INFANTO-JUVENIL
Numa floresta encantada, onde reinava alegria e paz, viviam os animais.
Quando o sol surgia, cada um saia de sua toca e começava o vai e vem de todos os bichinhos.
A minhoca saia de sua casinha, punha a cabeça para fora e dizia:
— Oh! Que belo dia.
O gafanhoto saia por trás das folhas e começava sua ginástica... um, dois... um, dois, três ...
O sapo saltitante dizia:
— Acordem, acordem. O sol já raiou.
O macaco pulava de árvore em árvore acordando todos:
— Bom dia! Bom dia!
Assim eram fraternos, uma verdadeira família. Uma grande família. Como era bonita a fraternidade e o amor que reinava ali na floresta encantada.
Eis que um dia, não se sabe de onde, chegou até ali, um anãozinho.
O sol começava a surgir e todos ainda dormiam.
Muito agitado, o macaco saiu rapidamente para avisar a todos. Pulando de galho em galho, passando de árvore em árvore, gritava:
— Dona Minhoca acorde! – Gafanhoto, acorde! Prepare-se! Aí vem um estranho!
Assim acordou toda a bicharada, e lá do alto ia falando o que via.
Olha, ele parou no riacho. Está comendo alguma coisa... Agora se prepara para dormir.
A bicharada estava agitada, e Dona Pomba muito sensata, disse:
— Não vamos ficar assim agitados. Não sabemos o que ele quer. Enquanto ele dorme. Vamos dar as mãos como sempre fazemos quando temos um problema e orar.
Todos de mãos dadas fecharam os olhinhos e oraram a Deus, pedindo proteção. Eles tinham fé, sabiam que seriam amparados. E Dona Pomba disse:
— Acho melhor cada um ficar dentro de sua casa em silêncio, trabalhando e orando. E todos se recolheram, obedecendo Dona Pomba.
O macaco ficou como sentinela e avisaria quando pudessem sair.
Finalmente, chega o anãozinho com uma sacola e uma tabuleta na mão.
O macaco tremia de medo, mas orava e tinha fé. O anãozinho sentou-se e se encostou na árvore para descansar. Suas perninhas estavam cansadas de tanto caminhar. O macaco arregalou os olhos quando leu na tabuleta. “PROCURO UM LAR FELIZ - SOU SOZINHO - NÃO TENHO NINGUÉM - ESTOU TRISTE”
O macaco não sabia o que fazer. Pensou:
— Coitado! Como é triste não ter amigos.
O macaco desceu da árvore e falou:
— Ei! Não sei seu nome. Eu vi na tabuleta que você procura um lar. Por que você é tão sozinho?
— Olha, meu amigo. Por onde passo todos se escondem de mim. Você foi o único que falou comigo até agora.
O macaco olhando para aquele ser tão triste e sozinho, disse quase chorando:
— Espera aí um pouco. Saiu pulando de cipó em cipó, gritando:
— Saiam todos! É um amigo. Os bichos saíram todos. Era um burburinho. Todos rodearam o pobre ser e ficaram sabendo a triste estória de sua vida.
Dona Pomba decidiu e todos concordaram que ele ficaria morando ali. Até ajudaram a construir sua casinha.
E ali ele ficou para sempre. O anãozinho encontrou um lar feliz, graças ao amor e a fraternidade daqueles bichinhos.
(barbarabompan@yahoo.com.br)
O ARAUTO
PUBLICAÇÃO BIMESTRAL
ÓRGÃO OFICIAL DA USE –
INTERMUNICIPAL DE PIRACICABA
Sede e correspondência:
Rua 15 de Novembro, 944
14º andar – sala 143
13400-370 – Piracicaba-SP
Telefones:
(019) 3402-8022 - Banca do Livro
(019) 3433-1267 - Zildéa, Secretaria
E-mail:
use@usepiracicaba.com.br
CGC 96.508.072/0001-13
Expediente:
Redação – Diretoria Executiva
Site: www.usepiracicaba.com.br
Edição: 1.500 exemplares
ANO XII – Nº 67 – SETEMBRO/OUTUBRO – 2008
Numa floresta encantada, onde reinava alegria e paz, viviam os animais.
Quando o sol surgia, cada um saia de sua toca e começava o vai e vem de todos os bichinhos.
A minhoca saia de sua casinha, punha a cabeça para fora e dizia:
— Oh! Que belo dia.
O gafanhoto saia por trás das folhas e começava sua ginástica... um, dois... um, dois, três ...
O sapo saltitante dizia:
— Acordem, acordem. O sol já raiou.
O macaco pulava de árvore em árvore acordando todos:
— Bom dia! Bom dia!
Assim eram fraternos, uma verdadeira família. Uma grande família. Como era bonita a fraternidade e o amor que reinava ali na floresta encantada.
Eis que um dia, não se sabe de onde, chegou até ali, um anãozinho.
O sol começava a surgir e todos ainda dormiam.
Muito agitado, o macaco saiu rapidamente para avisar a todos. Pulando de galho em galho, passando de árvore em árvore, gritava:
— Dona Minhoca acorde! – Gafanhoto, acorde! Prepare-se! Aí vem um estranho!
Assim acordou toda a bicharada, e lá do alto ia falando o que via.
Olha, ele parou no riacho. Está comendo alguma coisa... Agora se prepara para dormir.
A bicharada estava agitada, e Dona Pomba muito sensata, disse:
— Não vamos ficar assim agitados. Não sabemos o que ele quer. Enquanto ele dorme. Vamos dar as mãos como sempre fazemos quando temos um problema e orar.
Todos de mãos dadas fecharam os olhinhos e oraram a Deus, pedindo proteção. Eles tinham fé, sabiam que seriam amparados. E Dona Pomba disse:
— Acho melhor cada um ficar dentro de sua casa em silêncio, trabalhando e orando. E todos se recolheram, obedecendo Dona Pomba.
O macaco ficou como sentinela e avisaria quando pudessem sair.
Finalmente, chega o anãozinho com uma sacola e uma tabuleta na mão.
O macaco tremia de medo, mas orava e tinha fé. O anãozinho sentou-se e se encostou na árvore para descansar. Suas perninhas estavam cansadas de tanto caminhar. O macaco arregalou os olhos quando leu na tabuleta. “PROCURO UM LAR FELIZ - SOU SOZINHO - NÃO TENHO NINGUÉM - ESTOU TRISTE”
O macaco não sabia o que fazer. Pensou:
— Coitado! Como é triste não ter amigos.
O macaco desceu da árvore e falou:
— Ei! Não sei seu nome. Eu vi na tabuleta que você procura um lar. Por que você é tão sozinho?
— Olha, meu amigo. Por onde passo todos se escondem de mim. Você foi o único que falou comigo até agora.
O macaco olhando para aquele ser tão triste e sozinho, disse quase chorando:
— Espera aí um pouco. Saiu pulando de cipó em cipó, gritando:
— Saiam todos! É um amigo. Os bichos saíram todos. Era um burburinho. Todos rodearam o pobre ser e ficaram sabendo a triste estória de sua vida.
Dona Pomba decidiu e todos concordaram que ele ficaria morando ali. Até ajudaram a construir sua casinha.
E ali ele ficou para sempre. O anãozinho encontrou um lar feliz, graças ao amor e a fraternidade daqueles bichinhos.
(barbarabompan@yahoo.com.br)
O ARAUTO
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(019) 3433-1267 - Zildéa, Secretaria
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Edição: 1.500 exemplares
ANO XII – Nº 67 – SETEMBRO/OUTUBRO – 2008
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