Armando Fernandes de Oliveira
Quantas criaturas estão descontentes com o Mundo! O nosso planeta, segundo afirmam, é uma péssima moradia, onde enxameiam situações injustas, de todos os matizes.
Nós, evidentemente, discordamos de semelhantes pontos de vista, considerando que a Terra é cadinho de experiências nobilitantes.
Representa, portanto, habitação ideal para a nossa evolução intelectual, moral e espiritual. Não é a Terra que não serve, somos nós que temos problemas íntimos a resolver. Vivemos cheios de vontades absurdas, distantes dos desígnios divinos.
A vida está cheia de luz! A vida é uma verdade incontestável, palpitando em toda a parte! A vida é amor e o amor é sentimento divino, atuante em todo o Universo!
Todavia, o homem, lamentavelmente, se prende ainda a desejos escusos insatisfeitos, a ações sem sentido, que não levam a nada, a não ser a desequilíbrios emotivos, prejudiciais à saúde física e mental.
Não é o Mundo, portanto, que não presta, que está deteriorado; é a Humanidade, isto sim, que traz anomalias íntimas que não se harmonizam com as diretrizes contidas no Evangelho do Cristo, nosso incomparável Mestre.
A infelicidade existente na Terra reflete o passado individual e coletivo do homem. A maioria esmagadora da Humanidade responde por faltas cometidas em existências anteriormente vividas.
Jesus Cristo, a Luz do Mundo, abordando o assunto, foi bastante claro, não deixando dúvidas ao afirmar: “A cada um será dado segundo as suas obras”; “Quem com ferro fere, com ferro será ferido”; e “Com a medida que medis, sereis medidos”.
Não há criatura privilegiada na face da Terra. Cada um de nós está situado no degrau evolutivo que deve ficar, de acordo com a nossa necessidade e merecimento.
As leis divinas são imutáveis, dirigem, com sabedoria e amor, todas as coisas, desde as infinitamente pequenas até as incomensuráveis, como o Universo, que mostra a grandeza incontestável de Deus, seu Criador, nosso Pai Celestial.
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