AJUDA PERMANENTE
D. Villela
A volta do espírito à vida material através da reencarnação é precedida de cuidadoso preparo, do qual, sempre que possível, ele também participa conforme seu desenvolvimento intelecto-moral.
Nessa ocasião suas características pessoais, aquisições a realizar, débitos a regularizar e o ambiente em que irá atuar são cuidadosamente analisados por mentores bondosos e experientes que o advertem e preparam para a futura excursão na Terra com vistas ao seu melhor aproveitamento.
Como sabemos, durante sua existência material, não terá ele lembrança disso, o que não impede que aquele aconselhamento permaneça arquivado em sua memória espiritual e reapareça sob a forma de inspiração nos momentos adequados, ou seja, quando ele se defronta com as situações antevistas, cabendo ao seu livre-arbítrio a decisão final. Certamente não nos recordamos das palavras e fisionomias dos benfeitores que nos auxiliaram dessa forma – o que, aliás, se ocorresse, limitaria a nossa liberdade – mas, nas ocasiões próprias dispomos de suas orientações, ao lado de outras propostas que igualmente nos chegam para que façamos nossas escolhas.
A Doutrina Espírita nos mostra ainda que esse processo de ajuda não se interrompe após o nascimento, funcionando, na verdade, de modo permanente, aproveitando o desprendimento parcial dos laços fisiológicos que experimentamos ao ensejo do sono para reavivamento das sugestões anteriormente recebidas e o oferecimento de novas em função do desdobramento de nossas atividades. A esse respeito há uma informação específica em “O Livro dos Espíritos”, quando Allan Kardec indaga dos benfeitores espirituais sobre as idéias que temos durante o sono e que nos parecem excelentes, mas que se apagam de nossa lembrança apesar dos esforços que fazemos para retê-las, esclarecendo a resposta que muitas vezes se tratava de conselhos que outros espíritos nos davam. Indagou, então, o Codificador sobre a utilidade de tais idéias e conselhos, uma vez que eram esquecidos, respondendo aqueles benfeitores que elas não estavam perdidas e reapareciam no momento oportuno como inspiração.
A evolução é, na verdade, um amplo processo educativo que além da lei de causalidade inclui inúmeros outros fatores pelo que atitudes iguais tomadas em circunstâncias idênticas por pessoas distintas não produzirão necessariamente as mesmas conseqüências, as quais, ao contrário, representando a resposta da Lei constituirão sempre a reação mais adequada à promoção de nosso progresso.
Embora a encarnação limite sensivelmente – e com finalidade educativa – as percepções da individualidade espiritual, o corpo não cerceia de forma absoluta nossa ligação com o mundo invisível que subsiste sempre pelo pensamento que nos chega tanto de encarnados quanto de desencarnados, mas que em algumas ocasiões – o desprendimento diário pelo sono é uma delas – se amplia permitindo-nos um contato mais efetivo com os desencarnados cabendo-nos aproveitar da maneira melhor tais oportunidades, selecionando idéias e companhias que possam efetivamente concorrer para a nossa felicidade.
“O Livro dos Espíritos” (questão 410).
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
Diretor:
Danilo Carvalho Villela
Editores:
Jorge Pedreira de Cerqueira
Eloy Carvalho Villela
Endereço:
Rua dos Inválidos, 34 - 7o andar
Centro - CEP 20231-044
Rio de Janeiro - RJ
Tel. (21) 2242-8872
Fax (21) 3806-8649
Brasil
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
boletimsei@lfc.org.br
Sábado, 12/4/2008 – no 2089
D. Villela
A volta do espírito à vida material através da reencarnação é precedida de cuidadoso preparo, do qual, sempre que possível, ele também participa conforme seu desenvolvimento intelecto-moral.
Nessa ocasião suas características pessoais, aquisições a realizar, débitos a regularizar e o ambiente em que irá atuar são cuidadosamente analisados por mentores bondosos e experientes que o advertem e preparam para a futura excursão na Terra com vistas ao seu melhor aproveitamento.
Como sabemos, durante sua existência material, não terá ele lembrança disso, o que não impede que aquele aconselhamento permaneça arquivado em sua memória espiritual e reapareça sob a forma de inspiração nos momentos adequados, ou seja, quando ele se defronta com as situações antevistas, cabendo ao seu livre-arbítrio a decisão final. Certamente não nos recordamos das palavras e fisionomias dos benfeitores que nos auxiliaram dessa forma – o que, aliás, se ocorresse, limitaria a nossa liberdade – mas, nas ocasiões próprias dispomos de suas orientações, ao lado de outras propostas que igualmente nos chegam para que façamos nossas escolhas.
A Doutrina Espírita nos mostra ainda que esse processo de ajuda não se interrompe após o nascimento, funcionando, na verdade, de modo permanente, aproveitando o desprendimento parcial dos laços fisiológicos que experimentamos ao ensejo do sono para reavivamento das sugestões anteriormente recebidas e o oferecimento de novas em função do desdobramento de nossas atividades. A esse respeito há uma informação específica em “O Livro dos Espíritos”, quando Allan Kardec indaga dos benfeitores espirituais sobre as idéias que temos durante o sono e que nos parecem excelentes, mas que se apagam de nossa lembrança apesar dos esforços que fazemos para retê-las, esclarecendo a resposta que muitas vezes se tratava de conselhos que outros espíritos nos davam. Indagou, então, o Codificador sobre a utilidade de tais idéias e conselhos, uma vez que eram esquecidos, respondendo aqueles benfeitores que elas não estavam perdidas e reapareciam no momento oportuno como inspiração.
A evolução é, na verdade, um amplo processo educativo que além da lei de causalidade inclui inúmeros outros fatores pelo que atitudes iguais tomadas em circunstâncias idênticas por pessoas distintas não produzirão necessariamente as mesmas conseqüências, as quais, ao contrário, representando a resposta da Lei constituirão sempre a reação mais adequada à promoção de nosso progresso.
Embora a encarnação limite sensivelmente – e com finalidade educativa – as percepções da individualidade espiritual, o corpo não cerceia de forma absoluta nossa ligação com o mundo invisível que subsiste sempre pelo pensamento que nos chega tanto de encarnados quanto de desencarnados, mas que em algumas ocasiões – o desprendimento diário pelo sono é uma delas – se amplia permitindo-nos um contato mais efetivo com os desencarnados cabendo-nos aproveitar da maneira melhor tais oportunidades, selecionando idéias e companhias que possam efetivamente concorrer para a nossa felicidade.
“O Livro dos Espíritos” (questão 410).
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Sábado, 12/4/2008 – no 2089
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