Segundo o norte-americano Bernardo Carducci, especialista em timidez da Universidade de Indiana, 75% das pessoas apresentam comportamentos tímidos na presença de estranhos. Contudo, para muitas delas, a introspecção acaba tornando-se um verdadeiro problema, virando algo crônico. Para o psiquiatra Nei Nadvorny, especialista da Associação Brasileira de Psiquiatria e coordenador do site Laboratório da Timidez (www.laboratoriodatimidez.com.br), esse é um problema cosmopolita.
“Ela (a timidez) está no código internacional de doenças como fobia social.
No entanto, tem graus mais altos e mais baixos de gravidade” – explica Nadvorny.
A timidez geralmente começa a dar os seus primeiros sinais já na infância, requisitando a atenção de pais e educadores, que devem fazer o possível para ajudar acriança a superar essa dificuldade. Em algumas escolas, por exemplo, professores têm usado, dentre outros recursos de socialização em grupo, o teatro.
“Não há nada de errado em ser um indivíduo tímido. O problema com a introspecção é não entendê-la e deixá-la te controlar, em vez de você controlá-la” – afirma Carducci.
As informações são da reportagem “Timidez: o que fazer para contorná-la”, da jornalista Lola Felix, publicada em 10 de abril na Agência Estado.
A propósito do tema, vale recordar a página “No combate às inibições”, de Kelvin Van Dine, parte do livro “Técnica de viver”, psicografado por Waldo Vieira, publicação da Comunhão Espírita Cristã, de Uberaba (MG):
“Todos precisamos combater inibições aqui ou ali, nesse ou naquele sentido, para produzir espiritualmente.
Opomos quase sempre demasiada resistência íntima às realizações das grandes causas.
Superstição, neofobia, preguiça, medo, timidez, amor próprio e desorganização agem no interior da criatura, freando-lhe a capacidade criativa.
Se formos aguardar circunstâncias excepcionais em nosso espírito e fora dele, entre as pessoas e os fatos, a fim de plasmar aquilo que a consciência indica, jamais conseguiremos atingir os nossos objetivos.
Indispensável subjugar indisposições e contratempos para não adiar indefinidamente o que deve ser feito agora.
Lógico que urge examinar tudo o que diz respeito ao que estamos realizando para que a impulsividade não nos domine. Mas também para que não olvidemos que todas as obras duradouras nasceram provocando incompreensões naturais, superando obstáculos imprevistos, removendo as reações do tradicionalismo. Sobretudo, contrariando sonhos e prazeres, comodismos e temperamentos dos responsáveis que transpiraram sangue, suor e pranto para que se lhes erigissem as bases.
Polimorfa em sua atividade paralisadora, a inibição possui mimetismo desastroso, infiltrando-se em todo ambiente, apresentando-se multiface conforme os ensejos que a criatura lhe oferece.
Veja em você os pontos frágeis por onde a inibição se manifesta. Observe que ela, agora, lhe sabota os pensamentos como sendo dificuldade de expressão. Mais tarde mina-lhe os atos mascarando-se por receio de enfrentar a realidade. Depois, parasita-lhe a saúde fazendo-se passar por desânimo ante a faina precisa.
Consulte-se a todos os que lançaram algum dia idéias renovadoras ou criações respeitáveis, na esfera evolutiva dos homens, e encontraremos a biografia da inibição, qual monstro ameaçador, que eles, os pioneiros do progresso, se viram forçados a banir da convivência desde os primeiros passos da caminhada.
Se você tem algo de bom em mente que deva ser edificado, comece a empresa, afastando de seu caminho semelhante embaraço.
Carecemos de coragem até para enfrentar a nós mesmos. Liberte-se de tabus, desenvolva os próprios dons, desiniba-se.
Tenha confiança no destino que você está construindo.
Brilha no Evangelho este aviso promissor:
“Buscai e achareis’.
Tudo aquilo que desejamos de intenção nobre, alcançaremos. Para isso, dispomos dos instrumentos em nós: vida, inteligência, discernimento e possibilidade de trabalhar. Não podemos esquecer, contudo, das peias da inibição por envoltório constringente. Nesse aspecto, convém recorrer à lição da semente que, de fato, germina, ganha espaço, cresce para o Sol e cumpre o seu destino, mas primeiro precisa sair de si mesma.”
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Sábado, 31/5/2008 – no 2096
“Ela (a timidez) está no código internacional de doenças como fobia social.
No entanto, tem graus mais altos e mais baixos de gravidade” – explica Nadvorny.
A timidez geralmente começa a dar os seus primeiros sinais já na infância, requisitando a atenção de pais e educadores, que devem fazer o possível para ajudar acriança a superar essa dificuldade. Em algumas escolas, por exemplo, professores têm usado, dentre outros recursos de socialização em grupo, o teatro.
“Não há nada de errado em ser um indivíduo tímido. O problema com a introspecção é não entendê-la e deixá-la te controlar, em vez de você controlá-la” – afirma Carducci.
As informações são da reportagem “Timidez: o que fazer para contorná-la”, da jornalista Lola Felix, publicada em 10 de abril na Agência Estado.
A propósito do tema, vale recordar a página “No combate às inibições”, de Kelvin Van Dine, parte do livro “Técnica de viver”, psicografado por Waldo Vieira, publicação da Comunhão Espírita Cristã, de Uberaba (MG):
“Todos precisamos combater inibições aqui ou ali, nesse ou naquele sentido, para produzir espiritualmente.
Opomos quase sempre demasiada resistência íntima às realizações das grandes causas.
Superstição, neofobia, preguiça, medo, timidez, amor próprio e desorganização agem no interior da criatura, freando-lhe a capacidade criativa.
Se formos aguardar circunstâncias excepcionais em nosso espírito e fora dele, entre as pessoas e os fatos, a fim de plasmar aquilo que a consciência indica, jamais conseguiremos atingir os nossos objetivos.
Indispensável subjugar indisposições e contratempos para não adiar indefinidamente o que deve ser feito agora.
Lógico que urge examinar tudo o que diz respeito ao que estamos realizando para que a impulsividade não nos domine. Mas também para que não olvidemos que todas as obras duradouras nasceram provocando incompreensões naturais, superando obstáculos imprevistos, removendo as reações do tradicionalismo. Sobretudo, contrariando sonhos e prazeres, comodismos e temperamentos dos responsáveis que transpiraram sangue, suor e pranto para que se lhes erigissem as bases.
Polimorfa em sua atividade paralisadora, a inibição possui mimetismo desastroso, infiltrando-se em todo ambiente, apresentando-se multiface conforme os ensejos que a criatura lhe oferece.
Veja em você os pontos frágeis por onde a inibição se manifesta. Observe que ela, agora, lhe sabota os pensamentos como sendo dificuldade de expressão. Mais tarde mina-lhe os atos mascarando-se por receio de enfrentar a realidade. Depois, parasita-lhe a saúde fazendo-se passar por desânimo ante a faina precisa.
Consulte-se a todos os que lançaram algum dia idéias renovadoras ou criações respeitáveis, na esfera evolutiva dos homens, e encontraremos a biografia da inibição, qual monstro ameaçador, que eles, os pioneiros do progresso, se viram forçados a banir da convivência desde os primeiros passos da caminhada.
Se você tem algo de bom em mente que deva ser edificado, comece a empresa, afastando de seu caminho semelhante embaraço.
Carecemos de coragem até para enfrentar a nós mesmos. Liberte-se de tabus, desenvolva os próprios dons, desiniba-se.
Tenha confiança no destino que você está construindo.
Brilha no Evangelho este aviso promissor:
“Buscai e achareis’.
Tudo aquilo que desejamos de intenção nobre, alcançaremos. Para isso, dispomos dos instrumentos em nós: vida, inteligência, discernimento e possibilidade de trabalhar. Não podemos esquecer, contudo, das peias da inibição por envoltório constringente. Nesse aspecto, convém recorrer à lição da semente que, de fato, germina, ganha espaço, cresce para o Sol e cumpre o seu destino, mas primeiro precisa sair de si mesma.”
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Sábado, 31/5/2008 – no 2096
ótimo! apesar de ter palavras complicadas foi possível entender. obrigado
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