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sábado, 6 de setembro de 2008

LIVRO É NOTÍCIA

PALAVRA E DIVULGAÇÃO
Livros sobre divulgação e técnicas de comunicação lotam as prateleiras das livrarias.
Afinal, estamos na era da comunicação e os meios usados para realizá-la vão desde os gestos utilizados por deficientes até aos mais sofisticados equipamentos eletrônicos. As mensagens a serem veiculadas são extremamente variadas, exigindo tratamentos diferentes e, por isso, o interessado em ingressar nessa seara muitas vezes vê-se perdido pela amplitude do material a ser estudado.
Para facilitar essa aproximação e apreensão das técnicas necessárias ao êxito da comunicação no desempenho da exposição espírita, a professora Leda Marques Bighetti lançou o seu último livro da Série Didático-Pedagógica “O Centro Espírita”, intitulado “Palavra e divulgação – técnicas para o expositor espírita”. Autora de um respeitável acervo de publicações voltadas para o trabalhador do Centro Espírita – “A Casa Espírita”, “Relações fraternas”, “Sessão mediúnica”, “Educação mediúnica”, “Fundamentos e dinâmica do passe” – a autora apresenta, agora, processos que, utilizados no trabalho da divulgação da Doutrina, atendem a “várias situações que exigem para sua aplicação responsabilidade pelo conteúdo da mensagem e, por decorrência, das conseqüências que o conceito emitido pode gerar no outro”.
Por essa razão – enfatiza a autora – pela responsabilidade moral, inerente a esse trabalho, “casas que se utilizam das exposições, bem como os palestrantes, necessitam conhecer alguns princípios que, embora simples, básicos, norteiam procedimentos tanto no que se refere ao conteúdo quanto à forma. Nesse sentido, há alguns cuidados que pedem, por sua importância, sejam observados, independentemente da forma de expressão e do público a que se destina”. Recorda que, “para o público, o expositor representa o próprio Espiritismo, bem como o movimento espírita. Ele age no campo mental das criaturas, é um formador de opinião.
Por isso, as idéias expostas devem basear-se na Doutrina Espírita, em diálogos que permitam que as pessoas pensem, analisem, definam por si mesmas quanto à validade da proposta”.
“A mensagem espírita – afirma, ainda nos primeiros capítulos – visa levar o público a entrar em contato com outros ângulos do pensamento usual, a agir diferente.
(...) Ao esclarecer, informar e explicar ampliamos o horizonte mental dos que desconhecem as leis espirituais ou não as entenderam até então, no seu caráter libertador. Auxiliamos a compreensão da suprema misericórdia, justiça e bondade do Pai, levando a que se deseje mexer em hábitos e atitudes, elaborar enfim, reflexões morais”.
O livro dedica informações e comentários aos temas: “Preparo espiritual do expositor”, “Condições técnicas necessárias ao expositor”, aconselhando ao estudante a avaliação do tom de sua voz, através de uma gravação, além de outras orientações, como “fazer leituras em voz alta, respeitando as paradas obrigatórias e os tempos exteriorizados na pontuação; o uso da ênfase, destacando: “conforme a ênfase dada a esta ou aquela palavra, muda-se-lhe totalmente o significado”. Conselhos diversos orientam o expositor, com citações dos Espíritos Emmanuel e Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Chico Xavier e Divaldo Franco.
Em “Condições gerais”, destaca a importância do expositor “predispor a mente ao sucesso”, conscientizando-se da grandeza de poder comunicar ao outro as riquezas do raciocínio, aliando a esse otimismo a determinação de educar-se no desenvolvimento dessa capacidade.
Seguem-se considerações que propiciam ao iniciante vencer o medo natural, “que envolve estatisticamente de 90 a 100% das pessoas, saindo desses percentuais aqueles que se dispuserem a trabalhar consigo. Quando alguém for expor um tema e não sentir qualquer preocupação – cuidado. É sinal de que está tão mecanizado que já não mais sente a emoção na mensagem; está frio, profissionalmente trabalhando. (...) Esse medo – diz Leda mais adiante – tão logo se inicia o trabalho, às primeiras três ou quatro frases, se dilui; o palestrante contagiado pelas idéias que defende, se envolve e verifica que falar em público é uma alegria, não uma agonia”. Mais adiante, aconselha cuidado no uso do diálogo, para evitar a abertura de polêmica, lembrando que o palestrante espírita não polemiza. Destaca, ainda, a necessidade de treinamento nos estudos práticos no Centro, que objetivam municiar o expositor para atender a um convite inesperado de “falar de improviso”, aprendendo a desenvolver um tema que lhe é apresentado no momento. O segundo capítulo é concluído com conselhos sobre “O uso das palavras”, “Recursos didáticos”, “Cuidados especiais”, “Sugestões práticas” e “Durante a exposição”.
O capítulo três discorre sobre “Ação – técnicas naturais de uma exposição”, com os tópicos: “Planejamento”, “Roteiro de uma exposição”, “Interpretação de texto” e “Montagem de uma palestra”. No capítulo quatro são apresentados “Adendos” sobre assuntos como: “Grafia – acentuação e pronúncia”, “Exercícios de leitura – pronúncia e boa dicção”, “Exercícios de desinibição”, concluindo com o “Decálogo do expositor espírita”.
“Palavra e divulgação” tem 147 páginas, 15x21cm e é uma publicação da Batuíra Editora e Livraria Espírita: Rua Rodrigues Alves, 588 – Vila Tibério – CEP 14050-390 Ribeirão Preto, SP – telefone (16) 3632-6111, correio eletrônico bele@cebatuira.org.br

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