Mentir, decididamente, não é a melhor opção. É o que comprova a reportagem “Mentiras: pare de se enganar!”, da jornalista Maria Jesús Ribas, distribuída para a imprensa pela Agência EFE.
Como demonstra a matéria, a mentira não faz mal apenas quando empregada sem necessidade, para manipular os outros ou para passar uma imagem distorcida do que realmente se é. Também é nociva para o próprio indivíduo quando a diz para si mesmo com a intenção, ainda que inconsciente, de disfarçar uma situação desconfortável; ou mesmo quando utilizada estrategicamente para se obter, manter ou evitar alguma situação. Mentir pode até se tornar algo doentio quando vira hábito. Por tudo isso, a psicóloga Marichu Hidalgo, entrevistada pela “EFE”, sugere que, antes de se escolher entre a verdade e a mentira, é bom que se pense no custo psicoemocional de uma e de outra alternativa, analisando se há um outro jeito para resolver o impasse.
Linha a linha, a reportagem vai deixando evidente os benefícios da verdade, que, além de requerer quantidade menor de energia emocional e memória, costuma não trazer tantas complicações como a mentira.
Com respeito ao mentir para si mesmo, a reportagem ouviu novamente a psicóloga Marichu Hidalgo, que sugeriu duas vacinas contra o auto-engano. A primeira delas é “buscar atividades gratificantes”; e, a segunda, “enriquecer a vida social e pessoal”, o que faz com que a pessoa se sinta mais à vontade consigo mesma, já que todos têm coisas positivas que lhe enriquecem a personalidade.
Os benfeitores espirituais, em diversas oportunidades, têm mostrado o quanto a verdade é valiosa. No livro “Estude e viva”, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, Emmanuel afirma: “Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. Entretanto, é necessário que a caridade lhe comande as manifestações para que o esclarecimento não se torne fogo devorador nas plantações da esperança”.
No livro “Vida feliz”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, o Espírito Joanna de Ângelis também faz alguns apontamentos acerca da verdade, recordando aspectos que não devem ser esquecidos.
“Há quem cultive a verdade, tornando-a arma para agredir os outros.
A verdade, porém, reflete luz mirífica, aclaradora de incógnitas, que jamais fere ou aflige.
É como pão, que deve ser ingerido sem exagero, ou como linfa, que merece ser sorvida na quantidade exata.
À medida que nutre e dessedenta, acalma e felicita, enriquecendo de compreensão e afabilidade aquele que a penetra.
Jamais a apliques com dureza, qual se fosse uma arma para destruir os outros, pois que, assim tornada, perde a finalidade precípua que é a de libertar” – conclui.
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
Diretor:
Danilo Carvalho Villela
Editores:
Jorge Pedreira de Cerqueira
Eloy Carvalho Villela
Endereço:
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Fax (21) 3806-8649
Brasil
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
boletimsei@lfc.org.br
Sábado, 21/6/2008 – no 2099
Como demonstra a matéria, a mentira não faz mal apenas quando empregada sem necessidade, para manipular os outros ou para passar uma imagem distorcida do que realmente se é. Também é nociva para o próprio indivíduo quando a diz para si mesmo com a intenção, ainda que inconsciente, de disfarçar uma situação desconfortável; ou mesmo quando utilizada estrategicamente para se obter, manter ou evitar alguma situação. Mentir pode até se tornar algo doentio quando vira hábito. Por tudo isso, a psicóloga Marichu Hidalgo, entrevistada pela “EFE”, sugere que, antes de se escolher entre a verdade e a mentira, é bom que se pense no custo psicoemocional de uma e de outra alternativa, analisando se há um outro jeito para resolver o impasse.
Linha a linha, a reportagem vai deixando evidente os benefícios da verdade, que, além de requerer quantidade menor de energia emocional e memória, costuma não trazer tantas complicações como a mentira.
Com respeito ao mentir para si mesmo, a reportagem ouviu novamente a psicóloga Marichu Hidalgo, que sugeriu duas vacinas contra o auto-engano. A primeira delas é “buscar atividades gratificantes”; e, a segunda, “enriquecer a vida social e pessoal”, o que faz com que a pessoa se sinta mais à vontade consigo mesma, já que todos têm coisas positivas que lhe enriquecem a personalidade.
Os benfeitores espirituais, em diversas oportunidades, têm mostrado o quanto a verdade é valiosa. No livro “Estude e viva”, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, Emmanuel afirma: “Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. Entretanto, é necessário que a caridade lhe comande as manifestações para que o esclarecimento não se torne fogo devorador nas plantações da esperança”.
No livro “Vida feliz”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, o Espírito Joanna de Ângelis também faz alguns apontamentos acerca da verdade, recordando aspectos que não devem ser esquecidos.
“Há quem cultive a verdade, tornando-a arma para agredir os outros.
A verdade, porém, reflete luz mirífica, aclaradora de incógnitas, que jamais fere ou aflige.
É como pão, que deve ser ingerido sem exagero, ou como linfa, que merece ser sorvida na quantidade exata.
À medida que nutre e dessedenta, acalma e felicita, enriquecendo de compreensão e afabilidade aquele que a penetra.
Jamais a apliques com dureza, qual se fosse uma arma para destruir os outros, pois que, assim tornada, perde a finalidade precípua que é a de libertar” – conclui.
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