim, em “erotizar” pessoas, com forte exposição de comportamentos ligados às parafilias.

Emmanuel (1) nos oferece um importante paradigma para o processo de educação sexual:

Não proibição, mas educação.”

Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo.”

Não indisciplina, mas controle.”

Não impulso livre, mas responsabilidade.”

Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência.”

André Luiz (2) também dá a sua contribuição:

Distinguir no sexo a sede de energias superiores que o Criador concede à criatura para equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no dever de resguardá-la contra os desvios suscetíveis de corrompê-la. O sexo é uma fonte de bênçãos renovadoras do corpo e da alma.”

Quanto à gravidez indesejada que possa ocorrer durante o namoro, comenta Emmanuel (1): “Isso porque a doação de si mesmos à comunhão sexual, em regime de prazer sem ponderação, não os exonera dos vínculos cármicos para com os seres que trazem à luz do mundo...”.

Falar de sexo e energia sexual, dentro do clima afetuoso e esclarecedor, incentivando o desenvolvimento de conduta responsável é imprescindível e urgente para que nós humanos atendamos os desígnios evolutivos que todos nos necessitamos.

Fonte:

1. Xavier, F.C. pelo Espírito Emmanuel: Sexo e Vida. Rio de Janeiro. FEB. 3a ed. s/d.

2.Vieira, W. pelo Espírito André Luiz: Conduta Espírita. Rio de Janeiro. FEB. 7a ed. s/d.

Nilza Teresa Rotter Pelá, reside na cidade de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. Nasceu em Araçatuba, SP, cidade onde concluiu curso colegial. Em 1959 mudou-se para Ribeirão Preto, onde reside até hoje, para cursar enfermagem, curso que concluiu em 1963. Fez carreira universitária na USP onde se doutorou e se aposentou como professora titular. Casada, tem dois filhos e um neto. Espírita desde a infância milita no movimento espírita como oradora, articulista e orientadora.

Você é Espírita ou simpatizante?
Espírita

Qual a cidade que reside?
Ribeirão Preto

Qual Estado e País?
São Paulo

Frequenta alguma Casa Espírita? Qual o nome da casa espírita, qual a cidade e estado?
Meimei Ribeirão Preto

Faz parte de algum grupo de estudos?
Sim

Qual o gênero de livros ESPÍRITAS que você prefere?
Todos

Em que ano iniciou seus primeiros contatos com a Doutrina Espirita?
1949

Você já leu as Obras Básica?Quais?
Evangelho Segundo o Espiritismo, Livro dos Médiuns, Livro dos Espíritos, A Gênese, Céu e Inferno, Todas

Exerce alguma atividade na Casa Espírita ou no Movimento Espírita? Quais
Outras

FONTE

http://www.redeamigoespirita.com.br/profile/NilzaTeresaRotterPela

http://ismaelgobbo.blogspot.com/2010/09/focalizando-o-trabalhador-espirita_26.html




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O PROBLEMA DAS PSICOSES


INFORMAÇÃO ESPÍRITA


ABORDAGEM ESPÍRITA E CIENTÍFICA

Nessa secção procuraremos fazer uma abordagem da depressão à luz da Doutrina Espírita e da ciência através de TEXTOS PARA ESTUDO


Além dessas abordagens abriremos também um espaço para MENSAGENS DE CONFORTO E ESPERANÇA, a fim de apaziguar os corações sofridos com a depressão e outras dores da alma.

O PROBLEMA DAS PSICOSES

Exigindo uma anamnese mais cuidadosa, severa, o mapeamento das causas psicóticas conduz o pesquisador a estudos mais profundos do que no caso das neuroses, porquanto aquelas dizem respeito a problemáticas menos graves que se repetem nos painéis do organismo físico e mental em formas transitórias...

Não obstante a demorada discussão em torno de as psicopatias manifestarem-se no corpo ou na mente, já não resta dúvidas quanto aos seus fatores causais, classificados como endógenos e enógenos, que facultam a eclosão do terrível mal, responsável por torpes alienações .

Essas doenças mentais, genericamente classificadas como psicoses, impõem, às vezes, desvios qualificativos, mesmo nos casos de aparente e puro desvio quantitativo, nos valores de caráter do homem. Em face de complexidade, multiplicidade de tais desvios, uma classificação exata dos fenômenos psicóticos é sempre difícil.

Há, sem dúvida, além dos fatores psicológicos, uma vasta gama de incidentes sociais que conduzem a psicoses múltiplas, num emaranhado causal relevante.

Nos fatores enógenos, há causas externas (tóxicos, infecções) e corpóreas (doenças de outros órgãos, distúrbios do metabolismo, amências, estados crepusculares, delírios confusionais a se expressarem não especificamente como derivados de várias etiologias, mal de Basedow, do diabete, uremia), como, também, nos de ordem endógena (a esquizofrenia, as perturbações mentais da epilepsia, a psicose maníaco-depressiva), em que as psicoses se expressam como um processo de auto-punição que o espírito se impõe pelos malogros e os crimes cometidos em outras vidas, que não foram alcançados pela legislação humana.

O psicótico maníaco-depressivo, por exemplo, traz gravado nas paisagens do inconsciente os hediondos desvios morais pregressos que escaparam à justiça estabelecida nos códigos da humana legislação e que ora expungem, como tendência à fuga ao dever e à responsabilidade, pelo suicídio.

O esquizofrênico, na sua múltipla classificação, é igualmente um espírito revel, enredado nas malhas dos abusos que praticou noutra vida e que, sem embargo, passaram desconsiderados quanto ignorados pelos compares da existência anterior.

Não nos desejando fixar, apenas nessas, constatamos que, mesmo as psicoses de climatério, cujas causas são óbvias, fazem-se escoadouro purificador, recurso de que se utilizam as Leis Divinas para alcançar os infratores e relapsos que pretenderam ludibriar o código de ética universal, inviolável.

Em todo problema de psicoses, seja ele de natureza neurótica ou psiconeurótica, tenha o gravame da psicopatia ou não, o ser espiritual  é sempre o responsável pela conjuntura que padece.

Aqui se podem incluir as psicoses de guerra como instrumento da vida a fim de justiçar arbitrários campeões do crime.

No espírito, encontram-se latentes os valiosos recursos que o podem incitar à liberação do carma pela importância da terapêutica tradicional, quando o paciente resolve ajudar-se; pela técnica fluidoterápica da Ciência Espírita, quando o alienado deseja cooperar; mediante os recursos valiosos da psicoterapia através da auto, da hetero-sugestão do otimismo, da oração, da edificação em si mesmo, quando o enfermo deseja submeter-se espontaneamente.

Em qualquer problema de ordem mental como psicológica, o terreno em que se desbordam as enfermidades e distonias é o mesmo que agasalha os sêmens de vida e saúde, aguardando que a primavera da boa vontade do espírito, colhido pela impertérrita justiça de Deus, lhe faculte o surgimento em forma de paz.

Nesse sentido, a caridade fraternal junto aos psicóticos, a solidariedade gentil diante deles, a paciência irrefragável para com eles, a intercessão generosa a benefício deles são contribuições inestimáveis que o espírita a todos tem o dever de oferecer, particularmente em se tratando dos irmãos tombados no aturdimento interior.

Simultaneamente, a evangelização do enfermo, a disciplina que a si se deve impor, a diretriz de reabilitação por meio de um roteiro de trabalho renovador e produtivo são indispensáveis recursos utilizados para que o ser espiritual abandone as províncias da sombra em que se acha enjaulado, interiormente, e possa recompor os painéis mentais desarticulados de que se utiliza para a andadura material na Terra.

Entretanto, no caso das ulcerações dos tecidos orgânicos, das intoxicações que deixam rastro de várias degenerescências, havendo já insculpida, seja na paisagem mental, seja no organismo físico, a presença do desequilíbrio, esta se revela como distonia perturbante. A crença de que o “cérebro não pode adoecer” tem cedido lugar ao conceito griesingeriano, após demoradas investigações fisiológicas como psicológicas.

Mesmo nas paralisias gerais, nas doenças encefálicas complexas, decorrentes de causas sifilíticas, com alteração da personalidade que padece demência, delírios, em cima de psicose perfeita, o espírito se reajusta à ordem universal, resgatando gravames...

Não há porque se desesperarem os que se atribuem o dever da enfermagem fraternal. Máquina em desequilíbrio - dificuldade para o condutor.

Condução irresponsável  - maquinaria em desarticulação.

Sempre se pode ajudar, mesmo não se esperando uma reabilitação imediata, ao menos uma liberação do compromisso negativo, tendo em vista que a vida não se circunscreve ao breve período da reencarnação, dilatando-se além do desequilíbrio orgânico e da degeneração celular, na direção da imortalidade.

E como o procedimento orgânico e o moral, não raro, acompanham o viandante da eternidade, ajudar alguém a desembaraçar-se de psicoses com vistas a melhores dias espirituais, é também terapia preventiva ou assistência curadora, que não pode ser relegada a plano secundário.

A saúde é um estado interior que nasce no espírito, mas a felicidade deve ser a meta que todos almejam para agora, amanhã ou mais tarde, devendo ser trabalhada desde hoje, mediante os atos de enobrecimento e elevação que cada um se pode e deve impor, imediatamente.

Carneiro Campos.

(Texto extraído da obra Sementes de Vida Eterna, psicografia de Divaldo P. Franco, ditada por diversos Espíritos, 1ª ed., págs. 55 a 59, 1978, LEAL.)

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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

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