Bianca Pinheiro
O Apóstolo Paulo, muito antes do advento da Doutrina Espírita, já nos advertia para a importância da caridade, como podemos constatar na belíssima passagem existente na primeira epístola aos Coríntios, capítulo 13, quando diz:
“Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.”
Na questão 886 de “O Livro dos Espíritos”, se pergunta aos companheiros do plano extra-físico: “Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?” E a resposta dos Espíritos é direta e objetiva: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”
Indulgência é então um dos três pilares que sustentam a caridade e que deve ser objeto da nossa reflexão.
No capítulo dez de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, os companheiros do Plano Maior esclarecem que a indulgência é a postura daquele que, dentre outras coisas, não vê os defeitos dos outros e, quando os vê, procura não evidenciá-los, não divulgá-los; não tem nos lábios censuras, mas sim conselhos edificantes e, preferencialmente, velados; vê primeiro os seus defeitos, ao invés de se preocupar com as imperfeições de seus companheiros; não propaga a maledicência, ao contrário, procura obstá-la com contra-argumentações firmes e cuidadosas. E acrescentam que aquele que pratica a indulgência é calmo, brando, pacífico, tolerante, compreensivo, paciente, pois vê no irmão, um Espírito em caminhada, um igual, um necessitado, assim como ele.
Entende as faltas dos companheiros, como parte de um processo de aprendizado, no qual também se encontra inserido.
É daí que retira a força para praticar a caridade através da indulgência, perdoando e auxiliando sempre que necessário, pois se reconhece também na posição daquele que, muitas vezes, precisa da compreensão e do perdão alheios.
Todos temos arestas a aparar, vícios a transformar em virtudes e, por isso, a importância de praticarmos a indulgência, um dos pilares da caridade, fora da qual não conseguiremos desenvolver nossas potencialidades de filhos de Deus.
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
Diretor:
Danilo Carvalho Villela
Editores:
Jorge Pedreira de Cerqueira
Eloy Carvalho Villela
Endereço:
Rua dos Inválidos, 34 - 7o andar
Centro - CEP 20231-044
Rio de Janeiro - RJ
Tel. (21) 2242-8872
Fax (21) 3806-8649
Brasil
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
boletimsei@lfc.org.br
Sábado, 24/5/2008 – no 2095
O Apóstolo Paulo, muito antes do advento da Doutrina Espírita, já nos advertia para a importância da caridade, como podemos constatar na belíssima passagem existente na primeira epístola aos Coríntios, capítulo 13, quando diz:
“Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.”
Na questão 886 de “O Livro dos Espíritos”, se pergunta aos companheiros do plano extra-físico: “Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?” E a resposta dos Espíritos é direta e objetiva: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”
Indulgência é então um dos três pilares que sustentam a caridade e que deve ser objeto da nossa reflexão.
No capítulo dez de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, os companheiros do Plano Maior esclarecem que a indulgência é a postura daquele que, dentre outras coisas, não vê os defeitos dos outros e, quando os vê, procura não evidenciá-los, não divulgá-los; não tem nos lábios censuras, mas sim conselhos edificantes e, preferencialmente, velados; vê primeiro os seus defeitos, ao invés de se preocupar com as imperfeições de seus companheiros; não propaga a maledicência, ao contrário, procura obstá-la com contra-argumentações firmes e cuidadosas. E acrescentam que aquele que pratica a indulgência é calmo, brando, pacífico, tolerante, compreensivo, paciente, pois vê no irmão, um Espírito em caminhada, um igual, um necessitado, assim como ele.
Entende as faltas dos companheiros, como parte de um processo de aprendizado, no qual também se encontra inserido.
É daí que retira a força para praticar a caridade através da indulgência, perdoando e auxiliando sempre que necessário, pois se reconhece também na posição daquele que, muitas vezes, precisa da compreensão e do perdão alheios.
Todos temos arestas a aparar, vícios a transformar em virtudes e, por isso, a importância de praticarmos a indulgência, um dos pilares da caridade, fora da qual não conseguiremos desenvolver nossas potencialidades de filhos de Deus.
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
Diretor:
Danilo Carvalho Villela
Editores:
Jorge Pedreira de Cerqueira
Eloy Carvalho Villela
Endereço:
Rua dos Inválidos, 34 - 7o andar
Centro - CEP 20231-044
Rio de Janeiro - RJ
Tel. (21) 2242-8872
Fax (21) 3806-8649
Brasil
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
boletimsei@lfc.org.br
Sábado, 24/5/2008 – no 2095
Nenhum comentário:
Postar um comentário