Ivone Molinaro Ghiggino
Reencarnação: chave para a compreensão da nossa existência aqui na Terra.
Vem do latim, do prefixo RE (de novo), mais o prefixo IN (movimento para dentro), mais os substantivos CARNE (carne) e ACTIONE (ação), significando “ação de tornar a tomar uma carne” (ou um corpo humano); trata-se, portanto, de um novo corpo físico, diferente do anterior.
Os povos antigos já conheciam a reencarnação, seja sob o nome de “palingênese” – do grego PALIS (de novo) e GÊ-NESIS (nascimento) – “transmigração da alma”, ou simplesmente “renascimento”. É, portanto, crença antiqüíssima, existente praticamente desde o surgimento do ser humano, principalmente nas filosofias religiosas orientais: ninguém duvidava dela.
Por exemplo, o filósofo egípcio Plotino (aproximadamente 205/270) já se referia seguidamente à “Alma viajora”...
Inclusive, o Cristianismo de então aceitava-a como realidade irrefutável, até o ano de 553, quando, no 2o Concílio de Constantinopla, ela foi banida por motivos pessoais e políticos, condenando-se, desse modo, os próprios ensinos de Jesus, que várias vezes se referiu a ela, como na afirmação aos apóstolos de que João Batista fora Elias, em conversa com Nicodemos.
A reencarnação é, sem dúvida, mais uma prova da misericórdia de Deus, nosso amoroso Pai, e de sua infinita justiça (não fosse Ele “soberanamente justo e bom...”
– “O Livro dos Espíritos”, pergunta 13). Ela faculta que nós, Seus filhos, resgatemos os erros cometidos no pretérito, através do aprendizado e do trabalho em novas existências, usando novos corpos somáticos – “uniformes de serviço na Terra” – para, pouco a pouco, seguindo o Cristo, aprendermos a vivenciar o amor.
A reencarnação é instrumento pedagógico para o espírito, indispensável, pois, à sua evolução, até que alcance patamar moral superior.
Nossos irmãos de Humanidade (com todo o respeito que temos por eles e suas opiniões) que não aceitam a idéia da reencarnação, não conseguem, de forma que atenda à nossa racionalidade, explicar o motivo dos nossos sofrimentos e das diferenças entre nós (físicas, sociais, intelectuais, morais, etc.)... Não obtêm respostas lógicas às grandes questões que angustiam o ser humano ao longo dos tempos:
O que sou? De onde vim? Por que e para que estou aqui? Qual será meu futuro?
E, sem notar, esses irmãos estão qualificando o Pai de absurdamente injusto e cruel...
A reencarnação, chamada poeticamente na Índia de “Roda de Sansara”, promove a progressão do espírito, até o momento em que ele não mais dela necessite para sua contínua evolução.
Ela iguala os homens (espíritos encarnados), e impõe a verdade da responsabilidade individual na construção de seu futuro... Responsabilidade essa que não pode ser anulada por dogmas ou cerimônias materiais de qualquer tipo. Relembremos a assertiva de Léon Denis: “O homem é arquiteto de seu destino!”
Atualmente, a reencarnação saiu da esfera da filosofia e da religião, invadindo decididamente a área da ciência, a qual cada vez mais a comprova, não somente por meio de pesquisas e experiências que a ratificam na TVP (Terapia de Vidas Passadas) e em estudos sobre crianças que conscientemente recordam sua última encarnação, ou que revelam conhecimentos prodigiosos em todos os setores da vida humana – totalmente excepcionais para sua idade cronológica – e que aí estão, levando os incrédulos a pensar a respeito e renovar conceitos...
Cientistas e pesquisadores de renome, como o médico americano Brian L. Weiss (“Muitas vidas, muitos mestres”) e tantos outros, definitivamente romperam o tabu existente, comprovando inelutavelmente a reencarnação.
Em novembro de 2006, a Federação Espírita Brasileira relançou, em DVD, o filme “Minha vida em outra vida”, que relata o fato verídico da inglesa Jenny Cockell, projetista de brinquedos eletrônicos, casada, com dois filhos, que se lembrava de sua vida anterior, na Irlanda, onde desencarnara deixando seis filhos. Após muitos obstáculos, consegue reencontrar esses seus filhos (menos um, que já desencarnara) e reuni-los, todos eles bem mais velhos do que ela na atual existência!...
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
Diretor:
Danilo Carvalho Villela
Editores:
Jorge Pedreira de Cerqueira
Eloy Carvalho Villela
Endereço:
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Centro - CEP 20231-044
Rio de Janeiro - RJ
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Fax (21) 3806-8649
Brasil
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
boletimsei@lfc.org.br
Sábado, 7/6/2008 – no 2097
Reencarnação: chave para a compreensão da nossa existência aqui na Terra.
Vem do latim, do prefixo RE (de novo), mais o prefixo IN (movimento para dentro), mais os substantivos CARNE (carne) e ACTIONE (ação), significando “ação de tornar a tomar uma carne” (ou um corpo humano); trata-se, portanto, de um novo corpo físico, diferente do anterior.
Os povos antigos já conheciam a reencarnação, seja sob o nome de “palingênese” – do grego PALIS (de novo) e GÊ-NESIS (nascimento) – “transmigração da alma”, ou simplesmente “renascimento”. É, portanto, crença antiqüíssima, existente praticamente desde o surgimento do ser humano, principalmente nas filosofias religiosas orientais: ninguém duvidava dela.
Por exemplo, o filósofo egípcio Plotino (aproximadamente 205/270) já se referia seguidamente à “Alma viajora”...
Inclusive, o Cristianismo de então aceitava-a como realidade irrefutável, até o ano de 553, quando, no 2o Concílio de Constantinopla, ela foi banida por motivos pessoais e políticos, condenando-se, desse modo, os próprios ensinos de Jesus, que várias vezes se referiu a ela, como na afirmação aos apóstolos de que João Batista fora Elias, em conversa com Nicodemos.
A reencarnação é, sem dúvida, mais uma prova da misericórdia de Deus, nosso amoroso Pai, e de sua infinita justiça (não fosse Ele “soberanamente justo e bom...”
– “O Livro dos Espíritos”, pergunta 13). Ela faculta que nós, Seus filhos, resgatemos os erros cometidos no pretérito, através do aprendizado e do trabalho em novas existências, usando novos corpos somáticos – “uniformes de serviço na Terra” – para, pouco a pouco, seguindo o Cristo, aprendermos a vivenciar o amor.
A reencarnação é instrumento pedagógico para o espírito, indispensável, pois, à sua evolução, até que alcance patamar moral superior.
Nossos irmãos de Humanidade (com todo o respeito que temos por eles e suas opiniões) que não aceitam a idéia da reencarnação, não conseguem, de forma que atenda à nossa racionalidade, explicar o motivo dos nossos sofrimentos e das diferenças entre nós (físicas, sociais, intelectuais, morais, etc.)... Não obtêm respostas lógicas às grandes questões que angustiam o ser humano ao longo dos tempos:
O que sou? De onde vim? Por que e para que estou aqui? Qual será meu futuro?
E, sem notar, esses irmãos estão qualificando o Pai de absurdamente injusto e cruel...
A reencarnação, chamada poeticamente na Índia de “Roda de Sansara”, promove a progressão do espírito, até o momento em que ele não mais dela necessite para sua contínua evolução.
Ela iguala os homens (espíritos encarnados), e impõe a verdade da responsabilidade individual na construção de seu futuro... Responsabilidade essa que não pode ser anulada por dogmas ou cerimônias materiais de qualquer tipo. Relembremos a assertiva de Léon Denis: “O homem é arquiteto de seu destino!”
Atualmente, a reencarnação saiu da esfera da filosofia e da religião, invadindo decididamente a área da ciência, a qual cada vez mais a comprova, não somente por meio de pesquisas e experiências que a ratificam na TVP (Terapia de Vidas Passadas) e em estudos sobre crianças que conscientemente recordam sua última encarnação, ou que revelam conhecimentos prodigiosos em todos os setores da vida humana – totalmente excepcionais para sua idade cronológica – e que aí estão, levando os incrédulos a pensar a respeito e renovar conceitos...
Cientistas e pesquisadores de renome, como o médico americano Brian L. Weiss (“Muitas vidas, muitos mestres”) e tantos outros, definitivamente romperam o tabu existente, comprovando inelutavelmente a reencarnação.
Em novembro de 2006, a Federação Espírita Brasileira relançou, em DVD, o filme “Minha vida em outra vida”, que relata o fato verídico da inglesa Jenny Cockell, projetista de brinquedos eletrônicos, casada, com dois filhos, que se lembrava de sua vida anterior, na Irlanda, onde desencarnara deixando seis filhos. Após muitos obstáculos, consegue reencontrar esses seus filhos (menos um, que já desencarnara) e reuni-los, todos eles bem mais velhos do que ela na atual existência!...
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Sábado, 7/6/2008 – no 2097
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